Você está na página 1de 6

SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA – SALT

FACULDADE ADVENTISTA DA AMAZÔNIA

DIEGO OLIVEIRA DA COSTA

RELATÓRIO DE LEITURA: LIVRO “O PENTATEUCO”

Relatório apresentado a disciplina de Pentateuco como


parte de requisito para obtenção parcial de nota.

Professor: Ezinaldo Ubirajara

BENEVIDES
2016
Descrição:

Título: O Pentateuco
Autor: Paul Hoff
Ano: 2007
Editora: Vida
Páginas: 01 a 100

RESUMO

A Bíblia, o livro mais importante do mundo, sem dúvidas. O mais lido, traduzido,
impresso e outras características peculiares que são somadas a este livro. Não obstante, a
maior razão da importância concedido a este livro, trata-se por ser a Palavra de Deus. A
revelação dos planos divinos para o homem.
Uma biblioteca que contém 66 livros, de vários escritores, escritos em um período de
1500 anos, com uma consonância só entendido quando responsabilizamos o Espírito Santo
por esta unidade. A resolução de tudo escrito se resume é uma simples frase: a redenção do
homem.
Tratando-se especificamente do Pentateuco, notamos diversas especificidades que
concluem um assunto tão vasto que nenhum homem seria capaz de discerni-lo por completo.
Este nome vem da versão grega Septuaginta - LXX – tradução do Antigo Testamento em
Hebraico para Grego – traz um significado: pénta – cinco, teuchos – volumes. Resultando em
pentateuchos – cinco volumes.

Todo livro ou parte dele, quando se depositam importância, o público em geral busca
conhecer o autor do mesmo. Sabemos que “toda escritura é inspirada por Deus” (2 Timóteo
3:16), porém no meio teológico há divergências quanto a autoria dos cinco primeiros livros da
Bíblia, não quanto a inspiração especificamente. Ao vermos os textos contidos no Pentateuco,
não se encontra textos “claros” informando a autoria de Moisés, porém os demais livros do
Antigo Testamento remetem de forma clara, concisa e objetiva a autoria de Moisés para com
o Pentateuco.

Podemos ver vários exemplos no Antigo Testamento que testificam Moisés como
autor do Pentateuco (Josué 1:7 e 8; 23:6; 1 Reis 2:3; 2 Reis 14:6), assim como no Novo
Testamento alguns autores citam o pentateuco em geral como a “Lei de Moisés”. Não
duvidamos do intelecto e capacidade de Moisés de escrever os livros, ora mediante todo o
cenário que ele nasceu e viveu não nos restam dúvidas quanto à autoria.

Todo o cenário religioso muitas vezes é colocado a prova, assim surgiu a Teoria
documentária da Alta Crítica, inserindo dúvida quanto a autoria de Moisés. Os mesmos tinha
um posicionamento de que os livros do pentateuco são uma compilação, onde este
responsável em compilar foi o Esdras, por volta do ano (444 a.C). Não é de se discutir que o
relato contido no capítulo 34 do livro de Deuteronômio, onde relata a morte de Moisés, foi
escrito por outra pessoa. Na forma de linguagem, podemos ver nos relatos tão específicos do
Egito, que dificilmente outro escritor teria um saber tão pessoal.

Ao observamos os estudos em Arqueologia, podemos observar que as descobertas


remetem ao período de Moisés. Interessante que a área territorial de Canaã, equivale a uma
pequena sétima parte do Uruguai ou a um terço do Panamá. Porém, com área geográfica bem
reduzida, Deus escolheu e concedeu bênçãos para um povo especial.

O primeiro livro da Bíblia é conhecido pelo mundo por trazer a história da criação do
mundo. Pelos criacionistas, creditado a forma concisa, real e literal dos acontecimentos, por
outros grupos, uma mera fábula.

O título significa “princípio”, “origem” ou “nascimento”, este vem da versão grega


Septuaginta. Os hebreus costumavam chamar o nome do livro, em referência a primeira
palavra contida em seus escritos. Assim, eles chamavam de “no princípio”, fazendo referência
ao verso 1, do capítulo 1 do livro de Gênesis “No princípio, crio Deus...”.

Notar as importantes verdades contidas em cada livro deve ser um objetivo ávido de
cada estudante da Bíblia, para isso é necessário suplicar pela orientação do Espírito Santo.
Com isso, entenderá os propósitos do mesmo. Entretanto, destacaremos alguns propósitos
específicos. O livro de Gênesis faz uma belíssima introdução de toda Bíblia. Pode ser
observado que remete desde a criação, até a redenção. Criação, homem, pecado, queda,
redenção, são temas abordados no livro que são ligados a muitos outros livros, principalmente
os do Novo Testamento, onde trazem respostas antes não mencionadas para situação
especiais. O livro traça em linhas gerais a história da humanidade, e funde-se na história de
Abrão (Abraão), onde representava o pai do povo escolhido por Deus (Israel).

O cerne do livro traz como assunto geral o princípio de todas as coisas, tendo em vista
que ali deu “início” a tudo. Então, Deus inicia uma redenção, primeiramente escolhendo um
povo para seu cuidado, zelo e favor. Por este povo, é que todas as famílias da terra seriam
abençoadas – (Gênesis 12:3).

O livro traz uma história longa com ricos detalhes, desde a criação até o
estabelecimento do povo no Egito. Pode ser dividido em duas grandes áreas: 1) História
primitiva (1 – 11); 2) História patriarcal (12 – 50).

É importante salientar, que mesmo trazendo genealogias no livro, não podemos datar
eventos ocorridos com precisão, como por exemplo, os eventos ocorridos do capítulo 1 - 11.
Também vemos que os eventos não necessariamente estão em ordem cronológica. Intervalos
desconhecidos podem ter durado anos e anos, assim, como não foi revelado, é necessário
cuidado ao tentarmos estipula anos para os eventos.

Após o dilúvio houve a dispersão do povo, assim os foram formando grupos por sua
relação histórica e geográfica. Os descendentes de Sem e Cam foram formando os grupos.
Neste ínterim, é mencionado o fundador do império babilônico e construtor de Nínive, este
seria o Ninrode.

O povo se uniu e um determinado momento, surge à construção da torre de Babel.


Esta torre figurava uma desobediência a Deus. Pois, os homens não ouviram as orientações
divinas e buscavam a exaltação própria. Por tanto, Deus o Todo Poderoso, a fim de mostrar
que seus desígnios são os melhores, intentou com grande confusão de línguas, com o objetivo
de interromper a construção e fazer com que o povo, se espalhasse na terra e povoassem todo
o território. O povo se dividiu, e agora a atenção é voltada para a geração prometida por Deus
através de Noé. Uma vez que agora iniciaria uma nova jornada com Abrão.

O escritor bíblico destaca a história de uma família em especial, a do patriarca Abraão.


Seguidamente, Deus levantou muitos homens para continuar levantando a bandeira do
evangelho em todos os tempos. Podemos citar Isaque, Jacó e José. Estes homens obedeceram
ao chamado de Deus e fizeram a Sua vontade.

O livro de gênesis traz a bela história do patriarca Abrão. O chamado de Deus para
este homem foi algo de extrema importância para o início do plano de amor que Deus tinha
para com aquele povo. Sua família foi abençoada por Deus, tendo em vista, que ele seguiu as
orientações dadas pelo Senhor. Quando o Senhor o chamou, prometeu cuidar dele, mas ele
deveria confiar.
Quando o requisito é confiança, Deus mostrou passos significativos em relação ao
contato com Abrão. Inúmeras promessas foram dadas a Abrão e sua descendência. Aos que
abençoasse ele, também seriam abençoados. Aos que amaldiçoassem, também seriam
amaldiçoados. A Canaã seria herdada! Em sua “fuga” para o Egito, aprendeu que depender de
Deus é o melhor caminho. As orientações divinas, sempre são as melhores.

Inúmeras vezes o Senhor mostrou que estava com Abrão, de forma que, batalhas
foram vencidas, orientações dadas, tudo a fim de proteger o servo do Senhor. Porém, o seu
coração era martelado pela falta de um filho. Onde, naquela época não ter filhos era
vergonhoso. Então, Deus promete a ele um filho e que sua nação seria como as estrelas do
céu.

Mas, a espera não foi fácil, Abrão e Sarai, eles precisam crer na promessa que Deus
enviaria um filho (da promessa). O tempo passou e Sarai desacreditada, trouxe Hagar para
deitar-se com Abrão, tentando “ajudar” com suas próprias mãos, o plano divino. Eis o erro, e
este perpetuassem até os dias de hoje. Queremos dá uma “ajudinha” para Deus. Diante de
todo este cenário, Deus firma uma aliança com Abrão por meio da circuncisão. O Senhor
muda os nomes para Abraão e Sara, reanima-os e os ajuda a continuar firme, até que o filho
da promessa nasce e seu nome foi dado como Isaque.

Não obstante, mediante tantas situações, Deus prova Abraão pedindo Isaque em
sacrifício. Isso mesmo, Deus PROVA. Muitos pensam que Deus dá a tentação, Ele concede
provas aos seres humanos para fortalecimento de nossa fé. Abraão aprendeu muito com esta
prova, principalmente a depender mais de Deus. O Senhor proveu livramento e abençoou
mais ainda Abraão e sua família.

O tempo passou e Sara morreu, assim Abraão providenciou que ela fosse enterrada
não em terras de estrangeiros, mas sim onde os seus descendentes iriam habitar. Ali onde Sara
foi sepultada, foi o primeiro terreno comprado por Abraão, um cemitério.

Isaque irá receber uma jovem em casamento, seu pai envia um servo para através da
orientação do Espírito de Deus encontrar uma serva do Senhor para ser a esposa do filho da
promessa. Após, acha-se Rebeca, mulher formosa, fiel a Deus, de forma que não hesitou ao ir
de encontro com Isaque.

A partir do casamento de Isaque e Rebeca, nasceu Esaú e Jacó, homens de caráter


diferente e planos astuciosos. Após, muitas situações, Jacó saiu da casa de seu pai e foi para
outra terra e viveu por muitos anos na casa de Labão. Lá ele conheceu Raquel, uma mulher
muito formosa, assim com a esperteza de Labão, fez Jacó trabalhar por 14 anos para ter
Raquel por esposa. Antes disso, ele já havia tido Leia como esposa.

Jacó luta com Deus, reconhece que ele é inferior e que Deus é o Todo Poderoso. Sua
família se desestrutura mediante as formas passadas que ele mesmo cometeu erros e mais
erros. A redenção chega até ele, a graça de Deus o alcança, a promessa feita ao seu pai ainda é
perpetuada em sua geração. Seu filho José, homem notável perante os demais, onde fez
grandes coisas mediante o poder de Deus.

Você também pode gostar