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Dercio Fernandes
kal vachomer
• Timothy Doyght, primeiro diretor - chanceler da
universidade de Yale (Inicialmente, universidade
Cristã, como tantas universidades que por causa
do secularismo passaram a ser semi-cristãs). Com
o desenvolvimento do secularismo, os alunos não
queriam mais escutar da bíblia na escola. E, Dr
Timothy Levou a sua bíblia e foi ensinar Daniel.
Para ele, aprender Daniel era a única solução
para o problema do cepticismo (etc)
• .
• A escatologia é a antecipação das
multifacetadas obras históricas de Cristo da
salvação da criação à nova criação.
• Por isso, a soteriologia ( estudo da salvação
salvação) deve assumir e desenvolver à luz da
escatologia (das ultimas coisas). Em outras
palavras, devemos compreender a nossa
salvação na perspectiva do que vai acontecer
no futuro.
Situação em que o livro é escrito e o
proposito dele
• Apesar do fato de que o povo escolhido de Deus,
os judeus, foram enviados para o exílio
Por causa de suas atrocidades e transgressões,
Deus não pretendia que eles perecerem, mas
para aprender uma lição valiosa que é: A vitória
final será Concedido aos que permanecem fiéis a
Deus. Demonstrando Seu amor Cuidar de grupos
e indivíduos que permaneceram fiéis a Ele, Deus
nunca Excluíu os de ascendência gentia de Seu
cuidado.
Historias (1-6) & Profecia do fim (7-12)
• Historias: como viver no momento de Crise, como
viver no fim.
• Profecia: O povo estava em crise, por vezes se
perguntava se as promessas de Deus haviam
sumido e se perguntavam até quando (ad-
mathay), neste contexto, a profecia mostra que
podemos viver no presente com certeza da
vitória final, não tenhamos medo! Podemos ser
fiel agora sem medo, por que no final vencemos.
• As previsões das coisas por vir relacionado com o
estado da igreja em todas as idades: entre
os profetas antigos, Daniel é o mais distinto em
Ordem de tempo, e mais fácil de ser entendido:
E, portanto, nas coisas que se relacionam com a
os últimos tempos, ele deve ser feito a chave para
o resto (Isaac Newton, Observations upon the
Prophecy of Daniel, London, 16 (?) p.15)
• As profecias tem os seus símbolos
Do capitulo 2:4 – 7:28
• Esta em Aramaico, língua franca na época,
muito falada na época.
• O capitulo 1:1-2:3 e 7:29-12 estão em
hebraico, língua especifica do povo de Deus.
• Basicamente, há quatro visões no livro de
Daniel, cada uma das quais tinha a intenção
de responder a uma preocupação ou
necessidade imediata de Seu povo exilado.
Por que as profecias de Daniel?
• Daniel 12:4 “E tu, Daniel, fecha estas palavras
e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos
correrão de uma parte para outra, e a ciência
se multiplicará”.
• Esse é um livro do “tempo do fim” (Dan 11:40-
12:4).
• Só os sabios entenderão: Livro para “sabificar
o homem”. (Dan 12:9-10)
O que olhar em cada capitulo?
1. Compreender a pessoa de Deus
2. Compreender as relações que o povo de
Deus tem com Deus;
3. Compreender a relação que o povo inimigo
tem com Deus e o povo de Deus
Livro de Reversões
• Entre os dispositivos literários utilizados está a
"reversão", termo que Comum é
frequentemente entendido como indicativo
de uma Mudança de fortuna. Ou seja, é um
movimento enfrente em uma direção oposta."
Capitulo 1
Daniel ()דנִ יֵּאל
ָּ ELL – Deus e Dan Justiça (no contexto
judaico, a justiça de Deus é a favor do seu povo....
Justiça veio sobre Israel por pecar e desrespeitar os
mandamentos do senhor (Deut4:5; Lev 26:8,21,34)
Daniel 1:1. ( נ ַָּתןnatan) Deus deu, entregou o povo,
a sua proteção foi retirada de Israel.
“Philip Yancey & Paul Brand. A Dádiva da Dor: Por
que sentimos dor e o que podemos fazer a
respeito”.
E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de
Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus,
(Dan 1:2 ARC)
O verbo natán, além de significar “entregar”, como
usado na versão Almeida Revista e Atualizada,
também significa “permitir, estabelecer, pôr em
marcha, dirigir, oferecer, conceder”, etc. O verbo
também indica algumas situações de retribuição,
“que assinalam explicitamente a Israel como
receptor dos juízos divinos por sua infidelidade,
implicando que o ‘entregar [alguém] nas mãos de’ é
uma ação de juízo Nelson Kirst, Nelson Kilpp, Milton
Schwantes, Acir Rayman e Rudy Zimmer, Dicionário
hebraico-português & aramaico-português (São
Leopoldo, RS: Editora Sinodal, 1988), 163.
(...) e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus,
e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus. (Dan 1:2 ARC)
Elementos do Templo
Educação – Alimentação da mente com a educação
Babilônica, devia transformar a mentalidade dos Jovens
(Somos transformados pela contemplação 2 Cor 3:18) –
se perdemos a batalha da mente, perdemos a batalho do
corpo, por isso Prov 4:23.
O grande conflito
Jerusalém X Babilônia
Cidade de Paz X Confusão
Elói X BelMarduk
Daniel X Belsazar
Elementos do Templo
Educação – Alimentação da mente com a educação
Babilônica, devia transformar a mentalidade dos Jovens
(Somos transformados pela contemplação 2 Cor 3:18) –
se perdemos a batalha da mente, perdemos a batalho do
corpo, por isso Prov 4:23.
Isaak Wats
• Escritor de Hinos cristão bastante conhecido na
sua época em London, num concerto ele estava
no meio de pessoas e depois de ser apresentado
(estava muito velho), as pessoas disseram (uma
senhora): O que? Você é esse Isak?
• Ele disse, “Continuo a ser medido pela medida da
minha mente, por que a medida da mente é a
medida do homem”. Podia até estar velho, mas
estava novo na sua mente.
• Prov 23:6 “Assim como pensa na sua mente,
assim ele é”
8 Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do
rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que
lhe permitisse não contaminar-se.
Designasse o tempo. Uma das coisas que enfureceram o rei era que os
sábios estavam tentando adiar a resposta (ver com. do v. 8).
Obviamente o rei ainda estava perturbado com o sonho, e pode ter
ficado feliz com a perspectiva de uma solução para o mistério que lhe
incomodava. Visto que Daniel não tinha sido consultado previamente,
o rei deve ter julgado justo dar-lhe uma oportunidade. Em seu
contato prévio com esse jovem judeu cativo, com certeza
Nabucodonosor tinha ficado impressionado positivamente com a
sinceridade e habilidade de Daniel.
A fidelidade prévia de Daniel nas pequenas coisas abriu as portas para
as maiores. Interpretação. A solicitação de Daniel diferia do pedido dos
caldeus. Os sábios pediram que o rei lhes contasse o sonho.
Daniel pediu apenas tempo, e assegurou ao rei que a interpretação
seria dada.
Todo problema é um chamado a
oração
vs. 1-16 problema: Falta do conhecimento
relacionado com a revelação de Deus (que levou ao
decreto de Morte);
Vs. 18-19 Chamado a oração (solução);
v. 20-23 louvor a Deus: Tempo, Historia, Sabedoria;
v.26-28 há um Deus no céu;
v.29-36 descrição do sonho;
v. 37 interpretacao
Interpretação: Que reinos são simbolizados na estátua
de Daniel 2?
Há duas principais interpretações para os quatro impérios dos capítulos 2 e 7 de Daniel. Os eruditos
liberais interpretam os reinos como Babilônia, Média, Pérsia e Grécia. Como se percebe, tais
intérpretes defendem a presença de um Império Medo separado, seguido por um terceiro reino,
que seria a Pérsia. O principal argumento para sustentar esta posição é a referência a um rei
identificado como Dario, o Medo, em algumas passagens do livro (5:31; 11:1).
Esta posição é criticada pelo fato de que não existiu um Império Medo, como tal, mas tão-somente
um reino dos Medos que, em algum momento, rivalizava com Babilônia, mas que nunca chegou a
dominar um território comparável aos outros impérios. A história registra que Ciro derrotou Astíages,
o último rei da Média, por volta de 550 a.C., e fundiu os Medos e Persas em um único Império Medo-
Persa, antes de atacar Babilônia em 539. Além disso, no livro de Daniel encontramos alguns
marcadores que apontam para a existência de um reino unido de Medos e Persas: (1) o Império
Babilônico seria dividido e dado aos Medos e Persas (5:28);
(2) a referência à lei dos Medos e Persas (6:8), implicando a existência de uma só lei;
e (3) o símbolo de um carneiro para representar o império unido dos Medos e Persas (8:20) – os dois
chifres apontam para cada um dos povos.
Dispomos, portanto, de evidência interna conclusiva do texto que lança por terra a ideia de dois
impérios separados, e fortalece aquela mantida pelos conservadores, de que houve um reino
formado por dois povos, os Medos e Persas, sob a liderança deste último. A divisão do Império Medo-
Persa em dois impérios sucessivos é parte da tentativa dos intérpretes liberais em fazer coincidir o
personagem simbolizado pelo chifre pequeno com o rei selêucida Antíoco IV Epifânio. Mas, como
argumentado acima, não há base na Bíblia para sustentar esta posição.
• A segunda posição é aquela sustentada pelos eruditos conservadores,
seguindo a antiga tradição judaica e cristã, que consideram os quatro
reinos como “Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia (e suas divisões após a
morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C....) e Roma.
Pífaro. Do aramaico mashroqi, que designa a flauta, assim como a mesma palavra em
siríaco e mandeano
Harpa. Do aramaico qithros. Em geral, considera-se que qithros provém do grego kitharis ou
kithara, "cítara". Inscrições antigas não têm provido evidência de derivação acadiana ou
iraniana. No entanto, não seria estranho encontrar empréstimos de palavras gregas num
livro escrito em Babilônia. Sabe-se a partir de textos cuneiformes, da época de
Nabucodonosor, que jônios e lídios estavam entre os muitos estrangeiros que trabalhavam
nas construções. Esses carpinteiros e artesãos podem ter compartilhado com os babilônios
alguns instrumentos musicais antes desconhecidos ali.
Música. A música constituía uma parte importante do culto israelita e também
de outros povos do antigo Oriente próximo (1 Cro 25 – Davi compôs música
para a adoração de Deus). Música adiciona pompa e grandeza à cerimônia,
além de produzir o suspense que a ocasião requeria. O papel primário da
música neste contexto é produzir a ilusão do sentimento religioso. Este
fenômeno está presente até mesmo em comunidades religiosas. A música
propicia um estado de êxtase, onde os crentes gritam, numa manifestação de
entusiasmo delirante. Aqui a reflexão não é necessária. Mas o episódio da
planície de Dura adverte-nos contra uma religião calcada simplesmente nas
emoções dos adoradores. Sem dúvida, se se considera a grandeza da imagem,
brilhando sob o sol do Oriente, a quantidade de pessoas reunidas no lugar, e
uma orquestra executando a trilha sonora ao vivo, compreende-se que tudo foi
arquitetado para conduzir as pessoas a uma decisão favorável aos planos do
rei. Mas a religião aqui descrita não é o resultado de reflexão, de escolha, nem
uma expressão de fé ou de uma profunda experiência espiritual. Aqui, a
adoração é o resultado da imposição. Os joelhos se dobram, mas o coração
está distante.
17. Se. A frase introdutória deste versículo tem sido tema de debates
entre os comentaristas. As versões bíblicas concordam com o sentido
de: "Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos
livrará" (ARA); ou : "Se assim for, o nosso Deus a quem servimos ,
pode livrar-nos" (T B). No entanto, alguns comentaristas interpretam a
passagem de forma literal: "Se o nosso Deus, a quem servimos, é
capaz de nos livrar." Esta última tradução não condiz com a fé dos três
judeus acusados. As duas primeiras versões refletem de forma fiel a
firme fé desses homens na onipotência de Deus e em Sua sabedoria
inescrutável. Deus poderia salvá-los se isso fosse o melhor para eles e
para a glória de Seu nome. O "se" não deve ser considerado como
sinal de dúvida no poder de Deus para salvar, mas como sinal de
incerteza se Deus os salvaria ou não.
A LXX não tem o "se", e a frase toda é uma declaração positiva (v. 16-1 8): "Pois o
Deus do céu é nosso único Senhor, a quem tememos, e que é capaz de nos livrar da
fornalha ardente; e das tuas mãos, ó rei." Contudo, os eruditos em gera l preferem
o texto massorético
Fogo na fornalha
CÉU
TERRA
Que características mencionadas no texto bíblico
permitem uma identificação do chifre pequeno em
Daniel 7?
• R. Os intérpretes se dividem quanto à identificação deste símbolo. Para os estudiosos da escola preterista, o chifre pequeno simboliza o rei
Antíoco IV Epifânio, que governou uma parte do antigo império grego e que, eventualmente, também regia a Palestina. Assim, o símbolo
do chifre pequeno apenas apontava para um governante do segundo século antes de Cristo, sem qualquer aplicação ao futuro. Mas, seria
esta a melhor interpretação?
• Para responder a esta pergunta, crucial na interpretação das profecias de Daniel, é importante verificar as características do poder
simbolizado pelo chifre pequeno segundo as apresenta o mesmo profeta. Considerando que os animais anteriormente mencionados
representam impérios sucessivos, e que o chifre pequeno é mencionado somente após o animal terrível e espantoso com dez chifres sobre
a cabeça, este fato, por si só, aponta para um momento na história que vai muito além do segundo século a.C., quando Antíoco IV
desenvolveu sua carreira. Analisando-se o próprio texto, encontramos que:
• 1. A ponta pequena surge do quarto animal – entre os dez chifres. Surge da besta romana (vv. 7, 8, 24) e de alguma maneira deve ser,
portanto, uma continuação do Império Romano.
• 2. O tempo do surgimento da ponta pequena e os eventos ocorridos naquele tempo ajudam a identificá-la. Os dez chifres da besta
romana representam as divisões do Império Romano Ocidental, que chegou ao seu fim no ano 476 AD. A ponta pequena surgiu entre
estes dez chifres, assim que ela cresceu em poder após as tribos bárbaras dividirem o Império Romano, por volta do quinto ou sexto
séculos A.D.
• 3. Três chifres/reinos seriam arrancados diante da ponta pequena.
• 4. A ponta pequena falaria grandes ou “insolentes” palavras contra o Altíssimo (vv. 8, 11, 20, 25). Além de tomar alguns dos títulos
anteriormente usados pelos Césares, o bispo de Roma assumiu títulos religiosos e prerrogativas que somente podem ser descritos como
palavras “insolentes”. Os santos do Altíssimo deveriam ser entregues ao poder da ponta pequena e oprimidos por ela. Portanto, a ponta
pequena seria um poder perseguidor (v. 25).
• A ponta pequena tentaria “mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). A palavra aramaica para “tempos” é zimnin, a forma plural de zeman.
Quando usada no singular, esta palavra se refere a um ponto no tempo, mas como plural, ela faz referência a pontos repetidos no tempo.
Estes pontos repetidos no tempo estão vinculados no mesmo verso com a lei de Deus.
• A característica final também se encontra em Daniel 7:25: “Os santos lhe serão entregues nas mãos por um tempo, tempos e metade de
um tempo”.
• Conclusão: A análise do texto em si provê informações quanto a
características do poder simbolizado pelo chifre, e que auxilia em sua
identificação. É um poder político – visto que é representado por um
chifre, símbolo usado por Daniel para descrever outros reinos – e também
religioso, característica que se destaca por suas referências à intrusão
deste poder no âmbito religioso: palavras contra o Altíssimo, perseguição
dos santos do Altíssimo, etc.
•
• De acordo com Mangano, “comentaristas frequentemente identificam
este chifre pequeno como o Anticristo, o ‘homem da iniquidade’ de 2
Tessalonicenses 2:8-9 e a ‘besta’ de Apocalipse 13:1-10. Esta identificação
é baseada na associação da destruição do chifre pequeno com a cena de
um grande juízo e a gloriosa aparição da plenitude do Reino de Deus (7:11,
26-27). Muitos comentaristas interpretaram o chifre pequeno de Daniel 7
com os papas de Roma. Para Paul Butler, “o chifre pequeno que cresceu é
o papado Católico Romano que sucedeu o império Romano...”.
• Quem é representado pelo Filho do homem de Daniel
7:13,14?
•
• R. Muita discussão está envolvida nesta questão e os
eruditos ainda não chegaram a um consenso quanto ao
significado desta expressão (Aram. bar 'ĕnâš). Como
afirmou um estudioso, “quase nenhum outro problema da
ciência bíblica tem desafiado mais os eruditos que a correta
interpretação de Daniel 7:13ss, e especialmente da figura
do ‘filho do homem’ ali presente.” Por sua vez, Baldwin
declara que o verso 13 “tem sido o assunto de mais
monografias (papers) que qualquer outro no livro.”
•
• Basicamente, há quatro identificações: (1) o Filho do homem é uma figura angélica; (2)
o Filho do homem é o mesmo que os “santos do Altíssimo”; (3) esta figura simboliza o
povo judeu; e (4) este personagem representa o Messias.
• De acordo com Collins, “as mais antigas interpretações e adaptações do ‘um
semelhante a um filho de homem’, tanto judaicas como cristãs, assumem que a frase
se refere a um indivíduo e não é um símbolo para uma entidade coletiva.” O mesmo
autor acrescenta ainda que “a interpretação messiânica prevalece na literatura rabínica
e é a opinião majoritária entre os comentaristas judeus medievais”, enquanto que “os
intérpretes cristãos primitivos assumem a identidade do ‘filho de homem’ com Cristo.”
Mesmo Montgomery, que defende a posição de que a expressão se refere a uma
entidade coletiva, declara que “deve ser admitido que a mais antiga interpretação do
‘Filho de Homem’ é Messiânica.”
• É importante destacar também que o próprio Jesus aplicou o título “Filho do homem”
a Si mesmo nos Evangelhos (Mt 9:6; 11:10; 12:8; 13:41; 16:13, 28; etc.). Este era um
título messiânico bem-compreendido em Seu tempo. A tradição judaica, representada
por intérpretes como Rashi, Ibn Ezra, Saadia Gaon, entre outros, é unânime em
reconhecer o “filho de homem” como o Messias-Rei. Alguns estudiosos veem neste
título uma referência direta a Daniel 7:13. Assim, é evidente que Ele se identificou com
esta figura apresentada em Daniel.
• Tais conclusões estão em harmonia com declarações de Ellen White, que, sem qualquer
dúvida, identifica o Filho do homem de Daniel 7:13-14 com Jesus Cristo.
o Império Romano realmente não caiu em 476 A.D, já que a metade oriental
continuou por outros mil anos sob a forma do Império Bizantino.
Invasões Bárbaras V- X
Augustulus
uma revolta e depôs o imperador Romulus
476, o líder germânico Odoacer desencadeou
455, ficou no controle dos vândalos
1. Perca de
As guerras território
constantes e os Razoes da por causa
gastos queda do das
excessivos Impérios invasões
haviam aliviado barbaras
significativamen
te os cofres
imperiais....
Excesso de Perca de escravos,
tributacoes e decadência da
fuga dos 3. Divisão do
economia
tributandos império
Romano por
diocleciano
Foi o Quando o After the
primeiro Mas Roma Great
Cristianismo
imperio a detinha o Schism of
se tornou
ser Poder sobre 1054 the
organizado,
construind todos os eastern
the Church a
o sob a outros (Orthodox)
igreja era
autoridade patriarcas church
dirigida por 4
temporal e patriarcas, um separated
da igreja. que residia em form the
Alexandria, western
Jerusalem, (Roman
Antioquia, Catholic)
Constantinopl church.
a, e Roma
IMPERIO BINZANTINO
on 11 May 330 until 29 May 1453, when the O Imperador passou a ser consider
Ottoman sultan Memhet II conquered the city.
powerful empire principal chefe da Igreja.
creation and survival of a
330 till 867, saw the
(867-1057)
during the Macedonian dynasty
history consists of its apogee. It fell
The second period in Byzantine
RELAǺAO RELIGIAO E
Pontífex Máximus
313 Edito de Miláo, promulgado por
MUDANCA DA
Constantino e Licinio
ESTADO
312 a conversao de Constantino
311 Edito imperioal para tolerancia dos
cristºaos
Carlos Magno “encontró en la ciudad
de Dios, de San Agosthino, una
inspiración para el imperio cristiano
que él esperaba revivir en el mundo
transformado de los siglos VII y IX
413 y 426, Agostinho escreve De Civitate
Dei
401, Alarico invadiu a Italia com os
visigodos
Mudanca dos Tempos
• Tempos. Do aramaico zimnin (singular, zeman), um termo que denota tempo
fixo, como em Daniel 3:7, 8; 4:36; 6:10 e 13, ou um período de tempo, como
em 2:16; e 7:12. Em Daniel 2:21 , há uma sugestão quanto ao significado da
expressão "mudar os tempos", em que se usam juntas outra vez as mesmas
palavras aramaicas para "mudança" e "tempos". Porém, Daniel ali atribui a
Deus a prerrogativa de "mudar tempos". Só Deus tem o destino das nações sob
Seu controle. É Ele que "remove reis e estabelece reis" (Dn 2:21). "Em cima, e
em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas,
[está] a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente,
pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade" (Ed, 173). É Deus que
também determina o "tempo" (aramaico zeman) quando os santos possuirão o
reino (Dn 7:22). O esforço do chifre pequeno para mudar os "tempos"
indicaria uma tentativa deliberada de exercer a prerrogativa de Deus de
dirigir o curso da história humana.
• Em primeiro lugar, devemos lembrar que o mesmo termo ᶜiddan é
usado no capítulo 4, em referência ao rei Nabucodonosor. Conforme
vimos, o livro de Daniel pode ser dividido em termos amplos como
sendo uma metade histórica (caps. 1-6) e outra profética (caps. 7-
12). A experiência do capítulo 4, envolvendo Nabucodonosor,
encontra-se na seção histórica, diz respeito a um personagem
histórico e é interpretado como sete anos. Além do mais, devemos
observar as frases temporais relacionadas com Daniel 7:25: (a) 2300
tardes e manhãs – Dn 8:14; (b) 1290 dias – Dn 12:11; (c) 1335 dias –
Dn 12:12; (d) 42 meses – Ap 11:2; 13:5; (e) 1260 dias – Ap 12:6.
Com respeito a esta última referência, observe que o próprio texto
de Apocalipse 12 apresenta a equivalência entre os 1260 dias do
verso 6 com “um tempo, tempos e metade de um tempo” do verso
14. Assim, não há qualquer dúvida quanto a interpretar a referência
em Daniel 7:25 como significando 3 anos e meio.
• Ademais dos argumentos acima, é necessário interpretar o elemento
temporal mencionado de acordo com o contexto em que se situa.
• Em primeiro lugar, é claro a qualquer estudioso bíblico que o contexto em
que se encontra a profecia é simbólico, como evidenciado pelas
referências a estranhos animais, não encontrados na natureza.
• Em segundo lugar, a natureza do elemento temporal é simbólica.
• Por último, a quantidade em que se expressa o elemento temporal
também é simbólica. Assim podemos concluir com segurança que aqui
estamos lidando com profecia simbólica.
• E é no contexto de profecias simbólicas que encontramos as referências
temporais. Sendo assim, “a consistência requer que os elementos
temporais sejam tratados na mesma forma como o resto da imagística”.
• A conclusão, portanto, é que a referência temporal também é simbólica.
Sendo assim, estamos diante de um período de “um tempo”, que equivale
a 360 dias simbólicos (ou 360 anos literais), “dois tempos”, que equivalem
a 720 dias simbólicos (ou 720 anos literais) e “metade de um tempo”, que
equivale a 180 dias simbólicos (ou 180 anos literais), o que nos leva a
interpretar os três anos e meio como simbolizando um total de 1260 anos
literais. Ferch, Daniel on Solid Ground, 88.
Quando incia a profecia. Apos a queda
de Roma
• . A profecia dos 1260 dias deve ser entendida em seus próprios termos e
não a base de ideias preconcebidas. A Bíblia não diz, por exemplo, que a
grande apostasia devia começar em 538; Paulo diz que o mistério da
iniquidade estava em operação em seus próprios dias. Os estudantes desta
profecia, portanto, não deveriam ficar perplexos ao depararem com um
vigoroso papado operando antes de 538.
• Ademais, deve ser notado que a profecia dos 1260 dias é limitada a
começar após a queda de Roma. Este é um ponto importante. A ponta
pequena de Daniel 7 levanta-se "após" levantarem-se os dez reis que são
representados pelas outras dez pontas.
• Deveras, ela se levanta para iniciar seu período de 1260 dias após aquelas
tribos que ela deve logo suplantar estarem estabelecidas. É bem sabido
que os Ostrogodos nem mesmo penetraram no território do Império
Romano Ocidental (exceto poucas incursões) até receberem permissão
para isso do Imperador oriental Zenon, em 487 AD. Assim, os 1260 dias
não podem começar senão depois de 487.
Em Apocalipse 13:1-3, os diademas do dragão estão sobre os seus chifres, ao passo que no
capítulo 12 eles estão sobre suas sete cabeças. Isto deve indicar que a doação do dragão de
poder, sede (trono) e grande autoridade ocorre após a queda de Roma, depois de 476,
após as dez tribos haverem suplantado o Império Romano Ocidental.
1. Embora Daniel 7:8 afirme que os três chifres são desarraigados "diante do" pequeno
chifre, não importa se os Ostrogodos estavam ainda ativos depois de 538. A expressão
"diante de quem" (aramaico godam) em Daniel 7:8 significa "na presença de", de
preferência a "antes de". Assim, o arrancamento dos três chifres não fornece um indício
exato para o começo do período, para o que não se destinava.
O chifre que é chamado "pequeno" quando a princípio mencionado não permanece
pequeno; ele torna-se grande. Deve ser admitido que é o seu extraordinário crescimento
que resulta no arrancamento de seus três rivais VISEGUDOS, OSTROGUDOS, VANDALOS.
Disto devia-se esperar que quando a princípio observado (a queda do Império Romano) ele
era pequeno e aparentemente impotente; que após um período de crescimento ele
poderia ser descrito como tendo poder e grandeza.
Assim, a profecia chama a atenção para um poder apóstata já operando nos dias de Paulo,
mas que é visto estar especialmente entrando em uma nova era de importância algum
tempo após a queda de Roma.
Mas, se Daniel e Paulo não dão qualquer maneira precisa para realmente datar o início (ou
término) do período, o Apocalipse o faz. Apocalipse 13 fala do dragão dando-lhe poder, sede
(trono) e grande autoridade. Isto, em conexão com o que o Apocalipse declara para marcar o
fim do período, constitui uma maneira clara para marcar o início.
• Em 526 Teodorico faleceu, sendo sucedido por uma linha de fracos reis
Ostrogodos. Por outro lado, em 527 Justiniano tornou-se Imperador no
Oriente, um forte e vigoroso monarca.
• É desnecessário entrar aqui em muitos detalhes, mas em 534 Belisário,
general dos exércitos de Justiniano, destruiu os Vândalos no norte da
África. Em 535 Justiniano declarou uma guerra "sem trégua" contra os
Ostrogodos e ordenou a Belisário volver em direção ao norte, para a Itália.
Seu avanço pela Sicília e sul da Itália foi extraordinário e, a 9 de dezembro
de 536, ele entrou em Roma. Na verdade ele entrou na cidade sem lutar. Os
godos simplesmente abandonaram-na para que Belisário dela se apossasse.
Enquanto o exército imperial entrava pelas portas do sul, o exército gótico
pacificamente saía pelas portas do norte.
• Se os godos deixaram Roma em 536, por que não é esta data escolhida,
em vez de 538? A razão é que os godos retornaram dentro de poucas
semanas com um exército de 150.000 (?) homens e Belisário, com apenas
5.000 sob seu comando, achou-se cativo dentro da cidade que ele tinha
"conquistado". Ao começar o ano 537, dificilmente se poderia dizer que
Roma tinha sido libertada das mãos dos Arianos.
• Também não há qualquer dúvida acerca de que lado a balança do poder
1. OS HÉRULOS = Odoacro
2. OSTROGODOS = Teodorico.
3. VÂNDALOS = Genserico
Todos eram povos arianos, ou
seja, acreditavam que Cristo
era um Deus inferior ao Pai.
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1. OS HÉRULOS = Odoacro
2. OSTROGODOS = Teodorico.
3. VÂNDALOS = Genserico
Todos eram povos arianos, ou
seja, acreditavam que Cristo
era um Deus inferior ao Pai.
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• O ano decisivo, na extensa e prolongada batalha entre o
império e os godos, foi de 537-538. A partida dos godos de
Roma na primavera de 538 marca sua derrota. Embora a
cidade de Roma, de tempos em tempos depois disto,
momentaneamente caísse nas mão dos próprios godos, a
partida decisiva dos Arianos de Roma ocorreu no ano 538
AD.
• Por esta razão, juntando-se aos outros fatores dados acima,
538 pode ser tomado como o ano em que o dragão (Roma
Imperial) deu sua "sede" ("trono") à besta (Roma Católica)
e o começo dos 1260 dias proféticos.
•
TERMINO
• * O ano de 1798 pode ser tomado como a
data para o fim dos 1260 anos porque naquele
ano uma longa tendência de decrescente eficácia
do Catolicismo Romano sobre as mentes dos
homens na Europa chegou ao clímax por uma
deliberada e singular tentativa de destruir a
Igreja, ferindo o centro de sua unidade. Esta data
pode ser acatada, além disso, como sendo
satisfatória, naquilo em que ela coincide com o
começo do movimento missionário mundial de
Apocalipse 10 e precede a "amargura" e o "juízo"
de 1844.
Atividade da Ponta Pequena
(Dn 7:25)
Contra:
Deus: proferirá palavras contra o
Altíssimo
Santos: magoará os santos
Deus: mudar os tempos e a lei
Santos: os santos lhe serão
entregues nas mãos
O que acontece
na terra não
passa
despercebido e
recebe uma
resposta no céu.
V.9
Qual a natureza deste juízo?
“Assentou-se o tribunal” –
O uso do termo “juízo” ou “tribunal” em
Daniel 7:10 é interpretado como uma
clara indicação de que “o que está por
acontecer na esfera celestial assumirá a
natureza de uma investigação”
(Shea, “Daniel and the Judgement”, 153-154; idem, Prophetic Interpretation, 143).
“E abriram-se os livros” (vv. 10, 26).
A cena aqui é típica daquilo que conhecemos
dos tribunais humanos. O juiz entra e ocupa o
seu lugar. Todos os demais presentes se
assentam e os trabalhos começam. Eles
devem examinar os materiais do caso. Os
registros são abertos.
Da mesma forma ocorre no juízo celestial. Há
“livros” de registros de alguma espécie que
são examinados (v. 10). Por esta razão, este
juízo tem sido chamado um “juízo
investigativo”. Os livros contêm os registros
das vidas daqueles que são julgados, que
não se encontram ali pessoalmente, mas têm
os registros de sua vida disponíveis para
escrutínio.
(Shea, “Daniel and the Judgement”, 154; idem, Prophetic Interpretation, 144; idem,
Daniel 7-12, 146; Rodríguez, “The Sanctuary”, en Handbook of Seventh-day
Adventist Theology, 397).
A referência à abertura dos
livros nesta cena celestial
revela que neste juízo está
envolvido um exame de
registros de algum tipo.
Logo, este juízo celestial é
investigativo.
A conclusão, baseada no próprio texto
de Daniel 7:10 é que, “o uso da frase
‘assentou-se o juízo’, implica
deliberação, e a referência à abertura
dos livros reforça sua natureza
investigativa”
(Shea, “Daniel and the Judgement”, 154;
idem, Prophetic Interpretation, 144).
Ancião de dias – usado somente
nesta passagem em toda a
Bíblia.
1. O chifre pequeno
2. Os santos do Altíssimo