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RESUMO DA UNIDADE

No campo educacional, diferentes conceitos referentes a formas de intervenção n ão


acadêmica são utilizados: aconselhamento, aconselhamento, ajuda, orientação,
acompanhamento, alguns dos quais podem ser associados à tutoria. Conjunto de
ações educativas que contribuem para o desenvolvimento e fortalecimento das
competências básicas dos alunos, orientando-os para o amadurecimento e
autonomia e auxiliando na tomada de decisões. É uma ação sistemática, específica
em um tempo e espaço específicos em que o aluno recebe atenção individual e em
grupo, considerada como uma ação personalizada. A tutoria tem caráter preventivo
e formativo, cujo objetivo é acompanhar os alun os em seu desenvolvimento, afetivo
e cognitivo; tendo como objetivos: Promover o desenvolvimento gradual da
identidade; Desenvolver valores e atitudes sociais ao nível individual e de gru po dos
alunos; Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos; Desenvolver hábitos de
pesquisa em todas as áreas dentro e fora da escola e Promover a participação dos
alunos nas atividades.

Palavras-chave: tutoria; mentoria; avaliação;


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .............................................................................................. 3

CAPÍTULO 1 – FORMAS DE TUTORIAS EXISTENTES......................................................... 5


1.1 Tutoria educativa .............................................................................................................. 5
1.2 Tipos de tutorias existentes ............................................................................................ 12

CAPÍTULO 2 – MAPA CONCEITUAL E SALA DE AULA INVERTIDA ................................ 22


2.1 Mapas conceituais e seus conceitos e aplicações ........................................................ 22
2.2 Considerações importantes sobre a sala de aula invertida ........................................... 35

CAPÍTULO 3 – O ENSINO EAD E A TUTORIA ..................................................................... 38


3.1 O tutor EAD e suas funções ........................................................................................... 38

CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................... 55

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 56
3

APRESENTAÇÃO DO MÓDULO

A fim de compreender perfeitamente o significado do termo "tutoria" com o


qual estamos lidando agora, é importante estabelecermos primeiro qual é a origem
etimológica dele. Assim, neste sentido, deve ser enfatizado que esta palavra vem do
latim e é composta da soma de três núcleos claramente delimitados: tueri que é
sinônimo de "proteger" ou "velar", que pode ser definido como "agente", e finalmente
o sufixo -ia que é equivalente a "qualidade".
A tutoria também pode ser chamada de mentoria que é a autoridade
concedida para cuidar de uma pessoa e / ou seus bens nos casos em que, devido a
causas minoritárias ou outras, eles não têm plena capacidade civil. Também se
refere à direção ou proteção de uma pessoa em relação a outra e à posição de
guardião. No nível educacional, a função tutorial faz parte da tarefa dos
professores. Entende-se como um elemento individualizante e personalizado que
tende a reconhecer a diversidade de alunos. A tutoria é feita em uma pessoa e não
em um grupo.
Em geral, a tutoria vai além da instrução formal e abrange todas as
experiências que permitem alcançar uma educação abrangente. O tutor não se limita
a transmitir o conhecimento incluído em um currículo, mas trabalha para promover
atitudes e valores positivos na criança.
A tutoria é entendida como um processo de acompanhamento durante o
treinamento dos alunos, que é realizado através de atendimento personalizado.
Alguns de seus objetivos são a solução de problemas escolares e a melhoria da
convivência social.
Precisamente nesse sentido, temos que enfatizar que a tutoria é uma
ferramenta vital no campo do ensino médio, porque nos institutos é cada vez mais
frequente que haja problemas sérios, como o assédio moral. Assim, este encontro
entre tutor e aluno, em um clima de cordialidade e confiança, permite que o último
indivíduo se sinta confortável e seja capaz de comunicar que é o objetivo de seus
parceiros zombarem e humilharem.
Desta forma, o professor-tutor estará ciente do dito bullying e será capaz de
colocar em prática as ferramentas disponíveis para finalizá-lo e, especialmente, agir

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mec ânicos , i ncl usiv e fo toc ópias o u
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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contra o aluno ou assediar os alunos que sofrerão as consequências de um ato


deste tipo digitar
Da mesma forma, a tutoria também é muito útil para fazer com que os alunos
apresentem os problemas que podem ter em determinados assuntos, não apenas
por questões pessoais de aprendizado, mas também pelo tipo de aula ministrada por
um professor em questão.
A tutoria também procura reduzir as taxas de insucesso e reduzir as taxas de
abandono dos estudos. É usado para fornecer ensino compensatório ou
complementar a alunos com dificuldades de aprendizagem ou que não participem
com sucesso em programas regulares de educação.
Por fim, é importante ter em mente que um tutor não deve fornecer respostas,
mas deve apoiar o aluno na resolução de problemas.

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CAPÍTULO 1 – FORMAS DE TUTORIAS EXISTENTES


1.1 Tutoria educativa

A tutoria possui caráter preventivo e formativo que tem como finalidade


acompanhar os alunos em seu desenvolvimento, afetivo e cognitivo; tendo como
objetivos:
a) Promover o desenvolvimento gradual da identidade.
b) Desenvolver valores e atitudes sociais ao nível individual e de grupo dos alunos.
c) Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos.
d) Desenvolver hábitos de pesquisa em todas as áreas dentro e fora da escola.
e) Promover a participação dos alunos nas atividades.

Em relação à função de ensino tutorial, bons professores e professores sempre


orientaram, além de transmitir conhecimentos. Criar o tu tor é uma maneira de
institucionalizar uma parte da orientação de ação educativa, se forneceu treinamento
específico para professores, ou formação psicologia educacional é implementado e
existente.Desde tutoria, professor ou professor pode orientar o aluno ou ao grupo
com intervenções que realiza, além de sua atividade didática específica. (SILVA,
2012)

O professor-tutor assume então dois papéis:


O professor do assunto dele
O tutor-conselheiro

Em relação aos agentes de ação tutorial, existem:

a) PROMOTORES E DIRETORES: Primeiro para realizar o trabalho de tutoria como


líderes organizacionais têm a capacidade de desenvolver no ambiente educacional a
empatia essencial para realizar um bom trabalho tutorial.

b) O TUTOR: O professor com empatia, habilidades de escuta, confiabilidade, ética,


valores e é capaz de servir seus alunos O tutor deve ser um educador com pleno

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conhecimento da psicologia de crianças e adolescentes e com compreensão de


seus próprios fatores psíquicos e pessoais que poderiam limitar seu trabalho, o tutor
deve ser um professor com amplo domínio do curso, disciplinas ou áreas
desenvolvidas na escola.
As as habilidades que um bom professor deve ter passado:

- Conhecer a psicologia infantil de púberes e adolescentes.


- Aplicar as técnicas de escuta, entrevista e interpretação ao espaço educacional.
- Colaborar ativamente com a equipe de ensino para que o processo de
aprendizagem, desenvolvimento intelectual, psicológico, ético e social decorra
adequadamente.
- Ajudar diretamente as crianças e jovens que precisam.
- Discriminar as reações dos estudantes contra situações estruturais da escola.
- Conhecer os vários estágios do desenvolvimento humano.

C) OS PROFESSORES: Eles não são responsáveis devem também fazer uma ação
tutorial porque seu trabalho não é apenas para ajudar a fornecer a aprendizagem, o
oposto também participa o coordenador para ajudar a escola a alcançar resultados
positivos em seu desempenho acadêmico.

d) PAIS: Eles são os primeiros a educar o filho, naturalmente falamos de família


normal, nos referimos àquilo que é constituído por pais e irmãos, a ausência de um
deles causa trauma nas crianças)

e) OS ESTUDANTES: Eles são a razão de ser da ação tutorial que deve ser levada
em conta.

É um trabalho de permanente apoio e orientação ao aluno durante o


aprendizado. A tutoria é uma parte fundamental da formação educacional, o que
permite o estabelecimento de uma relação individual com o aluno, portanto, implica
um processo de educação individualizado.

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A tutoria cria um espaço entre o professor e o aluno, para que este é atendido
ouvida e orientada em relação a diferentes aspectos de sua vida pessoal, prestando
especial atenção às suas necessidades emocionais.
É um serviço que complementa a ação educativa; apoiar as ações realizadas
pelas diferentes áreas e disciplinas curriculares na sua tarefa de promover a
realização e desenvolvimento de competências básicas nos alunos.
O objetivo deste trabalho é o de promover, incentivar e fortalecer o
desenvolvimento do aluno como pessoa, orientando-os a usar suas habilidades e
potenciais para a construção de um projeto de vida.
Já em relação às características principais, devemos mencionar que de acordo
com Silva (2012) elas são:

a. Tem um caráter dinâmico. Tendo em vista que o aluno está constantemente em


constante atenção às próprias mudanças do aluno e ao desenho de ações voltadas
para o desenvolvimento de habilidades, habilidades e potencialidades que
fortaleçam sua autonomia.

b.Tem natureza preventiva orienta suas ações para trabalhar problemas com o
jovem a desenvolver fatores de proteção e apropriada para agir de forma saudável
contra situações problemáticas e risco ou prevenção é o foco principal de
habilidades de orientação, no entanto, folhas Além disso, a necessidade de ter uma
intervenção na frente de problemas já dados.

c) Deve ser explicitamente por parte do PEI (projeto educativo institucional) e


estabelecer os poderes de sua ação.

Sua avaliação é contínua através da observação das manifestações e


mudanças positivas que o aluno demonstra. Desse modo, a tutoria procura que o
aluno:

a. Aprender conhecer a si mesmo é necessário para que o aluno parar, pensar e


refletir sobre como ele age, sente e reage de se relacionar com os outros eo mundo,

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explicar por que isso é assim, e tentar aceitar a si mesmo. Apenas o reconhecimento
e aceitação, ou que ele é, irá implementar as mudanças necessárias em sua vida
pessoal, familiar, escolar e social e para continuar a construir pessoa positiva.

b. Valorar suas qualidades, ou seja, o aluno a alcançar avaliar suas qualidades,


juntamente com os seus esforços de alterar ou modificar o que não satisfazê-lo.
Para fazer isso, o estudante deve ter um senso de adaptação e bem-estar baseado
na confiança e auto-confiança de que para construir e identidade e autonomia.

Figura 1 – Valorização das qualidades da tutoria

Dinâmica
• Interativa

Rápida
• Autoconhecimento

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

c. Adquirir uma visão global e seus arredores Isto permite-lhe levar a sua
realidade e agir de acordo com ela. Então você tem que estar ciente de que
corresponde assumir um papel ativo na condução de sua vida, isto é, estar ciente da
necessidade de estabelecer metas pessoais para construir o seu projeto de vida.

d. Aprender para viver em sociedade Os estudantes devem se adaptar e ajustar-


se às normas e regras de convivência que é preciso respeitar as regras de
convivência democrática.

e. Conseguir uma gestão adequada das suas emoções e reações. Aceitar e


respeitar as pessoas em suas diferenças e individualidades.

f. Desenvolver a capacidade de diálogo. Expressar o que pensa e sente, e ouvir o


que o outro pensa e sente, desenvolvendo assim a sua capacidade empática.

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g. Aprender a tolerar a frustração. Aprenda a encontrar as alternativas de solução


para seus problemas. Consegui enfrentar situações de riscos e pressões.

Tudo isso é um processo gradual de desenvolvimento pessoal não será


alcançado em um ano escolar e pode mesmo ocorrer quando o aluno não está mais
na dC é portanto, o trabalho de orientação vai além do trabalho do tutor como o
desenvolvimento de uma pessoa depende da interação de diferentes variáveis e
pessoas.
Em se tratando do sistema de tutoria no centro educativo, tutela dentro do
Projeto Educacional Institucional. A mentoria, como qualquer outro programa ou
projeto, deve ser derivado do PEI para que todos se sintam comprometidos com
suas metas e objetivos. O objetivo do PEI é realizar uma prática educativa
transformadora, tão coerente e eficaz quanto possível, levando em conta sua
realidade.
O PEI levanta a ideia central, o propósito geral que guiará o desempenho de
todos os membros do centro educacional. Os elementos que contêm o PEI
consideram muito importante a explicação da visão institucional e missão, bem como
o desenvolvimento da proposta educacional, porque neles é, para além das
características de identidade da escola, menciona os perfis do aluno, o professor e
os princípios pedagógicos que orientarão o desempenho dos professores.
No PDI (projeto de desenvolvimento institucional) deve considerar intenções da
escola em relação ao coaching e mentoring, intencionalidade deve ser especificado
no projeto curricular do centro educativo (PCC).
O projeto curricular do centro educativo (PCC), se adapta e executa em cada
instituição de ensino o Desenho Curricular Básico (DCB) e, por outro lado, o PDI
operacionalizado preparado da mesma centro. Em outras palavras, por meio do
projeto curricular estratégias de ensino-aprendizagem são definidas para alcançar os
melhores resultados possíveis em um determinado contexto e situação.
Da mesma forma, são elaborados os conteúdos curriculares, a sequência e a
estratégia educacional e as formas de avaliação mais adaptadas aos alunos que
cada escola ou escola possui.

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Além disso, como mencionado acima, deve conter tudo relacion ado à tutoria.
No início do ano letivo, toda a comunidade educativa deve ser informada sobre a
implementação do sistema de tutoria. Será essencial informar em que consiste este
sistema, quais são suas características e explicar o que isso significará em termos
de compromisso e responsabilidade para cada um dos membros do centro
educacional.
Por outro lado, o diretor do centro educacional deve estar comprometido com a
implementação do sistema de tutoria, uma vez que dependerá dele para trabalhar e
ser bem-sucedido. O diretor deve, segundo Silva (2012):

• Criar as condições necessárias para o bom funcionamento do sistema.

• Facilitar o trabalho e as ações dos tutores.

• Garantir a preparação do programa anual de cada tutor.

• Apoiar e supervisionar o desenvolvimento do plano de trabalho de tutoria.

• Fornecer espaços para tutoria pessoal.

• Facilitar espaços de trabalho para a equipe de tutores. Reforce o uso do


tempo de tutoria.

Para designar os professores que assumirão o papel de tutor, os seguintes


critérios devem ser levados em conta:

• Que o professor tenha interesse em assumir o ensino.

• Está comprometido com o desenvolvimento e implementação da proposta.

• Isso satisfaça as qualidades pessoais necessárias.

• A opinião de alunos, professores e pais.

Cada tutor deve se encarregar de uma única seção, no caso de ser necessário,
ele poderia se encarregar de duas seções no máximo. A tutoria com uma seção
deve ser pelo menos dois anos consecutivos para poder dar continuidade ao vínculo

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e ao acompanhamento nos processos de desenvolvimento dos alunos. O tutor deve


preparar um plano de trabalho anual que considere os tópicos mais adequados às
necessidades do grupo.
O grupo de tutores deve ser organizado dentro do centro educacional para
preparar seus programas, trocar experiências e atender às situações apresentadas.
O tutor cumprirá o desenvolvimento da hora de aulas semanais. Esta hora só deve
ser usada para esse fim e não para completar o desenvolvimento de um assunto.
Além das atividades de capacitação que poderiam ser oferecidas aos tutores,
será necessário que eles tomem a iniciativa de se capacitar em tudo que lhes
permita desempenhar melhor seu trabalho, devendo considerar:

• Capacitação em temas relacionados ao estágio do adolescente.

• Treinar em estratégias de intervenção da gripe.

• Desenvolver seu autoconhecimento e trabalhe em seus aspectos pessoais.

Em relação à ética é essencialmente um conhecimento para agir de maneira


racional, ela também nos ensina a tomar decisões prudentes, sejam corretas ou
moralmente justas.
O ser humano aprende mais pelo que vê do que pelo que eles dizem; na
formação do estudante deve haver coerência entre dizer, sentir e fazer; a mensagem
deve ser uma e repetida de maneira sistemática e coerente pelos diretores,
professores e funcionários administrativos com os quais o aluno está relacionado em
suas experiências de aprendizado.
O bom em orientação educacional e orientação seria bem-estar no campo da
educação e aprendizagem, qualidade educacional e esclarecimento das dificuldades
de aprendizagem e enfrentamento reparador. O professor é uma ferramenta
importante em seu trabalho. Ele cumpre um processo interno de orientação tutorial.
O principal é o comprometimento pessoal.
Há uma ética do encontro entre as pessoas: empatia ou colocar-se no lugar de
cada um dos outros pela compreensão, originada no amor. Requer auto-reflexão,
troca com outros professores, atenção à qualidade dos links.

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A função básica do professor de orientação ou tutor é ajudar o outro a


acompanhá-lo a lidar e resolver problemas na situação de aprendizagem, evitando o
modo compulsivo, manipulação ou dominação sobre os outros. Você tem que
aprender o que, como e quando dizer o que o estudante quer saber A ética busca a
excelência humana Um comportamento ético é benéfico para a pessoa que age
porque o enriquece internamente, porque cresce na humanidade. O que a ética
busca é melhorar a qualidade humana, que cada indivíduo se torne uma pessoa
melhor.
Em todos os momentos, é necessária uma reflexão para avaliar os aspectos
éticos do nosso trabalho ou das várias situações que abordamos como conselheiros,
tutores e professores.

1.2 Tipos de tutorias existentes

Existem vários tipos de tutoria, mas todos se enquadram em duas categorias


principais, tutoria presencial e tutoria a distância. Para os objetivos de nosso
trabalho, nos referiremos brevemente às aulas presenciais no final deste tópico, mas
o que mais nos interessa é o que é fornecido à distância. Antes de continuar, é bom
esclarecer algumas outras formas de tutoria que existem. Sarmet (2007) os chama
de "Abordagens Tutoriais" e são as seguintes:

a. Tutoria escolar e educacional


Caracteriza-se por prestar assistência de natureza multidisciplinar e no âmbito de um
serviço psicopedagógico e de orientação onde o seu campo de influência e trabalho
é delimitado e especificado. Este é o utilizado nos centros de educação pré-escolar
e a distância.

• O apoio de tutoria mais personalizado para cursos regulares


• Onde o tutor esclarece dúvidas e explica o conteúdo do curso em uma sessão
mais curta e com uma modalidade mais individualizada.

Explicações como medida de emergência

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Preparar os alunos para um exame, por exemplo, cursos pré-universitários ou


aquele atribuído a um aluno em risco de perder um ou vários cursos, é o mesmo
oferecido nos Departamentos de Orientação Psicopedagógica dos estabelecimentos
de ensino regular.

Aulas personalizadas para fins formativos religiosos


É usado por algumas instituições educacionais na forma de Preceptoria e
Orientação, apoio espiritual e formador de atitudes e comportamentos

Vejamos a partir de agora alguns desses tipos de tutoria:

Tutoria à distância
É bem verdade que, por mais habilidoso que seja o tutor ou professor, ele
nunca poderá parafrasear Freire: Ele não pode abrir uma conta bancária de
conhecimento na mente do aluno e literalmente colocar conhecimento nele.
Na educação a distância, a função de orientação está intimamente ligada à
função tutorial, e embora seja quase normal no ensino à distância, também é
geralmente praticada no ensino presencial, desde que, em ambos os casos, o
professor forneça " apoio e orientação "para o aluno.
Em quase todos os modelos de estudos a distância, a tutoria é reconhecida
como um componente sempre presente, mesmo que o material impresso ou digital
continue sendo o material básico. A tutoria focada em grandes grupos de alunos à
distância, não exclui o contato mas ocasionalmente entre o professor e o aluno,
poucas pessoas pensam justamente que o abandono escolar dos programas de
educação a distância se deve à experiência de isolamento e inadequação de um
sistema despersonalizada e que destaca a necessidade de tutoria pessoal.

Figura 2 – Modelos de estudos à distância

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Tutoria focada

EAD

E-leraning

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

A tutoria, em seguida, fornece uma socialização acadêmica na medida em


que envolve uma reunião que não é necessariamente pessoal. Em resumo: Através
da tutoria, o processo de feedback acadêmico e pedagógico é amplamente
realizado, a motivação dos usuários é facilitada e mantida e os processos de
aprendizagem dos usuários são apoiados. Por meio dela também, o tutor facilita a
presença necessária, periodicamente, nos programas a distância e garante a
presença institucional diante do aluno.
No Instituto de Educação a Distância, considera-se que a educação a
distância é individualizado, principalmente como um modo de aprendizagem onde é
ensinado a um aluno de cada vez e individualizadas em outro sentido: porque cada
estudante faz aprendizagem dessa forma, sozinho. Parece contraditório, mas não é,
dissemos antes que uma das funções dos tutores de educação presencial é detectar
e corrigir problemas de aprendizagem, em termos de educação à distância, é o
aluno que detecta as suas próprias dificuldades antes de estudar e estudar. É nesse
momento que ele vai à tutoria que junto com o aluno buscam a solução.
Esclarecendo um pouco mais; o aluno aprende individualmente e, se precisar
de ajuda, ele tem aulas particulares, mas é o aluno que decide quando procurar. Os
centros de educação a distância devem facilitar a presença de tutores dentro e fora
da instituição, em horário de trabalho ou não, por todos os meios de comunicação
existentes, inclusive a Internet, para que, diante da dificuldade, os alunos tenham
acesso. Esta ajuda é necessária, mas não implica a obrigação de comparecer a uma
determinada data e hora, porque quando isso é feito não é mais edu cação a
distância, será híbrida.

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Tutoria escrita
A tutoria escrita é aquela que é ensinada através do uso do correio normal, se
expandirmos mais, poderíamos incluir nesta categoria qualquer apoio que o tutor
faça ao processo de aprendizagem individual do aluno, usando texto escrito em
papel ou por e-mail sem isso supõe que é um curso virtual.
Nos primórdios da moderna educação a distância, a partir de
aproximadamente 1850, houve apenas tutoria escrita por correio normal, mais tarde,
cerca de cem anos depois, essa era a forma mais usada.
Hoje, com todos os avanços da tecnologia, ainda ocupa o lugar preferido por
seu baixo custo e porque é mais fácil enviar pelo correio normal cerca de 20 páginas
ou um texto completo do que explicá-lo de outra maneira. Vamos dizer que o que
mudou não é a tutoria escrita, que permanece a mesma, o que mudou é a maneira
de enviá-lo.
A tutoria escrita está disponível para todos, não requer tecnologia sofisticada
(no caso de documentos impressos ou manu scritos) e pode se tornar uma
ferramenta eficaz quando usada adequadamente.
Entre as formas usuais de enviar aulas por escrito, podemos mencionar
algumas delas:
• Cartas
• Faxes
• E-mails

Manuais (embora estes sejam considerados textos didáticos, no fundo estão


escritos como tutoria)
As vantagens da tutoria escrita são, entre outras:
• A atenção que é fornecida é individualmente. As pessoas que recebem este
tipo de tutoria se sentem importantes e reconhecidas.

• A interação didática é registrada, seja pelo tutor ou pelo aluno. Isso facilita
que o aluno possa ser rastreado e que o aluno possa retornar às instruções
enviadas pelo tutor.

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• Permite acompanhar o aluno e apreciar o desenvolvimento gradual do seu


processo de formação.

• Torna possível a comparação en tre instruções e resultados, que se tornam


critérios permanentes de avaliação, permitindo ao aluno julgar seu próprio
progresso.

• Embora em muitos casos se diga que a comunicação escrita é "fria", a forma


como o tutor realiza sua ação de ensino (tutoria) pode torná-lo afetivo,
caloroso e motivar os alunos a expressar suas preocupações e expectativas
com espontaneidade e segurança. .

Além das orientações produzidas ou criadas pelo tutor, você pode anexar
informações, que podem ser palestras, cassetes, vídeos, etc. Quando os alunos se
organizam em comunidades virtuais de aprendizagem, as aulas por escrito também
podem ser orientadas para o grupo.

Tutoria por telefone


O telefone tornou-se mais do que apenas um meio de comunicação. Hoje em dia, é
uma ferramenta indispensável para qualquer instituição, mas também um meio
importante para projetar a imagem de quem realmente somos.
O telefone e, mais tarde, a Internet contribuíram muito para melhorar as aulas,
para torná-lo mais imediato, uma simples ligação telefônica pode esclarecer uma
dúvida em apenas alguns minutos, desde que a tutoria por telefone seja fornecida de
maneira profissional.
Quando dizemos profissional, nos referimos a duas coisas, a primeira: Aquele
que vai fornecer tutoria telefônica é competente para ela, ou seja, que ela tem o
conhecimento didático necessário, para fornecer a ajuda que os alunos vão solicitar,
não podemos colocar dar aulas por telefone a alguém que não tenha um grau
acadêmico como professor ou que não tenha conhecimento do que a instituição
ensina.

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Na seção dedicada ao perfil do tutor a instituição já cuidou boa parte disso,


então é aí que você realmente precisa que a pessoa seja treinada ou pelo menos
tenha as habilidades necessárias.

Tutoria na televisão
A televisão é, sem dúvida, uma ótima ferramenta para a educação, pois tem a
vantagem de cativar os telespectadores, desde que sua programação seja agradável
e de interesse para quem a vê.
Não há nenhuma instituição, inteiramente dedicada à educação formal na
televisão na Guatemala, as desvantagens da educação de rádio são quase as
mesmas que para a educação na televisão. Existem canais educacionais, mas eles
são voltados para um público diferente e a Tele secundaria, como veremos abaixo,
tem outro público-alvo.
Tanto o rádio como a televisão não serão substituídos pela Internet, no Brasil
a televisão, além das limitações geográficas, é acrescentada outra: você tem que
pagar uma taxa mensal para ter acesso a ela se for necessário a televisão a cabo.
No campo da educação informal, a televisão tem grandes avanços, existem
canais como Discovery, Animal Planet, History Channel, etc. Mesmo na
programação local existem segmentos dedicados a aprender alguma coisa. Esses
canais podem ser muito úteis para os professores, desde que conheçam sua
programação e os alunos tenham acesso. (SARMET, 2007)

Tutoria tele secundária


Os institutos de educação da tele secundária em todo mundo não são
considerados dentro do campo da educação a distância, pois requer a frequência
diária dos alunos e eles trabalham através de vídeos e um facilitador para cada
série, no entanto eles prestam um ótimo serviço quando se aproximam educação
para lugares onde faltam professores especializados ou onde é muito caro fundar
um instituto governamental.
Nos programas à distância, se você puder aproveitar esses elementos
auxiliares, falaremos muito mais sobre o aprendizado on -line ou o eLearning. Esses

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elementos auxiliares nas escolas pré-escolares são indispensáveis hoje para


programas abertos ou à distância.

Tutoria multimídia
Desde o surgimento do computador, não demorou muito para que
pudéssemos ver o que chamamos de multimídia, um sistema que utiliza mais de um
meio de comunicação ao mesmo tempo na apresentação de informações, como
texto, imagem, animação, vídeo e som.
O conceito é tão antigo quanto a comunicação humana, pois quando nos
expressamos em uma conversa normal falamos (som), escrevemos (texto),
observamos nosso interlocutor (vídeo) e agimos com gestos e movimentos das
mãos (animação), agora, com o surgimento de aplicativos multimídia para
computadores, essa palavra tornou -se parte da linguagem usual.
Materiais multimídia são usados principalmente para transmitir cursos
completos, especialmente computador. Cursos completos são vendidos ou
transmitidos via DVD ou CD-ROM, então ao invés de serem aulas particulares, eles
são realmente meios de oferecer educação a distância para um segmento exclusivo.

Tutoria on-line ou tutoria virtual


A tutoria virtual consiste na comunicação assíncrona entre professor e alunos, por e -
mail ou outro sistema que utiliza a internet e que facilita o monitoramento da
atividade do aluno e permite oferecer orientações acadêmicas e pessoais,
específicas e personalizadas. Pode complementar a tutoria face a face.
Geralmente, a comunicação através de e-mail em tutoriais virtuais é dada de
forma privada e individual, mas também é possível ativar um espaço de tutoria
público, no qual os alunos consultam mensagens e respostas do professor com
outros alunos.

Tutoria presencial
A tutoria oferecida presencial entre o tutor e o aluno é chamada de tutoria cara-a-
cara. As formas de fornecer essa tutoria são tão variadas que um único livro desse
tema pode ser escrito. Já afirmamos que a tarefa de detectar problemas de

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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mec ânicos , i ncl usiv e fo toc ópias o u
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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aprendizagem em programas à distância cabe ao aluno, não ao professor, e que a


tarefa de corrigi-los é mútua. A tutoria presencial é necessária nos casos em que
não há acesso à Internet, o telefonema não é suficiente ou correspondência escrita,
mentoria não é viável, sala de aula tutoria é promovido na maioria das vezes pelo
próprio estudante.

Tutoria individual (a entrevista)


Essa modalidade é desenvolvida dentro da instituição ou em sua sede local, quan do
o tutor ou aluno tem tempo para isso e o alun o pode ir para solicitar orientação direta
sobre problemas acadêmicos específicos, técnicas de trabalho ou adaptação ao
sistema.
Um aspecto importante, que não deve ser esquecido neste tipo de orientação
individual, é aquele que se refere ao estímulo concreto que muitos estudantes
necessitam para continuar seus estudos. A motivação se torna um elemento
essencial nesse sistema e, na maioria das vezes, o motivo de uma tutoria individual.
Figura 3 – Passos para uma tutoria

Interação

Reflexão

Exposição

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

Passos para fazer uma entrevista de tutoria


Antes da entrevista
Como qualquer bom professor, você deve estar preparado para receber entrevistas,
se possível, manter uma agenda e pedir aos alunos que liguem antes, reservar um
horário específico, ter o arquivo do aluno em mãos, é essencial saber quem está
indo a visitar.
Se a visita for inesperada, recomenda-se que a instituição tenha um banco de dados
com as principais informações do aluno para consultá-lo, se necessário. Tenha em
mãos lençóis, um lugar tranquilo para sentar os dois, sem interrupções, e acima de

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tudo, muito tempo, tempo suficiente para resolver todas as dúvidas que nosso aluno
traz.

Durante a entrevista
Durante a entrevista, as mesmas maneiras de bom atendimento devem ser
observadas, afinal é o nosso cliente, pois paga pelos serviços que prestamos, sejam
eles pagos por meio de pagamentos mensais ou por seus próprios impostos.

Tutoria em grupo
Esta modalidade economiza tempo e esforço por parte do tutor, uma vez que os
alunos geralmente enfrentam dificuldades de natureza semelhante. Através destas
sessões, o aluno pode certificar-se de que ele não é o único que tem dificuldades,
quando comparado com os outros e trocar as diferentes soluções para os
problemas, testados por cada um.
Surpreendentemente, esses aspectos não costumam ser os mais abordados
nos tutoriais. Na maioria das vezes, o professor ou tutor utiliza predominantemente o
método de aula convencional, seguido de consultas e pelo método do seminário.
Isto leva a questionar o uso adequado do termo tutor, os alunos tendem a ser
ensinados de aulas do tipo convencional e os professores, geralmente treinados em
instituições presenciais, também são propensos a atender essa demanda dos
alunos. Aqui certamente está uma das gran des deficiências da tutoria em grupo.

Tutoria dentro da Instituição


Os tutoriais podem ser ministrados dentro da instituição, é a maneira mais usual de
fazer isso, tem a vantagem de ter em mãos todo o material e informações que são
necessários. A desvantagem: os tutores têm outras tarefas que tiram a atenção.

Tutoria fora da instituição


Como o próprio nome indica, é fornecido fora da instituição, pode ser fornecido pela
mesma instituição em locais apropriados. Se trabalha como escritórios de ligação,
impede que os alunos viajem para o escritório central. A tomada de decisão lenta é
provavelmente o maior problema desses locais.

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Tutoria itinerante
Há momentos em que as pessoas devem ser enviadas da sede e elas se mudam de
um lugar para outro para dar aulas particulares. Essa aula é excelente para casos de
supervisão.
Deste modo, a tutoria é uma das funções dos professores caracterizada por
orientar e apoiar o desenvolvimento integral dos alunos, bem como contribuir para
diminuir os problemas de fracasso, deserção e atraso.

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CAPÍTULO 2 – MAPA CONCEITUAL E SALA DE AULA INVERTIDA

2.1 Mapas conceituais e seus conceitos e aplicações

A Teoria da Aprendizagem Significativa desenvolvida por David Ausubel é


apresentada a seguir, bem como uma série de recomendações pedagógicas,
basicamente através da elaboração e aplicação de mapas conceituais em reuniões
educacionais. Essa teoria está inscrita na corrente psicológica cognitiva, que tem
sua fundamentação na existência de uma estrutura cognitiva, onde o indivíduo
organiza o conhecimento. (SARAIVA, 2006)
Esta estrutura cognitiva deve ser levada em conta ao diagnosticar, planejar,
executar e avaliar a ação educativa, uma vez que o conhecimento prévio é o suporte
para que o aluno adquira e processe novos conhecimentos através da capacidade
de relacioná-los com os conceitos. que já tem em sua estrutura cognitiva. Para
abordar o estudo da Teoria da Aprendizagem Significativa (a seguir designada por
T.A.S) desenvolvido por Ausubel, é conveniente determinar de forma sucinta o seu
quadro teórico, inscrito na corrente psicológica cognitiva.
Os postulados teóricos que definem essas teorias organísmicas ou cognitivas
estudam a capacidade da inteligência humana, a percepção e a capacidade de
estabelecer relações através da estrutura cognitiva que o homem possui. A posição
cognitiva também tem limitações de aplicação pedagógica;
No entanto, é o fundamento teórico que nutre a proposta T.A.S de Ausubel, e a
ideia básica é desvelar seu arcabouço teórico e concepção da aprendizagem
humana. No nível educacional, é conveniente identificar e resumir o suporte
conceitual que define essa tendência. Aprender é uma relação dinâmica entre o
sujeito, o ambiente cultural e atualização do conhecimento pelo aluno, que envolve
aquisição e / ou transformação de estruturas cognitivas devido à formação de
relações de conhecimento inerentes é realizado com base em etapas, taref as de
desenvolvimento adequadas à idade do aluno e o uso de procedimentos que
respondam à natureza de cada disciplina.
Teorias cognitivas são dedicadas a estudar o desenvolvimento dos processos
de pensamento do indivíduo, como decifrar como a informação é recebida,
armazenada e localizada por ela. A ênfase da aprendizagem reside não tanto no que

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os alunos fazem, mas no que sabem e como adquirem. A aquisição de


conhecimento é entendida como uma atividade mental que envolve uma codificação
interna e estruturada pelo aprendiz em um contexto educacional ativo do processo
de aprendizagem.
Como observado acima, Ausubel é um representante da corrente psicológica
cognitiva, portanto esta proposta teórica é baseada na aprendizagem sob uma
abordagem cognitiva. Embora ele não ignore a experiência afetiva, ele afirma que a
aprendizagem é o processo de organização e integração da informação na estrutura
cognitiva do indivíduo.
"... a maneira como o indivíduo organiza o conhecimento no
todo ou em parte, no contexto de uma disciplina ou parte dela"
pela estrutura cognitiva é definida como a forma como o
indivíduo está satisfeito. Além disso, é o produto da interação
física e social progressiva do sujeito com seu meio ambiente,
principalmente como simbólica ou comunicativa espontânea e
informal ou formal com a outra troca regulada por sua vez, pelo
contexto sócio cultural.
(SARAIVA, 2006, p. 22)

Como se pode observar, Ausubel parte dessa estrutura para o


desenvolvimento da ação educativa, em termos mais diretos. É uma estrutura
formada por suas crenças e conceitos que devem ser levados em consideração ao
planejar instrução, para que eles possam servir para ancorar novos conhecimentos
... ou podem ser modificados por um processo transição cognitiva.
Para Ausubel, a variável mais importante é o conhecimento prévio que os
alunos em sua estrutura cognitiva, de um lado e do outro as novas informações e
ideias a ser aprendido e retido para ser submetido a um processo de
relacionamentos, em outras palavras, se relacionam o novo com o anterior; em
palavras de Ausubel: Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um
único princípio, eu diria isso: de todos os fatores que influenciam a aprendizagem, o
mais importante é o que o aluno já sabe. Descubra isso e ensine-se a si mesmo.
(SARAIVA, 2006)
A aprendizagem significativa é o conceito mais importante da teoria
ausubelianos, onde a essência do processo de aprendizagem significativa é que as
ideias expressas simbolicamente estão relacionados não arbitrariamente, mas

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substancial (não literalmente) com o que o aluno já sabe, notadamente, algum


aspecto essencial de sua estrutura de conhecimento (por exemplo, uma imagem, um
símbolo já com significado, um contexto ou uma proposição.
A Aprendizagem Significativa é um processo pelo qual novas informações
estão relacionadas a um aspecto relevante da estrutura cognitiva do aprendiz.
Pressupõe tanto que o aluno expressa uma atitude para com a aprendizagem
significativa, ou seja, uma disposição de se relacionar, não arbitrária, mas
substancialmente, o novo material com a sua estrutura cognitiva como o material de
aprendizagem é potencialmente significativa para ele , especialmente relacionado à
sua estrutura de conhecimento, intencionalmente e não literalmente.
A ideia fundamental dessa teoria, é que a aprendizagem é substancialmente
significativa para o aluno, ou seja, que um grau é provocado de identificação do
novo conhecimento que possui. Essa situação de relacionar novas informações
supõe um processo de interação entre o que vai ser aprendido com o que ele tem,
através do uso de conceitos de vínculo, o que Ausubel chama de conceito
integrador. Para ele, o cérebro humano tem uma alta capacidade de
armazenamento de conhecimento, que é um processo impressionante de organizá-
los, preservando um nível de hierarquia conceitual onde o conhecimento mais
específico é ancorado em um conhecimento inclusivo mais geral.
A condição de que um material é potencialmente significativo é basicamente
que o material de aprendizagem (conteúdo cultural) pode ser colocado em conexão
com a estrutura cognitiva que um determinado aprendiz tem, de uma maneira não
arbitrária, substancial e objetiva. Para que esse material seja capaz de dar origem à
construção de significados, o novo material deve permitir uma relação intencional e
substancial com o conhecimento e as ideias do aluno. Assume-se que o aluno
possui em sua estrutura cognitiva ideias com o qual consegue relacionar o novo
material, mas também necessita de outra condição básica que seja uma atitude
favorável para aprender de forma significativa, uma intenção de dar sentido ao que
ele aprende e relacionar o novo. material de aprendizagem com seus conhecimentos
adquiridos e seu significado.
Quando os estudantes tentam entender o que entram em contato e através dos
quais as representações e os esquemas cognitivos são formados, um processo de

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compreensão é apreciado por este último, a nova informação está ligada aos
conceitos relevantes que existem em a estrutura cognitiva do aluno em um processo
dinâmico: tanto a nova informação quanto o conceito existente na estrutura cognitiva
são alterados de alguma forma. Ausubel descreve o processo da seguinte maneira:
Em seguida, o processo de assimilação é visto quando um conceito ou
proposição, potencialmente significativo, é assimilado a uma ideia ou conceito mais
incluso existentes na leitura estudante cognitiva, quer como um exemplo, uma
extensão, elaboração ou qualificação mesmo. Ausubel aponta que a nova
informação pode ser evocada quase em sua forma original, mas com o passar do
tempo ela não será mais dissociável do conceito ao qual foi incluída. (SARAIVA,
2006)

Figura 4 – Ausbel e o conhecimento

Processo

Assimilação

Cognitivismo

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

O processo de assimilação é desenvolvido através de três formas ou


modalidades diferentes: Aprendizagem Subordinada, Aprendizagem Superordenada
e Aprendizagem Combinada. A Aprendizagem Subordinada é o processo no qual a
nova informação adquire significado por meio da interação com conceitos
integrantes, reflete uma relação com a estrutura cognitiva anterior, isto ocorre
quando novas ideias estão subordinadamente relacionadas a ideias relevantes
(inclusores) de nível superior de abstração, generalidade e inclu sividade.
A Aprendizagem Superordenada é evidenciada quando os conceitos relevantes
(inclusores) existentes na estrutura cognitiva do aprendiz são de menor grau de
abstração, generalidade ou inclusividade do que os novos a serem aprendidos;

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supõe uma situação de aprendizagem superordenada. Pode-se dizer que é um


processo inverso.
A Aprendizagem Combinatória é o tipo de aprendizagem de novos conceitos ou
proposições, pois não são mais gerais do que os existentes na estrutura cognitiva,
mas estão relacionados em condições de igualdade com aqueles que possuem
algum atributo geral.
A Teoria da Aprendizagem Significativa tem sua base teórica na corrente
psicológica cognitiva e o pensamento de Joseph Novak, é derivado dessa corrente,
mas com uma abordagem construtivista. Ausubel e Novak afirmaram, em diferentes
publicações e por sua prática teórico-educacional, discordar da corrente
comportamental que norteou o processo educacional nos últimos anos.
O construtivismo está emergindo como uma corrente de pensamento
psicológico e pedagógico; representantes como Piaget, Bruner, Goodman e ele
próprio Novak, falei questão o caráter objetivista, tanto behaviorismo, eo próprio
Cognitivismo, já que em termos de instrução, ambas as tendências conceber que o
mundo é real e externo ao aluno. O objetivo da instrução é representar a estrutura
do mundo dentro do aluno.
Os construtivistas adotam uma abordagem em que o conhecimento é a base
de como o indivíduo cria significados a partir de suas próprias experiências, eles
acreditam que a mente filtra o que vem do mundo para produzir um realidade
apropriada e única, considere a mente como a fonte de todo significado; não nega a
existência do mundo real, mas sustenta que o que o indivíduo sabe sobre ele, nasce
da própria interpretação das experiências humanas. Os humanos criam significados,
eles não os adquirem.
Os alunos constroem interpretações pessoais do mundo com base em
experiências individuais e interações, as representações internas estão
constantemente abertas à mudança. O conhecimento é gerado em contextos que
são significativos para ele. Portanto, entender a aprendizagem que ocorreu em um
indivíduo deve ser examinado em sua totalidade.
A parte de base do estudo da técnica de aprendizagem, mapas conceituais, é
"aprender a aprender", o problema da educação é baseado em ajudar para os

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alunos "aprenderem a aprender", os professores deveriam fazer com que os alunos


aprendessem, quando o aprendizado deve ser causado, é claro, pelo aluno.
Eles começam a partir da aprendizagem é da responsabilidade do aluno, sem
descartar a ação mediadora do professor.
Mapas conceituais são uma técnica desenvolvida por Joseph D. Novak, que a
apresenta em três dimensões conceituais: como estratégia: "Vamos tentar dar um
exemplo de estratégias simples, mas poderosas, para ajudar os alunos a aprender e
ajudar os educadores.
Como método: A construção de mapas conceituais é um método para ajudar
estudantes e educadores a compreender o significado dos materiais a serem
aprendidos. E como um recurso, um mapa conceitual é um recurso esquemático
para representar um conjunto de significados conceituais incluídos em uma estrutur a
de proposições.
No entanto, elas podem ser consideradas como uma estratégia didática
pedagógica, uma vez que dinamizam os processos de ensino e aprendizagem. A
abordagem de Novak e Gowin em torno do problema da aprendizagem humana,
concentra-se em fornecer as estratégias estudantis e condições educacionais que o
levam a aprender a aprender. Sua proposta é fornecer ajuda ao aluno para
apreender o significado dos materiais que aprenderá, isto é, aprofundar os estudos
sobre a estrutura e o significado do conhecimento humano e como ele é produzido.
Esses autores indicam que o processo educacional tem sido baseado na descoberta
de conhecimento e o que ele realmente quer é construí-lo.
Deste modo, através dos conceitos que o homem já possui, a produção do
conhecimento começa com a observação de eventos e objetos da realidade.
Entende-se por eventos tudo o que acontece ou pode ser provocado, que pode ser
natural ou humano e, por objeto, qualquer coisa que exista ou possa ser observada.
Ao construir conhecimento, eles assumem que o conhecimento não é algo a ser
descoberto, como o urso ou óleo, mas sim algo que é construído como um carro ou
uma pirâmide e está em processo onde os conceitos desempenham um papel
importante.
O conceito é assumido como uma regularidade em eventos ou objetos, que são
designados por algum termo. É o ser humano o único que pode inventar e usar u ma

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linguagem (ou símbolos) para designar ou comunicar as regularidades que ele


percebe. Esta capacidade de perceber, designar e comunicar regularidades é
consolidada através dos processos de informação da sociedade, imersos em uma
determinada cultura. Aprendizagem e con hecimento são duas categorias do
processo educacional que estão presentes na abordagem desses autores. Eles
fazem a reserva que eles são totalmente diferentes.
A aprendizagem é pessoal e idiossincrática: conhecimento público e
compartilhado. Tendo em conta estas distinções, a construção, uso e aplicação dos
mapas conceituais são feitos em conjunto com estes. Na estrutura do conhecimento
e na construção do significado, os elementos-chave para o seu entendimento são os
conceitos e proposições que são formados por eles. Nesse sentido, Novak e Gowin
(1988) se baseiam na fundamentação teórica da Aprendizagem Significativa, ela é a
melhor entre aqueles que focalizam sua atenção nos conceitos e na aprendizagem
proposicional como base na qual os indivíduos constroem seus próprios significados
e idiossincrática.
Relativa a assumir a aprendizagem significativa em oposição a aprendizagem
mecânica, como discutido acima, assume-se que a aprendizagem é alcançada
quando o indivíduo consegue relacionar os novos conhecimentos com o que ele já
tem em sua estrutura cognitiva. A este respeito, as melhores estratégias
metalearning deve ser acompanhada de estratégias para ajudar a aprender sobre a
metalearning e metaknowledge embora interligadas, são dois corpos diferentes de
conhecimento que caracterizam o entendimento humano. É evidente que eles
marcam a necessidade de aprender sobre a natureza e estrutura do conhecimento e
como isso contribui para que os alunos entendam como aprender.
Esses autores enfatizam que os prin cípios do meta-conhecimento e da meta-
aprendizado estimulam a honestidade intelectual, tanto em professores quanto em
estudantes, em um novo estilo de responsabilidade. O objetivo dos mapas
conceituais é representar relações significativas entre conceitos na forma de
proposições. Uma proposição é composta de dois ou mais conceitos ligados por
palavras para formar uma unidade semântica. Um mapa conceitual, em sua forma
mais elementar, consistiria de dois conceitos ligados por uma palavra de ligação
para formar uma proposição.

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Em se tratando dos elementos e características fundamentais dos mapas


conceituais, podemos destacar:

a) Elementos:
1.- Conceito: refere-se a eventos (tudo o que acontece ou pode ser causado, por
exemplo: chuva, guerra, etc.) e objetos (tudo o que pode ser observado, por
exemplo: árvore, rocha, etc) No Mapa Conceitual, o mesmo conceito deve aparecer
uma vez e é recomendado que ele não expresse uma ação, escrita em infinitivos.
2.- Proposição: é a união de dois ou mais conceitos através de palavras conectivas
ou palavras de ligação, para alcançar uma unidade semântica
3.- Palavras de ligação: são palavras que servem para unir os conceitos e indicar o
tipo de relação entre ambos Exemplo: a árvore é grande. Recomenda-se que não
haja mais do que quatro (4) palavras para evitar o recarregamento do mapa.
4. Linhas de ligação: são as linhas que são desenhadas para estabelecer as
relações entre os conceitos que formam as proposições no mapa.

Já as características dos mapas conceituais, podemos destacar:

1. Hierarquia: os conceitos que compõem um Mapa Conceitual devem ser


organizados de acordo com uma ordem de importância ou inclusão. Os conceitos
mais inclusivos devem ocupar os lugares superiores da estrutura gráfica. Os
exemplos estão no último lugar.
2. Seleção: os mapas refletem um resumo do mais importante de um tópico, texto,
artigo, etc., portanto é necessário selecionar os termos que se referem aos con ceitos
nos quais é conveniente focalizar a atenção.
3. Impacto visual: um bom mapa conceitual é preciso e mostra as relações entre as
ideias principais de maneira simples e marcante. Deve apresentar certa beleza
estética e bom uso do espaço. Recomenda-se destacar os conceitos com letras
maiúsculas, enquadrando-os em figuras geométricas, como elipses ou retângulos e
as palavras de letras minúsculas.
4.- Aspectos formais de identificação: o título do mapa deve ser escrito na parte
superior da estrutura gráfica para orientar o leitor do assunto tratado; Se o conteúdo

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for derivado de uma fonte bibliográfica, jornal, etc., a respetiva referência deve ser
revista e é necessário identificar o autor do mapa indicando a data de preparação.

Novak e Gowin enfatizam que a maioria dos significados conceituais são


aprendidos através da composição de proposições nas quais o conceito a ser
adquirido é incluído. É evidente que, com a facilitação de "auxílios empíricos
concretos", a aprendizagem de conceitos, a regularidade representada pelo termo
conceitual adquire um significado adicional através de proposições proposicionais.
Pode ser visto no seguinte exemplo "A ovelha é branca", "A ovelha é um mamífero",
"A ovelha produz lã", etc. Um aumento e precisão do significado do conceito
"ovelhas" é gerado.
No processo de elaboração dos mapas conceituais, pode ser que conceitos
mais inclusivos possam "subir" para a posição de topo da estrutura do mapa e
configurar uma rede de conceitos significativos, sem perder a proporção
proporcionalmente significativa em relação a outros. Os mapas conceituais são uma
técnica que visa representar conceitos e proposições.

Figura 5 – Mapas mentais

Conceitos Inclusivos Significativos

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

Nesse sentido, Novak não negligencia uma observação sobre esse processo:
Até o momento, apenas conjecturas podem ser feitas sobre o grau de sucesso com
o qual os mapas conceituais representam os conceitos que temos ou a gama de
relações entre conceitos que conhecemos (e que podemos expressar como
proposições). Em outras palavras, as possibilidades e oportunidades de relacionar
conceitos, proposições de forma são muito dinâmicas, não apenas pelo importante
acúmulo de conceitos que o indivíduo possui e sua capacidade de relacioná-los a
novos para adquirir, mas no nível mental operam processos complexos. que geram
toda uma gama de possibilidades de relacionamentos conceituais, não apenas por

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causa da impressionante capacidade de armazenamento e processamento de


informações do cérebro humano, mas também por causa da própria condição do
cérebro de gerar conexões com eles.
Aqui a criatividade do ser humano é destacada, especialmente a criação e / ou
construção de conhecimento. Novak enfatiza a importância do uso de símbolos orais
e escritos para representar regularidades (conceitos) que são desenvolvidas a partir
da percepção de eventos e objetos da realidade. Quando o estudante
conscientemente compreende que aprendeu um novo conceito, com mais
profundidade, produto das relações e proposições que ele pode elaborar, é o que
Novak chama de "significado percebido". (NOVAK, 1977)
Nesse sentido, ele diz: É muito difícil para nós pensar em ideias novas,
poderosas e profundas: precisamos de tempo e de alguma atividade mediadora para
nos ajudar. É neste momento que pode ser elaborada a conceituação de mapas
conceituais, entre professores e alunos e entre os mesmos alunos, a necessidade
de um pensamento reflexivo de trabalhar com os conceitos, unindo-os e separando-
os, onde um processo educacional compartilhado pode ser gerado.
Os mapas conceituais constituem uma representação explícita e manifesta dos
conceitos e proposições que uma pessoa possui, permitem que professores e
alunos troquem seus pontos de vista sobre a validade de um determinado vínculo
proporcional, ou para realizar as conexões que faltam entre os conceitos e que
sugerem a necessidade de novas aprendizagens. (NOVAK, 1977)
Os mapas conceituais também podem ser concebidos como instrumentos para
negociar e reconciliar significados cognitivos, por meio do diálogo, da troca e do
comportamento dos alunos, para desenvolver conclusões compartilhadas.
Compartilhar significados é uma atividade coletiva em encontros didáticos, onde os
alunos contribuem com algo de si mesmos, ao contrário do que foi considerado, que
estes são uma espécie de ficha limpa onde o conhecimento acumulado deve ser
depositado. (NOVAK, 1977)
Abaixo veremos alguns esquema básicos dos mapas conceituais:
Figura 06 - Mapas conceituais

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Ma pa conceitual

Fra s es ligadas Ligam Concei tos/Relacionamentos

Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)

Figura 07 - Mapa conceitual hierarquizado

Animais

Carnívoros Herbívoros

Leões Lobos Elefantes/Vacas

Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)

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Figura 08 – Mapa conceitual teia de aranha

Meio
Poluição Ambiente

Efeito estufa Minérios Fauna

Seres
Mortes Riqueza
Vivos
Flora

Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)

Figura 09 - Mapa conceitual de fluxograma

A lâmpada •Nã o -
não Pl uga r a
funciona l â mpada

A lâmpada •Si m -
estava Troca r o
plugada bul bo

O bulbo •Comprar
nova
queimou lâmpada

Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Novak (1977)

A ideia não é que os alunos memorizem os mapas conceituais, pois são


apresentados em um evento didático, já que o significado da Aprendizagem
Significativa é, precisamente, estar atento à falta única de um mapa conceitual, mas
a multiplicidade destes no relacionamento de conceitos significativos.
Por outro lado, o sucesso do processo de mapeamento conceitual reside na
capacidade do aluno de identificar as principais conexões na estrutura das
proposições, através da discriminação e uso de "palavras de ligação" pertinentes.

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Além disso, destacamos a respeito das etapas para elaborar um mapa conceitual ,
segundo Novak (1977):

1. O professor deve explicar resumidamente e com exemplos o significado do termo


conceito e palavras de ligação.
2. Selecione um ponto de um assunto no livro de texto com o qual o aluno está
familiarizado.
3. Peça aos alunos que leiam atentamente o tópico selecionado.
4. Faça uma lista dos principais conceitos, os mais importantes do assunto.
5. Eles devem ordenar os conceitos da lista começando com os mais gerais e
seguindo para especificá-los.
6.Situar o mais geral na parte superior do mapa, e a partir daí, à medida que se
tornam mais específicos, os conceitos restantes, até chegar ao mais específico ou
mais específico, que será colocado na parte inferior. Os conceitos devem ser unidos
por linhas com palavras de ligação que estabelecem as relações entre os conceitos.
7.Finalmente, indique graficamente as ligações cruzadas que relacionam conceitos
pertencentes a diferentes ramificações hierárquicas do mapa conceitual.

Como exemplo para o desenvolvimento de um mapa conceitual, apresenta-se


a seguir uma definição de educação: A educação é uma ação intencional que bu sca
a formação integral do indivíduo para incorporá-lo à sociedade. Constitui-se
basicamente em dois processos, um de ensino, dirigido principalmente pelo
professor e o aprendizado que é direcionado ao aluno e se desenvolve na escola. A
ordem hierárquica dos conceitos seria:
1. Educação.
2. Ação
3. Formação integral
4. Processos
5. Ensino
6. Professor
7. Aprendizagem
8. Alumno

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9. Escola

O acima mencionado serve como um ponto positivo no processo de construção


de teorias de ensino e teorias concebidas para compreender, analisar e aplicar a
natureza da educação humana de aprendizagem. Isso quer dizer que o uso de
Mapas Conceituais no campo da didática pode ser considerado como uma proposta
em plena construção.

2.2 Considerações importantes sobre a sala de aula invertida

A sala de aula invertida é um termo cunhado por Jonathan Bergmann e Aaron


Sams, dois professores de química em Woodland Park High School, em Woodland
Park Colorado que, literalmente, significa "sala de aula invertida".
Bergmann e Sams concebeu uma solução para evitar que os alunos perdem
aulas, por exemplo, devido a doença, por isso registrou os conteúdos a serem
ensinados e distribuído entre os estudantes para que visualizar em casa antes da
aula, o trabalho em sala de aula consistiu realizar projetos para implementar os
conhecimentos adquiridos e responder a perguntas, investindo assim as actividades
em comparação com o modelo tradicional. Eles descobriram que, com esta nova
abordagem notas dos alunos melhorou. (PRADO, 2012)
A sala de aula virou não é apenas para gravar um vídeo classe é mais, o vídeo
é um dos muitos meios que podem ser usados para transmitir informações. Ele
também pode ser feito através de um podcast ou enviar o estudante para um site
onde o conteúdo é desenvolvido para transmitir. Em última análise, o vídeo não está
mais apenas uma ferramenta com a qual os alunos adquirem conhecimento.
A sala de aula virou a ideia de que o aluno pode aprender em um tempo e lugar
que não exijam a presença física do professor. É um novo modelo educacional que
oferece uma abordagem abrangente para aumentar o comprometimento e
envolvimento de estudantes no ensino, tornando-se uma parte de sua criação,
permitindo que o professor dar um tratamento mais individualizado.
O modelo de sala de aula virou abrange todas as fases do ciclo de
aprendizagem (dimensão cognitiva da taxonomia):

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• Conhecimento: Ser capaz de lembrar informações aprendidas anteriormente


• Compreensão: "Fazendo nosso" o que aprendemos e ser capaz de
apresentar informações de uma outra maneira
• Aplicação: Aplicar habilidades adquiridas a novas situações que surgem em
nosso caminho
• Análise: Divida o todo em suas partes e resolver problemas de
conhecimentos adquiridos
• Resumo: Ser capaz de criar, integrar, combinar idéias, planejar e propor
novas formas de fazer
• Avaliação: fazer julgamentos sobre o valor de um produto de acordo com
opiniões pessoais de objectivos fixados

As Vantagens da Abordagem da Sala de Aula Invertida são:

• Permite aos professores durante a aula outras atividades mais


individualizadas com os alunos
• Ela permite uma distribuição não-linear das mesas na sala de aula, o que
melhora o ambiente colaborativo.
• Incentiva a colaboração dos alunos e, portanto, reforça sua motivação
• O conteúdo pode ser acessado pelos alunos a qualquer momento
• Envolve famílias na aprendizagem

Ninguém pode dizer que este modelo de ensino pode ser aplicado em 100%
dos casos, é claro que o aluno precisa o mín imo de recursos e conhecimento
tecnológico. A verdade é que se você fornecer estes meios, a sala de aula invertida
é mais eficaz do que o modelo tradicional.
A sala de aula invertida, portanto, possui uma nova abordagem baseada no
envolvimento e estudante de colaboração e instrução mais individualizada. O
professor explica um tópico para os alunos através do livro tradicional e, ao mesmo
tempo, tem o apoio de um quadro negro no qual ele escreve diagramas, conceitos e

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tudo o que é relevante. Quando o dia de aula termina, o aluno faz o dever de casa
para complementar o que aprendeu durante a aula.
No modelo tradicional o professor é a figura central na transmissão do
conhecimento e o aluno adota um papel passivo. Já no modelo convencional
descrito acima, é bastante comum o professor não conseguir rastrear a trajetória de
cada um de seus alunos.
Para superar essa limitação, na metodologia de sala de aula invertida é
proposto um novo formato baseado em 8 seções:

1- O protagonista do treinamento é o aluno, que participa ativamente na construção


do conhecimento.

2- O processo de aprendizagem é mesclado, já que parte do conhecimento é


adquirido fora da sala de aula.

3- O tempo de aula é utilizado para fortalecer processos cognitivos de maior


complexidade (revisão de conceitos, exercícios em grupo, correção de erros ...).

4- Seguindo as orientações do professor, o aluno utiliza todos os recursos da rede


para entender melhor alguns conteúdos. Vale a pena lembrar que todos os tipos de
conteúdo educacional são abordados nos tutoriais do YouTube ou nos podcasts de
áudio.

5- O aluno pode escolher onde e quando ele aprende alguma coisa.

6- O professor é flexível em relação ao tempo de aprendizagem de cada aluno.

7- Os alunos trabalham em colaboração com os colegas e compartilham o que


aprenderam em suas casas.

8- Ao contrário do que acontece no modelo convencional, na sala de aula invertida a


lição de casa é feita em aula e a teoria é aprendida fora dela.

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Deste modo, o termo que eles usaram para se referir ao novo sistema foi "sala
de aula invertida.

CAPÍTULO 3 – O ENSINO EAD E A TUTORIA

3.1 O tutor EAD e suas funções

O treinamento on-line requer o estabelecimento de modelos pedagógicos


destinados a promover um processo de aprendizagem que combine flexibilidade,
com programação e um planejamento muito bem estruturado. Tudo isso, juntamente
com o estabelecimento de camin hos abertos de comunicação e intercâmbio na sala
de aula virtual, o que facilitará a criação de ambientes que promovam a construção
de conhecimentos adaptados às necessidades particulares de cada participante,
sendo essencial a capacidade de comunicação do professor para garantir o sucesso
de um curso virtual. (PRADO, 2012)
Essa qualidade, juntamente com a sua capacidade de gerenciar e organizar
todos os recursos que são colocados à sua disposição para organizar um programa
de treinamento virtual, garantirá o bom desempenho dos alunos e,
consequentemente, o sucesso do programa de treinamento. A função tutorial é um
dos pilares sobre os quais o treinamento on -line está consolidado. É a relação de
orientação de um ou mais professores para cada aluno, a fim de entender o
conteúdo, a interpretação das palavras de ordem operacional, o momento e forma
adequados à realização dos trabalhos, exercícios ou auto-avaliações, e, em geral,
para o esclarecimento oportuno e personalizado de qualquer tipo de dúvida, a ideia-
guia é a que aparece com mais constância na definição da tarefa do tutor.
O papel do tutor on-line é realizado através de acompanhamento, informação e
aconselhamento. É um papel que elabora estratégias adaptadas às necessidades
particulares dos destinatários. Exercer o papel de tutor on -line se concentra na
aprendizagem ao invés de ensino, de modo que o montante não pode ser

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interpretado como conteúdo especializado transmissor, mas sim como um animador


e vehiculizador de aprendizagem autônoma que os alunos.
Sendo assim, os tipos de diálogo pedagógico em educação a distância pode
assumir as seguintes formas:

• Dependendo intermediar o diálogo pode ser cara, ou seja, face a face, síncrona e
real.
• Dependendo da dimensão do diálogo será síncrono, ou a produ ção simultânea da
mensagem (telefone, chat, videoconferência); ou assíncronos, ou seja, o tempo de
atraso (correio, e-mail, listas de discussão, fóruns).

• Dependendo do diálogo canal pode ser real ou simulado (virtual ou real) em que o
diálogo é estabelecido entre o estudante e autor do material através dela, seja
impresso, audiovisual ou informático.

O objetivo é fazer com que os alunos a alcançar o seu nível de aprendizagem


adequadas às suas capacidades através de monitoramento e orientação de
professores e aprendizagem compartilhada com os colegas. Neste contexto é onde
a informação e tecnologia de comunicações (TIC) desempenham um papel
essencial colmatar a lacuna de espaço e tempo.O serviço de tutoria através da rede
pode ser feita pelas várias ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona que
plataformas de e-learning normalmente incorporam.
Uma vez que estas ferramentas permitem novas formas de efetuar a
comunicação, é necessário que o tutor online em profundidade conhecer suas
características e possibilidades e treinar seus alunos a fazer uso adequado e eficaz
deles. Isso não pode ser usado com as mesmas estratégias que regem o face-
síncrono-comunicação real.
É bem verdade que as condições que têm de ter uma comunicação para
trabalhar em conjunto de forma eficaz:

• comunicação deve ser frequente, rápido, para incentivar e dinamizar a operação e


o grupo de tarefas.

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• exposição de ideias deve ser clara, para que eles possam compartilhar e avaliar o
modo de ajuste.

• eles devem justificar as declarações feitas, de modo que possam ser criticado
construtivamente para o resto do grupo

• deve estabelecer um sistema para ser acumulando, organizar e analisar a


informação que tem sido gradualmente trazendo um grupo

• a troca de informações tem que ser exploratória .: todas as idéias contribuíram pelo
grupo devem ser tratados de forma crítica, mas construtiva; raciocínio se tornará
mais

• a soma dos argumentos não é buscada, mas sim que eles fazem o trabalho
conjunto evoluir

• no início do trabalho, eles devem especificar quais canais de comunicação serão


usados (e-mail, bate-papo, reuniões virtuais, documentos compartilhados ...)

• cada membro do grupo deve compartilhar todas as informações, bem como levar
em conta as sugestões dos outros

• capacidade de chegar a um consenso. Não aceite que todos concordem ou


discordem, mas esforce-se para argumentar as razões que sustentam nossa
opinião.

Estes autores também estudam as atitudes que os participantes devem ter


para obter o clima necessário para esse trabalho cooperativo:

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• Iniciativa própria: cada membro deve envolver-se pessoalmente, fornecendo novos


elementos de reflexão e análise. Os membros do grupo devem comunicar, negociar
e compartilhar em todos os momentos

• Responsabilidade individual: cada membro deve refletir e valorizar seu


envolvimento na dinâmica de trabalho do grupo

• Envolver-se no trabalho dos outros e dar suporte desen volvendo uma experiência
em grupo e uma tarefa de propósito compartilhado, consistentemente assumindo
que o sucesso do resultado do trabalho depende da participação de todos os
membros da equipe.

• O grupo deve assumir a responsabilidade pelas decisões, e não apenas um


membro individualmente. Incentivar as habilidades de trabalho em grupo: aprender a
negociar, esperar por sua vez, saber falar em grupo, compartilhar materiais.

• Avaliar o processo de trabalho em grupo: o grupo deve refletir sobre seu próprio
processo e compartilhá-lo com o grupo. resto de alunos e professores

Figura 10 – Atividade em grupo

Reflexão Empatia Conhecimento

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

• Considerar cada parte de uma engrenagem comum, e quando o ritmo de trabalho


pela violação dos acordos é alterada.

Os tutores on-line vêem possibilidades muito positivas oferecidas pelo meio


assíncrono. Eles reconhecem o apoio que podem oferecer aos alunos e o que
podem obter de outros colegas. Em resumo, estas são as ideias destacadas pelos
tutores on-line, segundo Prado (2012):

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• uma mensagem pode ser lida por muitos alunos

• ambiguidades e problemas dos alunos podem ser resolvidos via on -line

• os alunos podem enviar suas próprias produções

• o meio é independente do tempo (não intimamente ligada aos horários).

• o meio permite apoio mútuo e problemas de ação.

• estudantes podem se comunicar no tempo que eles têm um problema.

• tutores têm tempo para refletir antes envie suas respostas.

Formar um senso de comunidade parece ser um primeiro passo necessário


para a aprendizagem colaborativa. Sem esse sentido, as pessoas estão mais
ansiosas, defensivas, relutantes em assumir riscos que envolvem o processo de
aprendizagem. Pesquisas no campo da aprendizagem colaborativa sugerem que o
estilo de comunicação mais apropriado é aquele relacionado ao modelo de
racionalidade comunicativa de Habermas. Esse estilo é democrático, respeitoso,
aberto a desafios, preparado para fornecer idéias informadas e buscar consenso
com base em críticas.
A comunidade de aprendizagem é o veículo através do qual a aprendizagem
on-line ocorre. Os membros dependem uns dos outros para alcançar os resultados
de aprendizagem do curso. Sem o apoio e participação de uma comu nidade de
aprendizagem, não há curso online. Mas, obviamente, uma comunidade de
aprendizagem não pode ser criada por apenas uma pessoa.
Embora o professor seja responsável por facilitar o processo, os participantes
têm responsabilidade na criação da comun idade. A capacidade de colaborar e criar
conhecimento e significado comuns é um indicador claro de que uma comunidade
de aprendizagem virtual foi criada com sucesso. Alguns dos resultados desejáveis
que indicam que uma comunidade on -line foi formada são os seguintes:

• Interação ativa envolvendo tanto o conteúdo do curso e comunicação pessoal

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• A aprendizagem colaborativa evidenciado por comentários dirigidos principalmen te


entre os estudantes, em vez de entre aluno e professor

• O significado construído socialmente evidenciado por acordo ou questionamento,


em uma tentativa de chegar a um acordo sobre questões de significados

• Compartilhamento de recursos entre os alunos

• Expressões de apoio e motivação trocadas entre os alunos, bem como


conhecimento para avaliar criticamente o trabalho dos outros.

Existe um amplo consenso em considerar os seguintes papéis do tutor on -line:

1. Papel como facilitador O instrutor atua como um guia e orientação, fornecendo


aos participantes todas as ferramentas necessárias para progredir satisfatoriamente
em seu processo de aprendizado. Ao mesmo tempo, você deve observar como o
ritmo de aprendizado do grupo está evoluin do e, ao mesmo tempo, o ritmo que
estava previsto para realizar o processo de treinamento.

2. Papel como administrador do curso. A administração de um curso será mais


aspectos fundamentais para assegurar um acompanhamento adequado de um curso
on-line. O treinador deve controlar e gerenciar próprio tempo e envolvimento dos
participantes, oferecendo respostas rápidas a perguntas que possam surgir nas
respostas do grupo. Será importante que o treinador tem a capacidade de gerenciar,
monitorar e organizar a participação em diversas ferramentas interativas, tais como
conferências, fóruns, lista, etc.
Quando falamos de gestão de um curso on -line, nós também referir-se a
capacidade do professor para manter todos os recursos tecnológicos do curso, os
participantes informações, materiais, atividades, etc. A capacidade de gerenciar,
organizar e coordenar as atividades do grupo de participantes em um curso virtual e
dominar as ferramentas disponíveis para alcançar este objectivo, é outra das
características-chave que terão de fornecer o professor, uma vez que depende do

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nível de participação e o grau de cooperação que podem ficar com todos os


participantes do curso. Prado (2012) identificou uma série de fatores associados
com experiências bem sucedidas em treinamento on-line no ensino superior que têm
a ver com o papel de tutor online. São os seguintes:

• Tamanho do grupo:. Quanto menor, melhor


• Conhecimento de outros participantes É melhor se os participantes conhecem uns
aos outros
• Estudante experiente é melhor se os alunos são experientes comunicadores nas
condições da tarefa
• Clareza sobre a tarefa é melhor se os alunos a compreender como lidar com a
tarefa, especialmente se o entendimento é compartilhado
• Tarefa propriedade: é melhor se os alunos têm a oportunidade de negociar o que a
tarefa envolve
• Necessidade do sistema: é melhor se existe um papel claro para o treinamento on -
line que não pode ser cumprida por outros meios de modo mais fácil
• Tipo de tecnologia e experiência prévia em treinamento on-line: é melhor se a
tecnologia requer pouca preparação prévia e se o O aluno já teve experiências
anteriores em formação através de redes telemáticas.
• Papel como um conhecedor de recursos da Internet e serviços básicos. Essa
competência deve permitir que ele conheça os sistemas existentes de busca de
informações, recursos disponíveis e possíveis usos e aplicações voltados ao
processo de treinamento que está sendo realizado a cada momento.

4. Papel como organizador e planejador. Deve ter a capacidade de organizar e


definir claramente os objetivos do curso, bem como estruturar o conteúdo, atribuindo
trabalho prático e atividades interativas mais adequadas. Ao falar sobre
planejamento, você deve ter a capacidade de atribuir e calcular os tempos para as
diferentes tarefas que são definidas, tanto as suas quanto as dos alunos, o que é um
dos aspectos mais críticos e diferenciadores entre o treinamento presencial e on -
line.

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5. Papel como 'paratécnico'. Não no sentido estrito da palavra, mas esperando que
o treinador tenha a capacidade de resolver aspectos gerais e básicos e problemas
de natureza técnica ou o uso de recursos on -line que possam ter sido atribuídos ao
participante do curso. Os problemas técnicos reais devem ser resolvidos por um
técnico de informática que possa oferecer apoio e suporte ao treinador durante todo
o processo de treinamento.

Quando um treinador projeta um curso virtual a partir de uma perspectiva


pedagógica de treinamento ativo, você deve ter em mente que você pode ter que
reduzir a quantidade de conteúdo de aprendizagem em favor de um espaço maior
para participação e troca de idéias. Uma aula orientadora e focada na transmissão
de informações pelo formador requer menos tempo do que uma aula na qual os
alunos devem assimilar os conteúdos, trabalhar em grupo, colocá-los em prática e
compartilhar suas experiências e idéias.
Isso não é incompatível com a possibilidade de oferecer informações
complementares para os alunos que, no decorrer do curso ou no futuro, desejam
aprofundar ou ampliar os assuntos estudados. Esses autores apontam diferentes
tipos de atividades a serem desenvolvidas pelo instrutor on -line como moderador de
qualquer debate ou discussão em grupo:

1. Apresentar o tópico do debate: relacionando-o com as leituras ou outros


materiais do curso e indicando claramente quais aspectos ou questões aos quais os
alunos devem responder.

2. Incentivar, como se fosse uma entrevista não estruturada, que os alunos


expandissem e desenvolvessem seus próprios argumentos e os de seus pares.

3. Fornecer informações: como um especialista no campo, o treinador pode


oferecer informações sobre estudos, recursos ou fatos que ajudam a desenvolver os
tópicos de discussão, complementando os materiais já disponíveis.

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4. Integrar e liderar as intervenções, sintetizando, reconstruindo e desenvolvendo


as questões que surgem e relacionando-as à literatura e ao tema.

5. Globalizar o aprendizado para que o tema de um debate seja relacionado a


tópicos já vistos, para facilitar aos alunos uma estruturação mais complexa e pouco
compartimentada do conhecimento gerado.

6. Lançar perguntas que possam ajudar os alunos a descobrir possíveis


contradições ou inconsistências em suas contribuições.

7. Resumir, a título de conclusão, as contribuições para o debate, enfatizando as


ideias-chave, antes de passar para outro tópico.

Figura 11 – Resumo

Contribuiçoes

Debates

Interações

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

8. Ajudar os alunos em suas habilidades de comunicação, apontando, em


particular, suas possíveis melhorias para um melhor entendimento com o grupo.

A aprendizagem envolve, em essência, dois tipos de interação, interação com


conteúdo de um assunto ou curso e interação pessoal. Essa intercomunicação
pessoal não precisa, em mu itos momentos (em outros, sim) de uma verdadeira

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sincronia no tempo, de modo que a interação professor / tutor-aluno possa ser


independente do lugar e do tempo.
Uma tarefa essencial e uma responsabilidade básica da ação tutorial é a
criação, cuidado e animação dos diferentes grupos, fóruns, listas de discussão, etc.
O tutor tem a responsabilidade de visitar regularmente os diferentes canais de
comunicação estabelecidos para atender as consultas, comentários, etc.
Os autores defendem a adoção de uma "abordagem comunicativa" que tem as
seguintes características:

• mantém uma posição aberta sobre o valor de os diferentes tipos de conhecimento


(evita o dogmatismo)

• assume uma postura crítica em relação ao conhecimento teórico

• é reflexiva. Ele une seu conhecimento com suas experiências e descreve suas
experiências, para uma melhor compreensão das mensagens que ele emite.

O ambiente assíncrono favorece a emissão de mensagens mais reflexivas que


facilitam a compreensão da aprendizagem. Isso envolve o desenvolvimento de uma
aprendizagem de nível profundo e pensamento crítico:

• Adotar um tom cauteloso, cauteloso.

• Procurar activamente discussão com outros membros do grupo.

• Digitar suas informações pessoais através da mensagem.

• Relaciona circunstâncias particulares que refletem estados físicos ou mentais que


enriquecem a compreensão da mensagem

• Estrutura livre para a contribuição para o fórum.Em uma situação de tutoria através
de meios telemáticos podemos estabelecer vários tipos de papéis aos quais uma

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série inteira de designações é atribuída. recomendações em cada uma das áreas


correspondentes.

Agora, em se tratando das recomendações pedagógicas, algumas


considerações devem ser levadas em conta. De acordo com Costa (2013), são elas:

✗ Mantenha os objetivos claros. Os alunos devem acreditar que a comunicação com


o tutor merece punição em todos os momentos.

✗ Mantenha a máxima flexibilidade possível. Devido à individualidade e diversidade


dos alunos e à própria essência desta modalidade de ensino, os cursos devem ser
flexíveis até o limite que estabelecemos razoavelmente. Mais do que apresentar
conteúdos totalmente fechados em uma sessão tutorial, por exemplo, vamos abrir a
lista de conteúdos para que os alunos possam incluir tópicos ou aspectos que,
embora devessem ter sido abordados em sessões anteriores, ou que sejam de
natureza diferente daquela em princípio que devemos tentar, pode esclarecer
dúvidas, facilitar a aprendizagem, etc.

✗ Estimule a participação. O uso de várias opções ou estilos de aprendizagem pode


estimular a participação e interação dos alunos nos colóquios e debates presenciais
ou em fóruns online ou qualquer outro tipo de atividade participativa.

✗ Evite um estilo autoritário. Intimamente relacionado com as características do


tutor. Isso é sempre importante, mas particularmente importante no contexto em que
a ação tutorial será desenvolvida: estudantes adultos em um contexto universitário.

✗ Seja objetivos. Antes de generalizar, considere todas as circunstâncias que


cercam qualquer decisão que tenhamos que tomar.

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✗ Evite expectativas elevadas. O tutor a distância deve se sentir satisfeito se, após
uma sessão tutorial, por exemplo, os três ou quatro pontos mais importantes tiverem
sido alcançados e esclarecidos.

✗ Confie principalmente nos materiais que conhece. Isto é particularmente


importante neste contexto. A Internet está cheia de materiais, a grande maioria dos
quais não conhecemos. Possivelmente eles são mu ito bons e são muito úteis para
nossos estudantes. Mas possivelmente tudo o que eles conseguem é distraí-los e
perder tempo para eles.

✗ Promova a intercomunicação entre os próprios alunos. Pense e projete ocasiões e


momentos em que dois ou mais alunos que acreditamos compartilham os mesmos
estilos, interesses, etc. pode ser colocado em comunicação direta

✗ Encontre pontos de encontro. O tutor deve sempre tentar encontrar diferentes


tópicos que levem a um ponto a partir do qual eles possam avançar em comum.

✗ Use tarefas simples. Tarefas de grupo podem ser apropriadas para esse meio que
estamos usando, mas um projeto de atividades excessivamente amplo e complicado
pode ser negativo.

✗ Faça os materiais atraentes. Quanto mais relacionadas as atividades que


projetamos ao ambiente ou às experiências dos alunos, mais atraentes elas serão
para elas.

✗ Convide especialistas. Procure a possibilidade de incorporar algum especialista


(do Departamento, de outra Universidade, etc.) ao nosso ensino, seja nas sessões
de tutoriais em grupo, ou usando a videoconferência.

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✗ Evite a aula principal. Embora pareça diferente, nosso ensino a distância também
pode se tornar uma soma de pequenas classes mestras. Sempre tente envolver os
alunos: questionários, perguntas específicas, comentários.

✗ Peça comentários. Peça aos alunos que comentem alguns dos pontos que
aparecem nos tópicos. Que eles "exponham" (no Fórum, na tutoria presencial, etc.)
embora seja necessário dar-lhes algum tempo para a elaboração.

Já as recomendações comunicativas, são elas:

✗Aceite os "olhares". Algumas pessoas aprendem ouvindo os outros e não podemos


negar que a aprendizagem está ocorrendo.

✗ Atenção ao "medo de fazer papel de bobo". É um sentimento que alguns de


nossos alunos terão ao participar de uma discussão sobre um tópico, ao dar suas
opiniões. Principalmente em sessões de tutoria em grupo. Vamos remover esse
medo do ridículo, dando-lhes confiança.

✗ Cuidado com o humor. Mais do que com humor, com sarcasmo. Vamos conhecer
bem nossos alunos antes de usar qualquer estilo sarcástico ou irônico em nossos
comentários.

✗ Não esqueça as apresentações. Em nossa primeira oportunidade, os alunos se


apresentam, falam de si mesmos, criam um clima de grupo.

✗ Facilitar a intercomunicação.
Figura 12 – Humor

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Oscilatório

Volúvel Permanente

Fonte: Elaborado pela autora (2019)

Além disso, vale mencionar sobre as recomendações organizacionais, que são


elas:

✗Informalidade. Dependendo dos objectivos do curso, pode ser que o professor /


tutor pretenda dar-lhe um certo grau de informalidade tanto na intercomunicação
como noutros aspectos (comentários que são enviados, etc.). Este é um aspecto
com o qual o tutor deve ser extremamente cuidadoso

✗Lista de estudantes. O tutor pode considerar conveniente distribuir uma lista de


alunos com seus endereços eletrônicos para incentivar a intercomunicação entre
eles. E, pelo contrário, você pode considerar promover a troca de endereços entre
os próprios alunos através dos chats ou fóruns.

✗ Sempre dê respostas. E dê respostas rápidas às perguntas que você pode nos


fazer pelo correio ou por qualquer outro meio. Dê pronta resposta aos exercícios ou
trabalhos que você nos envia. É muito importante, na aprendizagem a distância, qu e
o aluno se sinta apoiado, que ele tenha seu tutor por perto.

Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mec ânicos , i ncl usiv e fo toc ópias o u
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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✗ Preocupe-se com questões administrativas. Informe os alunos sobre questões


relacionadas à inscrição, inscrições, certificados etc. Preocupação de que o aluno
receba materiais ou comunicações a tempo, etc.

✗ Seja paciente. Embora nos obrigue a dar respostas rápidas a qualquer pergunta
feita por nossos alunos, não exigimos o mesmo deles. Entendemos que as
circunstâncias de alguns (ou seu próprio modo de ser) podem impedi -los de nos
enviar seus comentários, respostas, etc. no termo que gostaríamos. Isso não
significa que somos flexíveis demais com relação ao prazo de envio das obras
estabelecidas em um calendário fixo.

✗ Peça comentários. Peça opiniões e comentários aos nossos alunos sobre o curso
geral sobre um determinado tópico ou atividade, como eles se sentem sobre uma
determinada tarefa, etc.

✗ Sincronize e harmonize. A aprendizagem autônoma e independente, marcada


pelo próprio aluno, é uma das características essenciais do Ensino à Distância. Mas
esse "princípio fundamental" não é contrária à que como tutores tentar sincronizar e
harmonizar a passagem dos nossos alunos em seu estudo que, quando temos
atividades comuns (uma sessão de tutoria em sala de aula, por exemplo) não
existem grandes diferenças no estudo ( que a grande maioria está estudando a
mesma unidade ou módulo). E tente "ressincronizar" de vez em quando.

✗ Equilibrar participação. Em sessões presenciais, ou em quaisquer outras


atividades em grupo, é conveniente que tentemos manter um equilíbrio entre a
participação do tutor e a dos próprios alunos. Parece uma regra geralmente
estabelecida que nossa participação não deve exceder metade do tempo total.

✗Liderar os procedimentos. O tutor remoto deve ser sempre o iniciador em qualquer


tipo de processo, modificando o que não funcionou, estimulando a discussão, mas
também fechando-a e redirecionando-a quando esta entrar no prazo.

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✗ Prestar especial atenção ao email. Como forma de incentivar os alunos a realizar


qualquer tipo de atividade, pedir sua opinião, etc. Seja claro. Seja muito claro ao
apresentar o assunto, os requisitos, atividades, etc. E seja muito claro quando se
trata de expor os objetivos e demandas aos alunos. Não crie falsas expectativas em
alunos que, além disso, podem influenciar outros assuntos.

✗ Seja equilibrado com o assunto. Distribuir o peso do material nas diferentes


unidades em que achamos oportuno dividi-lo, bem como distribuir com um equilíbrio
adequado as atividades tanto em relação ao tempo quanto ao conteúdo em si ou
exigir que elas sejam apresentadas.

✗ Seja equilibrado com os alunos. O tutor on -line: funções, papéis e tarefas


presenciais, em que devemos atentar para que todos tenham as mesmas
possibilidades de participação e exposição de dúvidas, etc. Teremos que "parar"
aqueles que são extremamente participativos e encorajar aqueles que parecem mais
reticentes e com medo de participar. O mesmo terá que ser levado em conta nos
chats e fóruns.

Os papéis, funções e tarefas do tutor on -line nos novos ambientes virtuais de


ensino-aprendizagem são diferentes daqueles assumidos para tutoria no ensino
presencial, uma vez que são necessárias novas competências comunicativas,
organizacionais e pedagógicas. A qualidade da tutoria, o apoio constante e o
aconselhamento aos alunos é um dos principais fatores de envolvimento no
processo de aprendizagem e permanência nas atividades de formação em e-
learning.
Portanto, a formação inicial e continuada de professores deve contribuir para o
desenvolvimento dessas competências de tutoria, se uma educação de qualidade
adaptada às características individuais do aluno for desejada.
Por fim, vale destacar sobre os proncipais indicadores de qualidade de ação
tutorial que recolhem os princípios básicos da boa prática educativa on -line:

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• Incentivar a participação activa dos alunos através de diferentes ferramentas


comunicativas disponíveis na sala de aula virtual e atividades de aprendizagem de
design que exigem interação e colaboração entre os alunos.

• Gerar um intercâmbio fluido e constante de comunicação através da criação de


comunidades de aprendizagem orientadas para a construção compartilhada de
conhecimento. realizar atividades tutoriais individualizadas que levem em conta
diferentes estilos de aprendizagem.

• Tomar cuidado especial com o tom e as formas de intervenções comunicativas, a


fim de criar um ambiente que estimule a participação ção e gerar confiança no tutor
e do grupo.

• Gerenciar a interação adequadamente comunicativa através da criação de


diferentes fóruns específicos (temáticos, organizacionais, dificuldades de
aprendizagem, etc.)

• Criar ambientes de aprendizagem que promovam a autonomia do aluno e


desenvolver a sua competências para «aprender a aprender» Os professores que
usam ambientes virtuais percebem que a apresentação de conteúdo educacional é
apenas uma pequena parte do processo de aprendizagem.

Logo, na sala de aula invertida, portanto, o tutor deve ser capaz de projetar,
intervir e avaliar este diálogo didático para o benefício de seus alunos.

INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BELLONI, Maria Luisa. Educação a distância. 4. ed. Campinas: Autores


Associados, 2006.

CRUZ, Dulce Márcia. Aprendizagem por videoconferência. In: LITTO, Frederic


Michael; FORMIGA, Marcos (Org.). Educação a distância: o estado da arte. v. 1.
São Paulo: Pearson, 2009. p. 87-93.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

É muito importante que a tutoria seja realizada com nossos alunos, pois
através dela podemos detectar os problemas que eles têm e ao mesmo tempo
canalizá-los ou orientá-los apropriadamente. É essencial que o aluno tenha
confiança suficiente com o seu tutor para que ele possa falar sobre os problemas
que ele tem e que ele possa fornecer a ajuda apropriada.
O tutor é um confidente, que deve: saber ouvir, prestar atenção ao que o
aluno está dizendo, deve ser muito discreto, guardar segredos e poder ajudar o
aluno a enfrentar situações que surgem em sua vida acadêmica e social.
Realizar a tutoria como deveria, traz benefícios para ambas as partes, pois é
importante ter o apoio necessário para obter melhores resultados que se refletirão
no desempenho dos alunos e no desempenho escolar.
Como vimos, a tutoria é fundamental para o bom desenvolvimento dos alunos
no processo de ensino - aprendizagem; já que através disso podemos conhecer os
problemas que eles apresentam, tanto na escola, família ou social.
Por fim, para o aluno, o apoio ou orientação que ele pode receber através dos
tutoriais é fundamental; Permite-lhe crescer, amadurecer e analisar a sua situação e,
em alguns casos, tomar decisões importantes na sua vida diária.

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REFERÊNCIAS

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programa de formação pedagógica a distância: avanços e desafios. Interface
(Botucatu), Botucatu, v. 10, n. 20, dez. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32832006000200014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 9 jul. 2013.

BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância e inovação tecnológica. Rev.


Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância.


Referenciais de qualidade para educação superior a distância. Brasília, DF: MEC,
2007.

_______. Ministério da Educação e Cultura. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de


1996, que dispões sobre a Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, DF: MEC,
2005. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 5 nov. 2013

COSTA, Maria Luisa Furlan . Educação a distância no Brasil. Maringá: Eduem,


2013.

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PRADO, Cláudia et al. Espaço virtual de um grupo de pesquisa: o olhar dos


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