Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estudo
Contudo, pode-se dizer que as teorias que dizem que quem escreveu o livro de
Gênesis não foi Moisés, não se baseiam em fundamentos sólidos.
Basicamente existe muita especulação e nenhuma evidência incontestável.
Apesar disso, não é possível determinar com exa dão em que momento
Moisés escreveu essa obra. Alguns estudiosos acreditam que ele escreveu
Gênesis durante a primeira geração do êxodo, talvez até antes dos israelitas
terem saído do Egito. Outros estudiosos defendem que ele escreveu o livro de
Gênesis já durante a segunda geração do êxodo, nos prepara vos para a
tomada de Canaã.
Os crí cos que não aceitam a autoria de Moisés possuem diferentes opiniões.
Alguns sugerem que o livro foi escrito durante o tempo de Josué, pouco depois
de Moisés. Outros pensam que o livro foi escrito no período dos juízes. Por fim,
há quem acredita que o livro foi escrito no período da monarquia em Israel.
É verdade que o autor do livro de Gênesis não se iden fica em nenhum lugar
do livro. Mas o Novo Testamento indica que Moisés escreveu a Lei (Lucas
24:44). Não faz sen do excluir o livro de Gênesis da relação de composição do
Pentateuco. Em João 7:22 o próprio Jesus diz que Moisés deu aos judeus a
circuncisão (cf. Atos 15:1). Esse ritual é mencionado somente no capítulo 17 do
livro de Gênesis.
Moisés foi educado nas cortes egípcias. Isso significa que ele possuía a
qualificação técnica necessária para ter composto o conteúdo de Gênesis e dos
outros quatro livros que formam o Pentateuco. Mais importante que isto, ele
foi alvo do chamado divino para desempenhar essa função, e foi capacitado
com incríveis dons espirituais.
Mas quando se diz que Moisés foi quem escreveu o livro de Gênesis, não se
está afirmando que ele tenha escrito o livro como o conhecemos hoje. O
correto é afirmar que Moisés, sob a inspiração do Espírito Santo, compôs a
parte essencial do livro de Gênesis.
Com ele o Senhor faz uma aliança perpétua e garante que seus descendentes
se tornarão uma grande nação e encheram toda a Terra.
Por acreditar no Senhor e seguir fielmente sua direção, até mesmo as mais
di ceis, Abraão foi considerado o pai da fé.
A História de Isaque
(Gênesis 25:19-28:9)
Isaque é um grande exemplo de submissão e dependência. Quando seu pai o
preparou para ser oferecido como sacri cio, ele não resis u. Quando
descobriu que Rebeca não gerava filhos, orou ao Senhor, em dependência e viu
o milagre. Ele não cometeu o erro de seus pais, de ter filhos com uma escrava.
Seguiu a direção de Deus por terras que o seu pai havia passado, e mesmo
quando foi injustamente tratado, não revidou.
Pelo que Deus o abençoou mui ssimo e o fez prosperar a despeito de toda a
adversidade.
A História de Jacó
(Gênesis 28:10-36:43)
Isaque teve filhos gêmeos, sendo Esaú o mais velho e Jacó o mais novo, mas
desde o seu nascimento, Deus prometeu que o mais novo governaria o mais
velho.
Mesmo diante de tal promessa, ele cedeu aos desejos de sua mãe e enganou
seu pai e seu irmão para receber a benção da primogenitura.
A jornada de Jacó até se tornar Israel é longa e dolorosa, mas quando lutou
com Deus, mostrou que seu caráter havia sido aperfeiçoado e que estava
pronto para ser uma grande nação.
A História de José
(Gênesis 37:1-50:26)
José trilhou caminhos di ceis e exigentes. A maioria dos crentes teria
desis do, mesmo diante de grandiosas promessas, mas José não. Ele manteve
sua integridade e fé, em meio às injus ças, solidão, traição e aparente
abandono por parte de Deus. Contudo, o Senhor o fazia prosperar mesmo nos
ambientes mais inóspitos. Fosse na casa de Po far ou na prisão, o que ele
tocava, Deus abençoada. Até que por fim ele estava pronto para ser elevado a
lugares mais altos e viver de fato a realização dos sonhos que Deus lhe deu. Isso
se tornou real quando interpretou os sonhos de Faraó e lhe deu as instruções
que o Senhor lhe mostrou.
Maravilhado, o rei do Egito lhe colocou como Governador, sendo submisso
apenas a ele. Com isso, em tempo de escassez, por parte do plano de Deus,
Israel e seus filhos foram acolhidos no Egito e lá cresceram e se mul plicaram
em segurança. Ou seja, a estrutura do Gênesis é fácil de ser entendida e seu
conteúdo nos mostra uma evolução na maneira que o Senhor Deus passou a se
revelar ao ser humano.
Esboço
Podemos sugerir um esboço simples do livro de Gênesis da seguinte forma:
• Existe uma dúvida se foi Gênesis ou Jó o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.
• Deus é apresentado como Criador pelo menos 50 vezes apenas nos dois
primeiros capítulos de Gênesis.
• Gênesis revela como os hebreus foram para o Egito. Essa migração explica
um dos eventos mais importantes da história da humanidade: O Êxodo.
Cristo em Gênesis
O livro de Gênesis claramente aponta para Cristo. Logo no capítulo 3 lemos que
o próprio Deus anunciou que o descendente da mulher destruiria Satanás
(Gênesis 3:15). A genealogia inciada em Gênesis encontra seu final no Novo
Testamento com o nascimento de Cristo (cf. Gênesis 5; 11; Mateus 1; Lucas 3).
Por fim, também percebemos que logo no começo de Gênesis o paraíso foi
perdido pelo primeiro Adão e o pecado passou a assolar a humanidade. Já no
Novo Testamento vemos o úl mo Adão restaurando o paraíso e garan ndo ao
seu povo a vitória sobre o pecado.
Deus criou o universo, a terra e todo ser vivo. Nós podemos confiar que Ele
pode lidar com as preocupações em nossas vidas. Deus pode tomar uma
situação desesperadora (como Abraão e Sara ainda sem filhos) e fazer coisas
incríveis se simplesmente confiarmos e obedecermos. Coisas terríveis e
injustas podem acontecer em nossas vidas, como aconteceram com José, mas
Deus sempre vai fazer surgir um bem maior se vermos fé Nele e em Seu plano
soberano. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
(Romanos 8:28).
Apocalipse
Estudo
O des natário de Apocalipse são sete Igrejas que estavam localizadas na Ásia.
O autor as saúda com graça e paz da parte de Deus. João declara que o autor da
mensagem, Jesus Cristo está prestes a voltar porque Ele é o início e o final de
todas as coisas, inclusive da história da humanidade.
Tudo começa e termina em Cristo. João nos diz que estava em Patmos quando
recebeu a revelação, localizada na costa da Ásia Menor (atual Turquia). Ele
estava lá por causa da Palavra de Deus, isto é, ele estava em exilado. A Ilha era
uma espécie de prisão.
As aflições que a ngiam os crentes de todo o mundo, também o a ngiram, por
isso ele diz que é “companheiro nos sofrimentos”.
Jesus diz a João que ele deve escrever tudo o que está prestes a ouvir e enviar
às sete Igrejas da Ásia. Aqui o apóstolo estava em êxtase espiritual, algo
semelhante ao que aconteceu a Pedro, quando teve a visão na casa de Cornélio
(Atos 10:9-10) e Paulo, quando estava no templo em Jerusalém (Atos
22:17,18).
Basicamente existem quatro es los de interpretação do livro do Apocalipse
que são adotados pelos cristãos. São eles:
• Preterista: diz que pra camente tudo o que está no livro do Apocalipse já se
cumpriu. Isso teria acontecido principalmente na destruição de Jerusalém e
na queda do Império Romano.
• Historicista: diz que as revelações do livro do Apocalipse vão se cumprindo
no decorrer da história da igreja até a segunda vinda de Cristo.
• Idealista: diz que as revelações do livro do Apocalipse não descrevem
eventos específicos, mas princípios espirituais que se aplicam a toda
história da igreja.
• Futurista: diz que pra camente tudo o que foi dito no Apocalipse ainda será
cumprindo em um período final que antecede a volta de Cristo.
É importante dizer que na Ásia Menor exis am outras igrejas, como por
exemplo, a igreja em Colossos. Isto nos leva à outra pergunta: qual foi o critério
de escolha das sete igrejas? Para esta pergunta, defini vamente não existe
uma resposta conclusiva. Em primeira instância, a ordem sobre as igrejas
des natárias do livro do Apocalipse par u par cularmente de Cristo (Ap 1:11),
e, para mim, isso já é o suficiente.
Quais são as sete igrejas do Apocalipse?
A relação das sete igrejas pode ser encontrada facilmente logo no capítulo 1 do
livro do Apocalipse (Ap 1:11), sendo elas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tia ra,
Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Vale saber que a Ásia Menor é atualmente a
região ocidental da Turquia.
Os sete cas çais e as sete estrelas
Após receber a ordem de escrever o livro para as sete igrejas, João teve uma
visão de Cristo andando no meio de sete cas çais (ou candeeiros), e, entre
outras caracterís cas, Ele nha em Sua destra sete estrelas.
A quarta trombeta. A quarta das sete trombetas traz mudanças nos céus. “O
quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das
estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e uma terça parte do dia, e
também da noite, ficasse sem luz” (Apocalipse 8:12).
Após o julgamento da quarta trombeta, João observa uma advertência
especial que vem de uma águia voando pelo ar. Esta águia grita em alta voz,
dizendo: “Ai! Ai! Ai dos que moram na terra, por causa do som das outras
trombetas que os três anjos ainda vão tocar!” (Apocalipse 8:13). Por esta
razão, a quinta, sexta e sé ma trombetas são chamadas de "três ais".
A quinta taça. A quinta das sete taças faz com que o reino da besta mergulhe
em grande escuridão. A dor e o sofrimento dos iníquos se intensificam, de
modo que as pessoas roem a língua em agonia (Apocalipse 16:10-11). Ainda
assim, os seguidores do An cristo “não se arrependeram de suas obras”
(Apocalipse 16:11).
A sexta taça. O sexto anjo derrama sua taça de julgamento no rio Eufrates. Esse
rio secou em preparação para que os reis do Oriente fizessem o caminho para
sua própria destruição (Apocalipse 16:12). João então vê três espíritos
imundos “semelhantes a rãs” saindo da boca de Satanás, do An cristo e do
falso profeta (Apocalipse 16:13). Esses demônios realizam milagres e enganam
os reis da terra e os reúnem para a batalha final no Dia do Senhor (Apocalipse
16:14). Sob influência demoníaca, “então ajuntaram os reis no lugar que em
hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16:16).
Os salvos são aqueles que creem nEle, e os condenados são aqueles rejeitam a
Ele. Por isso é mais apropriado que Ele mesmo julgue tais pessoas. Isso
também será um po de recompensa por seu trabalho realizado como
Mediador, e a exaltação final de Seu trinfo maior. Este será o momento em que
o Cordeiro consumará todas as coisas, subjugará todos os seus inimigos e
entregará o Reino a Deus Pai (1Co 15:24).
O dia do juízo final será de terror para uns e de grande alegria para outros.
Enquanto os ímpios receberão a condenação eterna, os santos serão salvos
pelos méritos de Cristo no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Rm
2:5). Jesus é quem nos livra da ira futura (1Ts 1:10).
O que será julgado no juízo final?
No juízo final serão julgadas todas as coisas que foram feitas durante a vida
presente, quer sejam más, quer sejam boas (2Co 5:10). Isto inclui:
As obras: o livro do Apocalipse diz que “os mortos foram julgados segundo as
suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20:12). O mesmo
ensino encontramos em várias outras referências bíblicas (Mt 25:35-40; Ef 6:8;
Hb 6:10; cf. 1Co 3:8; 1Pe 1:17; Ap 22:12). Aqui também podemos incluir a
questão da omissão, ou seja, as vezes que erramos por deixarmos de fazer
algo.
As palavras: Jesus foi claro ao dizer que “de toda palavra frívola que proferirem
os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mt 12:36).
Os pensamentos: o apóstolo Paulo escreveu dizendo que quando o Senhor
vier, “não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também
manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4:5; cf. Rm 2:16).
Resumindo, podemos dizer que no dia do juízo final não há nada que agora
esteja escondido que não será revelado (Lc 12:2; Mt 6:4,6,18; 10:26; 1Tm
5:24,25). O julgamento de todas as coisas feitas pelos homens em vida,
enfa za a realidade da responsabilidade humana ensinada na Bíblia.
Quais são os propósitos do juízo final?
• O juízo final será o momento em que Cristo e seu povo serão publicamente
vindicados. Todos os homens verão aquele a quem crucificaram em grande
esplendor e glória. Agora, aquele a quem eles julgaram os julgará.
• NO juízo final cada pessoa será designada ao devido lugar em que passará a
eternidade, isto é, ou o novo céu e a nova terra ou o lago de fogo.
O juízo final significa, sobretudo, que a História não é conduzida pelo acaso.
Nada do que acontece escapa do conhecimento de Deus, pois Ele é soberano,
e é Ele quem governa a História.
O dia do juízo final mostrará o grande triunfo de Deus e de Sua obra redentora,
ou seja, a conquista final e decisiva sobre todo mal, e a revelação máxima da
vitória de Cristo, o Cordeiro que foi morto. O juízo final revelará e provará ao
mundo que a vontade de Deus será executada perfeitamente, e que nenhum
de Seus planos poderá ser frustrado.