CRONOLOGIA 600 a.C. 500 a.C. 400 a.C.

Ministério de Jeremias em Judá 626-585 a.C.

Lição 01 – Introdução ao Livro de Daniel Exílio de Daniel na Babilônia 605-536 a.C.
Qual o contexto histórico do livro de Daniel - o Império Babilônico (626-539 Queda de Jerusalém 586 a.C.
a.C.) tinha tomado o lugar da Assíria como superpotência mundial. O exército Daniel na cova dos leões 539 a.C.
babilônico de Nabucodonosor tinha conquistado Judá, levando para a Primeiro retorno dos exilados 538 a.C.
Babilônia milhares dentre o povo de Deus, ao passo que outros fugiram para o Composição de Daniel 536-530 a.C.
Egito. Jerusalém e o templo tinham sido saqueados e incendiados. Fim do ministério de Daniel 539 a.C.

Quem escreveu? Daniel, 6 séculos antes de Cristo, o livro relata o que

Geografia da época aconteceu com Daniel no seu exilio no período entre o ano 605 até terceiro
ano do rei Ciro.
Quem era Daniel? Daniel significa “Meu Juiz é Deus”, possivelmente um
membro da família real de Judá.
Qual o tema central do livro? O tema central do livro é a soberania de Deus,
(Daniel 4.34-37). Todos os reinos desse mundo terão um fim e serão
substituídos pelo reino do Senhor, que nunca passará (Daniel 2.44; 7.27) e os
fiéis reinarão com ele para sempre (Daniel 12.1-3).
Daniel 2:21

Estabelece e remove reis conforme sua vontade É ele quem

muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele
dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.

Assuntos principais abordados no livro: É possível ser fiel em meio a um

mundo pagão, Deus humilha os soberbos e exalta os humildes, este mundo
trará perseguição e sofrimento ao povo de Deus, mas, no final Deus nos dará
a vitória.

Estilo Literário do livro: O livro de Daniel é formado por duas metades, cada
qual com seu próprio gênero. A primeira metade (Dn 1-6) contém narrativas
da vida de Daniel e seus três amigos. Essas histórias da corte exemplificam a
vida fiel no exílio e oferecem modelos de como o povo de Deus deve viver
como estrangeiros e exilados num mundo que não é o seu lar (Hb 13.14). Elas
apresentam Daniel e seus amigos servindo seus mestres pagãos com
lealdade, como Jr 29.5-7 havia ordenado, mas sem que eles
comprometessem sua lealdade maior a Deus. A segunda metade do livro
(Dn 7-12) contém visões apocalípticas, que são designadas para assegurar ao
povo de Deus que, apesar de sua presente perseguição e sofrimento, Deus
está no controle e ao final será vitorioso.
 5. Como está dividido o livro de Daniel?
6. Onde encontramos a história de Daniel na cova dos leões?
Esboço
1. AS NARRATIVAS (1, 1 - 6, 21) As histórias de Daniel e seus amigos Lição 02 – Daniel decide não se contaminar – Capítulo 01
ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre Contexto – O povo de Israel nessa época vivia dividido em dois reinos do
todas as nações. Norte e do Sul, Daniel vivia no reino do Sul onde estava Jerusalém e reinava
1.1 Defesa de Daniel e seus amigos (1.1-21). nessa época Jeoaquim, leia mais sobre Jeoaquim em II Reis 20.16-18; II Cr
1.2 O primeiro sonho de Nabucodonosor (2.1-49) 36.5-7. Nesse período invade o reino de Judá Nabucodonosor que era o Rei
1.3 Livramento da fornalha (3.1-30) da Babilônia maior império do mundo na época, os babilônicos tinham o
1.4 O segundo sonho de Nabucodonosor (4.1-37) costume de levar cativo (prisioneiro) os homens mais inteligentes dos povos
1.5 O julgamento de Belsazar (5.1-31) dominados, sendo assim é levado Daniel e seus amigos dentre os demais,
1.6 Livramento da cova dos leões (6.1-28) esses desfrutavam de certos benefícios, entre eles de comerem a comida da
mesa do rei e muitas vezes desfrutar de suas orgias.
2. AS VISÕES (7.1-12.13) As visões de Daniel descrevem o futuro do
povo de Deus olhando para além dos anos de exílio. Deus revelou a
Daniel que quatro grandes impérios controlariam Israel e perseguiriam
os israelitas.
2.1 A visão dos quatro animais (7.1-28)
2.2 A visão de um carneiro e um bode (8.1-27)
2.3 A visão das setenta semanas (9.1-27)
2.4 A visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1 - 12.13)
2.4.1 A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1)
2.4.2 De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20)
2.4.3 O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3)
2.4.4 A mensagem final a Daniel (12.4-13)
LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
Hb 13.14 Dn 1.1-4 Dn 1.5-14 Dn 1.5-14 Dn 1.15-21 Mt 24.15 Jr 29.5-7

PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO - Daniel 4.35

Governantes durante o tempo de Daniel
Nabucodonosor 605-526 a.C.
Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer
com o exército do céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua Babilônia Nabonido 556-539 a.C.
mão, nem questionar o que ele faz." Corrente Belsazar 550-539 a.C.
Ciro 539-530 a.C.
Pérsia
Dario I 522-486 a.C.

Perguntas para analisar o texto:

Curiosidades do capítulo
1. Quem escreveu o livro de Daniel?
Porque a mudança dos nomes? A mudança era uma tentativa de integrar os
2. Qual o significado do nome Daniel?
jovens cativos a religião pagã do seu novo ambiente social.
3. Qual o nome dado pelo rei a Daniel?
4. Qual o nome hebraico dos amigos de Daniel? Hebraico Significado Babilônico Significado
 Daniel Deus é meu juiz Beltessazar Príncipe de Bel 5. Quem foi o rei Ciro?
Misael Quem é como Deus Mesaque Quem é como Aku 6. Quantos versos tem o capitulo 01?
Hananias Deus é misericordioso Sadraque Amigo do Rei 7. Qual o nome babilônico de Daniel e seu significado?
Azarias Deus é meu socorro Abede-nego Servo de mercúrio 8. Qual o nome hebraico dos amigos de Daniel?
9. Quais os alimentos dos babilônicos?
Porque não se contaminar (verso 8)? Comer a comida do rei era comer 10. Quem foi Ciro?
uma comida que não estava dentro do padrão estabelecido por Deus (Levítico Lição 03 – Um sonho que só Deus pode interpretar – Capítulo 02
.10-14) e que provavelmente era oferecida a ídolos. Alguns teólogos pensam
que a decisão dos quatro homens veio de sua intenção de comer somente Contexto – Daniel se encontra cativo na babilônia, o rei tem um sonho que o
comida cerimonialmente limpa, e não comida "impura conforme especificado perturba muito, ele chama os sábios da sua corte e pedem que além de
interpretar eles lhes contém o sonho, o que é impossível para aqueles homens
em Lv 11; Dt 14.3-20-da mesma forma que um grupo de sacerdotes judeus fez
(Daniel 2.11), mas, para Deus nada é impossível.
mais tarde em Roma, comendo apenas figos e nozes (veja Josefo, A vida de
Josefo 14; cf. Rm 14.2). Essa pode ser parte da explicação, pois os babilônios O que fazer diante de uma notícia de morte? Daniel fica sabendo e convida
comiam coisas como carne de porco, que era imunda para os judeus. A seus amigos para orarem por essa situação e Deus dá a resposta (Daniel
comida era oferecida aos ídolos babilônios. Daniel e seus amigos evitaram a 2.17-18).
luxuosa dieta da mesa do rei como uma forma de se proteger de serem Qual o sonho e sua intepretação?
enredados pelas tentações da cultura babilônica. Eles queriam manter sua
identidade judaica.

Conclusão – Daniel decidiu não se contaminar com as iguarias do rei, será

que o alimento era saboroso? Será que hoje os reinos do mundo nos
oferecem alimentos com os quais estamos nos contaminando, a história de
Daniel é uma bela reflexão de que é possível escolher se contaminar ou não
mesmo aprisionados e num mundo que jaz no maligno.

LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO - Daniel 1.8

Daniel resolveu não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele
bebia; por isso, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar.

Perguntas para analisar o texto:

1. Quem era o rei da babilônia?
2. Quem era o rei de Judá?
3. Qual o nome do chefe dos eunucos?
4. Qual a dieta de Daniel?

Daniel revela o sonho de uma estátua e cada parte da estátua significa um
império e que esses impérios seriam destruído inclusive o império babilônico,
é muito interessante pensar que Daniel não se acovardou em revela a
Nabucodonosor que seu império teria fim, vale lembrar que momentos antes
Nabucodonosor havia decretado a morte de todos os sábios do seu reino e
que não lhe custaria nada mandar matar Daniel. Você teria coragem de
revelar o sonho ao rei?
Curiosidades do capítulo
Deus ainda fala por visões? Por toda a Bíblia, Deus usou as visões e os
sonhos para comunicar-se com muitas pessoas, de Abraão (Gn 15.1) a João
(Ap 1.9-11). Segundo parece, Deus comunicava-se por todo e qualquer meio
que servisse aos seus propósitos -visões, anjos, profetas, a Palavra escrita e
até mesmo um animal falante (Nm 22.21-31). Deus continua exercendo sua
capacidade de comunicar-se da maneira que quiser. Devemos avaliar com
cuidado quando certas pessoas dizem ter recebido sonhos ou visões da parte
de Deus. A lei de Moisés exigia a pena da morte para os falsos intérpretes de
sonhos que tentavam enganar o povo do Senhor (Dt 13.1-5). Até mesmo
Daniel sabia que suas capacidades eram limitadas; precisou pedir a Deus o
significado do sonho de Nabucodonosor (2.18,19) e necessitava de ajuda para
interpretar as visões que tinha (7.15,16; 8.15,16).
Que reinos eram esses? Mais provavelmente, a cabeça representava o
Império Babilônico (626-539 a.C.); o peito e os braços, o Império Medo-Persa
(539-331 a.C.); o ventre e os quadris, o Império Grego (331-146 a.C.) e as
pernas e os pés, o Império Romano (146 a.C.-476 d.C.). Alguns fazem
distinção entre os medos e os persas e omitem os romanos. Outros acham
que os dez dedos podem mostrar que Roma caiu nas mãos de dez reinos.
Mas há quem acredite que eles representam uma aliança formada entre dez
nações que ainda dominarão o mundo sob a liderança de um ditador que se
oporá a Deus (v. 7.24,25; Ap 17.12-14). O último reino (v. 44) é o de Deus,
estabelecido por Cristo (a pedra do v. 45).
Que pedra é essa? A parte final do sonho e a interpretação de Daniel sobre o
significado dessa pedra são o climax da passagem. A ideia é bem objetiva:
Deus levantará um reino que destruirá a estátua (que simboliza o domínio
humano sobre a criação, por meio de um poder imperial) e durará para
sempre (v.44).
Conclusão – Daniel passou por uma situação terrível quando sua morte e de
seus amigos foi decretada, além de preso, escravo, longe de casa e
lamentando a morte de amigos e parentes agora Daniel recebe a notícia que
parece o fim, porem, ao invés de se lamentar e chorar ele conclama seus
amigos a orar, devemos aprender nesse capitulo com Daniel que primeiro em
momentos difíceis devemos orar e segundo nosso Deus é o Deus dos deuses.
LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

Perguntas para analisar o texto:
1. Em que ano Nabucodonosor teve o sonho?
2. Em que língua os caldeus saudaram o rei?
3. Quem era Arioque?
4. Qual o material que era feito a cabeça da estátua?
5. Qual o material que era feito os braços da estátua?
6. Qual o material que era feito o ventre da estátua?
7. Qual o material que era feito as pernas da estátua?
8. Qual o material que era feito os pés da estátua?
9. Quem é a pedra que destrói a estátua?
10. O que Nabucodonosor faz com Daniel após interpretar seu sonho?
Lição 04 – Uma fornalha que não queima – Capítulo 03
Contexto – O rei constrói uma estátua em sua própria honra e ordena que
todos se prostrem diante dela. Algumas pessoas entregam que alguns dos
judeus não estavam se prostrando diante da Estatua o que deixa o rei furioso
e manda chamar os acusados, penso sempre no que faríamos e me alegra o
coração o que Sadraque, Mesaque e Abede-nego disseram:
“Ó Nabucodonosor, quanto a isto não precisamos nem responder. Se o nosso
Deus, a quem servimos, quiser livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo
ardente e das suas mãos, ó rei. E mesmo que ele não nos livre, fique
sabendo, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses, nem adoraremos
a imagem de ouro que o senhor levantou.” Daniel 3:16-18
Diante dessa declaração de fé e fidelidade o
rei fica furioso e manda jogar os amigos na
fornalha de fogo ardente, parece o fim, mas, há
QUE FÉ É ESSA?
A verdadeira fé encontrada em Sadraque, Mesaque e
PARA GUARDAR
Abede-nego NA MENTE
não depende E CORAÇÃO
de favores carnais,- Daniel 2.20-22
de proteção
física – à Palavra de Deus obedece-se porque é a plenitude
dizendo: "Bendito
da alegria doseja o nome
crente, de Deus, decom
a comunhão eternidade
Deus. a eternidade, porque dele é a
sabedoria e o poder! É ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece
reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes. Ele revela o profundo
e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
uma surpresa nessa história aqueles homens não são queimados. Nessa lição
analisaremos todos os acontecimentos e consequências.
Porque Daniel não é mencionado?
Possíveis respostas
O cargo de Daniel era acima dos sátrapas o que o desobrigaria de fazer a
saudação;
Daniel podia estar longe em missão dada pelo próprio rei;
Pela posição de Daniel os caldeus teriam medo de acusar Daniel
Quem era o quarto homem na fornalha? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
estavam acompanhados no fogo de pôr um quarto individuo, que tinha a
aparência de um ser divino semelhante a um filho dos deuses. Essa foi a
aparição de uma cristofania (uma aparição física de Cristo antes de sua
encarnação). Uma demonstração física da presença de Deus com os crentes
em suas aflições, um cumprimento vivido da promessa do Senhor em Isaias
43.2.
Conclusão – Esse capitulo três do profeta Daniel é emocionante e nos alegra
com a vitória dos fiéis, com o poder do nosso Deus, inspira a nossa fé e nos
faz perceber que vale a pena ser fiel a esse Deus tão grande e tão poderoso.
Nos dias de hoje ainda é possível viver esse tipo de fé desses servos de
Deus. Lembro da canção se ele livrar da fornalha Ele é Deus, se Ele não
quiser livrar Ele continua sendo Deus e sendo bom.
LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB Deixai o toco – uma última esperança de que ainda a arvore poderia ser
restaurada (Isaias 6.13).

PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Isaías 43.2

Perguntas para analisar o texto:
1. Onde Nabucodonosor colocou a estátua? Quando você passar pelas águas, eu estarei com você; quando passar pelos rios, eles
não o submergirão; quando passar pelo fogo, você não se queimará; as chamas não o
2. Que instrumentos são citados no texto? atingirão.
3. Quem entregou os judeus?
4. Qual o cargo de Sadraque?
5. Quantas vezes Nabucodonosor mandou esquentar a fornalha?
6. Quantos homens o rei viu na fornalha?
Nabucodonosor escreveu esse capitulo? Na verdade Daniel transcreve o
que o rei teria escrito para seu livro neste capítulo. Um pronunciamento do rei
que exalta o Deus verdadeiro, uma declaração notável, vinda de um soberano
pagão. Decerto foi o que Daniel fez inspirado por Deus a incluir no seu livro,
assim como Paulo cita um autor cretense em Tito 1.12-13.

Lição 05 – Um rei louco ou um louco rei? – Capítulo 04
Contexto – Nabucodonosor tinha vivido experiências fantásticas com o Deus
de Israel, interpretação de sonhos, fornalha ardente, se tinha alguém que
presenciou o poder do Deus de Israel, esse era Nabucodonosor, mas, não foi
o suficiente para quebranta-lo, neste capitulo que estudaremos vemos o rei
narrando uma experiência de uma visão e seu duro cumprimento.
A visão
A arvore símbolo de abrigo, refrigério, beleza, utilidade, fortaleza e
durabilidade (Salmo 1.3, Mt 13.31-32), é dessa forma que o rei se sentia,
nesse a visão trata da figura do rei como o revelara Daniel.
O vigilante é o próprio Deus que com uma única palavra sua pode destituir
reinos e nações, como assim fez com Nabucodonosor e tantos outros.
Derrubai a arvore – a ordem de Deus para tirar o reinado e a gloria do rei.
Quais eram os pecados de Nabucodonosor? Além de atacar outras nações
e matar, torturar ou deportar seus habitantes, o rei mantinha seus próprios
cidadãos em relativa pobreza. Gastavam-se enormes somas em ambiciosos
empreendimentos arquitetônicos-dentre os quais, segundo a tradição, os
famosos Jardins Suspensos da Babilônia. Escavações recentes mostram que
o palácio do rei era enorme, cercado por uma série de muralhas pesadamente
fortificadas, ao passo que o povo morava em casas térreas feitas de tijolos de
barro.
Quem expulsaria o rei? Não foi necessário nenhum golpe no palácio, visto
que o estado mental de Nabucodonosor o impedia de resistir. A humilhação
do rei talvez tenha sido ocultada do público. Nos vastos terrenos de palácio,
havia parques que continham animais, é possível que o rei tenha passado
esse período como animal nesses parques. É provável que Daniel tenha
ajudado a dirigir o governo na ausência dele, impedindo assim que ele fosse
morto
A loucura de um rei
Nabucodonosor reinou de
605 2502 AC quando a
Babilônia estava no auge do
poder. As inscrições revelam
orgulho desse rei por suas
 realizações a construção de templos e a enorme fortifica do da cidade da Perguntas para analisar o texto:
Babilônia, O livro de Daniel relata que Deus feriu Nabucodonosor com uma
enfermidade para humilhá-lo. Os registros extra bíblicos mencionam a 1. Qual o significado da árvore na visão?
enfermidade apenas de forma indireta. O historiador judeu Flávio Josefo relata 2. Porque Daniel ficou perturbado?
o testemunho do sacerdote babilônico Berosso, segundo a qual 3. Quem era o vigilante?
Nabucodonosor morreu após um período de debilidade o escritor Eusébio 4. O que aconteceu com Nabucodonosor?
preservou uma tradição do historiador grego Megástenes (300 a.C.), segundo 5. Quanto tempo passou para a profecia se cumprir?
a qual Nabucodonosor, tendo subida no terraço de seu palácio, foi
influenciado por algum deus (Na Antiguidade, a loucura era vista como uma
possessão por uma divindade)
Pouco se sabe dos últimos anos de Nabucodonosor no poder. Os sete
"tempos ou períodos (4.16.23.32) da doença podem representar anos, meses
ou várias outras unidades de tempo. Se a doença durou sete anos, então seu
início deve ter sido no fim do reinado de Nabucodonosor, após a conclusão de
seus numerosos projetos de construção.

Deus restaura o reino de Nabucodonosor - Ao final do tempo de julgamento

designado por Deus, Nabucodonosor levantou seus olhos ao céu e seu
entendimento foi restaurado. Uma vez humilhado por Deus, ele foi trazido de
volta às alturas e restaurado para controlar seu reino, demonstrando que o Lição 06 – O Banquete do Rei orgulhoso – Capítulo 05
Senhor tanto pode humilhar o soberbo como exaltar o humilde. O grande e
poderoso perseguidor de Israel, o destruidor de Jerusalém, foi humilhado pela Contexto
graça de Deus e levado a confessar a misericórdia do Senhor. Ele bendisse o
Existe um ditado
altíssimo e louvou e glorificou aquele que vive para sempre. Deus usou a
popular que diz: “Errar
fidelidade de Daniel para trazer luz a esse gentio.
é humano, mas,
permanecer no erro é
burrice” é uma pena
que na época de
Belsazar não existisse
Conclusão – fico pensando se isso acontece conosco, de termos esse ditado, poderia ter
experiências do poder de Deus e mesmo assim permanecermos incrédulos ou sido um alerta, se bem
mesmo depois de algum tempo permitimos que o pecado do orgulho, vaidade, que ele tinha o exemplo
dentre tantos outros voltem a habitar em nossos corações, o que você acha? do pai, que havia visto os homens na fornalha, que havia ficado louco por seu
orgulho de se achar grande, poderoso e ter visto o Deus dos deuses, parece
que o pequeno Belsazar não havia
LEITURA DA SEMANA aprendido. Iremos analisar esse
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB capitulo e que lições ele nos traz.
Uma grande festa
Existem algumas observações a
PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Daniel 4.35 fazer sobre essa festa, primeiro a
festa é grandiosa, para mil
Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer pessoas, segundo regada a vinho,
com o exército do céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua
mão, nem questionar o que ele faz."
onde pela tradição era comum acontecer orgias, brigas, violência até morte, é dividido, Pérsia, meio-siclo ou meia-mina. Fora de contexto, as palavras
nesse contexto que o rei pedi para trazer os utensílios do templo do Senhor pareciam sem sentido.
para seus amigos e mulheres beberem nele.
Daniel foi esquecido? O autor destaca a entrada da rainha -mãe (v. 10), uma
vez que as esposas do rei já estavam presentes (v. 2). Ela lembrou Belsazar
A visão da existência de Daniel, cuja capacidade de interpretar problemas
Uma mão aparece e começa complicados havia sido repetidamente demonstrada durante a época de
a escrever na parede e Nabucodonosor, seu ilustre predecessor. Nabucodonosor o havia nomeado
escreve MENE, MENE, chefe dos sábios porque o espírito dos santos deuses (ou "Deus", o aramaico
TEQUEL, PARSIM. Todos é ambíguo) habitava nele (v. 11), capacitando-o a responder perguntas
ficam apavorados com essa difíceis.
visão, inclusive no verso 10
há o registro de que a rainha
escuta os gritos do rei e o Conclusão – Naquela mesma noite o rei foi assassinado, terminando assim o
informa que existe alguém capitulo de forma trágica, após começar com o relato de uma grande festa.
naquele reino com o espirito Fico pensando se isso acontece conosco, de termos experiências do poder de
do Deus verdadeiro. Deus e mesmo assim permanecermos incrédulos ou mesmo depois de algum
tempo permitimos que o pecado do orgulho, vaidade, dentre tantos outros
voltem a habitar em nossos corações, o que você acha?
Daniel interpreta visão – Daniel é chamado e recusa receber os presentes
do rei, mas, apesar disso interpreta o sonho. Cada Palavra dita (Daniel 5.26-
28): LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
Palavras Interpretação
Mene Deus contou os dias do seu reinado, ó rei, e pôs um fim nele.
Tequel Você foi pesado na balança e achado em falta.
Peres O seu reino foi dividido e entregue aos medos e aos persas.
PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Daniel 5.17
Como Belsazar se tornou rei? Depois de reinar quase 45 anos,
Nabucodonosor morreu em 562 a.C. Três reis fracos se seguiram antes de Então Daniel respondeu e disse na presença do rei: — O senhor pode ficar com os seus
presentes e dar as suas recompensas a outra pessoa. No entanto, vou ler para o rei o
Nabonido assumir o poder em 555 a.C. Seu filho mais velho, Belsazar, passou
que está escrito na parede e lhe darei a interpretação.
a ser co-regente com ele por volta de 550 a.C. Controlou o exército e o
governo sozinho quase dez anos na ausência do pai. Dizer que
Nabucodonosor era seu pai (5.2) talvez significasse apenas que Belsazar era
um dos sucessores de Nabucodonosor. Perguntas para analisar o texto:
1. Quantas pessoas foram convidadas para festa?
Que idioma foi utilizado para a inscrição na parede? (5.25) - As palavras 2. Qual o parentesco de Belsazar com Nabucodonosor?
estavam escritas em aramaico, idioma bastante conhecido no mundo gentio. 3. De que material era feito os deuses do rei?
Não fica claro por que os sábios de Belsazar não conseguiram entender, mas
não há dúvidas de por que Daniel precisou explicar o sentido daquelas 4. O que aconteceu com as pernas do rei?
palavras (v. 26 28). Mene talvez significasse contado, ou talvez dissesse 5. O que significava MENE?
respeito a uma medida de peso chamada mina (571 gramas). Tequel talvez 6. O que significava TEQUEL?
significasse pesado, ou talvez fosse uma referência a uma medida de peso 7. Qual o significado de PERES?
chamada siclo (11,4 gramas). Peres (singular de parsim) podia significar
 8. Quem reinou no lugar de Belsazar? O plano é induzir o rei para baixar uma ordem para que todos num período de
30 dias pudessem adorar apenas Dario, isso mexe com a vaidade do
governante que se achava um Deus, assim o decreto sem pensar embebecido
por sua vaidade não lembrando de que tinha um homem em seu reino que
não se curvaria a ninguém a não ser ao seu Deus, Daniel, alguém que tinha
provado o seu valor e o capitulo revela que era alguém que o rei tinha em
grande estima.

O plano deu meio certo

O rei baixa o decreto, os homens entregam Daniel e o rei com muita tristeza
tem eu cumprir a sua própria ordem.

Os leões e os sátrapas tem um encontro

Os planos do inimigo não se cumprem, Daniel é jogado na cova dos leões
mas Deus fecha a boca dos leões e Daniel é retirado da cova e seus inimigos
tem um delicioso encontro com os leões.

Lição 07 – Os leões dormem com fome – Capítulo 06

Por que a lei dos medos e dos persas não podia ser revogada? (6.8)
Contexto Segundo o modo de pensar dos medos e dos persas, era impossível a lei
contradizer a si mesma. Como o monarca reinante era a lei, revogar um mau
Entra rei e sai rei, Daniel continua fiel decreto era mais do que vergonhoso para o rei; era como se houvesse uma
ao seu Deus e seu Deus continua crise constitucional. Isso obrigava que alguns decretos fossem
protegendo, abençoando e dando cuidadosamente redigidos, de forma que não anulassem decretos anteriores,
sabedoria a Danei, neste capitulo como fez Xerxes para neutralizar o decreto genocida que ele mesmo
veremos mais um episódio na vida de promulgara (Et 3.13, 8.5,11)
Daniel.

Lições preciosas do teto – Um anjo protege Daniel dos ledes durante a

Daniel Prospera no reinado de Dario
Daniel é escolhido pelo rei como um dos três presidentes do reino, ficando
abaixo apenas do rei. Isso desperta a inveja dos sátrapas e dos outros dois
presidentes que tramam um plano para destituir Daniel.
O plano para destruir Daniel
noite, mas os acusadores não tiveram a mesma proteção (6.16-18).
Humanamente falando, Daniel for deixado totalmente só para enfrentar seu
destino. Mas as últimas palavras de Dario para ele apontavam para uma fonte
superior de socorro.
(6.24) Após a libertação de Daniel, aqueles que armaram contra ele foram
lançados aos mesmos leões. Esta pena estava de acordo com o princípio
comum no antigo Oriente Próximo de que aquele que fizesse uma acusação
falsa contra outro seria punido recebendo o mesmo destino que tinha
procurado para sua vítima (Dt 19,16-21). Alinhada com a prática impiedosa
dos persas a sentença também foi aplicada as famílias dos culpados: os seus
filhos as suas mulheres. A experiência dos conspiradores foi exatamente
oposta de Daniel: eles foram pegos e mortos pelos leões antes mesmo de
chegarem ao fundo da cova.
(6.25-27) Dario reconhece o poder do Deus de Daniel. Dario, como
Nabucodonosor, confessa o tremendo poder e a proteção do Deus de Daniel:
ele é o Deus vivo... O seu reino não será destruído (v. 26).
(6.28) Daniel é preservado até o fim do exilio. A vida toda de Daniel foi
passada no exilio, numa cova dos leões metafórica. No entanto, Deus o
manteve vivo e ileso ao longo de todo esse tempo, permitindo-lhe prosperar
sob sucessivos reis até a época do rei Ciro, quando suas orações por
Jerusalém finalmente começaram a ser respondidas. Ciro foi o instrumento
escolhido por Deus para executar o retorno do exilio, quando ele emitiu um
decreto que dizia que os judeus podiam retornar à sua terra e reconstruir
Jerusalém (veja 2Cr 36.22-23; Ed 1.1-3).
Conclusão – O capitulo seis de Daniel é vibrante e emocionante como um
filme bom, onde o bem vence o mal e os que são maus recebem o que
merecem, Daniel é um lembrete de que vale a pena ser fiel a esse Deus
maravilhoso, que não precisamos temer os maus nem os poderosos, Deus
ainda fecha boa de leões.
PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Daniel 6.26
Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, todos tremam e temam
diante do Deus de Daniel." "Porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre. O
seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim.
Perguntas para analisar o texto:
1. Quem foi o rei que ordenou que Daniel fosse jogado na cova dos
leões?
2. O rei constituiu quantos presidentes?
3. O rei constituiu quantos sátrapas?
4. O que Daniel fez quando soube do decreto do rei?
5. Quem foi devorado pelos leões?
6. Durante quantos dias só o rei poderia ser adorado?
7. Quantas vezes por dia Daniel orava?
8. O que o rei sentiu quando ordenou jogar Daniel na cova dos leões?
Lição 08 – As visões – Capítulo 07

LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
Introdução
Daniel continua na
babilônia, exilado,
mas, Deus continua
com ele, Daniel tem
sonhos e visões e logo
depois ele escreve o
relato do que a ele foi
revelado.

A visão

Em sua visão Daniel ver quatro animais estranhos e relata o que
acontece com cada um, os animais representam quatro reinos e o que
acontece com esses reinos. É importante ressaltar que a interpretação de que
reinos são esses e o tempo do cumprimento é muito diversos entre os
teólogos ao longo dos séculos e até hoje, iremos analisar nessa lição algumas
opiniões e você irá escolher e refletir em qual teoria mais lhe passa
credibilidade.
Quatro animais - Os mesmos reinos representados pela estátua no cap. 2.
Aqui se observa o mesmo número de símbolos: quatro partes da estátua, e
um projétil externo para derrubá-la, comparados com quatro animais terrestres
e um ser celestial.
Leão - O símbolo nacional da Babilônia era uma figura com a cabeça humana,
o corpo de um leão, com asas de águia, conforme certos achados que
subsistem até hoje. Antes da queda daquele império, perdeu-se a coragem e
o alcance internacional simbolizados pelo coração do leão que foi substituído,
pelas asas que foram arrancadas. O império já estava sendo ameaçado pelos
inimigos.
Urso - O império da Média e da Pérsia. Um dos seus lados A elite do duplo
império vinha da Média. Três costelas. Nações que o novo império engoliu:
devora muita carne.
— Aqui termina a explicação. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos
Leopardo - O império grego. Quatro asas... cabeças. Os quatro generais de
Alexandre eram as asas que ligeiramente dominavam o mundo na faixa que
incluía a região da Grécia até a Índia. Foram as quatro cabeças que regeram
este novo império depois da morte repentina do grande conquistador,
formando quatro dinastias independentes.
Os quatro ventos - A imagem sugere símbolos da criação (cf. Gên. 1.2), onde
o Espírito (ruah) de Deus paira sobre as águas. Aqui são os quatro ventos
(rūḥé) do céu agitando o grande mar, que é uma referência às forças do caos
(contrários à criação e aos propósitos divinos de ordem), que aparece na
literatura do antigo Oriente Próximo, ao descrever a criação (Enuma Elish).
Portanto a visão tem que ver com alguma revelação de extrema importância
para os propósitos divinos para a criação.
Tronos - A visão muda completamente. O ambiente é o de uma corte real, e
não mais da criação caótica. E o que tem domínio (que se assenta no trono) é
descrito como homem e não mais como animais monstruosos. Tal homem,
diferente das imagens destrutivas dos animais, é caracterizado por justiça
(vestes brancas), sabedoria (cabelo branco) e poder para julgar (trono de
fogo).
Os Santos do Altíssimo - A explicação do sonho é simples. Os animais são
reis (v. 17), porém o domínio não estará com eles para sempre, pois o domínio
(reino) será dado aos santos do Altíssimo. Essa expressão pode significar
tanto criaturas angelicais quanto seres humanos. Seja qual for a identificação,
certo é que o Altíssimo é o vitorioso no final que terá o domínio sobre toda a
criação, e não os animais.
A guerra contra os santos - Pela primeira vez é dito que o antagonismo dos
reis (e reinos) é contra os santos. O poder desses reis, que é exercido na
terra, tem conotações cósmicas (mesmo que os santos sejam identificados
com seres humanos, e não anjos).
Conclusão – a visão de Daniel é uma revelação do mundo espiritual que
projeta o que acontecerá no futuro, quais reinos se referem as profecias e em
que tempo acontecerá ou aconteceu não é de muita relevância, o fato é que
os reinos desse mundo serão destruídos e o reino de Cristo será estabelecido
e durará para sempre.
LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Daniel 7.28
Perguntas para analisar o texto:
1. Qual o primeiro animal da visão?
2. Qual o segundo animal da visão?
3. Qual o terceiro animal da visão?
4. Qual o quarto animal da visão?
5. Em que ano Daniel teve a visão?
6. O que aconteceu com Daniel após ter a visão? Príncipe do exército (8.11) - Deus, o soberano sobre as hostes dos crentes
fiéis (v. 10). O chifre menor era Antíoco IV Epifânio, rei da Grécia. Em 169 a.C.
deu se início a uma tentativa de quatro anos de duração de aniquilar o
Lição 09 – O Bode – Capítulo 08 judaísmo. Certo sábado, ele lançou 22 mil soldados contra Jerusalém,
massacrando a muitos e escravizando mulheres e crianças. Depois, proibiu os
sacrifícios judaicos e profanou o templo com um altar dedicado a Zeus
Olímpio.
Introdução
Daniel tem outra visão desta vez um
carneiro e um bode são o centro da
visão, mais, uma vez representação
de reinos e de algo que ainda estaria
por vir, nesta lição analisaremos o que
Deus revelou a Daniel e que lições
podemos extrair para nossos dias
hoje.

A visão de Daniel começa com a imagem de um carneiro de dois chifres e

depois surge o bode com apenas um chifre, essa visão é de dois reinos e o Anjo Gabriel (8.16) - Anjo cujo nome significa homem de Deus ou Deus é
que muitos teólogos interpretam como sendo o império medo-persa e o poderoso. Foi também ele quem anunciou o nascimento de João Batista (Lc
império grego que viria a ser o próximo grande império a governar o mundo. 1.11-20) e de Jesus (Lc 1.26-28). Gabriel e Miguel são os dois únicos anjos
mencionados pelo nome nas Escrituras

A interpretação da visão - O anjo Gabriel explica a Daniel que a visão diz

respeito ao futuro da região, que Deus governa segundo seus propósitos. A
 visão é dada a fim de preparar o povo de Deus para os acontecimentos por Perguntas para analisar o texto:
vir, inclusive a severa perseguição de Antioco IV Epifanes. Diferentemente da
visão do cap. 7, esta visão de 8.3-14 é interpretada de forma precisa pelo 1. Em que ano Daniel teve a visão?
anjo: o carneiro de dois chifres representa os reis da Média e da Pérsia, do 2. Onde Daniel parecia estar?
quais Ciro, o rei da Pérsia, tornou-se o parceiro dominante (c. 550 a.C.). O 3. Qual o nome do rio mencionado por Daniel?
carneiro era o rei da Grécia (v. 21), Alexandre, o Grande, que derrotou os 4. Quantos chifres tinha o carneiro?
persas e conquistou a maior parte do mundo então conhecido. Quando ele 5. Quantos chifres tinha o bode?
morreu em 323 a.C., seu império foi dividido entre seus quatro generais, 6. Qual o nome do anjo que falou com Daniel?
cumprindo a profecia no v. 22: quatro reinos se levantarão deste povo, mas
não com força igual à que ele tinha (cf. v.8). 7. Quem é o carneiro de dois chifres?
8. Quem é o bode peludo?
(8.23) "chifre pequeno" do v. 9 corresponde, então, a um rei cruel e mestre 9. Como Daniel ficou após a visão?
em intrigas, que era completamente perverso. Antíoco IV Epifanes (reinou em 10. Quantos dias Daniel ficou doente?
175-164 a.C.). Ele era o rei do Império Selêucida, um dos quatro reinos que
emergiram do antigo território de Alexandre, o Grande. Ele tomou o trono de
seu sobrinho e ampliou seu reino por meio do poderio militar. Antíloco IV foi
um tirano que tentou unificar seu reino, forçando todos os seus súditos a
adotarem a cultura e as práticas religiosas gregas. Ele baniu a circuncisão,
acabou com o sacrifício no templo em Jerusalém (cumprindo o v. 11: "Tirou
dele o sacrifício diário"), e deliberadamente contaminou o templo ao sacrificar
um porco no altar e colocar um objeto consagrado a Zeus no Santo dos
Santos (cumprindo o v. 13: "... o santuário e o exército ficarão entregues, para
que sejam pisados aos pés"; cf. v. 11, e 1Macabeus 1.37-59; 2Macabeus 6.2- Lição 10 – A oração de Daniel e as 70 semanas – Capítulo 09
5). Ele queimou copias das escrituras e trucidou aqueles que permaneceram
fieis a sua fé em Deus. (Daniel 8.10,24-25).

Conclusão – Daniel tem mais uma visão desta vez dois animais, um bode e
um carneiro que lutam e o bode vence, essa representação nos mostra os
reinos humanos, suas lutas por poder e o desejo de dominar o mundo, se
destroem e como se diz na história, todo reino tem seu auge e seu declínio e é
assim ao longo da história humana, o importante é sempre lembrar que o
reino de Deus é eterno e esse nunca terá fim.
Introdução
Daniel tem outra visão desta vez um carneiro e um
bode são o centro da visão, mais, uma vez
representação de reinos e de algo que ainda
estaria por vir, nesta lição analisaremos o que
Deus revelou a Daniel e que lições podemos
extrair para nossos dias hoje.

LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
A visão de Daniel começa com a imagem de um carneiro de dois chifres e
depois surge o bode com apenas um chifre, essa visão é de dois reinos e o
que muitos teólogos interpretam como sendo o império medo-persa e o
PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Daniel 8.26 império grego que viria a ser o próximo grande império a governar o mundo.

— A visão das tardes e das manhãs, que lhe foi dada, é verdadeira. Mas guarde
a visão em segredo, porque se refere a dias ainda bem distantes.

Príncipe do exército (8.11) - Deus, o soberano sobre as hostes dos crentes
fiéis (v. 10). O chifre menor era Antíoco IV Epifânio, rei da Grécia. Em 169 a.C.
deu se início a uma tentativa de quatro anos de duração de aniquilar o
judaísmo. Certo sábado, ele lançou 22 mil soldados contra Jerusalém,
massacrando a muitos e escravizando mulheres e crianças. Depois, proibiu os
sacrifícios judaicos e profanou o templo com um altar dedicado a Zeus
Olímpio.
Anjo Gabriel (8.16) - Anjo cujo nome significa homem de Deus ou Deus é
poderoso. Foi também ele quem anunciou o nascimento de João Batista (Lc
1.11-20) e de Jesus (Lc 1.26-28). Gabriel e Miguel são os dois únicos anjos
mencionados pelo nome nas Escrituras
A interpretação da visão - O anjo Gabriel explica a Daniel que a visão diz
respeito ao futuro da região, que Deus governa segundo seus propósitos. A
visão é dada a fim de preparar o povo de Deus para os acontecimentos por
vir, inclusive a severa perseguição de Antioco IV Epifanes. Diferentemente da
visão do cap. 7, esta visão de 8.3-14 é interpretada de forma precisa pelo
anjo: o carneiro de dois chifres representa os reis da Média e da Pérsia, do
quais Ciro, o rei da Pérsia, tornou-se o parceiro dominante (c. 550 a.C.). O
carneiro era o rei da Grécia (v. 21), Alexandre, o Grande, que derrotou os
persas e conquistou a maior parte do mundo então conhecido. Quando ele
morreu em 323 a.C., seu império foi dividido entre seus quatro generais,
cumprindo a profecia no v. 22: quatro reinos se levantarão deste povo, mas
não com força igual à que ele tinha (cf. v.8).
(8.23) "chifre pequeno" do v. 9 corresponde, então, a um rei cruel e mestre
em intrigas, que era completamente perverso. Antíoco IV Epifanes (reinou em
175-164 a.C.). Ele era o rei do Império Selêucida, um dos quatro reinos que
emergiram do antigo território de Alexandre, o Grande. Ele tomou o trono de
seu sobrinho e ampliou seu reino por meio do poderio militar. Antíloco IV foi
um tirano que tentou unificar seu reino, forçando todos os seus súditos a
adotarem a cultura e as práticas religiosas gregas. Ele baniu a circuncisão,
acabou com o sacrifício no templo em Jerusalém (cumprindo o v. 11: "Tirou
dele o sacrifício diário"), e deliberadamente contaminou o templo ao sacrificar
um porco no altar e colocar um objeto consagrado a Zeus no Santo dos
Santos (cumprindo o v. 13: "... o santuário e o exército ficarão entregues, para
que sejam pisados aos pés"; cf. v. 11, e 1Macabeus 1.37-59; 2Macabeus 6.2-
5). Ele queimou copias das escrituras e trucidou aqueles que permaneceram
fieis a sua fé em Deus. (Daniel 8.10,24-25).
Conclusão – Daniel tem mais uma visão desta vez dois animais, um bode e
um carneiro que lutam e o bode vence, essa representação nos mostra os
reinos humanos, suas lutas por poder e o desejo de dominar o mundo, se
destroem e como se diz na história, todo reino tem seu auge e seu declínio e é
assim ao longo da história humana, o importante é sempre lembrar que o
reino de Deus é eterno e esse nunca terá fim.
LEITURA DA SEMANA
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB
PARA GUARDAR NA MENTE E CORAÇÃO – Daniel 8.26
— A visão das tardes e das manhãs, que lhe foi dada, é verdadeira. Mas guarde
a visão em segredo, porque se refere a dias ainda bem distantes.
Perguntas para analisar o texto:
1. Em que ano Daniel teve a visão?
2. Onde Daniel parecia estar?
3. Qual o nome do rio mencionado por Daniel?
4. Quantos chifres tinha o carneiro?
5. Quantos chifres tinha o bode?
6. Qual o nome do anjo que falou com Daniel?
7. Quem é o carneiro de dois chifres?
8. Quem é o bode peludo?
9. Como Daniel ficou após a visão?
10. Quantos dias Daniel ficou doente?