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Livro de Gênesis

Estudo

Na Bíblia hebraica o nome Gênesis é chamado de “Bereshith”, “no princípio”. A


tradução grega, conhecida como a Septuaginta, dá ao primeiro livro da Bíblia, o
tulo de “Geneseos”, que significa “origem” ou “fonte”. Como este é o “Livro
do Começo”, o tulo de “Gênesis” é apropriado.

O livro de Gênesis é o alicerce sobre o qual todos os livros do An go e do Novo


Testamento estão. Nele, podemos estudar a criação ou origem absoluto do
universo, a origem do homem e do começo da raça humana. Ele contém a
única informação autên ca da dignidade original da humanidade. Dá a única
explicação sa sfatória do estado do pecado e miséria e do evangelho da
salvação suficiente para atender a necessidade espiritual do homem.
Quem escreveu Gênesis?
É amplamente aceito que quem escreveu o livro de Gênesis foi Moisés.
Originalmente o livro de Gênesis é um livro anônimo que integra o Pentateuco
unificado. Isso significa que a autoria de Gênesis não pode ser discu da à parte
da composição dos cinco primeiros livros da Bíblia.

A autoria de Moisés permaneceu incontestável durante muito tempo. No


entanto, surgiram alguns interpretes que começaram a ques onar essa
autoria. Há aqueles que acreditam que o livro de Gênesis foi escrito por vários
autores durante vários anos. Outros sugerem que talvez o livro de Gênesis
tenha do um único autor que viveu num período posterior ao de Moisés.
Saiba quem foi Moisés.

Contudo, pode-se dizer que as teorias que dizem que quem escreveu o livro de
Gênesis não foi Moisés, não se baseiam em fundamentos sólidos.
Basicamente existe muita especulação e nenhuma evidência incontestável.

Considerando a autoria de Moisés, acredita-se que o livro de Gênesis foi


escrito no segundo milênio antes de Cristo, em aproximadamente 1400 a.C. O
conteúdo do livro claramente indica que ele foi escrito no início da história do
povo de Israel.

Apesar disso, não é possível determinar com exa dão em que momento
Moisés escreveu essa obra. Alguns estudiosos acreditam que ele escreveu
Gênesis durante a primeira geração do êxodo, talvez até antes dos israelitas
terem saído do Egito. Outros estudiosos defendem que ele escreveu o livro de
Gênesis já durante a segunda geração do êxodo, nos prepara vos para a
tomada de Canaã.
Os crí cos que não aceitam a autoria de Moisés possuem diferentes opiniões.
Alguns sugerem que o livro foi escrito durante o tempo de Josué, pouco depois
de Moisés. Outros pensam que o livro foi escrito no período dos juízes. Por fim,
há quem acredita que o livro foi escrito no período da monarquia em Israel.

É verdade que o autor do livro de Gênesis não se iden fica em nenhum lugar
do livro. Mas o Novo Testamento indica que Moisés escreveu a Lei (Lucas
24:44). Não faz sen do excluir o livro de Gênesis da relação de composição do
Pentateuco. Em João 7:22 o próprio Jesus diz que Moisés deu aos judeus a
circuncisão (cf. Atos 15:1). Esse ritual é mencionado somente no capítulo 17 do
livro de Gênesis.

Além do testemunho bíblico, a tradição judaica defende a autoria de Moisés.


Da mesma forma, desde os pais da Igreja até os reformadores, a tradição cristã
aceita que Moisés realmente foi quem escreveu Gênesis.

Moisés foi educado nas cortes egípcias. Isso significa que ele possuía a
qualificação técnica necessária para ter composto o conteúdo de Gênesis e dos
outros quatro livros que formam o Pentateuco. Mais importante que isto, ele
foi alvo do chamado divino para desempenhar essa função, e foi capacitado
com incríveis dons espirituais.

Mas quando se diz que Moisés foi quem escreveu o livro de Gênesis, não se
está afirmando que ele tenha escrito o livro como o conhecemos hoje. O
correto é afirmar que Moisés, sob a inspiração do Espírito Santo, compôs a
parte essencial do livro de Gênesis.

Todos os eventos narrados no livro aconteceram antes do tempo de Moisés.


Portanto, certamente ele u lizou fontes anteriores a ele, talvez tradições orais
e registros escritos e preservados durante as gerações. Além disso,
obviamente muita coisa também pode lhe ter sido informada por meio de
revelações divinas.
Propósito
Não há nenhum livro no mundo sobre o qual mais se escreveu do que a Bíblia, e
talvez nenhuma parte da Bíblia deu origem a uma massa maior de literatura do
que o livro de Gênesis.Não é uma coleção aleatória de documentos, mas uma
narra va cuidadosamente organizada com toda a unidade de propósito e
plano. É caracteris camente um livro de origens e começos. Nada é
desdobrado nas relações de Deus com o homem que não tem o seu início
neste livro que se abre com a história da criação seguida de um esboço da
história humana até o nascimento de Abraão.

A parte restante e principal do livro apresenta a vida de quatro patriarcas de


cuja família veio do povo de Israel e, finalmente, o Salvador do mundo. Vamos
manter em mente, contudo, que o valor supremo e propósito do livro são a
revelação de um Deus, infinitamente poderoso, sábio e bom; um relato de sua
relação com a origem do mundo e para a história das nações. Gravado são o
início da vida, o pecado, a apostasia, o julgamento, a expiação, adoração,
profecia e salvação. Gênesis forma o primeiro capítulo na história da redenção,
que é a substância de toda a Bíblia. Ele aponta para frente de um paraíso
perdido para um paraíso recuperado no livro do Apocalipse.
Gênesis é um dos livros mais importantes da humanidade, pois é o único que
narra de fato qual a origem do universo, da Terra, da natureza, animais e por
fim do ser humano.

A História da Criação (1:1 – 2:4)


Foi nesse período que nós, seres humanos, fomos criados, contudo, com uma
diferença determinante em relação aos outros seres vivos, nós fomos feitos à
imagem e semelhança de Deus.

Além disso, e principalmente, somos os únicos capazes de desenvolver


relacionamento com o Senhor. Ele nos fez no úl mo dia e nos colocou para
governar toda a criação.

A História de Adão e Eva


Adão e Eva foram criados puros, contudo, deram ouvidos ao Diabo e acabaram
pecando contra o Senhor. Com isso, perderam o direito de estar no paraíso e
ter acesso à árvore da vida.

Expulsos, eles passaram a experimentar uma vida cheia de dificuldades e


aflições, algo que não exis a no estado de perfeição. Aqui vemos o quanto o
pecado é nocivo ao ser humano e como ele é contagioso. Quanto mais longe
de Deus os homens vivem, mais malignos e impiedosos se tornam.
A História de Noé
(Gênesis 6:1-11:32)
Depois que o pecado encheu a Terra, o ser humano se tornou perverso e se
voltou contra Deus. Quando o Senhor percebeu que o ser humano era o
grande mal da criação, decidiu eliminar os injustos, permanecendo apenas
Noé e sua família, com quem o Senhor fez aliança.

O Senhor orienta Noé a construir a Arca e lhe dá instruções sobre como


preservar os animais criados, o que ele faz.

Após o dilúvio, vemos um novo Gênesis, em Noé e seus filhos, de agora em


diante eles deveriam repovoar a Terra e não cometer os mesmos erros que
foram come dos antes.
A História de Abraão
(Gênesis 12:1-25:18)
Seu propósito de criar uma nação modelo. Abraão é o primeiro deles.

Com ele o Senhor faz uma aliança perpétua e garante que seus descendentes
se tornarão uma grande nação e encheram toda a Terra.

Por acreditar no Senhor e seguir fielmente sua direção, até mesmo as mais
di ceis, Abraão foi considerado o pai da fé.
A História de Isaque
(Gênesis 25:19-28:9)
Isaque é um grande exemplo de submissão e dependência. Quando seu pai o
preparou para ser oferecido como sacri cio, ele não resis u. Quando
descobriu que Rebeca não gerava filhos, orou ao Senhor, em dependência e viu
o milagre. Ele não cometeu o erro de seus pais, de ter filhos com uma escrava.

Seguiu a direção de Deus por terras que o seu pai havia passado, e mesmo
quando foi injustamente tratado, não revidou.

Pelo que Deus o abençoou mui ssimo e o fez prosperar a despeito de toda a
adversidade.
A História de Jacó
(Gênesis 28:10-36:43)
Isaque teve filhos gêmeos, sendo Esaú o mais velho e Jacó o mais novo, mas
desde o seu nascimento, Deus prometeu que o mais novo governaria o mais
velho.

Mesmo diante de tal promessa, ele cedeu aos desejos de sua mãe e enganou
seu pai e seu irmão para receber a benção da primogenitura.

A jornada de Jacó até se tornar Israel é longa e dolorosa, mas quando lutou
com Deus, mostrou que seu caráter havia sido aperfeiçoado e que estava
pronto para ser uma grande nação.
A História de José
(Gênesis 37:1-50:26)
José trilhou caminhos di ceis e exigentes. A maioria dos crentes teria
desis do, mesmo diante de grandiosas promessas, mas José não. Ele manteve
sua integridade e fé, em meio às injus ças, solidão, traição e aparente
abandono por parte de Deus. Contudo, o Senhor o fazia prosperar mesmo nos
ambientes mais inóspitos. Fosse na casa de Po far ou na prisão, o que ele
tocava, Deus abençoada. Até que por fim ele estava pronto para ser elevado a
lugares mais altos e viver de fato a realização dos sonhos que Deus lhe deu. Isso
se tornou real quando interpretou os sonhos de Faraó e lhe deu as instruções
que o Senhor lhe mostrou.
Maravilhado, o rei do Egito lhe colocou como Governador, sendo submisso
apenas a ele. Com isso, em tempo de escassez, por parte do plano de Deus,
Israel e seus filhos foram acolhidos no Egito e lá cresceram e se mul plicaram
em segurança. Ou seja, a estrutura do Gênesis é fácil de ser entendida e seu
conteúdo nos mostra uma evolução na maneira que o Senhor Deus passou a se
revelar ao ser humano.
Esboço
Podemos sugerir um esboço simples do livro de Gênesis da seguinte forma:

• A História Primi va (capítulos 1:1-11:9): Essa seção contempla o prólogo


com a descrição da criação do universo, da Queda do homem, e do aumento
do pecado. Também relata a genealogia de Adão, e as gerações de Noé.

• A História Patriarcal (capítulos 11:10-37:1): Essa seção incia com o registro


das gerações de Sem e introduz a história de Abrão. Ela também fala sobre
as gerações de Ismael, Isaque e Esaú.

• A História de José (capítulos 37:1-50:26): Essa seção mostra especialmente


o desenvolvimento e a organização do povo de Israel através da
descendência dos patriarcas.
Curiosidades sobre o livro de Gênesis

• Existe uma dúvida se foi Gênesis ou Jó o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.

• O período de tempo descrito em Gênesis abrange um intervalo de tempo


maior do que todo o restante da Bíblia.

• Deus é apresentado como Criador pelo menos 50 vezes apenas nos dois
primeiros capítulos de Gênesis.

• O livro de Gênesis explica aos israelitas a origem da circuncisão.

• O livro de Gênesis mostra a origem das 12 tribos de Israel.

• O concerto de Deus com Abraão descrito nesse livro é fundamental para o


entendimento de toda a Bíblia.

• Gênesis revela como os hebreus foram para o Egito. Essa migração explica
um dos eventos mais importantes da história da humanidade: O Êxodo.
Cristo em Gênesis

O livro de Gênesis claramente aponta para Cristo. Logo no capítulo 3 lemos que
o próprio Deus anunciou que o descendente da mulher destruiria Satanás
(Gênesis 3:15). A genealogia inciada em Gênesis encontra seu final no Novo
Testamento com o nascimento de Cristo (cf. Gênesis 5; 11; Mateus 1; Lucas 3).

Noé profe zou que os descendentes de Jafé seriam abençoados encontrando


a salvação por meio dos descendentes de Sem. No Novo Testamento vemos o
cumprimento dessa profecia na expansão do Evangelho pelo mundo
(Romanos 11).

O escritor da Epístola aos Hebreus aponta para o fato de que o sacerdócio de


Melquisedeque pificou o sacerdócio de Cristo (Hebreus 7; cf. Gênesis 14:18-
20).

Por fim, também percebemos que logo no começo de Gênesis o paraíso foi
perdido pelo primeiro Adão e o pecado passou a assolar a humanidade. Já no
Novo Testamento vemos o úl mo Adão restaurando o paraíso e garan ndo ao
seu povo a vitória sobre o pecado.

A Bíblia começa em Gênesis mostrando o homem sendo privado da presença


de Deus. Porém, ela termina mostrando o homem desfrutando da salvação
eterna através dos méritos de Cristo. O homem não mais voltará ao Éden, mas
habitará com o Senhor no novo céu e nova terra.
Muitos temas do Novo Testamento têm suas raízes em Gênesis. Jesus Cristo é a
Semente da mulher que irá destruir o poder de Satanás (Gênesis 3:15). Tal
como acontece com José, o plano de Deus para o bem da humanidade através
do sacri cio de Seu Filho foi concebido para o bem, apesar de que aqueles que
O crucificaram veram más intenções. Noé e sua família são os primeiros de
muitos remanescentes retratados na Bíblia.

Aplicação Prá ca: O tema predominante de Gênesis é a existência eterna de


Deus e a Sua criação do mundo. Não há nenhum esforço por parte do autor de
defender a existência de Deus; ele simplesmente afirma que Deus é, sempre
foi e sempre será o Todo-Poderoso sobre todos. Da mesma forma, temos
confiança nas verdades de Gênesis, apesar das afirmações daqueles que o
negam. Todas as pessoas, independentemente da cultura, nacionalidade ou
língua, terão que prestar contas diante do Criador. Não obstante, por causa do
pecado, introduzido ao mundo pela Queda, somos separados de Deus. No
entanto, através de uma pequena nação, Israel, o plano redentor de Deus para
a humanidade foi revelado e feito acessível a todos. Alegramo-nos com esse
plano.

Deus criou o universo, a terra e todo ser vivo. Nós podemos confiar que Ele
pode lidar com as preocupações em nossas vidas. Deus pode tomar uma
situação desesperadora (como Abraão e Sara ainda sem filhos) e fazer coisas
incríveis se simplesmente confiarmos e obedecermos. Coisas terríveis e
injustas podem acontecer em nossas vidas, como aconteceram com José, mas
Deus sempre vai fazer surgir um bem maior se vermos fé Nele e em Seu plano
soberano. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
(Romanos 8:28).
Apocalipse
Estudo

Apocalipse 1, começa com a iden ficação da origem da mensagem, é uma


revelação da parte de Jesus Cristo sobre as coisas que vão acontecer, antes do
fim. O autor se apresenta como João, o mesmo que escreveu um dos
Evangelhos que leva este nome. Assim como no livro, ele apresenta Jesus
como a Palavra de Deus e diz que bem-aventurados são os leem, ouvem e
guardam as palavras desta revelação.

O des natário de Apocalipse são sete Igrejas que estavam localizadas na Ásia.
O autor as saúda com graça e paz da parte de Deus. João declara que o autor da
mensagem, Jesus Cristo está prestes a voltar porque Ele é o início e o final de
todas as coisas, inclusive da história da humanidade.

Tudo começa e termina em Cristo. João nos diz que estava em Patmos quando
recebeu a revelação, localizada na costa da Ásia Menor (atual Turquia). Ele
estava lá por causa da Palavra de Deus, isto é, ele estava em exilado. A Ilha era
uma espécie de prisão.
As aflições que a ngiam os crentes de todo o mundo, também o a ngiram, por
isso ele diz que é “companheiro nos sofrimentos”.

Em meio às suas tribulações, o Senhor Jesus se revela a João, no “dia do


Senhor”, isto é, no domingo. A igreja do primeiro século chamava este de “o
primeiro dia da semana”. João o chama assim, porque foi no domingo que
Jesus ressuscitou.

O Senhor se revela em Apocalipse não mais como o servo sofredor, mas


glorificado. Cheio de glória e majestade. Ao vê-Lo, imediatamente o apóstolo
desfalece diante de Jesus.

Assim como a Daniel, lhe diz: “Não tenha medo”.


Não precisamos temer a revelação da glória de Deus, o Senhor é bom, nos ama
e quer nos mostrar seus segredos.

Jesus diz a João que ele deve escrever tudo o que está prestes a ouvir e enviar
às sete Igrejas da Ásia. Aqui o apóstolo estava em êxtase espiritual, algo
semelhante ao que aconteceu a Pedro, quando teve a visão na casa de Cornélio
(Atos 10:9-10) e Paulo, quando estava no templo em Jerusalém (Atos
22:17,18).
Basicamente existem quatro es los de interpretação do livro do Apocalipse
que são adotados pelos cristãos. São eles:

• Preterista: diz que pra camente tudo o que está no livro do Apocalipse já se
cumpriu. Isso teria acontecido principalmente na destruição de Jerusalém e
na queda do Império Romano.
• Historicista: diz que as revelações do livro do Apocalipse vão se cumprindo
no decorrer da história da igreja até a segunda vinda de Cristo.
• Idealista: diz que as revelações do livro do Apocalipse não descrevem
eventos específicos, mas princípios espirituais que se aplicam a toda
história da igreja.
• Futurista: diz que pra camente tudo o que foi dito no Apocalipse ainda será
cumprindo em um período final que antecede a volta de Cristo.

De acordo com as caracterís cas e propósitos do livro do Apocalipse, a


maneira mais coerente de interpretar o livro do Apocalipse é através de uma
combinação dos quatro es los de interpretação acima. Sob essa perspec va, é
correto dizer que muitas passagens do livro do Apocalipse possuem três
aplicações; elas tratam de eventos específicos do século I, de acontecimentos
que se deram ao longo da história da igreja e também fazem referência ao
período de crise final que antecederá a segunda vinda de Cristo.
Outro ponto que é alvo de muita discussão no livro do Apocalipse é o reinado
de Cristo durante mil anos conforme citado no capítulo 20. Sobre esse período,
existem basicamente três interpretações:

• Pré-Milenistas: defendem que esse período ocorrerá após a segunda vinda


de Cristo. Quem pensa assim diz que Jesus reinará literalmente sobre a terra
durante mil anos. Outros acreditam que os mil anos se referem
simplesmente a um longo período de tempo. Dentro desse grupo há os pré-
milenistas históricos e os pré-milenistas dispensacionalistas.
• Pós-Milenistas: acreditam que o milênio se refere a um período final da
História da Igreja na terra. Nesse período haverá paz e prosperidade sem
igual. A maioria das pessoas será conver da através de uma evangelização
global.
• Amilenistas: entendem que o milênio é um reinado espiritual que ocorre
com a Igreja na terra pregando o Evangelho e com os santos que já par ram
e que reinam com Cristo no céu. Para os amilenistas esse período foi iniciado
na primeira vinda de Cristo, onde Satanás teve seu poder limitado através da
vitória de Cristo na crucificação e ressurreição. A maioria dos amilenistas
também defende um período final de grande tribulação sobre a terra. Esse
período acontecerá antes da segunda vinda de Cristo.
O esboço do livro do Apocalipse pode sofrer diversas modificações
dependendo do po de leitura adotado para organizar seu conteúdo. Mas
abaixo deixamos uma sugestão de um esboço bastante simples e obje vo do
livro de Apocalipse.

1. Capítulos 1 a 3 – Prólogo e as cartas as sete igrejas: Cristo no meio dos sete


cas çais.
2. Capítulos 4 a 7 – Os sete selos: o início da série de visões celes ais.
3. Capítulos 8 a 11 – As sete trombetas.
4. Capítulos 12 a 14 – O nascimento de Cristo e o Dragão perseguidor: A mulher
e o dragão.
5. Capítulos 15 a 16 – As sete taças.
6. Capítulos 17 a 19 – A queda da Babilônia e a punição sobre as Bestas.
7. Capítulos 20 a 22 – O reino dos santos e o juízo final: inclui as exortações
finais e o encerramento do livro.
As Sete Igrejas do Apocalipse
As sete igrejas da Ásia Menor, são, originalmente, as des natárias do livro do
Apocalipse. Essas igrejas ficaram popularmente conhecidas como “as sete
igrejas do Apocalipse“. É importan ssimo para um estudo correto do livro do
Apocalipse conhecermos um pouco mais sobre essas igrejas.

Por que sete igrejas?

Primeiramente precisamos entender que o número “sete” é muito


representa vo na construção do livro do Apocalipse. O número “sete” é
aplicado explicitamente 54 vezes em todo livro, incluindo: as sete igrejas, sete
estrelas, sete espíritos, sete selos, sete trombetas, sete taças e etc.
Implicitamente temos várias aplicações como: sete seções que dividem o livro,
sete bem-aventuranças, sete referências a Palavra de Deus, sete vezes a
referência “Deus todo poderoso”, dentre outras.

Basicamente, o número sete no Apocalipse representa a totalidade, algo


completo. Sendo assim, uma boa explicação sobre o porquê de “sete igrejas” é
a indicação de que o livro é atual para todas as igrejas de todas as épocas,
porém sem desconsiderar que as sete igrejas descritas são as des natárias
primárias.

É importante dizer que na Ásia Menor exis am outras igrejas, como por
exemplo, a igreja em Colossos. Isto nos leva à outra pergunta: qual foi o critério
de escolha das sete igrejas? Para esta pergunta, defini vamente não existe
uma resposta conclusiva. Em primeira instância, a ordem sobre as igrejas
des natárias do livro do Apocalipse par u par cularmente de Cristo (Ap 1:11),
e, para mim, isso já é o suficiente.
Quais são as sete igrejas do Apocalipse?
A relação das sete igrejas pode ser encontrada facilmente logo no capítulo 1 do
livro do Apocalipse (Ap 1:11), sendo elas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tia ra,
Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Vale saber que a Ásia Menor é atualmente a
região ocidental da Turquia.
Os sete cas çais e as sete estrelas
Após receber a ordem de escrever o livro para as sete igrejas, João teve uma
visão de Cristo andando no meio de sete cas çais (ou candeeiros), e, entre
outras caracterís cas, Ele nha em Sua destra sete estrelas.

Quem são os anjos das sete igrejas do Apocalipse?


As cartas são endereçadas ao anjo de cada igreja, isso fica claro no texto.
Existem duas interpretações sobre quem seriam os anjos das sete igrejas:

• A primeira interpretação defende que se trata de seres celes ais, ou seja,


literalmente anjos. Essa interpretação busca algumas referências no An go
Testamento onde seres celes ais são designados a ajudar e proteger um
determinado povo. Porém, porque João escreveria para anjos, sendo que
eles estão constantemente na presença de Deus? Como seria possível
escrever um livro e enviar a um anjo? Estas e outras objeções são as maiores
fraquezas desta posição.

• A segunda interpretação considera principalmente o fato de que a palavra


“anjo” significa literalmente “mensageiro”, que pode ser tanto um ser
celes al como um humano. Sendo humano, a palavra “anjo” cabe
perfeitamente aos lideres das igrejas. Uma fraqueza desta posição é que em
nenhum outro lugar da Bíblia líderes da Igreja (presbíteros, bispos, pastores)
são iden ficados como “anjos”.
As características de cada
igreja nas sete cartas
Éfeso: a Igreja de Éfeso é elogiada por seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por
sua perseverança e por ser paciente. A crí ca fica por conta do esfriamento de
seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a
pra car as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida.
Esmirna: a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a
que estava sendo subme da. Esmirna não recebe nenhuma cri ca. A
recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição.
Esmirna recebe como promessa a coroa da vida.
Pérgamo: a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em
Cristo. É cri cada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A
recomendação é um convite ao arrependimento. Pérgamo recebe como
promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome.
Tia ra: a Igreja de Tia ra é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra.
Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao
início. É cri cada por tolerar a idolatria e a imoralidade. A recomendação é que
sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que
governarão nações e receberão a estrela da manhã.
Sardes: na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente cri cada
por ser uma igreja morta. A recomendação é para que se arrependam e
fortaleçam o que ainda lhes restam. Aos fiéis são prome dos ves dos brancos.
Filadélfia: a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por
obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome. Filadélfia não recebe nenhuma
crí ca. A recomendação é para que sejam fiéis. Para Filadélfia é prome do um
lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém.
Laodicéia: a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é
cri cada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição
miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se
arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de
que compar lharão do trono de Cristo.
Qual o significado das sete
igrejas do Apocalipse?
Resumidamente, existem duas interpretações sobre o significado das sete
igrejas do Apocalipse. Uma defende que as sete igrejas representam sete eras,
ou períodos, sucessivos da História da Igreja. A outra interpretação defende
que as sete igrejas representam condições que ocorrem em qualquer período
da História da Igreja, e se repetem constantemente, e não apenas períodos
específicos.
Os sete selos
Primeiro Selo: no primeiro selo, o cavalo branco com seu cavaleiro representa
o An cristo que seduzirá as nações.
Segundo Selo: no segundo selo, o cavalo vermelho com seu cavaleiro
representa as guerras que ocorrerão nesse período futuro, talvez até uma
grande guerra mundial, culminando na perseguição dos judeus.
Terceiro Selo: no terceiro selo, o cavalo preto com seu cavaleiro, representa
uma grande fome que assolará a terra, e quem não ver a “marca da besta”, ou
seja, o controle proposto pelo An cristo, não poderá comprar nem vender.
Quarto Selo: o quinto selo mostra o cavalo amarelo com seu cavaleiro, que
representa o grande número de mortes que ocorrerão na grande tribulação
pelas mais diversas causas.
Quinto Selo: no quinto selo, João vê os már res da grande tribulação, ou seja,
os cristãos que morreram nesse período especifico em decorrência da
perseguição imposta pelo An cristo.
Sexto Selo: o sexto selo mostra terríveis desastres naturais como: grandes
terremotos, eclipses, queda de estrelas (segundo quem defende essa posição
seriam meteoros) e muitas pessoas morrerão por conta disso.
Interlúdio: entre o sexto e o sé mo selo, João vê judeus que se converterão na
grande tribulação e serão selados, isto é, protegidos por Deus durante esse
período, e também os már res de todas as nações que morrerão em
decorrência da perseguição do An cristo.
Sé mo Selo: O sé mo selo se refere à segunda metade da grande tribulação,
com os anjos tocando sete trombetas, que representam mais sete
acontecimentos que assolarão o mundo.
As sete trombetas
As sete trombetas são descritas em Apocalipse 8:6–9:19 e 11:15–19. As sete
trombetas são o “conteúdo” do julgamento do sé mo selo, em que o sé mo
selo convoca os anjos que tocam as trombetas (Apocalipse 8:1-5). Os
julgamentos anunciados pelas sete trombetas acontecerão durante o período
da tribulação no fim dos tempos.

A primeira trombeta. Quando o primeiro anjo toca sua trombeta, o mundo


experimenta “granizo e fogo misturados com sangue” (Apocalipse 8:7). Um
terço das árvores do mundo são queimadas nesta praga, e toda a grama é
consumida. Esse julgamento tem algumas semelhanças com a sé ma praga no
Egito (veja Êxodo 9:23–24).

A segunda trombeta. No céu, um segundo anjo toca uma trombeta. O


resultado é que “uma espécie de grande montanha em chamas foi a rada ao
mar. Uma terça parte do mar se transformou em sangue” (Apocalipse 8:8). Um
terço do mar se transforma em sangue, um terço dos navios naufragam e um
terço da vida no oceano morre (Apocalipse 8:9). Esse julgamento é semelhante
em alguns aspectos à primeira praga no Egito (veja Êxodo 7:20–21).

A terceira trombeta. O julgamento da terceira trombeta é como o segundo,


exceto que afeta os lagos e rios de água doce do mundo, em vez dos oceanos.
Especificamente, “uma grande estrela, queimando como uma tocha” cai do
céu e envenena um terço do suprimento de água (Apocalipse 8:10). Esta
estrela recebe o nome de Absinto e muitas pessoas morrem (Apocalipse 8:11).

A quarta trombeta. A quarta das sete trombetas traz mudanças nos céus. “O
quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das
estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e uma terça parte do dia, e
também da noite, ficasse sem luz” (Apocalipse 8:12).
Após o julgamento da quarta trombeta, João observa uma advertência
especial que vem de uma águia voando pelo ar. Esta águia grita em alta voz,
dizendo: “Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa do som das outras
trombetas que os três anjos ainda vão tocar!” (Apocalipse 8:13). Por esta
razão, a quinta, sexta e sé ma trombetas são chamadas de "três ais".

A quinta trombeta. A quinta trombeta (e o primeiro ai) resulta em uma terrível


praga de “gafanhotos demoníacos” que atacam e torturam os descrentes por
cinco meses (Apocalipse 9:1-11). A praga começa com uma “estrela” caindo do
céu. Esta estrela é provavelmente um anjo caído, pois ele recebeu “a chave do
poço do abismo” (Apocalipse 9:1). Ele abre o Abismo, liberando uma horda de
“gafanhotos” com “poder que têm os escorpiões da terra” (Apocalipse 9:3). Os
gafanhotos não tocam a vida vegetal da terra; antes, eles vão direto “às
pessoas que não têm o selo de Deus na testa” (Apocalipse 9:4).

Esses “gafanhotos” demoníacos têm um “rei”, que é o anjo do Abismo


(Apocalipse 9:11). Em hebraico, seu nome é Abaddon, e em grego é Apollyon,
que significa "Destruidor". Os próprios gafanhotos são descritos em termos
incomuns: eles se parecem com “cavalos preparados para a batalha”
(Apocalipse 9:7). Eles usam algo como “coroas parecendo de ouro” e seus
rostos são vagamente humanos (Apocalipse 9:7). Eles têm cabelos "como
cabelos de mulher" e dentes "como dentes de leão" (Apocalipse 9:8). Eles têm
algo como couraças de ferro, e suas asas soam como “o barulho de carros
puxados por muitos cavalos, quando correm para a batalha” (Apocalipse 9:9).
Como os escorpiões, eles têm ferrões na cauda (Apocalipse 9:10). Essa
descrição tem suscitado muitas interpretações diferentes: esta é uma visão de
helicópteros, de guerreiros bárbaros, de um exército satanicamente
fortalecido ou de criaturas reais do abismo do inferno? Não saberemos com
certeza até que aconteça.
A sexta trombeta. A sexta trombeta (e o segundo ai) envolve o ataque de outra
horda demoníaca (Apocalipse 9:12-21). Assim que soar a sexta trombeta, uma
voz do altar de Deus clama pela libertação dos “quatro anjos que estão
amarrados junto ao grande rio Eufrates” (Apocalipse 9:14). Esses quatro anjos
foram man dos em ca veiro apenas para este propósito: causar destruição
durante a tribulação (Apocalipse 9:15). Esses quatro anjos perversos lideram
uma cavalaria sobrenatural de milhares e milhares para matar um terço da
humanidade (Apocalipse 9:16). Os cavaleiros têm couraças de “cor de fogo, de
jacinto e de enxofre” (Apocalipse 9:17). Seus cavalos têm a cabeça “como
cabeça de leão, e de sua boca saíam fogo, fumaça e enxofre” e “as caudas deles
eram semelhantes a serpentes” (Apocalipse 9:18–19). Eles matam com a boca
e com a cauda.

Após o julgamento da sexta trombeta, há um interlúdio literário. João vê um


anjo descer do céu com um pequeno pergaminho na mão. É feita uma
promessa para quando “...o sé mo anjo... es ver para tocar a trombeta”
(Apocalipse 10:7), e João é informado de que deve profe zar um pouco mais
(Apocalipse 10:11). Em seguida, vem uma descrição das duas testemunhas
que pregarão em Jerusalém e farão milagres antes de serem assassinadas.
Deus então os ressuscitará e os levará ao céu (Apocalipse 11:1-13).

A sé ma trombeta. A sé ma trombeta (e o terceiro ai) soa, e imediatamente


há altas vozes no céu dizendo: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e
do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15). Os vinte e
quatro anciãos dizem: “…chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado…
para destruíres os que destroem a terra” (Apocalipse 11:18). Obviamente,
Deus está prestes a encerrar as coisas de uma vez por todas. Ao som da sé ma
trombeta, o templo de Deus é aberto no céu, e “foi vista a arca da sua aliança
no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e forte
chuva de granizo” (Apocalipse 11:19).
A mulher e o dragão
O capítulo 12 do livro do Apocalipse onde é narrado o relato sobre a mulher e o
dragão, é um dos mais conhecidos e deba dos desse livro. A figura do dragão
como símbolo de Satanás, e a figura do filho da mulher como sendo Jesus, é
pra camente um consenso.

Quem é a mulher em Apocalipse 12?

A mulher é Maria: essa é a interpretação defendida pela Igreja Católica, que


entende que a mulher é um símbolo de Maria. Essa é uma das passagens mais
u lizadas pelo catolicismo para defender uma ascensão de Maria ao céu.

A mulher é a Nação de Israel: essa é a interpretação preferida por quem


defende o Pré-Milenismo Dispensacionalista, mas também existem
estudiosos de outras linhas escatológicas que defendem essa posição. Nessa
interpretação, os 1260 dias em que a mulher foge para o deserto, representam
o período de Grande Tribulação.

A mulher é a Igreja: essa


interpretação entende que
tanto no An go Testamento
quanto no Novo Testamento,
a Igreja é uma só, logo,
a mulher é um símbolo da
Igreja.
As sete taças
Os julgamentos das sete taças ou frascos são os julgamentos finais do período
da tribulação. Eles serão os julgamentos mais severos que o mundo já viu. As
sete taças são descritas em Apocalipse 16:1-21, onde são especificamente
chamadas de "as sete taças da ira de Deus" (Apocalipse 16:1). Sob o An cristo,
a maldade do homem a ngiu seu ápice e se depara com a ira de Deus contra o
pecado. Os julgamentos das sete taças são evocados pela sé ma trombeta.

A primeira taça. Os primeiros anjos derramam a primeira taça sobre a terra, “e


apareceram úlceras malignas e dolorosas nas pessoas que nham a marca da
besta e que adoravam a sua imagem” (Apocalipse 16:2). Essa praga tem como
alvo aqueles que se comprometeram com o An cristo; os santos da tribulação
não serão afetados por essas feridas.

A segunda taça. A segunda taça é derramada sobre o mar, transformando a


água “em sangue, como de um morto, e morreu todo ser vivo que havia no
mar” (Apocalipse 16:3). Um terço da vida marinha já havia morrido com o soar
da segunda trombeta (Apocalipse 8:9), e agora o resto da vida marinha se foi.
Os oceanos estão mortos.

A terceira taça. Quando a terceira taça da ira de Deus é derramada, os rios e


fontes de água doce também se transformam em sangue (Apocalipse 16:4-5).
O anjo encarregado da água diz: “Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois
julgaste estas coisas. Porque derramaram sangue de santos e de profetas,
também lhes deste sangue para beber. É o que merecem” (Apocalipse 16:5-6).
O altar no céu responde: “Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
verdadeiros e justos são os teus juízos” (Apocalipse 16:7).
A quarta taça. O quarto anjo derrama sua taça sobre o sol, “e lhe foi dado
queimar a humanidade com fogo. As pessoas se queimaram com o intenso
calor” (Apocalipse 16:8–9). Em vez de se arrependerem de seus pecados, os
habitantes iníquos da Terra “blasfemaram contra o nome de Deus, que tem
autoridade sobre estes flagelos. Porém, não se arrependeram para darem
glória a Deus” (Apocalipse 16:9).

A quinta taça. A quinta das sete taças faz com que o reino da besta mergulhe
em grande escuridão. A dor e o sofrimento dos iníquos se intensificam, de
modo que as pessoas roem a língua em agonia (Apocalipse 16:10-11). Ainda
assim, os seguidores do An cristo “não se arrependeram de suas obras”
(Apocalipse 16:11).

A sexta taça. O sexto anjo derrama sua taça de julgamento no rio Eufrates. Esse
rio secou em preparação para que os reis do Oriente fizessem o caminho para
sua própria destruição (Apocalipse 16:12). João então vê três espíritos
imundos “semelhantes a rãs” saindo da boca de Satanás, do An cristo e do
falso profeta (Apocalipse 16:13). Esses demônios realizam milagres e enganam
os reis da terra e os reúnem para a batalha final no Dia do Senhor (Apocalipse
16:14). Sob influência demoníaca, “então ajuntaram os reis no lugar que em
hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16:16).

A sé ma taça. A sé ma taça é esvaziada na atmosfera. Uma voz alta no céu diz:


"Está feito!" (Apocalipse 16:17). A sé ma taça resulta em relâmpagos e um
terremoto tão severo “como nunca houve igual desde que há gente sobre a
terra, tal foi o terremoto, forte e grande” (Apocalipse 16:18). Jerusalém é
dividida em três partes e as cidades do mundo entram em colapso (Apocalipse
16:19). As ilhas são inundadas e as montanhas desaparecem (Apocalipse
16:20). Uma grande chuva de granizo “também desabou do céu sobre as
pessoas …. com pedras que pesavam mais de trinta quilos” (Apocalipse 16:21).
Aqueles sob julgamento “blasfemaram contra Deus, porque esse flagelo do
granizo era terrível” (Apocalipse 16:21).
O juízo final
O juízo final é o evento em que Deus irá julgar os homens e os seres espirituais.
A primeira coisa a entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado.
Independentemente de como interpretemos a profecia sobre o fim dos
tempos, a Bíblia nos diz que "como aos homens está ordenado morrerem uma
só vez, vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27). Todos nós temos um
compromisso divino com o nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns
detalhes do julgamento final:
"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja
presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os
mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e
abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas
que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os
mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles
havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno
foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo
aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo"
(Apocalipse 20:11-15).
Essa passagem notável nos apresenta o julgamento final – o fim da história
humana e o início do estado eterno. Podemos ter certeza disto: nenhum erro
será feito em nossas audiências porque seremos julgados por um Deus
perfeito (Mateus 5:48, 1 João 1:5). Isto irá se manifestar em muitas provas
inegáveis. Primeiro, Deus será perfeitamente justo e imparcial (Atos 10:34,
Gálatas 3:28). Em segundo lugar, Deus não pode ser enganado (Gálatas 6:7).
Em terceiro lugar, Deus não pode ser influenciado por quaisquer preconceitos,
desculpas ou men ras (Lucas 14:16-24).
O juízo final
O juízo final é o evento em que Deus irá julgar os homens e os seres espirituais.
A primeira coisa a entender sobre o juízo final é que não pode ser evitado.
Independentemente de como interpretemos a profecia sobre o fim dos
tempos, a Bíblia nos diz que "como aos homens está ordenado morrerem uma
só vez, vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27). Todos nós temos um
compromisso divino com o nosso Criador. O apóstolo João registrou alguns
detalhes do julgamento final:
"E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja
presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os
mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e
abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas
que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os
mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles
havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno
foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo
aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo"
(Apocalipse 20:11-15).
Essa passagem notável nos apresenta o julgamento final – o fim da história
humana e o início do estado eterno. Podemos ter certeza disto: nenhum erro
será feito em nossas audiências porque seremos julgados por um Deus
perfeito (Mateus 5:48, 1 João 1:5). Isto irá se manifestar em muitas provas
inegáveis. Primeiro, Deus será perfeitamente justo e imparcial (Atos 10:34,
Gálatas 3:28). Em segundo lugar, Deus não pode ser enganado (Gálatas 6:7).
Em terceiro lugar, Deus não pode ser influenciado por quaisquer preconceitos,
desculpas ou men ras (Lucas 14:16-24).
Como Deus Filho, Jesus Cristo será o juiz (João 5:22). Todos os incrédulos serão
julgados por Cristo no "grande trono branco" e serão punidos de acordo com
as obras que fizeram. A Bíblia deixa bem claro que os incrédulos estão
acumulando ira contra si mesmos (Romanos 2:5) e que Deus vai "retribuirá a
cada um segundo as suas obras" (Romanos 2:6). Os crentes também serão
julgados em um julgamento diferente chamado de "tribunal de Cristo"
(Romanos 14:10), mas já que a jus ça de Cristo nos foi imputada e nossos
nomes estão escritos no Livro da Vida, seremos recompensados, não punidos,
de acordo com as nossas ações. No juízo final o des no dos perdidos estará nas
mãos do Deus onisciente que julgará cada um segundo a condição de sua alma.

Apesar da Palavra de Deus nos esclarecer de maneira geral a ordem dos


eventos, ela não nos revela o momento exato em que isto ocorrerá. Jesus falou
que “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente
o Pai” (Mt 24:36). Entenda se Jesus não sabia a data de sua volta.

Embora não possamos estabelecer uma data, somos confortados de que a


hora do juízo final já está marcada. No Evangelho de João lemos: “Não vos
maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros
ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e
os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (Jo 5:28,29).
Quem será o juiz no juízo final?
Em algumas passagens bíblicas, o juízo é atribuído ao Pai (1Pe 1:17; Rm 14:10;
cf. Mt 18:35; 2Ts 1:5; Hb 11:6; Tg 4:12; 1Pe 2:23). Entretanto, de forma geral o
Novo Testamento aponta que Cristo será o Juiz.
No Evangelho de João, lemos que “o Pai ninguém julga, mas ao Filho confiou
todo o julgamento” (Jo 5:22). O apóstolo Paulo no livro de Atos dos Apóstolos,
disse aos atenienses que Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o
mundo com jus ça por meio de um varão que des nou e acreditou diante de
todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31; cf. 2Co 5:10).
Logo, Deus o Pai, por meio do Cordeiro, Jesus Cristo, será o juiz, ou seja, a honra
de julgar os vivos e os mortos foi conferida a Cristo, que julgará todos os
homens em nome de Seu Pai (Dn 7:13; Mt 13:40-43; 25:31,32,41-46; 26:64;
28:18; Jo 5:22-27; At 10:42; 2Co 5:10; Fp 2:9,10; 2Tm 4:1; Hb 9:27; 10:25-31;
12:23; 2Pe 3:7; Jd 6,7; Ap 20:11-15). Isto está de acordo com o fato de que foi
Cristo quem se encarnou, morreu e ressuscitou.

Os salvos são aqueles que creem nEle, e os condenados são aqueles rejeitam a
Ele. Por isso é mais apropriado que Ele mesmo julgue tais pessoas. Isso
também será um po de recompensa por seu trabalho realizado como
Mediador, e a exaltação final de Seu trinfo maior. Este será o momento em que
o Cordeiro consumará todas as coisas, subjugará todos os seus inimigos e
entregará o Reino a Deus Pai (1Co 15:24).

Quem par cipará do julgamento final?

A Bíblia claramente afirma que os anjos estarão associados a Cristo no juízo


final (Mt 13:41,42; 24:31; 2Ts 1:7,8; Ap 14:17-20). O papel desempenhado por
eles será o de reunir os ímpios para o juízo diante do trono e os lançar no lago
de fogo.

Outras passagens bíblicas também afirmam que os santos, em seu estado


glorificado, também par ciparão a vamente do julgamento (Sl 149:5-9; 1Co
6:2,3). A Bíblia não é muito clara sobre como será essa par cipação, porém é
muito provável que seja no sen do de louvar e reconhecer a integridade dos
juízos de Cristo (Ap 15:3,4).

O dia do juízo final será de terror para uns e de grande alegria para outros.
Enquanto os ímpios receberão a condenação eterna, os santos serão salvos
pelos méritos de Cristo no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Rm
2:5). Jesus é quem nos livra da ira futura (1Ts 1:10).
O que será julgado no juízo final?

No juízo final serão julgadas todas as coisas que foram feitas durante a vida
presente, quer sejam más, quer sejam boas (2Co 5:10). Isto inclui:

As obras: o livro do Apocalipse diz que “os mortos foram julgados segundo as
suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20:12). O mesmo
ensino encontramos em várias outras referências bíblicas (Mt 25:35-40; Ef 6:8;
Hb 6:10; cf. 1Co 3:8; 1Pe 1:17; Ap 22:12). Aqui também podemos incluir a
questão da omissão, ou seja, as vezes que erramos por deixarmos de fazer
algo.

As palavras: Jesus foi claro ao dizer que “de toda palavra frívola que proferirem
os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mt 12:36).
Os pensamentos: o apóstolo Paulo escreveu dizendo que quando o Senhor
vier, “não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também
manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4:5; cf. Rm 2:16).

Resumindo, podemos dizer que no dia do juízo final não há nada que agora
esteja escondido que não será revelado (Lc 12:2; Mt 6:4,6,18; 10:26; 1Tm
5:24,25). O julgamento de todas as coisas feitas pelos homens em vida,
enfa za a realidade da responsabilidade humana ensinada na Bíblia.
Quais são os propósitos do juízo final?

Podemos citar alguns propósitos principais que explicam a necessidade acerca


do juízo final:

• O juízo final mostrará a soberania de Deus e a Sua glória na revelação do


des no eterno de cada pessoa que já exis u sobre a face da terra, e no
desfecho final da presente era. Na condenação dos ímpios, a jus ça de Deus
será exaltada, bem como Sua graça será exaltada na salvação dos santos.

• O juízo final será o momento em que Cristo e seu povo serão publicamente
vindicados. Todos os homens verão aquele a quem crucificaram em grande
esplendor e glória. Agora, aquele a quem eles julgaram os julgará.

• O juízo final revelará o grau de punição ou de gloria (galardões) que cada um


vai receber.

• NO juízo final cada pessoa será designada ao devido lugar em que passará a
eternidade, isto é, ou o novo céu e a nova terra ou o lago de fogo.

Qual o significado do juízo final?

O juízo final significa, sobretudo, que a História não é conduzida pelo acaso.
Nada do que acontece escapa do conhecimento de Deus, pois Ele é soberano,
e é Ele quem governa a História.

O dia do juízo final mostrará o grande triunfo de Deus e de Sua obra redentora,
ou seja, a conquista final e decisiva sobre todo mal, e a revelação máxima da
vitória de Cristo, o Cordeiro que foi morto. O juízo final revelará e provará ao
mundo que a vontade de Deus será executada perfeitamente, e que nenhum
de Seus planos poderá ser frustrado.

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