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METODOLOGIAS

ATIVAS DE
APRENDIZAGEM

Curso de Extensão – Mar./Abr.2021


@elanecristinaalvesrp
elanealveseducadora@gmail.com
Elane Cristina Alves Ribeiro Pinheiro
Possui graduação em Pedagogia, Pós-graduação, Lato Sensu em Direito
Educacional ; em Filosofia da Educação, Ética, Política e Epistemologia pelo Instituto
Federal do Amazonas - IFAM, em Gestão Escolar; Especializando-se em
Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial Inclusiva. Mestranda em
Educação pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Também foi discente especial
(ouvinte) do mestrado em Educação da UFAM – Universidade Federal do Amazonas. Mais de
20 anos de experiência na área educacional, tendo ministrado aulas desde a Educação Infantil
ao nível Médio em de Teologia do IBADAM, professora de nível superior (Curso de Pedagogia e
Teologia)- ministrou módulos na Pós Graduação em Psicopedagogia, Supervisão e Orientação
Educacional e Ensino Religioso na Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e
Biotecnológicas. Na área de gestão, atuou como Coordenadora Pedagógica no Instituto de
Educação Boas Novas, tendo larga experiência legalização de escolas junto ao Conselho
Estadual e Municipal de Educação, conhecimento específico de leis vigentes. Pedagoga
concursada da SEMED-Manaus/AM, atualmente está exercendo a função de Assessora
Pedagógica da Divisão Distrital Sul Semed Manaus. Experiência comprovada também na área
administrativa. Excelente usuária de novas tecnologias. Em 2012 e 2013 ministrou para
professores de crianças em uma missão em Moçambique - África. Inglês pela Wizard Idiomas.

Currículo Lattes:

@profa. elanealvesrp
Link: http://lattes.cnpq.br/0442223460998492

elanealveseducadora@gmail.com
Agenda
Aula 2 – Metodologias Ativas – Quais são elas ?

.
1- Aprendizagem baseada em

.
problemas
2 - Aprendizagem baseada em projetos
3 - Aprendizagem entre times ou pares
4 - Sala de aula invertida
5. Gamificação
6. Storytelling
5 - Quem se beneficia das metodologias
ativas ?
AULA 2
Metodologias Ativas – Quais são
elas ?
AULA 2

Contextualização
Caro estudante,

A nossa Aula 2 - Metodologias Ativas- Quais são elas ? ,


apresenta o seguinte contexto: Metodologia ativa pode
englobar diferentes práticas em sala de aula. Seu principal
objetivo é fazer do aluno o protagonista da própria
aprendizagem, participando ativamente de sua jornada
educativa.
A ideia é estimular uma maior responsabilidade do estudante
pela construção do próprio saber em instituições de
ensino. Assim, ele se envolve no processo de aprendizado de
maneira ativa, superando a ideia de aulas expositivas e
com pouca interação do tradicional processo de ensino.
AULA 2

ABP ou PBL
1. Aprendizagem baseada em problemas (ABP)
Através de conteúdos previamente explorados, os alunos
possuem como desafio a elaboração de um estudo, buscando
encontrar possíveis soluções para um problema, que pode,
inclusive, estar aliado a objetivos sociais.
Tal metodologia é baseada nos conceitos do psicólogo
americano Jerome Seymour Bruner e do filósofo John Dewey.
Aqui, o professor atua como um facilitador, mediando e
estimulando os alunos para que consigam questionar e
levantar hipóteses na conclusão dos seus trabalhos. O objetivo,
então, é buscar a resolução de problemas identificados dentro
da realidade social em que o aluno está inserido.
https://praxistecnologica.wordpress.com/2015/11/26/aprendizado-
baseado-em-problemas/
AULA 2

ABP ou PBL
Avaliar um problema e buscar
hipóteses para solucioná-lo
coloca o aluno em uma postura de
investigador e de construtor dos
seus conhecimentos, uma vez que
se torna sua responsabilidade
buscar as melhores soluções às
questões levantadas.
Como exemplo, podemos citar a
poluição de um determinado
córrego, praia ou rio que esteja PBL: um Novo modelo de
Aprendizagem - FGV/EESP
localizado nos arredores da escola.
Mesclando teoria e prática, o papel Minuto Coaching -
Metodologia PBL
dos alunos é buscar soluções
viáveis para tal problema. Aprendizagem baseada em problemas
AULA 2

ABP ou PBL
AULA 2

ABP ou PBL
AULA 2

ABP ou PBL
AULA 2

ABP ou PBL
IGARAPÉ DO BINDÁ
AULA 2

ABP ( PROJETOS)
2. Aprendizagem baseada em projetos
A colaboração e a interdisciplinaridade são dois
pontos muito importantes na constituição da
aprendizagem baseada em projetos. Esta
abordagem privilegia desenvolver competências
e habilidades através da elaboração de estudos
mais aprofundados sobre determinados temas.
Desenvolve, também, o trabalho em equipe, a
autonomia, a autoconfiança, além da relação
interpessoal e a comunicação. Como exemplo
de uma aplicação de uma aprendizagem
baseada em projetos, podemos citar o
gerenciamento adequado de resíduos
recicláveis de uma cidade. Para elaborar um
projeto nesta dimensão, utiliza-se um roteiro,
que serve como uma espécie de guia para o
educador.
AULA 2

ABP ( PROJETOS)
Após a introdução do tema, o professor deve
verificar se os estudantes construíram um nível APRENDA
inicial de conhecimento, para, depois,
aprofundar o assunto através da FAZENDO
problematização construída por eles mesmos.
Esta metodologia não pode ser inserida apenas
em duas ou três aulas: ela exige, na verdade, um
período longo para reflexão e maturação das
MÃOS NA
ideias. MASSA
Essa forma de aprender deve se basear em uma
questão, tarefa ou problema altamente
motivador e envolvente, para ensinar conteúdos
acadêmicos aos alunos, ressaltando o aspecto
FOCO NO
cooperativo. ALUNO
São três as premissas básicas: experimentar situações reais,
realizar trabalho cooperativo e colaborativo em equipe e
resolver problemas que envolvam propósito relevante.
https://www.youtube.com/watch?v=EgLZ0iFxmAU
AULA 2

ABP ( PROJETOS)
FOCO NO
ALUNO
Primeiramente, quero dizer que, apesar dos 20 anos de
experiência, me considero ainda um professor aprendiz,
consciente que a melhoria contínua é imprescindível. Vivemos
numa época de abundância de informação. Nossos alunos,
portanto, devem construir o seu próprio conhecimento. O papel
dos professores mudou, são facilitadores ou orientadores. A
exploração passa a ser centrada no discente e não no docente.
Chamo isso de discentrismo, em oposição ao docentrismo.
Aprendizagem baseada em projetos | Faça
diferente! Luciano Döll
AULA 2

PBL
AULA 2

ABP

Os benefícios da aprendizagem baseada em


projetos
Metodologia aumenta o envolvimento dos
alunos e oferece oportunidades de
aprendizado interdisciplinares. Saiba como
as escolas estadunidenses estão
desenvolvendo essa abordagem

https://revistaeducacao.com.br/2020/08/13/apren
dizagem-baseada-em-projetos/
AULA 2

ABP

2. Aprendizagem baseada em projetos (ABP)


A metodologia, também chamada de project-based learning
(PBL), faz com que os alunos construam seus saberes de
forma colaborativa, por meio da solução de desafios. Assim,
o estudante precisa se esforçar para criar, explorar e testar as
hipóteses a partir de sua própria vivência. Na prática, é
comum o uso de recursos que vão além do livro didático.

https://facadiferente.com/blog/aprendizagem-baseada-em-
projetos/
AULA 2

ABP

2. Aprendizagem baseada em projetos (ABP)


O educador pode incluir tecnologias como vídeos ou fóruns
digitais, além de propor atividades que envolvam elementos
concretos – como cartazes e maquetes. A fim de desenvolver
nos alunos um perfil investigativo e crítico diante das
situações propostas.
O ponto principal é permitir que o estudante busque o saber
por si mesmo. E não significa que o professor não deva estar
presente: cabe a ele atuar como orientador de caminhos,
dando feedbacks e mostrando erros e acertos ao longo do
processo.
AULA 2

ABP

Aqui se propõe a construção de conhecimento através


de debates e júris, discutindo em grupo um problema. Na
prática, o aluno estuda um determinado assunto antes da
aula. Depois, traz suas dúvidas e dificuldades para o encontro
com o professor e os colegas, debatendo sobre sua
interpretação.
A metodologia quebra o paradigma de aula tradicional, com
disciplinas curriculares distanciadas umas das outras. Assim, a
participação de cada um se torna essencial, incentivando o
trabalho em grupo e a comunicação entre saberes de
diferentes áreas do currículo escolar.
AULA 2

ABP
Enquanto a ABP ( PROJETOS) exige que os alunos coloquem a mão na massa, a
aprendizagem baseada em problemas (ABP) é focada na parte teórica
da resolução de casos. O método promove a interdisciplinaridade, um dos focos
centrais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
AULA 2
APRENDIZAGEM entre
times ou pares
3. Aprendizagem entre times ou pares
A aprendizagem entre pares ou times, do
em inglês Peer Instruction (PI) ou Team
Based Learning (TBL), se trata da formação
de duplas na turma para que o
aprendizado seja construído
conjuntamente e haja o compartilhamento
de ideias.
Essa metodologia foi desenvolvida em 1990
na Universidade Harvard, nos Estados
Unidos. Seu objetivo foi o de apoiar a
aprendizagem durante as aulas de Física,
por meio de um aplicativo. Assim, os alunos
utilizavam essa tecnologia, divididos em
duplas, para responder às questões.
AULA 2
APRENDIZAGEM entre times
ou pares
3. Aprendizagem entre times
A aprendizagem entre times, também
denominada de Team Based Learning – TBL,
é uma eficaz ferramenta de aprendizagem
entre as metodologias ativas. O trabalho
colaborativo também surge como uma
forma de fortalecer a colaboração entre os
alunos e, como um verdadeiro time, tomar
as decisões mais assertivas para a solução
de problemas. As etapas que contemplam
tal modalidade são formadas por: leitura
prévia, teste individual, em equipe e, por
fim, a tomada de decisões. É uma das
metodologias ativas mais flexíveis.
AULA 2
APRENDIZAGEM entre times
ou pares

Seja para fazer um estudo de caso ou em um projeto, é possível que os


alunos resolvam os problemas e trabalhem juntos. Isso é muito benéfico
na busca pelo conhecimento, pois com a ajuda mútua, o aprendizado e o
ensino ocorrem ao mesmo tempo.
Assim, os alunos formam o pensamento crítico por meio de discussões
embasadas para aprender a respeitar a diversidade de opiniões.
Para aplicar a aprendizagem entre pares com os alunos, o professor deve
organizar a turma em pares. Essa divisão não pode ser feita de forma
aleatória, pois a dupla de estudantes deve ter habilidades e
competências que se complementam, ou seja, de modo que possam
ensinar um ao outro. Assim, aquele que ensina o que sabe, se beneficia
tanto quanto o outro que recebe a informação.
Dessa forma, as duplas devem atuar por um objetivo em comum, a ser
definido pelo professor, mostrando que essa supervisão é bastante
necessária, uma vez que ele conhece os alunos e sabe a forma como a
turma vai atender ao trabalho.
AULA 2

A problematização entre os times pode ser sobre questões referente a


situações reais ou não. É importante enfatizar que há uma recomendação
para que os primeiros encontros envolvendo a aprendizagem entre times
não sejam avaliativos, de forma que os alunos não criem uma
significação negativa sobre esta forma de aprendizado.
Na prática, podemos citar como exemplo uma proposta de atividades em
que cada time fica responsável por responder e debater sobre uma
temática, dentro de um eixo distinto. Um grupo responde sobre a
revolução industrial, outro sobre a biologia marinha em Fernando de
Noronha, e assim por diante. O educador lança o desafio, e os estudantes
precisam se organizar para executar a atividade proposta em grupos, para,
no final, promover um debate em grande grupo.
AULA 2
APRENDIZAGEM entre
times ou pares
Como a aprendizagem entre pares funciona em sala de aula
Na aprendizagem entre pares são utilizados 5 passos para sua implementação:
1. Objetivo da atividade
O professor precisa definir qual o objetivo de se trabalhar essa metodologia com os
alunos, ou seja, é preciso responder qual o resultado esperado ao final da
interação entre os alunos.
2. Apresentação das questões
O professor organiza a turma em duplas, atentando-se para as habilidades e
conhecimentos que cada aluno apresenta de forma a se complementarem. Em
seguida, são apresentadas as questões ou a proposta de trabalho para que eles
realizem.
3. Troca de conhecimentos
Nesse momento, os alunos passam a aprender um com o outro. Isso somente é
possível de acontecer pela possibilidade de interação que a aprendizagem entre
pares permite. Assim, o aluno que mostra dificuldade é auxiliado por outro, que
explica. Dessa maneira, este último também é beneficiado, pois, ele fixa mais o
aprendizado, além de trabalhar sua comunicação e autoconfiança.
AULA 2
APRENDIZAGEM entre
times ou pares
4. Supervisão
Mesmo que os alunos sejam proativos e realizem o conhecimento entre duplas, é
importante que o professor acompanhe a interação da turma, de forma a garantir
que todos tenham espaço para expor suas ideias.
Aqui, o professor também tem a possibilidade de fazer esclarecimentos mais
pontuais, caso as duplas tenham dúvidas ou questionamentos.
5. Apresentação dos trabalhos
Após trabalharem em duplas, os alunos entregam a atividade finalizada para o
professor, demonstrando tudo aquilo que aprenderam durante o processo.
Vale ressaltar que, após a aplicação da aprendizagem entre pares, o professor pode
ainda:
•reiniciar o processo de exposição, explicando novamente a atividade, ou
apresentar uma nova questão sobre um novo tema, se mais de 70% da turma errar
ou acertar a resposta;
•reagrupar as duplas em grupos para que eles tentem explicar o tema uns aos
outros, caso o percentual de acertos estiver entre 30% e 70%;
•explicar novamente o conceito quando menos de 30% das respostas estiverem
corretas.
AULA 2
APRENDIZAGEM entre
times ou pares
Benefícios do trabalho com a Aprendizagem entre pares na educação
Desenvolve habilidades e competências de comunicação, relacionamento interpessoal,
responsabilidade, autoconfiança e colaboração entre os alunos.
Desenvolvimento de habilidades interpessoais
Como já foi dito, habilidades como oratória, empatia, autorresponsabilidade, autoconfiança
e colaboração são algumas das habilidades interpessoais trabalhadas quando o aluno fica
responsável por explicar um assunto ou resolver um problema em conjunto com outro
colega.
Reforço do aprendizado
A aprendizagem entre pares garante que o aluno aprenda determinado conteúdo quando
ele ensina para um colega. Assim, quanto mais trocas eles fazem, mais fixado na mente este
conhecimento fica. Os alunos passam a aprender mais rápido e partem para novos desafios,
com mais disposição e confiança.
Espírito de equipe
A consequência das trocas, possibilitada pela aprendizagem entre pares, cria um forte
espírito de equipe e apoio entre os alunos.
Personalização do aprendizado
Como essa metodologia deixa de focar na figura do professor, a aprendizagem passa a se
tornar mais dinâmica e personalizável, à medida que os próprios alunos passam a entender
como podem contribuir melhor com seus colegas e vice-versa.
AULA 2

SALA DE AULA INVERTIDA

A sala de aula invertida, também chamada de flipped


classroom, é uma metodologia ativa amplamente
conhecida, derivada do ensino híbrido. Seu diferencial
reside no uso da tecnologia – especialmente a internet,
pois mistura a experiência digital e de sala de aula,
potencializando o aprendizado.
LOGO, A SALA DE AULA INVERTIDA FUNCIONA EM DOIS
MOMENTOS:
>> Online: antecede a aula em grupo. É onde o aluno
estuda sozinho, aproveitando materiais da internet.
>> Presencial: é onde o aluno compartilha com o grupo
sua compreensão do tema, trocando saberes com o
professor e os colegas. Para que a sala de aula invertida
funcione, é preciso que os alunos apoiem a proposta,
comprometendo-se com o desafio.
AULA 2

SALA DE AULA INVERTIDA

4. Sala de aula invertida


A sala de aula invertida ou flipped classroom é uma
modalidade na qual o aluno estuda previamente os
conteúdos da aula, para que as aulas sejam uma
continuidade do que foi estudado em casa. O aluno
chega, assim, mais preparado para as atividades
decorrentes propostas pelo professor e, também,
com dúvidas para serem esclarecidas, tornando o
tempo em sala de aula mais produtivo. Para que
esta modalidade realmente funcione, os alunos
precisam se comprometer em estudar
antecipadamente e estar realmente preparados
para continuar os estudos em sala.
AULA 2

SALA DE AULA INVERTIDA


O docente, por sua vez, pode usufruir do tempo
estipulado em sala de aula para inferir
habilidades e competências através de
projetos, análises mais profundas de casos e a
busca pela solução de problemas. A
consequência reflete em alunos mais engajados
e interessados, além de desenvolver a
autonomia e a disciplina nos estudos. Como
exemplo, podemos citar um estudo dirigido
sobre o conteúdo dos alimentos
industrializados. O primeiro passo é o envio de
materiais para que haja uma referência: vídeos,
textos, sites confiáveis, ou, ainda, uma sugestão
de pesquisa para fazer em casa.
AULA 2

SALA DE AULA INVERTIDA

A próxima etapa, então, é promover uma reflexão e


discussão em torno do conhecimento adquirido
em casa pelo aluno para, em seguida, o professor
construir o feedback conclusivo acerca dos debates.
Depois, o professor sugere que os alunos coletem
alguns rótulos de alimentos industrializados
consumidos pela família, realizando uma análise
deles, através de um vídeo. Após este passo, avalia
junto com os alunos como foi o desenvolvimento
desses aprendizados e o que eles realmente
absorveram como conhecimento.
AULA 2

SALA DE AULA INVERTIDA


AULA 2

SALA DE AULA INVERTIDA

No novo cenário, o discente é


amplamente responsável pela
qualidade do ensino que irá receber. Já
do educador espera-se um bom
planejamento de aula, capaz de
conectar de forma dinâmica e didática
os conteúdos trazidos para a classe.
AULA 2

GAMIFICAÇÃO
5. Gamificação
Pode-se entender como gamificação a utilização de elementos
como jogos e desafios em situações de sala de aula. A
metodologia é principalmente utilizada para gerar maior
engajamento, motivar a ação, promover a aprendizagem ou
resolver problemas de modo criativo. Dessa forma, o professor
gamifica aspectos normais de sala de aula, como aprender sobre
ligações químicas. De quebra, conquista-se um maior engajamento
dos alunos. Por mais simples pareça, a gamificação é uma
excelente maneira de ajudar estudantes a perderem a resistência
diante de temas complexos. Por meio de desafios individuais ou
em grupo, é possível promover um maior engajamento em sala de
aula.
Cabe ao professor desenvolver dinâmicas atrativas e
inteligentes. Que sejam capazes de gerar o aprofundamento
didático – e não só um momento de interação coletiva.
AULA 2

STORYTELLING
6. Storytelling
Não é nada mais do que a boa e velha “contação de histórias”. Ou seja,
estamos falando de uma das mais longevas ferramentas pedagógicas que
o ser humano criou. Entretanto, com o passar do tempo, sua aplicação na
educação ganhou bases científicas e, hoje, se configura em uma série
de técnicas de criação narrativa.
Seu ponto forte está em despertar a curiosidade e incentivar a empatia,
além de aumentar os níveis de atividade cerebral. Com isso, o aluno tem
muito mais chances de fixar o conhecimento. Segundo a Teoria de
Ensino de Bruner, o storytelling aumenta em 20 vezes a
probabilidade de memorização.
NA PRÁTICA - Do ponto de vista prático, essa metodologia aparece,
inclusive, nas aulas expositivas tradicionais. Atualmente, o
desenvolvimento de tecnologias audiovisuais e de técnicas para criar
roteiros mais interessantes para os alunos faz com que o storytelling vá
além. Assim, aumentando a dinâmica da contação de histórias. Portanto,
inserir o storytelling no contexto das metodologias ativas de aprendizagem
exige dar ao aluno um papel dentro da história. O decorrer da narrativa irá
se adequar às respostas aos desafios que aparecem no percurso. Isto
gera engajamento e prende a atenção do estudante.
AULA 2

BENEFÍCIOS
Quem se beneficia com estas
metodologias?
Como se pode observar, as metodologias ativas são muito diversas
e, ao mesmo tempo, relacionam-se umas com as outras. Isso abre
possibilidades para elaborar aulas altamente criativas, beneficiando
a todos os envolvidos de diversas formas.
AULA 2
A instituição de ensino
Instituir as metodologias ativas no ensino traz
benefícios para a instituição, pois uma escola atenta às
necessidades educacionais contemporâneas de uma
sociedade desperta o interesse dos pais e alunos,
gerando um possível aumento do retorno financeiro, da
retenção de estudantes, e aumento da visibilidade e da
autoridade da escola. A instituição de ensino pode
começar a incorporar o uso das metodologias ativas, a
partir daquela que for mais adequada ao seu currículo e
à comunidade escolar. Os professores necessitam,
também, de uma oferta de capacitação continuada,
para que possam se atualizar e trocar ideias. As
metodologias ativas aumentam a retenção do
conhecimento e, consequentemente, a visibilidade, ao
formar alunos mais preparados para o mercado de
trabalho e para atuar na sociedade. Tudo isso colabora
positivamente para reputação da escola.
AULA 2

BENEFÍCIOS
Os professores
A implementação das metodologias ativas não traz benefícios apenas para a
escola e alunos, mas, também, para os docentes, uma vez que auxilia
profundamente na construção de seus planos de aula. Ao ver que os alunos
estão engajados e avaliando aulas como mais interessantes e produtivas, os
professores ficam motivados, dado que a aprendizagem gera um resultado
visível e mensurável.
O aperfeiçoamento profissional dos educadores deve ser constante. Cabe
aos gestores propor momentos de reflexão e diálogo, para que o professor
tenha oportunidades de ampliar e lapidar seus saberes, dentro e fora das
capacitações ofertadas pela instituição de ensino. O professor que se
mantém estudando torna-se mais capaz de aplicar a diversidade de técnicas
e ferramentas educativas, além de propor aulas mais motivadoras e
dinâmicas. Alunos engajados, professor mais realizado profissionalmente.
AULA 2

Os alunos
A Universidade de Stanford identificou uma
performance acadêmica 30% maior entre os
alunos que aprendiam via metodologias ativas, em
comparação àqueles que não tinham acesso a tais
ferramentas de ensino. Entre os vários benefícios
que a utilização das metodologias ativas trazem para
os estudantes, podemos citar o aumento em seu
engajamento e motivação no dia a dia, os melhores
resultados na aprendizagem e, consequentemente,
nos vestibulares.
Além disso, as competências socioemocionais são
estimuladas de acordo com o previsto pela Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e as habilidades
como autonomia, autoconfiança, colaboração,
empatia, senso crítico e responsabilidade são
potencializadas.
Os alunos são desafiados e estimulados com
esta forma de aprender, que condiz mais com o
comportamento dos estudantes atuais e os prepara
melhor para as competências que lhes serão exigidas
AULA 2

Dicas de livros

Este livro explora a aprendizagem baseada


em projetos (ABP) como abordagem de
ensino diferenciado, com base em
aplicações atuais da tecnologia na sala de
aula. Ao longo dos capítulos, o autor
apresenta diretrizes práticas para sua
implementação nos ensinos fundamental,
médio e superior, tornando este livro um
valioso recurso para o aprimoramento
profissional dos professores e para o
desenvolvimento de aulas eficazes e
motivadoras.
AULA 2

Dicas de livros

Neste livro, Jonathan Bergmann, um dos


pioneiros do método Flipped Classroom,
discute o motivo pelo qual o dever de casa
tradicional causa tanta frustração nos
estudantes. Além de elucidar o aumento da
capacidade de aprendizagem por meio do
dever de casa invertido, o autor sugere
atividades engajadoras que tornam os
estudantes participantes ativos na
experiência de sala de aula.
AULA 2

Dicas de livros

Este livro é um guia prático para a teoria e


a prática da aprendizagem ativa. Reúne
pesquisas e estudos de caso que
inspirarão professores a criar e a explorar
estratégias e filosofias para desenvolver
sua própria abordagem de ensino.
AULA 1

https://wordwall.net/play/14688/339/593
AULA 2

Parabéns!
Você finalizou a AULA 2 e
certamente deve ter
compreendido que o
Metodologia ativa pode
englobar diferentes
práticas em sala de aula.
Seu principal objetivo
é fazer do aluno o
protagonista da própria
aprendizagem,
participando ativamente
de sua jornada
educativa.
Agenda
Aula 3 – ENSINO HÍBRIDO E METODOLOGIAS
ATIVAS
.
1- As metodologias precisam

.
acompanhar os objetivos pretendidos

2- Ensino híbrido: equilíbrio entre a


Aprendizagem individual e a grupal
3 - Mudando a educação com
metodologias ativas

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