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Pr.

Jairo Carvalho

INTRODUÇÃO

Antes de dar início ao tema, relato uma experiência que tive, a qual me levou a publicar este livro. Presumo que
ela poderá ser objeto de maior controvérsia do que as muitas explicações nele contidas. Contudo, a relatarei,
porque me foi ordenado fazê-lo, como explicarei logo a seguir. O faço crendo que a verdade se estabelecerá por
si só, independentemente da quantidade de inimigos que se arregimentem contra ela.
No dia 7 de janeiro de 2019, logo antes do amanhecer, eu estava em minha cama quando recebi a visita de dois
seres celestiais. O primeiro se identificou como o anjo Gabriel. O segundo era o próprio Cristo. Gabriel me disse:
“você recebeu muita luz sobre as Escrituras. Eu a transmiti para você. Faça esta luz chegar ao mundo”. Então,
Jesus me disse: “Eu Sou Jesus; leve minha luz para as pessoas. Transmita o que sabe. Eu Sou contigo”. Ressalto
que já recebi a visita do anjo Gabriel e de Jesus, separadamente, outras vezes. Mas nunca me encorajei a contar
tais experiências à ninguém além da minha esposa e minha mãe. Contudo, desta vez, me foi ordenado: “conte a
experiência que teve. Diga quem deu as credenciais desta mensagem. O mundo precisa saber que ela veio do
céu”.
Sei que existem muitas igrejas na Terra. E muitas, para não dizer todas, se arrogam ser a ponte de conexão entre
o céu e os homens. O porque Deus passou por alto outras e, dentre as milhares de denominações religiosas,
conferiu Seu depósito a este humilde ministério, não me compete explicar. No momento em que escrevo, o
Ministério Quarto Anjo - Advertência Final seguramente é uma das menores igrejas da Terra em termos de porte
da organização. Nada tem que o recomende ao mundo - grandes templos, retiros para membros e jovens, salários
para muitos pastores e coisas do gênero. Eu mesmo não sou pastor assalariado - sou voluntário. Mas a Escritura
relata que o próprio Cristo, quando veio à Terra, era “como raiz de uma Terra seca” e não tinha “beleza nem
formosura”, nada que, na aparência exterior, O recomendasse aos que buscam honras e comodidades mundanas.
Antes, era desprezado e o mais rejeitado entre os homens (Isa. 53:2,3).
Sendo fiel à ordem celestial, transmito a você, a seguir, a luz que temos sobre Daniel 11. Existem alguns
(poucos) bons livros que explicam esta profecia, aplicando a maior parte de seus versos ao passado. Mas há um
cumprimento completo da mesma nos últimos dias.
Antes de iniciar o relato registrado em Daniel 11, o anjo disse: “vim para fazer-te entender o que há de acontecer
ao teu povo nos últimos dias; porque a visão é ainda para muitos dias” (Dan. 10:14). Este livro é a primeira
explicação deste cumprimento, versículo a versículo, da qual temos conhecimento, em todo o mundo. E você a
está recebendo em primeira mão.
Não arrogo infalibilidade. Estou transmitindo o que sei hoje, segundo me foi ordenado. Mas isso não significa
que não haverão pontos que ficarão mais claros, no futuro, e novas coisas a se entender a partir dos versos. Pois o
apóstolo Pedro mesmo, inspirado pelo Espírito Santo, afirmou que a luz concedida é progressiva: “e temos, mui
firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até
que o dia esclareça” (II Ped. 1:19). Por isso, não pretendo que a explicação esteja totalmente isenta de erros, pois
sou humano, sujeito a falhas; contudo, em linhas gerais, ela é coerente com a interpretação de outras profecias de
Daniel e Apocalipse, e deverá ser confirmada pelos fatos. Isso veremos nos próximos anos.
Daniel 11 revela que, logo, todos os habitantes da Terra terão muito mais no que pensar do que em comer, beber,
vestir, construir e viajar. Em breve, o mundo mudará para sempre. Aproxima-se uma crise sem precedentes - a
última - que culminará na segunda vinda de Cristo à Terra para estabelecer Seu reino e conceder vida eterna aos
obedientes. Nosso sincero desejo, como Ministério, é que esta revelação te apoie a tomar as decisões certas e
posicionar-se do lado de Cristo nesta grande controvérsia, obtendo a salvação da tua alma.

Boa leitura!

Deus te abençoe,

Pr. Jairo Carvalho


Capítulo 1

O paralelo: o império Medo Persa vs. a supremacia dos EUA

Eu, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo.

O império Medo Persa é um tipo do governo de uma nação bastante conhecida na atualidade. A Bíblia afirma
que as histórias se repetem ao longo dos séculos, sendo que mudam-se apenas os atores. Isso porque, via de
regra, nas diferentes gerações, os homens cometem os mesmos erros, e colhem suas consequências. “O que foi é
o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. Há alguma
coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós” (Ecles. 1:9,
10). Este princípio é o que nos permite entender o futuro revelado em Daniel 11, a partir dos eventos passados.
Entrando no texto da profecia, Dario foi o primeiro rei do império Medo Persa. Esse tinha três características
notórias, as quais são reproduzidas na nação que protagoniza a cena hoje.
Primeiramente, tinha poderio político sobre as demais nações. No livro de Ester, é dito: “E sucedeu, nos dias de
Assuero (este é aquele Assuero que reinou, desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias),
naqueles dias... fez um convite a todos os seus príncipes e servos (o poder da Pérsia e Média e os maiores
senhores das províncias...)” (Ester 1:1-3). Em segundo lugar, embora estruturado formalmente como governo
monárquico, tinha um regulamento interno nos moldes de uma república moderna. O imperador possuía a
prerrogativa de sancionar ou não uma lei proposta pelo conselho legislativo. Contudo, uma vez tendo-a
sancionado, ele mesmo estava sujeito a ela, não tendo poder de revogá-la. Tal fato salta a vista no relato de
Daniel: “estes príncipes e presidentes foram juntos ao rei e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive eternamente!
Todos os príncipes do reino... tomaram um conselho, a fim de estabelecerem um edito real... agora pois, ó rei,
confirma o edito e assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que não
se pode revogar”. Mais tarde, ao rei tentar revogá-lo, os membros do conselho disseram-lhe: “é uma lei dos
medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar” (Dan. 11:7, 8, 15). A
terceira e mais chamativa característica é a concessão de liberdade, aos diferentes povos, de manterem suas
tradições religiosas, garantindo a liberdade de consciência. Nesta linha foi digno de registro, na Bíblia, o decreto
de Ciro, o segundo rei do império, concedendo liberdade aos judeus para voltarem a Jerusalém e edificar “a Casa
do SENHOR, Deus de Israel” (Esd. 1:1-3). O mesmo foi mais tarde confirmado no reinado de Dario, o Persa
(Esd. 6:1-12).
A nação que hoje desempenha o papel do antigo império dominante é os Estados Unidos da América. Sediando a
ONU, um organismo com status de pseudo governo mundial, e detendo uma supremacia não questionada por
nenhum país da Terra, os EUA possuem influência política predominante no cenário mundial. Têm um governo
republicano e são conhecidos como um ícone da liberdade religiosa e um refúgio natural para pessoas vítimas de
perseguição religiosa, oriundas de todas as nações da Terra. Ele é, sem dúvida, o ator moderno preenchendo o
lugar do império Medo Persa na explicação do anjo. Dario, o medo, foi o primeiro soberano do império Medo
Persa. A expressão do anjo “no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo”
significa que, desde seu início, o anjo de Deus favoreceu o fortalecimento e consolidação do império. O que,
notoriamente, também aconteceu com os EUA, uma nação que, desde sua fundação, rapidamente cresceu, saindo
da obscuridade para ocupar o lugar de protagonista no palco central da política mundial. As palavras do texto
apontam que o anjo Gabriel foi comissionado por Deus para fortalecer o governo americano e viabilizar seu
crescimento e prosperidade temporal.

Capítulo 2
Identificando os atores no palco atual da profecia

E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes
riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia.

Para determinarmos quem são os “três reis” citados no verso, é preciso entendermos o momento
equivalente, hoje, ao da visita de então do anjo a Daniel. Pois, na ocasião, o anjo cita os reis como estando ainda
para vir. Na prática, temos que viajar no tempo, aos dias de Daniel, e nos colocarmos em seu lugar. Em seguida:
conhecer o contexto histórico no qual ele estava envolvido e o cenário que o circundava,;
transportá-lo para os dias de hoje; e
encontrar os atores que desempenham, hoje, os mesmos papeis vividos na época do profeta.
Nos dias do profeta Daniel, o povo judeu havia estado cativo em Babilônia. Durante aquele tempo, não gozaram
da liberdade de adorar ao Deus vivo e verdadeiro. Os monarcas Babilônios eram bastante intolerantes, e
obrigavam seus súditos a adorar seus deuses, sob pena de morte. Como exemplo, o rei babilônio Nabucodonozor
disse, certa vez, aos jovens hebreus: “É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servis a
meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?... se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora,
dentro do forno de fogo ardente” (Dan. 3:14, 15). Os judeus tinham aprendido a adorar apenas o Pai, uma pessoa
apenas, como o único Deus verdadeiro: “Ouve Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Deut. 6:4).
Mas, cativos em Babilônia, eram obrigados a adorar seus deuses, estando entre eles a trindade - um deus de três
pessoas, pagão, cuja origem vem dos dias da torre de Babel.
Os judeus permaneceram em cativeiro durante 70 anos. Mas logo após a queda de Babilônia, nos primeiros anos
do domínio Medo Persa, recuperaram sua liberdade e voltaram a adorar ao Deus vivo. A Bíblia assim relata: “os
que escaparam da espada levou para a Babilônia; e fizeram-se servos dele e de seus filhos, até ao tempo do reino
da Pérsia... até que os setenta anos se cumpriram. Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia... despertou o
SENHOR o espírito de Ciro... o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
assim diz Ciro, rei da Pérsia... O SENHOR, Deus dos céus.. me encarregou de Lhe edificar uma casa em
Jerusalém, que está em Judá; quem, dentre vós é de todo o Seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja
com ele” (II Crôn. 36:20-23).
Ou seja, os judeus ficaram durante 70 anos escravizados aos adoradores da trindade, sendo que, ao final do
período, foram libertados para novamente poderem adorar ao único Deus, o Pai. Na história moderna, os judeus
têm sua contrapartida em uma denominação religiosa. No passado, eles constituíam-se no ícone da guarda do
sábado - o povo que guardava a aliança de Deus, e Seu dia de repouso. Desde dois séculos atrás, uma
denominação religiosa gradualmente tomou esta posição. Hoje, em nosso país, quem conhece um guardador do
sábado logo pergunta se é adventista do sétimo dia. Sua denominação tornou-se, no século 21, o grupo mais
numeroso de guardadores do sábado de todo o planeta, superando os judeus. Sua igreja - Igreja Adventista do
Sétimo Dia, é, na era moderna, o equivalente dos judeus do tempo de Daniel. E, não por acaso, esta denominação
também foi submetida a um cativeiro espiritual semelhante ao dos judeus no passado. Em 1931, passou do status
de uma igreja crente em um só Deus, o Pai, para uma cativa da mesma doutrina a qual os judeus foram outrora
submetidos: a trindade. O fato é facilmente comprovável pela comparação simples de suas declarações de
crenças, regularmente publicadas no livro do ano da denominação. Segue uma declaração de 1912, anterior a
mudança que ocorreu em 1931:

Tradução:
“1. Que existe um Deus, uma pessoa, um ser espiritual, o Criador de todas as coisas, onipotente, onisciente e
eterno; infinito em sabedoria, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em toda
a parte por seu representante, o Espírito Santo. Salmos 139:7

2. Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, aquele pelo qual Ele criou todas as coisas, e pelo
qual elas subsistem...” Fundamental Principles of Seventh day Adventists - Yearbook of the Seventh Day
Adventist Denomination - 1912

Em 1931, as crenças mudaram, e a “trindade” foi introduzida em seu seio:

1931:

“2. que a Divindade, ou trindade, consiste do Pai Eterno, um ser pessoal, espiritual, onipotente, onipresente,
onisciente, infinito em sabedoria e amor; o Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai Eterno, pelo qual todas as coisas
foram criadas e através do qual a redenção das hostes redimidas será consumada; o Espírito Santo, a terceira
pessoa da divindade, o grande poder regenerador no trabalho de redenção. Mat. 28:19.”

Desde 1931, decorreram 70 anos, até 2001. Neste ano, a Igreja Adventista conheceu um levante, ocorrido quase
simultaneamente em diferentes localidades de todo o mundo. Membros desta denominação despertaram para o
fato de estarem espiritualmente cativos e reformaram sua crença, abandonando a trindade e retornando à
adoração suprema do único Deus, o Pai, como está escrito: “todavia, para nós, há um só Deus, o Pai” (I Cor. 8:6).
Fruto deste levante, muitas pessoas saíram da denominação, formando outro núcleo religioso o qual voltou à
adoração ao verdadeiro Deus - um movimento equivalente ao retorno dos judeus cativos para sua pátria, com
vistas à reconstrução do templo em Jerusalém e restabelecimento do culto a Deus, o Pai. Após alguns anos de
sacudidura, muitos daqueles abandonaram a fé. Contudo, um grupo remanescente permaneceu fiel. A partir dele,
fundou-se o Ministério Quarto Anjo - Advertência Final, em 2011.
Voltando ao ponto, o cativeiro de 70 anos ao qual o povo de Deus foi submetido, na era moderna, terminou em
2001. Ele é o paralelo presente dos 70 anos de cativeiro dos judeus, na geração de Daniel. Posto isso, resta
determinar o tempo exato da entrevista de então e seu equivalente nos dias de hoje.
O decreto que pôs fim aos 70 anos de cativeiro dos judeus foi expedido “no primeiro ano de Ciro” (Esd. 1:1-3).
O anjo visitou Daniel “no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia” (Dan. 10:1, 11, 14). Portanto, 2 anos mais tarde.
Posto que os 70 anos da era moderna finalizaram-se em 2001, dois anos mais a frente nos levam a 2003. Este
seria o marco paralelo ao da entrevista entre Daniel e o anjo, na história moderna. Na prática, tal como fez no
terceiro ano do rei Ciro, o mesmo anjo voltaria à Terra para dar a revelação do significado de Daniel 11, aos
servos de Deus, em 2003.
Com efeito, desde aquela época me foi dado o entendimento sobre o paralelo aqui relatado, através do estudo de
Daniel 11. Desde então, compartilhei meu entendimento para um círculo fechado de pessoas em algumas
ocasiões pontuais, e isso somente vários anos após ter tal entendimento. Mas somente agora recebi a ordem de
poder registrar e compartilhar com o mundo o o entendimento, obtido pelo estudo intercalado que durou cerca de
15 anos, desta profecia.
Voltando à explicação: uma vez encontrado o momento paralelo da entrevista com o anjo na história moderna
(ano de 2003), devemos procurar entender sua declaração a respeito dos reis que viriam a partir deste momento.
Ele disse: “eis que ainda três reis estarão na Pérsia” (Dan. 11:2).

O antigo império Pérsia tem seu paralelo no atual governo americano. Sendo assim, os “reis da Pérsia”,
correspondem aos líderes de governo ou presidentes americanos. Em 2003, George W. Bush estava no poder. O
anjo aponta que quatro presidentes “ainda” se sucederiam no poder. Portanto, refere-se a dignatários posteriores.
Assim, o primeiro da contagem foi o sucessor de George W. Bush, Barack Obama, que governou até 2016. Em
seguida, sucedeu-o Donald Trump, atual presidente. Faltam dois presidentes para chegarmos ao quarto. O anjo
diz que os EUA crescerão até atingirem um nível de riqueza sem precedentes, no mandato do quarto presidente:

2... e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos

Então, esse presidente usará os instrumentos de barganha dos quais dispuser para instigar todos contra “o reino
da Grécia”:

2... e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia.

Resta saber quem é representado pelo “reino da Grécia”. Em contraste com a Medo Pérsia, a política da Grécia,
que a sucedeu, era catequizar as nações conquistadas, ensinando-as a adotarem seus costumes e tradições
religiosas, e estabelecendo-os como padrão. A Grécia foi apresentada, na profecia bíblica, como nação inimiga
do povo de Deus: “suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a
espada de um poderoso” (Zac. 9:13). A expressão “helenismo”, uma máxima utilizada no império grego e bem
conhecida dos estudantes de história, significa “tornar-se grego”, e reflete adequadamente a política de expansão
cultural do império. Do ponto de vista espiritual, a transição do governo Medo Persa para o da Grécia significa o
fim de uma era de tolerância e liberdade religiosa para outra de imposição de costumes.
Na história moderna, um reino, mais do que todos os outros, personifica a ideia de catequização e imposição das
suas tradições religiosas ao mundo: o Vaticano. Seu regime de governo é considerado uma “monarquia
absolutista”, no qual o papa é o rei (Fonte: Politize. Disponível em: <https://www.politize.com.br/vaticano-
microestado/>, acesso em 09.01.2019. E, embora não o sendo, ele se considera o representante de Deus na Terra
e senhor do mundo. Isso, dito por seus próprios apoiadores. Aqueles que conhecem bem a estrutura do Vaticano
e seus bastidores, sabem que o papado jamais abandonou suas pretensões de voltar a empunhar o cetro do
mundo, como o fez na Europa, na idade média, onde o “pontífice” era responsável até por coroar novos reis.
Arroga-se o título de “Sua santidade”, e pretende ser o único intérprete do sentido das Escrituras, quando fala
“ex-catedra”, considerando que, de suas decisões e decretos, não deve haver apelação. Todas estas características
qualificam o papado e seu reino, o Vaticano, como o reino que personifica a oposição aos princípios de liberdade
religiosa, sob os quais os Estados Unidos da América foram e estão, até hoje, fundados. O contexto de Daniel 11,
o papado é quem desempenha o papel de inimigo da “Medo Persia moderna”, pois a liberdade religiosa e o o
absolutismo papal são princípios antagônicos que não podem, absolutamente, coexistir. Estando ambos no
mesmo mundo, um terá, forçosamente, que subverter o outro para se estabelecer.
Considerando o exposto, e voltando à explicação de Daniel 11:2, entende-se pelas palavras do anjo: “o quarto...
suscitará todos contra o reino da Grécia” que o quarto presidente americano (o segundo após Trump), procurará
combater o papado.

Capítulo 3

EUA vs papado: o mundo dividido em dois pólos

Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.

O rei valente, no passado, correspondeu ao conquistador grego Alexandre o Grande, que venceu o império Medo
Persa em três batalhas e assumiu o controle do império. A Grécia tem seu paralelo no papado atual. O texto da
profecia indica que o papado sairá fortalecido do conflito com os EUA.

4. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não
para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será
arrancado, e passará a outros que não eles.
O papa que estiver em exercício cairá. A razão para tal não é explicada. Pode ser por morte ou qualquer outra
razão. Então, o governo do Vaticano passará a ser partilhado entre 4 pessoas, e terá seu poder político
enfraquecido. Isso se entende pelas palavras de Daniel 11:4: “seu reino será... repartido.. nem tampouco segundo
o seu domínio com que reinou”.

5. E será forte o rei do sul; mas um dos seus príncipes será mais forte do que ele, e reinará poderosamente; seu
domínio será grande.

A ideia de duas forças fundadas sobre princípios antagônicos acompanhará a narrativa de todo o capítulo 11 de
Daniel, onde o anjo usa os termos “rei do norte” e “rei do sul”. Norte e sul são pólos antagônicos. Na Bíblia,
Babilônia é representada como o rei vindo do Norte. Lê-se no livro do profeta Jeremias: “Porque eis que Eu
convoco todas as famílias dos reinos do Norte, diz o SENHOR; e virão, e cada um porá o seu trono à entrada das
portas de Jerusalém... na mão do rei de Babilônia se entregará” (Jer. 1:15; 21:10). Babilônia, como já explicado,
sustentava a crença na trindade e era inimiga da liberdade religiosa, condenando os dissidentes à morte ver (Dan.
3:14, 15).
O caminho natural dos exércitos que dominaram o mundo para atacarem Jerusalém era pelo Norte. Babilônios,
Medos e Persas, Gregos e Romanos, todos tinham acesso natural a Jerusalém pela estrada que vinha de Samaria,
a qual fica pouco mais de 100km ao Norte de Jerusalém. Assim, o rei do norte era entendido como inimigo do
povo de Deus, na época os judeus.
Os judeus eram guardadores do sábado. O inimigo atual dos guardadores do sábado, é o papado. Ele procura
impôr a observância do domingo, como dia de repouso, em lugar do sábado do quarto mandamento, observado
pelo povo de Deus. Portanto, os papas modernos protagonizam o papel de “rei do norte” na profecia.
Segundo ensina a natureza, norte e sul são pólos opostos entre si. Assim, por contraste, o rei do sul deve ser o
líder do país fundado sobre o princípio antagônico, contrário, ao do papado. Os Estados Unidos da América é a
nação que cumpre tal papel. O rei do sul corresponde ao presidente dos EUA. Isso será melhor explicado a
seguir.
O antagonismo existente entre as bases de fundação dos governos do papado e dos Estados Unidos é mais
saliente no assunto da liberdade religiosa. “A Constituição dos Estados Unidos garante liberdade de consciência.
Nada é mais caro ou fundamental”. Em contraste, “o papa Pio IX, em sua Carta Encíclica de 15 de Agosto de
1854, disse: ‘As absurdas e errôneas doutrinas ou clamores em defesa da liberdade de consciência são o erro
mais pestilento - uma peste, que, entre todas as outras, deve ser a temida em um Estado’. O mesmo papa, em sua
Carta Encíclica de 8 de Dezembro de 1864, anatematizou aqueles que asseveram a liberdade de consciência e de
culto religioso’, e também ‘declarações como manter que a igreja não pode empregar a força” (A Grande
Controvérsia, 456 - Ellen G. White - Editora Advertência Final - 1a Edição). Imposição e “autoritarismo” x
Liberdade, “rei do norte” X “rei do sul”; papado X “Estados Unidos”, eis o contexto e os atores do conflito
representado em Daniel 11.
Uma vez esclarecida a questão sobre quem é o rei do sul, podemos entender a revelação do anjo no verso 5:

E será forte o rei do sul; mas um dos seus príncipes será mais forte do que ele, e reinará poderosamente; seu
domínio será grande.

As palavras significam que o presidente americano se fortalecerá, mas alguém da alta hierarquia do governo o
suplantará em poder político. O anjo não especifica como isso se dará. Assim, isso pode se cumprir de diversas
formas, como o surgimento de um homem forte no governo, a formalização de alguém com atribuições de
exercer poder executivo, ou de outra forma que resulte no cumprimento das palavras da profecia. O futuro
esclarecerá.

Capítulo 4

Uma aliança ecumênica


6. Mas, ao fim de alguns anos, eles se aliarão; e a filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um tratado;
mas ela não reterá a força do seu braço; nem ele persistirá, nem o seu braço, porque ela será entregue, e os que
a tiverem trazido, e seu pai, e o que a fortalecia naqueles tempos.

Depois de alguns anos uma igreja americana virá fazer um acordo com o papado. As igrejas protestantes e
evangélicas que, hoje, apregoam o domingo como dia de repouso, já estão prestando homenagem a ele. Nas
palavras dos católicos: “todavia, os protestantes parecem não se dar conta de que... guardando o domingo... estão
aceitando a autoridade do porta voz da igreja, o Papa” (Our Sunday Visitor, Semanal católico, 5 de fevereiro de
1950). Um concílio papal declarou, no século XVI: “recordem todos os cristãos que o sétimo dia foi consagrado
por Deus e aceito e observado, não só pelos Judeus, mas também por todos os que pretendiam adorar a Deus; não
obstante nós, os cristãos, temos mudado seu Sábado para o dia do Senhor.” (A Grande Controvérsia, 456 - Ellen
G. White - Editora Advertência Final - 1a Edição).
Assim, não se faz necessário que tais igrejas protestantes se ponham de acordo com o papado, pois já o estão há
muito tempo. Tal união é hoje visível, pelo laço das ligações ecumênicas. O cumprimento das palavras da
profecia faz mais sentido se aplicado a uma igreja que não tenha estado em harmonia com ele, mas que venha
procurá-lo para celebrar um acordo. Neste contexto, uma igreja americana se destaca como candidata natural
para desempenhar o papel: a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sua marca distintiva, desde a fundação, é a
observância do sábado como dia de repouso, conforme ensina o quarto mandamento da lei de Deus. Daí o nome
“do sétimo dia”. Pois o mandamento diz: “o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus” (Êxo. 20:8-11).
Dentre as denominações, ela é que, no contexto político, careceria de procurar o papado para estabelecer um
acordo, uma base de compromisso mútuo.
Mas isso o anjo revela que será um prenúncio de mau agouro. Em todo o tempo, sempre que o povo de Israel
abandonou sua fidelidade à lei e uniu-se aos transgressores, teve suas terras invadidas, sua autonomia de governo
tirada e sofreu sob a tirania dos povos pagãos. “O que foi, isso é o que há de ser” (Ecle. 1:9). Como diz o anjo na
profecia, ela, seus partidários e aliados não subsistirão. A busca de acordo com o papado é um prenúncio de ruína
para a denominação e seus membros, “porque ela será entregue, e os que a tiverem trazido, e seu pai, e o que a
fortalecia naqueles tempos”.

Capítulo 5

Estados Unidos versus aliados: o conflito armado

7, 8. Mas de um renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar, e virá com o exército, e entrará na
fortaleza do rei do norte, e operará contra eles, e prevalecerá. Também os seus deuses com as suas imagens de
fundição, com os seus objetos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e por alguns anos ele
persistirá contra o rei do norte.

As raízes da igreja adventista estão nos Estados Unidos da América. Neste país ela foi fundada, em 1863. O anjo
aponta que, “das raízes” um virá com o exército e entrará na fortaleza do rei do norte. Pelo que entendemos hoje,
deste texto, o exército americano deve invadir o Vaticano, tomar as imagens e objetos preciosos. A versão King
James chega a dizer que o rei do sul irá “prender príncipes”, o que poderia ser uma referência ao eventual
aprisionamento de clérigos católicos pelo poder dos EUA. Esta situação perdurará por alguns anos.

9-12. E entrará no reino o rei do sul, e tornará para a sua terra. Mas seus filhos intervirão e reunirão uma
multidão de grandes forças; e virá apressadamente e inundará, e passará adiante; e, voltando levará a guerra
até a sua fortaleza. Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este
porá em campo grande multidão, e aquela multidão será entregue na sua mão. A multidão será tirada e o seu
coração se elevará; mas ainda que derrubará muitos milhares, contudo não prevalecerá.

Os aliados do papado farão guerra contra os EUA, e atacarão sua “fortaleza”. Considerando o exposto nos versos
anteriores (7 e 8), o relato parece até descrever uma retaliação militar, de países aliados do papado, à ação dos
EUA. O papado sempre procurou se envolver na política das nações. Seu domínio sobre as nações europeias, na
idade Média, foi notório. E “a influência de Roma nos países que uma vez reconheceram seu domínio está longe
de ser destruída” (A Grande Controvérsia - Ellen G. White - Editora Advertência Final - 1a Edição).
Hoje, vê-se um afastamento crescente entre Estados Unidos e as potências aliadas do papado. Há abundante
material nos noticiários que comprova a ocorrência disso em nossos dias (2019). Acompanhe, a título de
exemplo, a notícia a seguir:

“Política de Trump causa descontentamento aos europeus, diz embaixador

“O embaixador da União Europeia no Brasil, João Gomes Cravinho, destacou o descontentamento dos países
europeus em relação ao presidente norte-americano Donald Trump, que tem assumido posições diante de
questões internacionais sem levar em conta a opinião dos dirigentes da Europa... lembra que o mundo inteiro
vive momentos de grande preocupação e que a chamada ordem internacional está em perigo em função do
unilateralismo de Trump e de seu afastamento da Europa.
"Nós temos uma ordem internacional que, mal ou bem - sabemos todos que poderia ser uma ordem melhorada-,
manteve a paz internacional nos últimos setenta anos, desde a Segunda Guerra Mundial. A Europa é uma parte
muito importante disso e essa ordem está claramente sob assalto", disse.
Para o embaixador da União Europeia no Brasil, deve haver empenho para a existência de uma atitude de
multilateralismo em relação ao mundo para que a ordem internacional seja mantida. Segundo Cravinho, é vital
que nesse contexto prevaleça a justiça e que não valha a "lei da selva", em que se imponha a lei do mais forte
contra qualquer consideração de direitos dos outros.
"Esse tipo de mundo não nos interessa...” Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-05/politica-de-trump-causa-descontentamento-aos-
europeus-diz-embaixador>. Acesso: 15.01.2019.
A notícia acima soma-se às das tensões existentes entre Estados Unidos, Russia e China. Mesmo uma rápida
leitura no cenário político mundial revela que os Estados Unidos estão se isolando das demais potências.
Aparecem liderando um pólo de opiniões contrárias à ideia de um governo mundial multi-polarizado. Tal
governo apresenta a proposta de uma divisão mais igualitária de poder entre os países, o que não interessa à
superpotência americana.
Contudo, o que os jornais não dizem - apenas a Bíblia revela - é que a orquestração deste novo ordenamento
político mundial, denominado Nova Ordem Mundial, é feita pelo papado. E a condução do plano é posta a cargo
dos seus colaboradores velados. Vejamos: em Apocalipse 17, a Bíblia apresenta a igreja Romana sob o símbolo
de uma mulher, denominada Babilônia, fazendo referência à semelhança de suas doutrinas religiosas com às
albergadas pela Babilônia antiga. Em seguida, afirma que ela é a cidade (Roma), que domina sobre os reis da
Terra. Eis o texto: “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de
escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres... a mulher estava vestida de
púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro...
E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da
Terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus.” (Apoc.
17:3-6). O leitor perspicaz nota com facilidade a semelhança da descrição bíblica com a da igreja nela referida:
Seus prelados usam paramentos (vestes sacerdotais) que contém as cores escarlata e púrpura (vermelha e roxa) e
cálices de ouro; suas catedrais estão ornamentadas com ouro, prata e pedras preciosas; e a história da Idade
Média contém o negro registro da morte de mais de cem milhões de pessoas, as quais ela assassinou em nome da
sua religião. Segundo Deus declara, é ela, quem hoje, dá as cartas, por trás das cortinas, na política mundial: “E a
mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da Terra” (Apoc. 17:18).
Seu projeto é dividir o mundo em 10 regiões político-econômicas, denominadas “reinos”, os quais, por sua vez,
entregarão seu poder ao papa. A profecia declara que o papado conseguirá seu intento e logrará o domínio
mundial. Então, após o tempo determinado por Deus, seu poder temporal lhe será para sempre retirado, e Cristo
virá estabelecer Seu reino na Terra. As palavras da profecia assim descrevem o aqui explicado: “E os dez chifres
que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente
com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes combaterão
contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que
estão com Ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” (Apoc. 17:12-14).
O projeto papal da Nova Ordem Mundial prevê a união dos países em “super-estados” a exemplo do que ocorre
hoje na União Europeia. Nesta proposta, as nações abrem mão de sua soberania: permitem livre fluxo de
cidadãos da União em suas fronteiras e abdicam de suas moedas em prol de uma moeda comum (Euro), perdendo
grandemente o controle sobre sua economia. Assim, perdem controle parcial sobre a inflação, que é também
determinada pela quantidade de cédulas de dinheiro que o país emite. Os países ainda são obrigados a
compartilhar informações de segurança, como bancos de dados de veículos, instituições bancárias, contas do
Estado, entre outras coisas.
Contudo, o projeto papal não será estabelecido sem oposição. Alguns governantes estão despertos para isso e
dizem “não” para esta proposta. Entre eles, figuram, hoje, Estados Unidos e Brasil, dentre outros. Outros,
alinhando-se com os interesses do papado, dizem sim. Neste sentido, está havendo uma polarização. Nos termos
da profecia, o papado - rei do norte, e seus aliados, defendem o “multilateralismo”, o projeto da Nova Ordem
Mundial. Os Estados Unidos - rei do sul, ficam no lado oposto. A luz do exposto aqui, fica mais fácil interpretar
as notícias que se seguem, demonstrando a posição atual tomada pelo papa e os demais países integrantes do
cenário político mundial. Nota-se o tom mais forte adotado nos discursos, o que, para os entendidos, prenuncia
uma guerra de grandes proporções devida ao conflito claro de interesses:
Posição contrária ao “multilateralismo”: Estados Unidos (rei do sul)

“Correção total ao multilateralismo”


O presidente dos Estados Unidos lança, em Nova York, uma investida generalizada contra as instituições
internacionais.

O “América primeiro”, com o qual Donald Trump se catapultou à Casa Branca transmudou-se rapidamente num
“América solitária”; mas nesta quarta feira, na sede das Nações Unidas, o giro isolacionista do presidente dos
Estados Unidos se elevou a sua máxima potência. Em seu discurso de pouco mais de meia hora, o republicano
lançou uma bomba de fragmentação sobre praticamente qualquer organismo internacional de que faça parte,
desde a própria ONU à OTAN, passando pela Organização Mundial do Comércio, o Tribunal Penal Internacional
ou o Conselho dos Direitos Humanos. “Rejeitamos a ideologia da globalização e abraçamos a doutrina do
patriotismo”, disse diante dos representantes de quase 200 países.
Estas 12 palavras resumem uma “doutrina Trump” que significa não só uma nova era para os Estados Unidos...
senão uma mudança radical na ordem mundial...
Ademais, Trump lançou uma advertência que pode colocar a própria ONU em apuros. Disse que estavam
trabalhando para mudar o sistema de aportes para que uma maior parte dos fundos se distribua de forma
voluntária, e não prefixada, de forma que “os recursos possam se destinar a programas com melhor histórico de
êxitos”...
Os Estados Unidos, relembrou, tampouco dará nenhum novo apoio ao reconhecimento do Tribunal Penal
Internacional, o qual, disse, “não tem jurisdição, legitimidade nem autoridade”. Nunca submeteremos a soberania
da América a uma burocracia não eleita e que não assume responsabilidades”, salientou. Também arremeteu
contra o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o qual qualificou de “vergonha” para a instituição, e
assegurou que não voltarão ao órgão até que se reforme.
Trump mudou a ordem mundial a dentadas desde que chegou à presidência, rompendo o pacto nuclear com o Irã,
provocando uma incalculável tensão ao transferir a sede da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para
Jerusalém ou renegando o acordo climático de Paris. Nesta quarta, deixou claro que a fratura crescerá”.
Disponível em: <https://elpais.com/internacional/2018/09/25/estados_unidos/1537902323_178237.html>.
Acesso em: 17.01.2019 (grifo nosso).

Pólo oposto - aliados no multilateralismo: papado, França, Alemanha, Russia, China


“Papa se mostra preocupado com nacionalismo que socava o multilateralismo
O papa Francisco manifestou a sua preocupação, nesta segunda-feira (7), a respeito do auge do nacionalismo, que
enfraquece o peso das organizações internacionais, durante a recepção do corpo diplomático credenciado na
Santa Sé pelo novo ano.
Concretamente, disse que “as tendências populistas e nacionalistas prevaleceram sobre a ação da Sociedade de
Nações. O reaparecimento de correntes semelhantes está enfraquecendo progressivamente o sistema multilateral,
fruto de uma falta geral de confiança, uma crise de credibilidade da política internacional e uma crescente
marginalização dos membros mais vulneráveis da família das nações”. Disponível em:
<https://istoe.com.br/papa-se-mostra-preocupado-com-nacionalismo-que-socava-o-multilateralismo/>. Acesso
em: 17.01.2019 (grifo nosso).

“Macron desafia Trump e defende multilateralismo na ONU

NOVA YORK, 25 SET (ANSA) – O presidente da França, Emmanuel Macron, usou o seu discurso na
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (25) para apelar ao “diálogo” e ao
“multilateralismo” para enfrentar os desafios da comunidade internacional, alternativa oposta aos métodos de seu
homólogo norte-americano, Donald Trump.” Disponível em: <https://istoe.com.br/macron-desafia-trump-e-
defende-multilateralismo-na-onu/>. Acesso em: 17.01.2019 (grifo nosso).

“Medvedev defende o multilateralismo e não vê vencedores em guerra comercial”


"Defendemos preservar o regime de comércio livre e aberto, o princípio do chamado multilateralismo ou das
relações multilaterais no comércio, e tentar consolidar esses princípios, mas em bases mais modernas. Espero que
em algum momento possamos para convencer outros estados da necessidade de apoiar esta posição", salientou
Medvedev. Ele também observou que esta posição teve muitos adeptos.
"Eles [apoiadores] incluem a China, países europeus e vários outros países, incluindo nossos parceiros da
República Socialista do Vietnã, onde estamos agora", disse Medvedev.” Disponível em:
<https://br.sputniknews.com/russia/2018111912712659-medvedev-guerra-comercial/>. Acesso em: 17.01.2019
(grifo nosso).

“China está determinada a garantir multilateralismo e livre comércio”


Enquanto os Estados Unidos continuam pondo em risco o multilateralismo e o livre comércio, a China se
preparou e adotará medidas para protegê-los, disse na terça-feira uma porta-voz do Ministério das Relações
Exteriores.” Disponível em: <http://br.china-embassy.org/por/szxw/t1552159.htm>. Acesso em: 15.01.2019
(grifo nosso).
“Beijing, 13 dez (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, reiterou na quarta-feira que a China aderirá ao
caminho do multilateralismo e abrirá ainda mais suas portas ao mundo.” Disponível em
<http://portuguese.xinhuanet.com/2018-12/13/c_137670957.htm>. Acesso em: 15.01.2019.

“O Papa e Merkel em “sintonia” sobre multilateralismo e proteção do clima

Há sintonia e objetivos humanos e religiosos compartilhados entre o Papa Francisco e Angela Merkel. Uma...
Depois do encontro, que durou 38 minutos, Merkel disse à imprensa que, com o pontífice, tinha abordado, com
“sintonia”, temas como aimportância de um mundo multilateral sem muros ou a importância do continente
africano por sua proximidade com a Europa.

Também falaram, segundo a chanceler alemã, da proteção do meio ambiente e dos Acordos sobre o Clima de
Paris, destacando que é uma “lástima” a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de
abandonar os acordos.

Merkel destacou que o papa estava “muito de acordo” sobre estas questões.”. Disponível em:
<http://www.ihu.unisinos.br/186-noticias/noticias-2017/568770-o-papa-e-merkel-em-sintonia-sobre-
multilateralismo-e-protecao-do-clima>. Acesso em: 17.01.2019 (grifo nosso).

Na reportagem que se segue, a chanceler alemã, de forma diplomática prenuncia o acontecimento inevitável para
resolver esse conflito de interesses - guerra:

“Merkel a Trump: "destruir o multilateralismo é perigoso"


Angela Merkel deixou um aviso ao presidente dos Estados Unidos. Donald Trump deve resistir à "tentação" de
destruir o multilateralismo... A Chanceler alemã disse que a eliminação do sistema das Nações Unidas poderia
ser muito perigosa para o mundo.

"O atual presidente dos Estados Unidos pensa que o multilateralismo não é a resposta aos problemas," disse
Angela Merkel.
"Pensa que apenas pode haver um vencedor e, ao contrário de mim, não acredita em situações em que ambas
partes podem vencer. Destruir um sistema sem que exista um substituto é muito perigoso e penso que podemos
destruir o sistema de consenso internacional mais depressa do que o que pensamos," concluiu.” Disponível em:
<https://pt.euronews.com/2018/10/01/merkel-a-trump-destruir-o-multilateralismo-e-perigoso>. Acesso em:
17.01.2019 (grifo nosso).

Segue a síntese das declarações chaves das notícias acima. Elas expõem um quadro vívido diante dos nossos
olhos: estamos diante de posições irreconciliáveis, num cenário de pré-guerra:
Posição dos Estados Unidos: “Rejeitamos a ideologia da globalização e abraçamos a doutrina do patriotismo...
mudança radical na ordem mundial... Nunca submeteremos a soberania da América.
No outro pólo, estão a posição do papa e seus aliados nesta cruzada pró-nova ordem mundial:
- Papa: “preocupação... a respeito do auge do nacionalismo, que enfraquece o peso das organizações
internacionais... enfraquecendo progressivamente o sistema multilateral”;
- França: apelar ao “diálogo” e ao “multilateralismo”;
- Russia: Defendemos preservar o regime de comércio livre e aberto, o princípio do chamado multilateralismo
- China: o multilateralismo e o livre comércio, a China se preparou e adotará medidas para protegê-los. a China
aderirá ao caminho do multilateralismo
- Alemanha: importância de um mundo multilateral... o papa estava “muito de acordo”. a eliminação do sistema
das Nações Unidas poderia ser muito perigosa para o mundo... “podemos destruir o sistema de consenso
internacional mais depressa do que o que pensamos”,

Fechando o ponto, apresentamos a declaração da ex-presidente do Brasil, Dilma Roussef, no discurso de abertura
da 68a Assembleia Geral das Nações Unidas:

“o abandono do multilateralismo é o prelúdio de guerras”. (ROUSSEFF, AG ONU, 2013).

Quem, hoje, parece trazer o equilíbrio ao jogo é a Inglaterra, potência econômica e militar, a qual, pela decisão
de saída da União Europeia tem se posicionado contra o multilateralismo. Considerada a sexta maior potência
militar do mundo, e contando com a terceira maior frota naval, um eventual alinhamento com os Estados Unidos
tornaria uma vitória dos aliados papais sobre os aquele país uma hipótese remota.
À luz deste entendimento (o interesse do papado na constituição da nova ordem mundial) as notícias
depreciadoras e vozes opositoras de intelectuais e personagens de referência na sociedade mundial despertadas
contra presidentes e governos contrários ao “multilateralismo” são sintomas observáveis de que o papado está
agindo nas sombras, através de simpatizantes e colaboradores disfarçados, para recuperar o poder político
perdido na Idade Média. Os países que se declaram favoráveis ao multilateralismo estão transmitindo o recado, a
quem possa interessar, de que encampam esta ideia. Os que se posicionam contrariamente, são combatidos e
marginalizados. Como evidência disso veja-se a dificuldade que a Inglaterra encontrou desde que tomou a
decisão de sair da União Europeia - o “Brexit”, e a oposição política internacional enfrentada pelo governo
Trump, que adotou uma política contrária ao multilateralismo. No Brasil ocorre o mesmo. O presidente eleito no
Brasil, Jair Bolsonaro, embora possuindo índices impressionantes de aprovação popular no seu país, foi
duramente criticado pela imprensa internacional. E nota-se de que ele buscou uma aproximação com o governo
Trump, essa fundada num interesse comum, a defesa da soberania nacional, a qual é revogada na proposta do
multilateralismo apresentada na Nova Ordem Mundial.
Alguns poucos pensadores conseguem enxergar, ao menos em parte, quais são os reais interesses envolvidos
neste conflito, e quem de fato está lutando pela justiça e o direito. Transcrevemos, a seguir, um artigo de Marcos
Paulo Candeloro, cientista político pela Columbia University, que apresenta relativa lucidez quanto a questão.
Após o mesmo, exporemos a luz a partir da revelação do anjo em Daniel 11, a qual posiciona nosso foco no tema
central desta controvérsia:

“"A agonia do multilateralismo: Trump, Brexit e o soberanismo


...
"Mais que a eleição de Donald Trump, o Brexit, tanto temporalmente quanto didaticamente, representa a pedra
angular de uma recente virada geopolítica que tem alterado substancialmente os rumos da História
contemporânea. Novas forças conjugam-se em um contexto intensamente turbulento...
"Em 1993, no Reino Unido, foi fundado o UK Independence Party (UKIP - Partido da Independência do Reino
Unido), fundado pela antiga Liga Antifederalista. Seu principal objetivo, obviamente, era a desvinculação
nacional da União Europeia e, consequentemente, a retomada da soberania britânica.
Provavelmente, um dos momentos de maior destaque do partido ocorreu quando Nigel Farage, principal líder do
movimento, confronta, ao melhor estilo Winston Churchill, o então presidente do Parlamento europeu. Além de
hilária, a ácida fala do britânico elucida com clareza o euroceticismo do partido e de outros tantos políticos e
associações na Europa. Farage, objetivamente, questiona Herman van Rompuy, mandatário da União Europeia:
“Quem é você? Nunca ouvi seu nome. Ninguém na Europa ouviu falar de você! Quem votou em você? E qual
mecanismo os povos da Europa possuem para removê-lo do poder?”.
Em poucas palavras, Farage trouxe à luz a essência antidemocrática da famigerada governança global. Afinal,
como garantir o exercício político representativo quando as tomadas de decisão ocorrem em instituições
completamente desligadas da legitimação democrática? Preto no branco, como garantir a histórica soberania
nacional? Que voz os 73 deputados do Reino Unido - assim como a população que representam - possuem frente
aos 678 outros membros do Parlamento Europeu? Neste formato, como evitar que a política europeia mergulhe
em um oceano de burocracias e seja regida obscuramente por poderosos lobbies, burocratas ou grupos de
interesse específicos? O hoje ameaçado Brexit tem como alicerce tais questionamentos, receios e discordâncias.
Cabe ressaltar: o multilateralismo, o governo transnacional, é feito através de acordos, ou seja, há a possibilidade
de saída, rescisão, desde seu firmamento. Trata-se, contudo, de um argumento capcioso. Retirar-se de qualquer
acordo internacional demanda alto capital político, profundas habilidades diplomáticas e de articulação. Sanções,
multas, penalidades, burocracias e antipatias são as principais decorrências. Basta observar, por exemplo, o
interminável processo do Brexit ou a retirada americana do TTP e do Acordo de Paris. Não é tão fácil quanto
aparenta.
Surge então o questionamento: quais são as causas de tal ceticismo sobre o multilateralismo? ... são raras as
ocasiões em que tratados e acordos internacionais são submetidos ao escrutínio público, quiçá ao legislativo.
Esta imposição vertical geralmente transcorre inconteste socialmente, mascarada por idealismos genéricos como
o livre-mercado ou a integração regional. Portanto, a dificuldade no abandono ou retirada de tais acordos nada
mais é que um mecanismo estratégico de blindagem contra eventuais contextos políticos desfavoráveis.
O NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, composto por EUA, México e Canadá) é,
provavelmente, um dos melhores exemplos sobre o tema. Na época de sua assinatura (1994), durante o governo
do democrata Bill Clinton, foi tratado como um gigantesco passo para a América. A pergunta que não foi feita:
qual América? 24 anos depois, são palpáveis as mazelas sociais decorrentes, principalmente na região
tradicionalmente conhecida como Manufacturing Belt (cinturão da manufatura), no Nordeste do país, na qual
surgiram e desenvolveram-se algumas das principais indústrias do país, responsáveis por décadas de pujança
econômica e prosperidade. Hoje, o local é conhecido como Rust Belt, o cinturão da ferrugem, alusão ao massivo
abandono industrial rumo ao México, fonte muito mais econômica de matéria-prima e mão de obra, além de
outros incentivos.
O oásis de novos lucros, contudo, resultou na demissão e desemprego de milhões de trabalhadores, diretos ou
indiretos. É evidente, nesse sentido, que a América citada constitui apenas os grandes fundos e conglomerados,
não o ex-funileiro da General Motors ou da Ford.
Generalizar, ao ponto de abordar nações como donas de interesses homogêneos, é, provavelmente, o principal
erro de analistas e cientistas políticos nos últimos anos, levando assim ao ridículo de análises furadas e profunda
incompreensão das dinâmicas contemporâneas, como na eleição americana, na qual pouquíssimos previram a
eleição de Donald Trump - um deles é o excelente Filipe Martins, que também escreve aqui na Gazeta. Ao
contrário, a tese majoritária entre especialistas era de uma esmagadora vitória de Hillary Clinton. Nada como um
dia após o outro.
Por sua postura, o presidente americano é comumente adjetivado como populista, nacionalista e avesso à
globalização, anacronismos estes completamente desconexos da realidade. Como pode Donald Trump,
proprietário de inúmeros empreendimentos multinacionais, neto de escoceses, ser nacionalista, contrário ao
processo de globalização?
Qual a semelhança entre o americano e Getúlio Vargas ou Juan Domingo Perón, estes sim populistas? Aos
desavisados, tratam-se de perguntas retóricas. Donald Trump, assim como o britânico Nigel Farage, a francesa
Marine Le Pen e os italianos Liga Norte e Movimento Cinco Estrelas têm em comum não é, de forma alguma,
populismo ou nacionalismo, mas sim diferentes tonalidades de soberanismo. Trata-se, nesse sentido, de uma
recente perspectiva política popularmente legitimada, da qual emanam profundas rejeições ao multilateralismo
(econômico, político e social) e à formatação da diplomacia contemporânea, fenômenos avessos aos Estados
Nacionais, à tradição ocidental, à soberania popular e às estruturas republicanas.

Ao configurar-se como antagônico ao jogo político multilateral pós-Guerra Fria, o movimento soberanista opôs-
se, logicamente, aos poderosos grupos beneficiados por tal conjugação. No curto espaço temporal entre o
plebiscito britânico e a eleição americana, nasceu uma sólida ameaça ao establishment econômico e político.
Obviamente, o contra-ataque foi, e tem sido, fulminante em todos os aspectos possíveis, principalmente o
midiático.
Novamente, Donald Trump é o exemplo. Primeiramente, o atual mandatário americano, durante a última
campanha presidencial, foi ridicularizado e difamado continuamente por sua vida pessoal pretérita. Sua eleição
foi atribuída a um infundado conluio com a Rússia e à disseminação de fake news, das quais foi a principal
vítima. Apesar do sucesso de sua gestão econômica, diplomática e sua crescente popularidade, Trump,
multimilionário e presidente eleito da principal potência mundial, é rotineiramente taxado de idiota, imprevisível
e inconstante. Combativo, o presidente não se calou, condescendeu ou sujeitou-se. Hoje, é pintado como o
apocalipse personificado, causa de uma futura guerra nuclear com a Coreia do Norte e da ruína econômica
mundial. São, majoritariamente, os tradicionais veículos de comunicação os porta-vozes dos
megainteresses anteriormente citados. Há, claro, outras engrenagens, como a construção, no Reino Unido, de
articulações políticas voltadas à desarticulação do Brexit. Em outras palavras, a formação de um conluio
parlamentar com o claro objetivo de anular o plebiscito -manifestação máxima de soberania popular- que
fundamenta a saída inglesa do bloco europeu.
Ainda recém-nascido, o movimento político não consta em almanaques e verbetes científico, apesar de seus
evidentes contornos. Enquanto não for tratado e estudado como algo novo, portanto incompatível com antigas e
anacrônicas ferramentas de análise, o soberanismo, em suas variadas manifestações, permanecerá como eterna
surpresa, bovinamente associado ao reacionarismo, ao ressurgimento da Guerra Fria e à condutas
preconceituosas. Enquanto isso, o redneck texano, em um maravilhoso didatismo aristotélico, expressa
e compreende, à sua maneira, algo ainda obscuro aos diplomados estudiosos: o desacorde entre democracia e
multilateralismo."
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/a-agonia-do-multilateralismo-trump-brexit-e-o-
soberanismo-6uy2oco42mqka65jawad2gauu/”>. Acesso em 17.01.2019.
Salientamos os pontos mais importantes da matéria, para efeito de esclarecer o contexto:
O chamado “multilateralismo” faz com que a política europeia possa ser regida por poderosos lobbies ou grupos
de interesses específicos (caso do papado). Também permite que decisões sejam tomadas sem que a população
ou mesmo seus representantes eleitos (Senadores, Deputados e equivalentes) possam opinar sobre as questões.
Ou seja, para todos os efeitos práticos, destrói a instituição da república, que é um governo que emana do povo.
O povo não mais elegem os que tomam as decisões que delineiam os rumos do seu país. Antes, alguém - o
verdadeiro dono do poder nesta estrutura - indica pelo povo, e a despeito da sua vontade, líderes e governantes
comprometidos em cumprirem sua cartilha. Esta é a razão de a Inglaterra querer abandoná-la (Brexit), e também
do governo americano Trump, nos Estados Unidos, desejar abandonar os tratados feitos no âmbito da ONU. A
luz disso, entende-se o discurso do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, empossado em 2019, Ernesto
Araújo:
“'Não mergulhemos nessa piscina sem água que é a ordem global', diz novo chanceler
Ernesto Araújo assumiu como novo ministro das Relações Exteriores em lugar de Aloysio Nunes em
cerimônia no Itamaraty. 'O Itamaraty existe para o Brasil e não para ordem global', afirmou.
“Não deixem o globalismo matar a sua alma em nome da competitividade. Não acreditem no que o globalismo
diz quando diz que para ter eficiência econômica é preciso sufocar o coração da pátria e não amar a pátria. Não
escutem o globalismo quando ele diz que paz significa não lutar”, afirmou. ”. Disponível em:
<https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/01/02/ernesto-araujo-assume-cargo-de-ministro-das-relacoes-
exteriores.ghtml>. Acesso em: 17.01.2019.
Embora se diga que o multilateralismo seja feito através de acordos que podem ser desfeitos, na prática dificulta-
se ao máximo o caminho para quem deseja desfazê-los, para que desista. Quem quer que ouse falar contra o
multilateralismo recebe uma chuva de pedras da mídia e dos “analistas político / econômicos internacionais”.
Esta é uma demonstração clara de que há alguém, agindo por trás das cortinas, buscando eliminar qualquer que
se oponha aos seus interesses. A estratégia fica clara: “jogar a opinião pública contra tais pessoas”, seja por meio
do relato de seus erros, seja por meias verdades ou mesmo mentiras sobre boatos, contanto que sirvam ao mesmo
propósito. Daí entende-se porque Donald Trump, os apoiadores do Brexit e Jair Bolsonaro são hoje
constantemente atacados pela impressa internacional. Outro ponto que transparece no artigo é o fato de que a
instrução dada aos diplomatas, nos últimos tempos, é voltada para formar defensores do multilateralismo. Daí
entende-se porque o governo brasileiro de Jair Bolsonaro, que optou por priorizar acordos bilaterais (entre dois
países), abriu a possibilidade de contratar profissionais sem formação diplomática formal para atuarem em cargos
de chefia no ministério da Relações Exteriores (Fonte: Folha de São Paulo. Disponível em:
<“https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/01/bolsonaro-abre-chefias-do-itamaraty-a-nao-
diplomatas.shtml”>. Acesso em: 17.01.2019).
Finda a análise do artigo, cabe direcionar a vista ao ponto focal da controvérsia, à luz da Bíblia. Apocalipse 17
aponta que as pretensões do papado, ali representado pelo símbolo da besta, são de governar o mundo nesta
conformação multilateral: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas
receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o
seu poder e autoridade à besta” (Apoc. 17:12, 13). O multilateralismo é um projeto de poder papal, que tem não
apenas objetivos econômicos, mas ultimamente religiosos - subverter ou forçar todas as classes a render-lhe
homenagem, pela imposição do domingo como dia de adoração. Este é o ponto focal, o qual revela uma
motivação subjacente, a qual vem do próprio Satanás, como explicaremos.
Ao retratar o papado pelo símbolo da “besta”, o Apocalipse revela: “o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono,
e grande poderio” (Apoc. 13:2). O dragão é Satanás: “e foi lançado o grande dragão, a antiga serpente, chamada
o diabo e Satanás” (Apoc. 12:9). Ele trabalha por meio do papado para induzir todos os habitantes da Terra a
unirem-se a ele na transgressão dos mandamentos de Deus. A respeito dos mesmos, Jesus disse: “e sei que o Seu
mandamento é a vida eterna” (João 12:50). Satanás sabe que todos os que se rebelarem contra Deus e recusarem
o perdão oferecido, permanecendo impenitentes, receberão pena da morte eterna. A Bíblia ensina que “o salário
do pecado é a morte” (Rom. 6:23). E “o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). Se ele puder reunir todos
sob a bandeira do pecado, selará sua condenação. “Quando o Filho do Homem vier em Sua glória, e todos os
santos anjos, com Ele, então, Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle, e
apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à Sua direita, mas os bodes
à esquerda... Então, dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mat. 25:31-33, 41).
Não há um só verso, em toda a Bíblia, que ordene a observância do domingo como dia de repouso. A exaltação
do domingo, um dia comum, em lugar do sábado ordenado por Deus (Êxo. 20:8) é um desafio direto a autoridade
divina. A homenagem a essa instituição é um reconhecimento virtual do homem à autoridade humana por sobre a
de Deus. Todos os que se unirem sob esta bandeira logo se verão sem desculpas diante do tribunal de Cristo.
Satanás sabe disso. Por isso opera hoje de diferentes maneiras e por diferentes instrumentalidades com o objetivo
de desviar as mentes do verdadeiro foco da questão e obter sua ruína eterna. Mas Deus te trouxe a verdade hoje,
para que você entenda e escape, obtendo a vida eterna.
Essa advertência tem o propósito de salvar a todas as classes - sejam hoje cooperadoras ou inimigas políticas do
papado - pois transcende as questões filosóficas e ideológicas. Tem relação com a salvação eterna. Não importa o
quão profundamente possa você estar, hoje, envolvido na trama do erro. No poderoso Salvador, o Senhor Jesus
Cristo, há livramento para você. Disse Ele: “É Me dado todo o poder no céu e na Terra” (Mat. 28:12).
“O salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus” (Rom. 6:23). Se a
tua pergunta é: “que é necessário que eu faça para me salvar?” eis a resposta: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo,
tu e tua casa” (Atos 16:30, 31). A satisfação para os teus pecados já foi dada, por Ele, na cruz. Você, arrependido
e crente, está perdoado: “se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, O Justo. E Ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (I João 2:1,
2). Confiando e crendo nEle, você será fortalecido para dizer não ao pecado, mudar de vida e prestar obediência,
guardando o sábado do Senhor. E Ele diz: “e aos filhos dos estrangeiros que se chegarem ao SENHOR, para O
servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos Seus, todos os que guardarem o sábado,
não o profanando, e os que abraçarem o Meu concerto, também os levarei ao Meu santo monte e os festejarei na
Minha Casa de Oração” (Isa. 56:6, 7). E o Senhor Jesus disse: “se queres, porém, entrar na vida, guarda os
mandamentos” (Mat. 19:17). É possível guardá-los, por meio do poder de Deus, concedido pela fé. O apóstolo
João disse: “porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos; e os Seus mandamentos não
são pesados. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa
fé” (I João 5:3, 4).
Ainda tratando do verdadeiro foco da controvérsia, temos que a “fidelidade a Deus” versus a “rebelião contra
Seu governo e lei” é a verdadeira questão por traz do movimento em prol do multilateralismo, Nova Ordem
Mundial e imposição do domingo como dia de repouso. É a obra magistral de engano de Satanás cegar os
homens para este fato. Mas a luz brilhará aos olhos de todos os que desejem conhecer e obedecer a verdade para
se salvarem. Cristo os esclarecerá.
Hoje, no plano visível, vê-se que está havendo um alinhamento entre países e partidos contrários ao
multilateralismo proposto na Nova Ordem Mundial, e países favoráveis, e esse está delineando o contorno
estratégico do conflito armado e da controvérsia espiritual preditos em Daniel 11. A profecia abarca os grandes
acontecimentos envolvendo as nações, os quais terão impacto sobre a batalha espiritual daqueles que buscam
conhecer a verdade e se salvar. Esta é a tônica desta profecia.
A luz do exposto até aqui, a profecia de Daniel 11:9-12 indica que Os filhos do papado - as nações com ele
alinhadas, se unirão num esforço de guerra contra os Estados Unidos. A bandeira por eles levantada é bela:
“defendamos o multilateralismo, a democracia”. Mas, na verdade, estão, em nome da liberdade, trabalhando em
prol da subversão da soberania das nações, um resultado que só interessa ao papado - o qual tem o objetivo de
novamente empunhar o cetro de poder do mundo. E ultimamente a Satanás, que deseja, por meio dele, ocasionar
a ruína eterna dos homens. Nas palavras do anjo:
10... seus filhos intervirão e reunirão uma multidão de grandes forças; e virá apressadamente e inundará, e
passará adiante; e, voltando levará a guerra até a sua fortaleza.

O anjo segue descrevendo a reação americana, e sua vitória contra os aliados papais:

11. Então o rei do sul se exasperará, e sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte; este porá em campo
grande multidão, e aquela multidão será entregue na sua mão. A multidão será tirada e o seu coração se elevará

Contudo, a vitória dos Estados Unidos na batalha não representa o fim da guerra. Haverá uma revanche. Como
veremos no próximo capítulo.

Capítulo 5

A revanche e o estabelecimento da Nova Ordem Mundial

A profecia revela que a forças papais, embora derrotadas, não se darão por vencidas. Mencionando o rei do sul
(Estados Unidos), logo após sua anunciada vitória, acrescenta:

12. ; mas ainda que derrubará muitos milhares, contudo não prevalecerá.
13. Porque o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que a primeira, e ao fim dos tempos,
isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e com muitas riquezas. E, naqueles tempos, muitos se
levantarão contra o rei do sul; e os violentos dentre o teu povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles
cairão.
Após alguns anos os aliados do Vaticano voltarão com maior exército e muitas provisões . Creio que, não por
coincidência, boa parte dos países alinhados com o Vaticano (exemplos: China, Russia, etc.) identificam, ou sua
nação, ou seu regime de governo, pela cor vermelha. Esta é a mesma cor que representa a besta simbólica do
Apocalipse, a qual é símbolo do poder papal: “vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata
[vermelha], que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.” (Apoc. 17:3). Nesta
revanche, estarão unidos vários países, confederados, formando uma super-potência militar. Como se vê pelo
cenário político atual, candidatos à sua integração não faltam: China, Russia, outras potências católicas da
Europa, como França, e Alemanha, parecem aguardar a oportunidade para o acerto de contas com os Estados
Unidos. O próximo verso descreve o avanço vitorioso das forças aliadas, alinhadas com os interesses do papado:

15. E o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará a cidade forte; e os braços do sul não poderão resistir,
nem o seu povo escolhido, pois não haverá força para resistir.

Várias fortificações (cidades fortificadas) americanas serão conquistadas. As forças americanas não conseguirão
conter o avanço das tropas confederadas. Assim cairá o último bastião de oposição, e o caminho estará livre para
o estabelecimento da Nova Ordem Mundial - uma nova estrutura de governo mundial que dará ao papa o cetro do
poder. O início do verso 16 continua descrevendo a vitória do papado, por meio dos seus aliados:

O que, pois, há de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá resistir diante dele;

Em seguida, o anjo informa outra frente de ataque que será lançada pelo papado, nesta época:

16... e estará na terra gloriosa, e por sua mão haverá destruição.

“Terra gloriosa” corresponde ao lugar onde o Senhor Jesus está. A Bíblia ensina que Sua presença equivale à do
próprio Deus, o Pai, cuja majestade é gloriosa: “Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua grandeza
inescrutável... Falarei da magnificência gloriosa da tua majestade e das tuas obras maravilhosas” (Sal. 145: 3, 5).
E Ele se encontra onde estão Seus súditos fieis, crentes e obedientes: “Porque, onde estiverem dois ou três
reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles.” (Mat. 18:20). Portanto, a expressão “terra gloriosa” se refere
também aos servos obedientes a Deus, que se reúnem em nome do Senhor Jesus Cristo. O texto mostra que, por
influência do papado, desatará a perseguição aos “santos... os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de
Jesus” (Apoc. 14:12). Segue o relato:

17. E dirigirá o seu rosto, para vir com a potência de todo o seu reino, e com ele os retos, assim ele fará; e lhe
dará uma filha das mulheres, para corrompê-la; ela, porém, não subsistirá, nem será para ele.

Cabe notar, a esta altura, um fato amplamente explicado em outras profecias, como Apocalipse 13. Ali, o profeta
revela que os Estados Unidos, representados pela “besta que emerge da Terra” (13:11), apoiarão a instituição de
uma homenagem ao papado - a marca da besta. A marca da autoridade papal é a guarda do domingo:

“O domingo é a marca de nossa autoridade. A igreja está por cima da Bíblia e a transferência da observância do
sábado é uma prova disso”. Fonte: The Catholic Record, Londres, Ontario, 1 de setembro de 1923.

E a besta que emerge da Terra (EUA), fará “que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta” (Apoc.
13:12). Ou seja, os Estados Unidos não somente decretarão leis obrigando a observância do domingo como dia
de repouso em seu território como apoiarão a “cruzada dominical” pelo mundo (para maiores esclarecimentos
sobre Apocalipse 13, recomendamos a leitura do livro “Apocalipse Revelando o Futuro” - Editora Advertência
Final).
Daniel 11 parece nos explicar alguns quadros desta trama. Diz que o papa (rei do norte) entregará uma igreja para
o governo americano (induzindo-a a submeter-se à lei dominical), com o objetivo de que ela se torne sua espiã.
Mas ela, em vez de ajudá-lo, apoiará as pretensões políticas dos EUA. Uma denominação se afigura como
candidata natural a este papel, posto que é, hoje, o bastião da observância do sábado do quarto mandamento -
especialmente combatido pelo papado: a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Apesar de sua crença controversa, os
investigadores que acompanham a história pós moderna da denominação encontram várias evidências de que ela
vem, gradualmente, demonstrando submissão a Roma. Isso indica sua possível influência na determinação dos
rumos dessa denominação.
Em 1977, o pastor então Secretário Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, teve uma audiência com o papa Paulo
VI, e o presenteou com uma medalha de ouro. O fato foi publicado na Revista da denominação, Advent Review
and Sabbath Herald, de 11 de agosto de 1977, pág. 21:

Tradução:

“Em conexão com uma reunião recente de consulta dos secretários do Famílias Confessionais Mundiais,
realizado em Roma, B.B. Beach, secretário da Divisão Norte Europa-Oeste África, um dos 15 participantes e o
único adventista no grupo, presenteou o papa Paulo VI com um livro e uma medalha em 18 de Maio... a medalha
era um símbolo coberto de ouro ...”

Abaixo, outro encontro do pastor Bert Beach, desta vez com o papa João Paulo II:

Tradução:

Papa João Paulo II saúda seu amigo representante da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Bert B. Beach. (Adventist
and Sabbath Herald Review - 8 de novembro de 2001, página 10).

Outra declaração, do ex-presidente da denominação, Neil Wilson, também sinaliza tal movimento:

“Embora é verdade que houve um período na vida da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no qual a denominação
adotou uma postura claramente anti-Católico Romana... aquela atitute da parte da igreja não era nada mais que
uma manifestação do anti-papismo espalhado entre as denominações Protestantes conservadoras na primeira
parte deste século e última parte do último, a qual está, agora, consignada ao monte de lixo histórico, no que
tange a Igreja Adventista do Sétimo Dia”. (Neal C. Wilson, Ex-presidente da Conferência Geral da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, Court Transcript of United States vs the Seventh-day Adventist Church, Equal
Employment Opportunity Commission vs the Pacific Press Publishing Association and the General Conference,
Reply Brief for Defendants, p 4, Civil Case #74-2025 CBR, presided over by Judge Charles B. Renfrew, U.S.
District Court, San Francisco, California, 1974-1975).
O anjo declara quais serão os próximos passos do papado, após sua tentativa de usar a igreja adventista em seu
favor:

18. Depois virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará cessar o seu opróbrio contra
ele, e ainda fará recair sobre ele o seu opróbrio.

As forças confederadas apoiadoras do papado tomarão muitas ilhas (possivelmente para assegurar o domínio
militar e econômico dos mares, e estabelecer um cerco marítimo, isolando os Estados Unidos).

19. Virará então o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra, mas tropeçará, e cairá, e não será achado.
E em seu lugar se levantará quem fará passar um arrecadador pela glória do reino; mas em poucos dias será
quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.
O papa em exercício morrerá. Em seu lugar, outro assumirá e durará pouco tempo no poder. Serão instituídos
pesados impostos sobre o povo, para sustentar a expansão do novo governo pós guerra instaurado (Nova Ordem
Mundial). Tal fato é profetizado também, de forma simbólica, em Apocalipse 9:1-5. Contudo, o estudo daquele
capítulo não faz parte do escopo deste livro. Para maiores informações sugerimos o livro “Os Sete avisos do fim”
da editora Advertência Final.
Cabe pontuar aqui que, a esta altura, o governo mundial será conformado aos moldes da doutrina social da igreja
católica. ““Doutrina Social da Igreja (DSI) é o conjunto dos ensinamentos contidos na doutrina da Igreja
Católica” que “Tem por finalidade fixar princípios, critérios e diretrizes gerais a respeito da organização social e
política dos povos e das nações”. Fonte: < Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_Social_da_Igreja#Princ%C3%ADpios_e_valores> acesso em
14.01.2019 >. Acesso em 17.01.2019.
Falando de forma direta e sem rodeios, essa doutrina (DSI) é, para todos os efeitos práticos, a apresentação dos
princípios de governo que serão adotados pela igreja, uma vez que seu projeto de poder esteja concretizado.
Seguem alguns dos mesmos, cujos nefastos resultados já foram vistos em países que passaram por governos de
bandeira “vermelha” (comunistas e socialistas):

“Destinação universal dos bens”


Esta doutrina social sustenta que a propriedade dos bens seja acessível a todos de modo equânime e equitativo.
Reconhece a função social de qualquer forma de posse. Do que decorre o dever de fazer com que a propriedade
seja produtiva. Sobre este ponto o Concílio Vaticano IIrecomenda com firmeza que não se dê aos pobres a título
de caridade o que já lhes é devido a título de justiça. Também sobre este princípio o papa João Paulo
II reafirmou, em Puebla (discurso de 28 de janeiro de 1979): "A esse propósito deve ser reafirmada, em toda a
sua força, a opção preferencial pelos pobres."...
A greve é reconhecida pela doutrina social como instrumento legítimo, como último recurso e inevitável e até
necessário em vista de um benefício proporcionado... A greve legítima, como justo instrumento de pressão
contra os empregadores, contra o Estado e até como meio de pressionar a opinião pública,
“Propriedade privada e função social”
A Doutrina Social da Igreja sustenta que o direito à propriedade privada está subordinado ao princípio da
destinação universal dos bens...
Esta doutrina considera indispensável uma reforma agrária, justa e eficiente...
Os sindicatos' devem ser instrumentos de solidariedade entre os trabalhadores e são um fator construtivo da
ordem social.
"” (Fonte: idem).
Sobre o argumento de que deve haver “reforma agrária” para que a “propriedade seja produtiva”, da doutrina
social católica, fundamentam-se as pretensões da Pastoral da Terra católica. Poucos sabem que ela concebeu,
apoiou e apoia o Movimento Sem Terra, no Brasil. Dentre os diversos documentos comprobatórios do fato,
apresenta-se esse, extraído do site da Fundação Getúlio Vargas:

“A Comissão Pastoral da Terra (CPT) é uma instituição civil, sem fins lucrativos, criada pela Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em outubro de 1975 para atuar nas questões agrárias.... Seus estatutos,
aprovados pela CNBB, definem a CPT como um organismo da Igreja Católica e a ela subordinado através da
Linha de Pastoral Social, tendo assegurada sua autonomia quanto à organização e às formas de atuação
específica.
Sob essa estrutura institucional vigora uma complexa teia de relações, geralmente de caráter informal, que é a
chave de seu dinamismo.
Sendo a CPT apenas uma comissão que representa a Igreja nas questões agrárias, suas bases estão nos
grupos e comunidades eclesiais com que se articula e que consegue mobilizar...
Espécie de incubadeira do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e de muitos sindicatos de
trabalhadores rurais, a CPT considera que, por sua autonomia em relação à Igreja e ao Estado, essas entidades se
tornaram condutos mais adequados para levar a diante o processo de construção da cidadania junto às população
rurais deserdadas”. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/comissao-
pastoral-da-terra-cpt>. Acesso em: 17.01.2019.
Apesar dos motivos nobres alegados para a sua existência, o Movimento Sem Terra é reconhecido, no Brasil,
como responsável por crimes que vão de invasão de propriedade privada, atos de vandalismo, assassinatos,
inclusive de policial, entre outros. Vide, como exemplo, as notícias abaixo, publicadas em duas das revistas de
maior circulação do país - Veja e Exame:

“O MST E O TERRORISMO OFICIALIZADO

...E o MST invadiu as fazendas Maria Bonita e a Rio Vermelho, localizadas, respectivamente, nos municípios
de Sapucaia e Xinguara, no sul do Pará. Desta feita, segundo as vítimas, a ação foi praticada por homens
encapuzados e armados. Fizeram o diabo: derrubaram e queimaram casas com os tratores das propriedades,
puseram fogo nos veículos, roubaram gado, ameaçaram de espancamento mulheres, crianças e velhos, que
tiveram de fugir, e agrediram alguns homens. Seguem algumas fotos do estado em que ficou a fazenda Maria
Bonita. Volto em seguida.” Disponível em: <https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-mst-e-o-terrorismo-
oficializado/>. Acesso em: 17.01.2019.
Quando o o partido de esquerda (PT) esteve no poder, o movimento foi patrocinado pelo Estado. A sociedade
clamava por justiça contra os crimes cometidos, e via somente impunidade. Veja a reportagem abaixo, de 2015:
“Crimes do MST seguem impunes ano após ano
Com governo leniente e empresas temerosas, as barbaridades do MST ficam impunes. Sabotagem, dano à
propriedade, cárcere privado — afinal, é um grupo terrorista?
São Paulo — Eram 5 horas da manhã de 10 de março quando 130 mulheres ligadas ao Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram as instalações da fabricante de defensivos agrícolas Adama,
em Taquari, cidade de 26 000 habitantes no interior do Rio Grande do Sul.
As manifestantes pularam os portões, ameaçaram os vigias e entraram nos escritórios. Lá, quebraram vidros e
picharam nas paredes frases contra o “grande agronegócio”. Ao sair, perto do meio-dia, deixaram para trás um
prejuízo de 220 000 reais...
“Muitos atos do MST implicam ameaça e ferimento a pessoas, depredação de bens e interrupção do tráfego nas
estradas”, diz Maristela Basso, professora de direito internacional na Universidade de São Paulo. “Tudo isso é
considerado terrorismo pelas convenções internacionais assinadas pelo Brasil.””. Disponível em:
<https://exame.abril.com.br/revista-exame/crimes-do-mst-seguem-impunes-ano-apos-ano/>. Acesso em:
17.01.2019.
Na mesma linha, a doutrina social católica apoia os sindicatos: “Os sindicatos' devem ser instrumentos de
solidariedade entre os trabalhadores e são um fator construtivo da ordem social...”. Na prática, eles tornaram-
se, em muitos casos, instrumentos ativistas políticos, organizadores das já famosas “greves políticas” (como a
greve dos bancários, que ocorria todos os anos) e causadores de opressão a trabalhadores e empresários que não
desejavam se submeter às suas reivindicações.
Voltando à DSI católica - as expressões: “a propriedade dos bens seja acessível a todos de modo equanime e
equitativo” e “o direito à propriedade privada está subordinado ao princípio da destinação universal dos bens”
são outra forma de apresentar o pensamento da doutrina marxista (comunista): “o nascimento do comunismo, em
que não haveria propriedade privada dos meios de produção... Para Marx, o fim da propriedade privada acabaria
com as guerras, a inveja e as diferenças entre homens”. (Fonte: Disponível em:
<https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2015/11/20/noticia-especial-enem,707470/marx-
socialismo-e-a-luta-de-classes.shtml>. Acesso em 17.01.2019.
Vê-se, portanto, o alinhamento da filosofia de governo dos chamados partidos e nações “vermelhas” (de
orientação socialista / comunista) com a proposta de governo papal. A declaração do papa Bento XVI confirma:
“"O Papa Bento XVI disse ontem que o capitalismo não é o único modelo válido de organização econômica e
que a questão da fome e da ecologia evidenciam que a lógica do lucro “aumenta a desproporção entre ricos e
pobres e a terrível exploração do planeta”... "A doutrina social católica sempre apoiou que é prioritária a
distribuição equivalente dos bens... comentou”. Disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/papa-diz-que-capitalismo-nao-e-o-unico-modelo-economico-valido-
anm8x1uqarv119rt6f7ood1zi/>. Acesso em 17.01.2019.
A Bíblia retrata tal realidade apresentando, como representativo do papado, uma besta de cor escarlate
(vermelha). No comando deste poder, aparece a mulher, que em profecia bíblica representa igreja (ver Efésios
5:24, 25), numa alusão a Igreja Católica Romana. Repetimos o texto bíblico: “vi uma mulher assentada sobre
uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres... E os
dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora,
juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.” (Apoc.
17:3, 12, 13).
Daí se conclui que, na Nova Ordem Mundial, tudo o que o mundo testemunhou como o resultado de tais regimes
de governo “vermelhos”, a depredação da propriedade privada, o terrorismo, o desemprego, o aumento da
insegurança, a política assistencialista e populista, o esvaziamento da classe média e a tirania, os quais
horrorizaram o mundo, renascerá com vigor. O meio dia do papado será a meia noite do mundo.
Estando o mundo nestas condições, além de sacudido e desestruturado pela guerra entre as potências, o mundo
estará preparado para ver o grande engano de Satanás - a manifestação do anticristo, como explica o anjo em
Daniel 11 e que veremos no próximo capítulo.

Capítulo 6

O aparecimento do anticristo

21. Depois se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá
caladamente, e tomará o reino com engano.

Pela expressão “se levantará um homem vil”, o anjo será manifestado o filho da perdição, o anticristo predito em
II Tessalonicenses 2:1-11. Desde muitos anos tem-se pregado a mensagem da profecia de Apocalipse 17, de que
o oitavo rei ali mencionado corresponde ao retorno do papa “João Paulo II”, pelo poder satânico. Não como uma
ressurreição real, pois o diabo não tem poder para dar a vida - mas como uma manifestação do espiritismo, por
meio do qual os anjos maus assumem a forma dos mortos, possivelmente apoiado pelo embuste de um clone do
falecido papa. O tema é tratado em detalhes e explicado com maior profundidade no livro “O Oitavo”, de Jairo
Pablo Alves de Carvalho. Para melhor compreensão, aconselhamos sua leitura.
Voltando ao ponto, para todos os efeitos, o mundo verá a aparição como a prova de que João Paulo II ressuscitou
e é o representante de Deus, sendo sua igreja a verdadeira. Na realidade, trata-se apenas de um embuste; mas,
como diz o Apocalipse: “toda a Terra se maravilhou após a besta” Apoc. 13:3. O mundo entregará o poder para
ele, em um tempo no qual se apregoará "paz e segurança" (I Tes. 5:3).

22. E com os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados, como também o
príncipe da aliança.
A expressão “príncipe da aliança” refere-se a Cristo. “Deus com a Sua destra O elevou a Príncipe e Salvador”
Atos 5:31. O sentido da passagem é que o papa usará o poder recebido para acabar com toda oposição política ao
seu domínio e estabelecer o domingo como dia de repouso e adoração em todo o mundo, contrariando o quarto
mandamento da lei divina: “lembra-te do dia do sábado para o santificar... o sétimo dia é o sábado do SENHOR,
teu Deus” (Êxo. 20:8-10).

23. E, depois do concerto com ele, usará de engano; e subirá, e se tornará forte com pouca gente.

João Paulo II governará junto com pouca gente. O Apocalipse revela que o governo mundial será repartido entre
dez reis: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como
reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à
besta.” (Apoc. 17:12, 13). Eles serão os reis da Nova Ordem Mundial. Daí se entende que o mundo será dividido
em dez grandes monarquias. Para maiores esclarecimentos sobre a formação e natureza do governo da Nova
Ordem Mundial, recomendamos a leitura do livro “O Oitavo” de Jairo Pablo Alves de Carvalho.

24. Virá também caladamente aos lugares mais férteis da província, e fará o que nunca fizeram seus pais, nem
os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa e os despojos, e os bens, e formará os seus projetos contra as
fortalezas, mas por certo tempo.
Outra tradução alternativa a “caladamente” é “em tempos de paz”. E mostra-se mais adequada ao contexto. É
notório, para os conhecedores da política internacional, que os regimes de ideologia de esquerda (comunismo,
socialismo), estão alinhados com os interesses do papado. A continuarem as coisas assim, é natural entender-se
que o governo da Nova Ordem Mundial terá raiz “vermelha”. Os governos de esquerda são frequentemente
acusados de exploração do povo através de imposições abusivas. Na mesma linha, João Paulo II e os dez reis da
Nova Ordem Mundial predarão o povo como jamais outro governo o fez antes. O roubo, a corrupção e a injustiça
serão inigualáveis. E farão planos de guerra contra os países dissidentes do seu governo.

25, 26. E suscitará a sua força e a sua coragem contra o rei do sul com um grande exército; e o rei do sul se
envolverá na guerra com um grande e mui poderoso exército; mas não subsistirá, porque maquinarão projetos
contra ele. E os que comerem os seus alimentos o destruirão; e o exército dele será arrasado, e cairão muitos
mortos.

As forças do governo da Nova Ordem Mundial travarão guerra para subjugar os EUA, que a esta altura será um
sub-estado membro do governo mundial. Os EUA perderão a batalha, porque serão traídos.

27. Também estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e a uma mesma mesa falarão a mentira;
mas isso não prosperará, porque o fim há de ser no tempo determinado.

Neste contexto, haverão tratativas, na busca de um entendimento entre o papa e o governo americano. Eles
acordarão “a mentira”, que é o contrário da verdade. Na Bíblia: “a Tua lei [de Deus] é a verdade" (Sal. 119:142).
Ou seja, o papa e o governante americano farão um acordo de cooperação para o estabelecimento de leis que
contrariam os mandamentos de Deus. Especificamente, os EUA concordarão em cooperar com o papado para
influenciar os demais países a estabelecerem leis impondo o domingo como dia de repouso. Isso contraria o
quarto mandamento da lei, que versa: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás
toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus. Nele, não farás nenhuma obra" Êxo. 20:8-10.
A essa altura, Deus adverte que "isso não prosperará". Pois Ele porá um fim à supremacia papal. Nas palavras do
anjo: "o fim há de ser no tempo determinado".
O "tempo determinado" é uma referência às 2300 tardes e manhãs. No relato da explicação de outra visão dada a
Daniel, no capítulo 8, lemos: "até quando durará a visão... para que seja entregue o exército e o santuário, a fim
de serem pisados? E ele me disse: até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado... E ouvi
uma voz... a qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão... ele me disse: Entende, filho do homem,
porque esta visão se realizará no fim do tempo... ela se exercerá no determinado tempo do fim. Embora tenha
havido um cumprimento desta profecia no passado, o teor da resposta dada por Gabriel evidencia que há um
cumprimento futuro: “ela se exercerá no determinado tempo do fim”. É quando aponta para o tempo no qual o
poder temporal do papado será definitivamente derrubado por Deus. Pois a apresentação dos 2300 dias, em Dan.
8:14, vem como resposta à pergunta: “até quando durará a visão... para que sejam entregues o santuário e o
exército, a fim de serem pisados?” (Dan. 8:13). O “exército” é o “exército dos céus” mencionado no verso 10. A
expressão é uma referência inequívoca ao povo de Deus - único que pode ser considerado Seu exército na Terra.
Como não há, hoje, publicação disponível explicando detalhadamente o cumprimento futuro da profecia de
Daniel 8, a divulgaremos, no tempo oportuno, se assim Deus o permitir. Por hora, resumimo-nos a posicionar o
final do período. Em Daniel 11:27, o anjo aponta que o fim virá ao final do prazo das 2300 tardes e manhãs.
O mesmo verso ainda declara que "o fim há de ser no tempo determinado". Ou seja, ao final dos 2300 dias Deus
porá fim aos projetos de estabelecimento da mentira, o dia falso de repouso, feitos por ambos, papado e o
governante americano. Este momento é apontado no Apocalipse, quando Deus mesmo castigará a Igreja
Católica, ali mencionada pelo termo "Babilônia", destruindo o Vaticano por um terremoto e acabando com seu
poder temporal: "e o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono,
dizendo: "Está feito!". E houve vozes, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que
há homens sobre a Terra... e a grande cidade fendeu-se em três partes... e da grande Babilônia se lembrou Deus
para lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira... e sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva... e
os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque a sua praga era mui grande" (Apoc.
16:17-21).
28. Então tornará para a sua terra com muitos bens, e o seu coração será contra a santa aliança; e fará o que
lhe aprouver, e tornará para a sua terra.

Após a celebração do acordo com os EUA, o papado trabalhará para derrubar a lei de Deus, a "santa aliança".
Referindo-se a entrega da lei à Moises, no monte Sinai, a Bíblia diz: "então, vos anunciou Ele o
Seu concerto [aliança], que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra" (Deut.
4:13). Isso se materializa pela substituição do sábado pelo domingo. Ressaltamos que o sábado é abertamente
declarado, na Bíblia, de “selo de Deus”, significando que sua observância é o sinal, ou prova, de fidelidade dos
homens para com Ele: “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para
que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica... E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim
e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus”. (Eze. 20:12, 20).

29, 30. No tempo determinado tornará a vir em direção do sul; mas não será na última vez como foi na primeira.
Porque virão contra ele navios de Quitim, que lhe causarão tristeza; e voltará, e se indignará contra a santa
aliança, e fará o que lhe aprouver; voltará e atenderá aos que tiverem abandonado a santa aliança.

O papado voltará a batalhar contra os EUA. Contudo, desta vez seus planos não serão realizados como esperado.
Virão navios do ocidente (Quitim significa ocidente) e lhe imporão baixas (possivelmente uma derrota numa
batalha naval). Mas ele favorecerá os que abandonarem sua fidelidade a Deus, trocando o sábado bíblico pela
observância do domingo papal.

31. E sairão a ele braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o sacrifício contínuo,
estabelecendo a abominação desoladora.

As forças aliadas do papa João Paulo II, unidas, estabelecerão um decreto mundial ordenando a observância do
domingo. Então, para todos os efeitos, a lei de Deus será anulada pela legislação humana. Os homens tirarão o
“contínuo” (sábado), estabelecendo a “abominação desoladora” (domingo), conforme se lê em Daniel 12:11: “E
desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e
noventa dias”. Por “abominação desoladora” entende-se uma abominação tão grande que atrairá os juízos
retribuitivos, ou a “ira” de Deus.
A Bíblia ensina que a adoração ao Sol é a apostasia considerada a extrapolação dos limites, pelo homem: “levou-
me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o
altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e eles,
virados para o oriente adoravam o sol. Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais
leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência,
tornam a irritar-me... Por isso também eu os tratarei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda
que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.” (Ezeq. 8:16-18).
O domingo foi o dia consagrado para adoração ao deus pagão Sol. O próprio significado do nome revela.
“Domingo” vem do latim, e significa “dia do senhor deus, o Sol”. Isso se percebe mais claramente no idioma
inglês: “Sunday” é a junção das palavras “Sun” (Sol) e “day” (dia): dia do Sol. A imposição, por força de lei, do
dia do Sol ao mundo inteiro representa o transpasse do limite estabelecido por Deus para a jurisdição do homem.
Tal fato trará, como consequência certa, o derramamento da ira de Deus nas sete pragas do Apocalipse, como
está escrito: “vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque
nelas é consumada a ira de Deus.” (Apoc. 15:1). O assunto do decreto dominical mundial e o termo “contínuo”,
visto em Daniel 12:11, é explicado em detalhes no livro “Daniel 12” de Jairo Pablo Alves de Carvalho. O
material apresenta uma explicação detalhada de todo o capítulo. Para melhor entendimento, recomendamos sua
leitura.
Voltando à explicação de Daniel 11, o anjo prossegue descrevendo o que o papado fará durante seu período de
supremacia:

32. E aos violadores da aliança ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará
forte e fará proezas.
Ao aproximar-se a tempestade, uma numerosa classe de observadores nominais do sábado (aqui denominados
“violadores da aliança”) abandonará as fileiras de Deus, passando para as do adversário. Esta classe será
pervertida. Mas os santos fieis de Deus se apegarão com mais força à obediência aos mandamentos e serão
fortalecidos pelo espírito de Deus para enfrentar a crise.

33. E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e
pelo roubo, por muitos dias.

Os “entendidos” são os que obedecem a lei de Deus, como está escrito: “Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos
e juízos, como me mandou o Senhor meu Deus; para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar.
Guardai-os pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos
povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.” (Deut. 4:5, 6).
Eles apregoarão ao mundo que, não obstante a lei dos homens dizendo o contrário, os mandamentos de Deus
ainda estão vigentes, e no quarto mandamento Ele exige a observância do sábado: “Lembra-te do dia do sábado,
para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus;
não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu
animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra,
o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o
santificou”. (Êxo. 20:8-11).
Eles ensinarão a muitos que se interessarem pela verdade sobre os reclamos de Deus. Os que observam a verdade
“guardam os mandamentos e a fé de Jesus” (Apoc. 14:12). Mas, neste tempo, os servos de Deus serão
perseguidos. Alguns serão mártires, selando seu testemunho com sangue; outros perderão seus bens, sendo
presos e/ou caluniados e injuriados.

34. E, caindo eles, serão ajudados com pequeno socorro; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas.

Pão e água é tudo o que é prometido aos servos de Deus no tempo de perseguição: “O que anda em justiça, e o
que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa
os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este
habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão
certas.” (Isa. 33:15, 16). Mas Satanás usará muitas pessoas para tentar persuadir os santos a abandonarem sua
fidelidade e honrarem o domingo, por meio de lisonjas e oferecimento de vantagens mundanas.

35. E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo,
porque será ainda para o tempo determinado.

As prisões, espólio de bens, injúrias e demais provações pelas quais os servos de Deus passarão servirão para
purificar a embranquecer seu caráter. Isso ocorrerá dentro do período de 2300 dias (tempo determinado),
mencionados em Daniel 8:14.
Voltando ao ponto, a provação se estenderá até o final deste período, o “fim do tempo”, quando do
derramamento da sétima praga do Apocalipse. Então, Deus dirá: “Está feito!” (Apoc. 16:17), pondo fim, para
sempre, à perseguição e ao poder papal.

36. E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus
dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está
determinado será feito. E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a
deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá.

João Paulo II dominará sobre toda a Terra. Se arrogará como o representante do Deus, como quem está
estabelecendo o Seu reino na Terra, e denunciará os dissidentes, os guardadores do sábado do quarto
mandamento de Deus, como inimigos da lei e da ordem. E todo o mundo, à exceção dos santos, se curvará a ele.
A verdade nesta época será o contrário propagado pelo papa. Ele estará, mediante a imposição do domingo,
procurando subverter o governo de Deus e massacrar Seus verdadeiros servos. Seu objetivo é obter homenagens
e adoração para si mesmo. Na palavras do Apocalipse: “Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e
blasfêmias... e abriu a boca em blasfêmia contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos
que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo,
e língua, e nação. E adoraram-nas todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no
livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” Apoc. 13:5, 6.

38. Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará
com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.

O deus a quem João Paulo II honrará, pela promoção do falso sábado, é o próprio Satanás, o originador da
transgressão dos mandamentos de Deus, aqui mencionado como o “deus das fortalezas”. Sua forma de governar
homenageia os princípios do governo do diabo. No reino de Satanás, vale a lei do mais forte. É a lei da selva.
Honra-se com riquezas materiais; mata-se por poder.

39. Com o auxílio de um deus estranho agirá contra as poderosas fortalezas; aos que o reconhecerem
multiplicará a honra, e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.

O governo do mundo será dividido em dez regiões, denominadas reinos. Serão coroados “reis” aqueles que
apoiarem João Paulo II. Acontecimento típico de um regime de governo ditatorial.

40. E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com
cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.

No período final dos 2300 dias, o mandatário americano guerreará contra as forças de João Paulo II. Mas as
forças confederadas vencerão e invadirão os EUA. A hoje orgulhosa nação americana será nesta época
humilhada até o pó.

41. E entrará na terra gloriosa, e muitos países cairão, mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e os
chefes dos filhos de Amom.

João Paulo II continuará sua perseguição ao povo de Deus (entrará na terra gloriosa), em paralelo com sua
campanha militar. Muitos países, possivelmente aliados dos EUA (rei do sul), serão derrotados por suas forças. A
menção de três que escaparão do poder do papa (Edom, Moabe e as primícias dos filhos de Amom) parece
indicar as pessoas que se converterão à verdade pela pregação dos verdadeiros servos de Deus, e guardarão o
sábado bíblico. Estas escaparão do poder do papa, e de seus ensinos que conduzem ao inferno, para obterem a
vida eterna por meio da fé no Senhor Jesus Cristo e obediência aos mandamentos. No Apocalipse, relatando o
aparecimento de João Paulo II, a Bíblia diz: “a besta... vai à perdição” (Apoc. 17:11). E, no capítulo 14, adverte:
“se alguém adorar a besta... também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice
da Sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro” (Apoc.
14:9,10).
A base para tal entendimento encontra-se em Isaías capítulo 11, onde, falando sobre o reino do Messias,
menciona-se a conversão de filhos destes povos: “e acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz
de Jessé, posta por pendão dos povos... porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a
mão para adquirir outra vez os resíduos do Seu povo que restarem da Assíria... e de Hamate, e das ilhas do mar...
e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da Terra... Efraim
não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim. Antes, voarão sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente;
juntos, despojarão os filhos do Oriente; em Edom e Moabe lançarão as mãos, e os filhos de Amom lhes
obedecerão” (Isa. 11:10-14).

42. E estenderá a sua mão contra os países, e a terra do Egito não escapará.
Os que não estiverem convertidos a Cristo, deixando de guardar os Dez Mandamentos, não escaparão do poder
do papa, perversor da consciência e do direito. O Egito é frequentemente relacionado com a vida de pecado, no
Antigo Testamento. Exemplo: “Porque sucedeu que os filhos de Israel pecaram contra o Senhor seu Deus, que os
fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses. " II Reis
17:7.

43. E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os
etíopes o seguirão.

O governo de João Paulo II concentrará riquezas de uma forma jamais vista. Apoderando-se dos tesouros de
todas as partes do mundo. Os líbios e os etíopes fazem parte dos povos representados na Bíblia como
personificando os inimigos do povo de Deus: "Porventura não foram os etíopes e os líbios um grande exército,
com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos" (II Cron.
16:8). No texto de Daniel 11, representam que todos os inimigos do povo de Deus seguirão João Paulo II. E,
estando sob seu poder, serão por ele espoliados.

Capítulo 7

O livramento do povo de Deus e a volta de Cristo

44. Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a
muitos.

Oriente e norte são direções mencionadas simbolicamente, em diferentes passagens associadas com o anúncio da
vinda do Senhor Jesus Cristo, o Messias. O texto revela que, neste tempo, os justos anunciarão a vinda próxima
do Senhor para estabelecer Seu verdadeiro reino, baseado nos Dez Mandamentos, e isso excitará a fúria de
Satanás e seu enviado, o então papa João Paulo II, o qual buscará destruir os servos obedientes de Deus e extirpá-
los da face da Terra. Será expedido um decreto ordenando a morte de todos os guardadores do sábado.
Que o sentido das expressões “oriente” e “norte” é o aqui indicado verifica-se por várias passagens, estando entre
elas a de Isaías, que anuncia o Messias como vindo destas direções. O sentido é, logicamente, figurativo: “Quem
suscitou do oriente o justo e o chamou para o seu pé? Quem deu as nações à sua face e o fez dominar sobre
reis?... Suscitei a um do norte, e ele há de vir; desde o nascimento do sol invocará o meu nome; e virá sobre os
príncipes, como sobre o lodo e, como o oleiro pisa o barro, os pisará. Quem anunciou isto desde o princípio, para
que o possamos saber, ou desde antes, para que digamos: Justo é? Porém não há quem anuncie, nem tampouco
quem manifeste, nem tampouco quem ouça as vossas palavras. Eu sou o que primeiro direi a Sião: Eis que ali
estão; e a Jerusalém darei um anunciador de boas novas." Isa. 41:2, 25-27.

45. E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e
não haverá quem o socorra.

Na Bíblia, “As águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas.” (Apoc. 17:15). Referindo-se às cenas de
conquista pelas quais os povos antigos chegam ao poder, Daniel referiu-se ao mundo como “mar grande”: “eu
estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande” (Dan.
7:2). Daí a expressão “mar grande”, representar o mundo. E a besta, animal simbólico que representa o poder
papal exercido por João Paulo II no fim dos tempos, foi vista por João como estando a "subir do mar" - referência
à sua ascensão ao poder. O "monte santo" corresponde ao monte Sião, sobre o qual estava fundado o templo de
Jerusalém, lugar onde Deus, por séculos, manifestou Sua presença. Daí o ser denominado "santo". Como lemos
no profeta Zacarias: "Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém
chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, o monte santo" (Zac. 8:3). No tempo do
fim, esta expressão refere-se à verdadeira igreja de Deus, composta pelo povo que, então, guarda os Seus
mandamentos. Paulo diz, dos crentes convertidos e obedientes: "Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do
Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos" Heb. 12:22.
O texto do verso 44 revela que João Paulo II estenderá seu domínio a todo o mundo, porém esse não será
universal. Uma pequena minoria, os servos do Deus vivo, não se submeterá a ele, não prestando honra ao falso
sábado imposto por lei. Os limites das “tendas do palácio” de João Paulo II ficarão, portanto "entre" o "mar
grande" - os ímpios que estão sob o seu domínio, e o "monte santo" o povo de Deus, o qual, por sua obediência,
demonstra ser súdito do Seu reino. Haverá uma linha de divisão entre obedientes e rebeldes, marcada pela
diferença de caráter. Um grupo procederá em harmonia com as obras de Cristo. Outro, com o as do diabo.
Neste contexto, onde o papa buscará obter o domínio universal pelo massacre do povo de Deus, Cristo intervirá,
pondo fim ao poder do papado e livrando Seu povo. "E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe,
que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que
houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no
livro." (Dan. 12:1). E porá um fim ao poder do papado. Ele e todos os seus apoiadores serão destruídos. O
papado e os reis da Nova Ordem Mundial “combaterão contra o Cordeiro”, na pessoa dos perseguidos servos de
Deus, “e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com Ele,
chamados, eleitos e fieis” (Apoc. 17:14). Cristo virá pela segunda vez à Terra, e então, justos e ímpios receberão
Sua recompensa. Ele diz: “eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua
obra.” (Apoc. 22:12). Daí a profecia dizer, quanto ao papado: "chegará o seu fim, e não haverá quem o socorra".
Qual recompensa Jesus te dará quando vier? De que lado você estará? Pelo que foi lido até aqui, você deve fazer
uma escolha. Apelamos a você que tome a decisão mais importante da tua vida, unindo-se ao povo que “Aqui
está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apoc. 14:12).
Somos do Ministério Quarto Anjo - Advertência Final. Se você leu este material ainda em tempos de liberdade
religiosa, pode contactar-nos pelo site, whats app, ou outras formas, indicadas ao final deste material.
Oferecemos a você mais estudos bíblicos para conhecer melhor a verdade e manter-se no caminho da salvação da
tua alma. Caso este material tenha chegado ao teu conhecimento durante o tempo do cumprimento das coisas
aqui preditas, e não seja possível o contacto, ore a Deus, peça a Ele para que Seu Filho e Intercessor Jesus te
guarde de cometer novas ofensas contra os Seus mandamentos. Busque ler a Bíblia, pedindo a Deus, em nome de
Jesus, sabedoria para entender a verdade, e poder para obedecer o que for aprendendo. E confie no Senhor Jesus.
Você é uma ovelha dEle. Ele disse: “”Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou
conhecido... As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida
eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que
todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.” (João 10:14, 27-29). O Senhor Jesus, munido de toda
autoridade no céu e na Terra, afirma que o poder do próprio Deus, Seu Pai, está empenhado na tarefa de garantir
que nenhuma de Suas ovelhas que desejem seguí-Lo sejam impedidas de fazê-lo. Passe o que passar, suporte o
que tenhas de suportar, permaneça fiel pois o Senhor Jesus diz: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
(Apoc. 2:10).

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