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Arquitetura e Urbanismo no Oriente Próximo:

Civilização Egípcia
 Em período de cheias, o rio transbordava e deixava uma espécie de Humus
que fertilizava o solo. Daí a necessidade de agrupar e organizar o povo para
realizar contruções de diques e canais.

 É o primeiro Estado importante da história da humanidade.

 O sucesso da antiga civilização egípcia foi causada em parte por sua


capacidade de se adaptar às condições do Vale do Nilo.

 Caracterização:
-Monarquia Teocrática;
-As obras de drenagem, hidráulica e de diques estruturavam a organização
social e política;
-Modo de produção Asiático Servidão coletiva ao Estado
-Faraó é considerado um Deus

Menes: Primeiro Faraó a unificar em torno de um soberano, conquistou as


Aldeias precedentes absorvendo os poderes mágicos das divindades locais.
 Caracterização:
 Economia:
- O Estado era o dono das terras,
controlava e organizava o
trabalho .
- A economia egípcia era baseada
na agricultura, que era realizada
nas margens férteis do rio Nilo
com a produção de trigo,cevada
,linho, papiro e também criavam
bois, cabras , porcos, asnos etc..
- Praticavam o comércio de
mercadorias e o artesanato.
- Exportavam trigo, tecido,
cerâmica etc..
- Importavam Marfim,perfumes e
peles

- canais construindo no rio Nilo


para levar água até o centro da
cidade e irrigar as plantações
(a direita)
 Economia:

A inundação previsível e a irrigação controlada do vale fértil produziam


colheitas excelentes, alimentando o desenvolvimento cultural que foi símbolo
da prosperidade egípcia.
 Economia:
Formação do Império
 Antigo Império (3200/2300 a. C.) Formação do Império e centralização do
poder

- Nascimento da agricultura proporcionou a fixação


Menes: Ele mesmo é o Deus e com seus exércitos uniu o Alto e Baixo Egito
Sua paixão era a construção e essa proeza inspirou vários Faraós.

IV Dinastia : Queóps, Quéfrem e Miquerinos


Em 2300 a.C. Veio a decadência e posteriormente o enfraquecimento da
autoridade do Faraó em virtude da seca ocasionando fome,
desorganização social e revoltas.
 Economia:

As principais atividades econômicas do Egito foram o intercâmbio de ouro e trigo, agricultura, pecuária,
pesca e artesanato. A civilização do Egito usou muitas formas de comércio, bem como a agricultura, para
se sustentar economicamente.

Principalmente a economia consistia em trocar ouro e trigo. Os aspectos econômicos da civilização no


Egito tornaram suas vidas bem-sucedidas e produtivas.
 Economia:
 Economia:
 Economia:
 Aswan e campos de
plantação
Fatos políticos
 Médio Império (2100/1730 a. C.) Restauração do poder central
-A nobreza de Tebas acaba com as revoltas / novos Faraós /estabilidade social e
política e ocorre um crescimento econômico e cultural
- Penetração estrangeira : chegada do Hebreus e em 1750 os Hicsos, povos
nômades asiáticos ivadem o Egito e com isso tem um período de 170 anos de
dominação.
 Novo Império (1580/525 a. C.) Reconstrução do Poder
- Apogeu da civilização Egípcia
- Expulsão dos Hicsos e escravização dos Hebreus sob o comando de Amósis I
- Lançam as conquistas territoriais : Jerusalém, Assur, Damasco, Babilônia etc..
- Submeteu o povo a escravidão, altos impostos e promoveu o tráfico de escravos
- Amenófis IV tenta implantar o monoteísmo e se torna impopular
- Tutancâmon restabeleceu o monoteísmo e a economia
- Ransés II Retoma as conquistas.
 Decadência do novo Império : divisão e descentralização política
- Morre Ransés II
- Disputa entre sacerdotes e farós e em 1100 a.C. O Egito volta a se dividir em
alto e baixo Egito fragmentando o poder.
- Invasão dos Assírios sob o comando de Assurbanipal (8 anos de dominação)
História política
 Renascimento Saíta (655 /610 a.C. )
Revolta e expulsão dos Assírios
Instabilidade política, revoltas camponesas e
lutas internas
Batalha de Pelusa. Invasão dos Persas sob o
comando de Cambises
Egito se torna uma província do Império
Persa por dois Séculos

 Dinastia Ptolomaica ou Lágida

 (700 a. C. ) o Egito foi dominado pela


Macedônia sob o comando de Alexandre
Magno
 Ptolomeu: Ex general macedônio, se fez
Faraó após a morte de Alexandre
 Cleopatra : assume o Egito aos 18 anos
(filha de Ptolomeu) e fez um ótimo governo e
intrduziu a cultura grega.
 Cezarion: filho de Cleópatra e Júlio Cézar foi
o último Rei do egito
 Egito dominado pelos romanos : Introdução
da cultura cristã e Muçulmana
 Dinastia Ptolomaica ou Lágida
 A Dinastia ptolomaica foi uma dinastia de
origem macedônica que governou o Egito
entre 305 a.C. e 30 a.C. Recebe a
designação de ptolomaica devido ao fato
dos seus soberanos terem assumido o
nome Ptolomeu (do grego Ptolemaios).

 A dinastia insere-se no Período


Helenístico, época que decorre entre a
morte de Alexandre Magno e a ascensão
do Império Romano, durante a qual se
assistiu à difusão da civilização grega pela
bacia do Mediterrâneo, criando novas
formas artísticas, religiosas e políticas.

 Os faraós desta dinastia foram


responsáveis por várias construções,
entre as quais se destacam a cidade de
Alexandria (com o seu farol e sua
biblioteca), o templo de Hórus em Edfu e o
de Isis em Philae.
 O sucesso da antiga civilização egípcia foi causada em parte
por sua capacidade de se adaptar às condições do Vale do
Nilo. A inundação previsível e a irrigação controlada do vale
fértil produziam colheitas excedentárias, o que alimentou
o desenvolvimento social e cultural.
 Com recursos excedentes, o governo patrocinou a exploração
mineral do vale e nas regiões do deserto ao redor,
proporcionando um sistema de escrita, organizações de
construção coletiva e projetos de barragens e agricultura
 Promoveu campanhas militares para derrotar os inimigos
estrangeiros e afirmar o domínio egípcio.
 Criação de uma sociedade burocrática através de escribas de
elite, dos líderes religiosos e dos administradores sob o
controle do Faraó que garantiu a cooperação e a unidade do
povo egípcio dentro de um princípio de crença religiosa
(religião politeísta, acreditavam em vários deuses, na vida
após a morte e praticavam mumificação dos corpos e a
religião regulava a vida do povo).
 Sob a dinastia de Menes no Egito se
desenvolveu a técnica de Engenharia, tomou
medidas para amenizar os prejuízos
causados pelas cheias, nascimento de uma
agricultura organizada, construiu uma rede
de portos e canais e o desenvolvimento de
técnicas de extração mineira.
O rei era o comandante militar supremo e
chefe do governo, que contava com uma
burocracia de funcionários para gerenciar
seus negócios
 Seu reinado durou 19 anos.
Organização social

 A sociedade do Antigo Egito apresentava uma estrutura fortemente hierarquizada. Em termos gerais podem
distinguir-se em vários níveis com uma importância decrescente: o nível composto pelo faraó, nobres e altos
funcionários; o nível constituído por outros funcionários, por escribas, altos sacerdotes e generais; e por último, o
nível composto pelos agricultores, artesãos e sacerdotes, onde se enquadrava a larga maioria da população.
 Clase Dominate: Cargos hereditários
Faraó- Deus
Nobres –administradores e chefes militares
Sarcedotes-administração de templos e bens
Escribas- sabiam ler e escrever
 Classe dominada:
Artesãos: trabalho especializado
Felás: camponeses
Escravos: prisioneiros de guerra ou devedores do Estado
 Faraó:

 Rei todo-poderoso,
proprietário de todo
o território. Os
campos, os desertos,
as minas, os rios, os
homens, as
mulheres, o gado e
todos os animais –
tudo lhe pertencia.
 Sarcedotes:
 Tinham enorme prestígio
e poder, tanto espiritual
como material, pois
administrava as riquezas
e os bens dos grandes e
ricos templos. Eram
também os sábios do
Egito, guardadores do
segredos das ciências e
dos mistérios religiosos
com seus inúmeros
deuses.
 Altos funcionários:
 O mais importante era o
vizir, responsável pela
administração do imperio.
Ele controlava a
arrecadação de impostos,
chefiava a policia,
fiscalizava as construções
e as obras públicas, alem
de presidir o mais alto
tribunal de justiça e ser o
comandante-em-chefe das
tropas.
 Nomarcas:

 Eram dministradores
das províncias ou
nomos. Assumiam
funções importantes
em suas províncias,
como as de juizes e
chefe político e
militar, mas estavam
subordinados ao
poder de faraó.
 Soldados: Defendiam o reino e
auxiliavam na manutenção de
paz. Eram respeitados pelo
faraó e pela sociedade. Tinham
direito a vários benefícios, o que
lhes garantia prestigio e
riquezas.

 Os chefes militares eram os


responsáveis pela segurança do
território egípcio. Em momentos
de guerra ganhavam destaque
na sociedade. Tinham que
preparar e organizar o exército
de forma eficiente, pois uma
derrota ou fracasso podia lhes
custar à própria vida.

 Escribas:
 Proveniente das famílias ricas e
poderosas, aprendiam a ler e a
escrever e se dedicavam a registrar,
documentar e contabilizar documentos
e atividades da vida no Egito.
 Registravam os acontecimentos e,
principalmente, a vida do faraó.
 Escreviam no papiro (papel feito de
fibras da planta papiro), nas paredes
das pirâmides, em placas de barro ou
em pedra.
 Os escribas também controlavam
e registravam os impostos cobrados
pelo faraó
 Artesãos e
comerciantes: Os
artesãos trabalhavam
especialmente para os
reis, para a nobreza e
para os templos.
Faziam belas peças de
adorno, utensílios,
estatuetas, máscaras
funerárias.
Travalhavam muito
bem com madeira,
cobre, bronze, ferro,
ouro e marfim.
Camponeses:

Formavam a maior parte da


população. Os trabalhos dos
campos eram organizados e
controlados pelos funcionários
do faraó, pois todas terras eram
do governo. As enchentes, os
trabalhos de irrigação,
semeadura, colheita,
armazenamento dos grãos
originavam trabalhos pesados e
mal remunerados.
Os trabalhadores rurais eram
constantemente convocados pelo
faraó para prestarem algum tipo
de trabalho em obras públicas
(canais de irrigação, pirâmides,
templos, diques).
 Escravos:
Geralmente eram os
inimigos capturados
em guerras de
conquista.

 Trabalhavam muito e
não recebiam salário.
Ganhavam apenas
roupas velhas e
alimentos para a
sobrevivência.
Arquitetura
A arquitetura egípcia é composta por monumentos funerários,
religiosos e lugares destinados para a moradia (casas, etc.).

Suas principais características são:


- Dimensões grandiosas;
- Simplicidade nas formas;
- Aspecto maciço e pesado, - Predominância das superfícies sobre
os vazios;

- Policromia;

- Os monumentos funerários podem ser divididos em: mastabas,


pirâmides e hipogeus.
Arquitetura

A arquitetura era usada principalmente para refletir o poder de vários


deuses. Governantes poderosos construíram pirâmides, templos e
santuários monumentais.

Uma das principais características da arquitetura egípcia é a


monumentalidade.
 Djoser (2667-2648 BC) um novo rei foi
coroado, o segundo governante do
Império antigo.

 Viria a construir uma reputação de sábio


e piedoso e após sua morte o seu
modelo de reinar foi copiado (ou
tentaram) pelos faraós seguintes.

 Gozava de uma grande popularidade


entre seus súditos, deixou de ser um
mero mortal para se transformar no
primeiro faraó egípcio a se deificado e
venerado como Deus
-Complexo funerário de Djoser.

-Imhotep foi uma espécie de 1º


ministro de djoser e teve
plenos poderes para erigir
esses monumento em pedra e
foi elogiado até pelos
Romanos quando depararam
com sua arquitetura.

-Foi o primeiro a construir uma


estrutura em pedra do mundo
utilizando trabalhadores
recrutados
( resultado revolucionário)
Teoria das construções
Desses monumentos
 Erguida na localidade de
Dahshur essa pirâmide se tornou
única, entre tantas construídas, em
função da forma final
 Inicialmente a obra fora planejada
para ser uma pirâmide
verdadeira. Entretanto, houve uma
redução abrupta no ângulo de
inclinação das suas faces externas
da altura prevista para o
monumento, o que alterou a sua
forma piramidal.
 O resultado final fez com que
atualmente essa construção seja
conhecida como pirâmide torta,
falsa, romba, romboidal ou
rombóide
-Pirâmide vermelha
-Chamada Pirâmide do
Norte, É a maior das três
principais pirâmides
localizado em Dahshur

- Nomeado pelo tom


avermelhado enferrujado
das suas pedras , é também
a terceira maior pirâmide
egípcia.

-Teoria das falhas estruturais


(pirâmide romboidal).
A pirâmide de Djoser, conhecida como pirâmide de Saqqara ou pirâmide
de degraus, foi erguida para o sepultamento do Faraó Djoser é o edifício
central de um grande complexo mortuário num amplo pátio cercado por
estruturas elementos decorativos cerimoniais.

É considerada a primeira pirâmide a ser erguida do Egito,


composta por seis mastabas (de dimensões decrescentes, de
baixo para cima) construídas uma sobre a outra.

O projeto original sofreu revisões e adaptações à medida que a


construção evoluía. Originalmente, a pirâmide alcançava 62 m,
com uma base de 109 m x 125 m, e era revestida por pedra
calcária branca polida. A pirâmide de degraus (ou proto-
pirâmide) é vista como a mais antiga construção monumental em
pedra do mundo.
Saqqara Sítio que funcionou como a antiga necrópole da Cidade
de Mênfis
Imhotep ( aprox. 2655-2600 BC) foi
um polímata (pessoa que aprendeu
muito),serviu a Djoser

É considerado o primeiro arquiteto,


engenheiro e médico da história
antiga.
foi um dos poucos mortais a serem
ilustrados como parte de uma estátua de
um faraó.
Foi um de um grupo restritíssimo de
plebeus a quem foi concedido o status
divino após a morte.
Hipogeus. No período tebano apareceu um novo tipo de túmulo
real: o hipogeu, túmulo subterrâneo, cavado no flanco das
montanhas, formado por uma série de câmaras onde se
depositavam os esquifes
MASTABAS: túmulos de base retangular e
forma trapezoidal, feitos primeiro de
tijolos e mais tarde de blocos de pedras.
Uma de suas portas era ligada uma
espécie de capela funerária ou templo.
As câmaras funerárias, muitas vezes eram
escavadas bem abaixo da base da
mastaba. Havia também um poço que
ligava o topo da mastaba à câmara
funerária onde repousava o sarcófago.
Snefru inicia a construção de sua
primeira pirâmide em Maidum. Este
é um complexo funerário no Egito
situado a cerca de oitenta
quilômetros a sul de Mênfis, na
margem ocidental do Nilo.

Esta pirâmide é vista como


intermédia entre a pirâmide
escalonada (ou em "degraus") de
Djoser e as pirâmides perfeitas do
tempo da 4ª dinastia, cujos
exemplos mais representativos são
as pirâmides do planalto de Gizé.

O revestimento acabou por se


desmoronar, dando à pirâmide o seu
aspecto atual de torre quadrangular
sobre uma colina de rocha.
Os obeliscos são monumentos arquitetônicos
que foram construídos em forma de
homenagem. Foram construídos como uma
representação de sua adoração à Rá, deus do
sol. Essas construções também
representavam proteção e defesa para o local.

Aliás, a palavra obelisco vem do grego. Sua


escrita é obeliskos e ao traduzir para o
português tem como significado espeto ou
pilar. Esse tipo de representação ganhou o
mundo e atualmente é possível encontrar
obeliscos espalhados por todo o mundo.
Além de serem construídos para celebrar
faraós, divindades e até mortos, o famoso
monumento também possuía outro
significado para os egípcios.
Eles acreditavam que a grande
construção conseguia auxiliar no trabalho
de reduzir ou até dissipar as energias
negativas.
Obelisco no Vaticano. Originalmente
ele ficava no Circo de Calígula, porém
o Papa Sisto V mandou trocarem de
lugar. O intuito foi de celebrar a vitória
da igreja sobre a heresia e o
paganismo, segundo relatos.

Existem obeliscos egípcios em diversas


capitais mundiais - Washington,
Londres, Paris, Roma
Desenho do obelisco do Vaticano no livro
de Fontana, aquando do deslocamento.

Foi organizado e transportado por


Domenico Fontana, a mando do Papa
Sisto V.
 Cidades
 As cidades antigas que
estão no início do
processo de urbanização,
se caracterizavam pela
concentração de
atividades políticas,
sociais e econômicas em
uma área central . A partir
desse centro o território
era explorado, protegido
e administrado.
 A cidade política
dominava pela guerra e
pelo mercado de trocas
(comércio) um território
com extensão, em alguns
casos, significativamente
maior que os seus
arredores
COLUNAS

 Os tipos de colunas dos templos

egípcios são divididas conforme seu

capitel:

 Palmiforme - flores de palmeira;

 Papiriforme - flores de papiro; e

 Lotiforme - flor de lótus.


Colunas
Colunas
Colunas
Colunas

Templo em Luxor
Colunas
Tomb of Ramses VI,
Valley of the Kings in
Luxor
Colunas
Ilustração de capitéis papiriformes
( ao lado)

Colunas papiriformes no Templo


de Luxor ( acima)
Colunas do Templo de Karnak
em Luxor
TEMPLOS
TEMPLOS

Os templos mais significativos são: Karnak e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.
Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos
em três categorias:

Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;


Mastaba - túmulo para a nobreza; e
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.

As estruturas dos templos eram construídas sobre fundações de lajes de pedra depositadas
em valas que eram cobertas por terra. Paredes e outras estruturas eram construídas com
grandes blocos, de diversos tamanhos. Os blocos eram dispostos em fileiras, geralmente
sem argamassa.
TEMPLOS
TEMPLOS
TEMPLOS

Templo de Abu Simbel


(reconstrução) esculpido
na rocha

O templo menor de Abu Simbel dedicado a


deusa Hathor, e também como obra de
homenagem a sua esposa “Nefertari”. A
fachada deste templo apresenta 6 colossos
com 11 m de altura que representam a
Rainha Nefertari junto ao marido o rei
Ramsés II.

O segundo templo, foi construído a cerca de


100 metros a nordeste do templo de Ramsés
II. Pode se dizer que tenha sido a primeira
vez na história egípcia antiga que um templo
foi dedicado a uma rainha.
TEMPLOS
TEMPLOS

Detalhe da muralha externa


TEMPLOS

Localização do Templo de
Abu Simbel
TEMPLOS

templo mortuário de Ramsés III (acima).


TEMPLOS

Reconstrução de Tebas, mostrando a cidade e o Templo de Luxor rodeado


por muralhas.
Reconstituição em três fases
da construção de um
templo ( fig. ao lado)
TEMPLOS EGÍPCIOS
TEMPLOS DE LUXOR

Luxor Temple at Night in Luxor


 As características gerais da
arquitetura egípcia :
 * solidez e durabilidade;
 * sentimento de eternidade; e
 * aspecto misterioso e
impenetrável.
 Embora tivessem prosperado
por 1.500 anos, sua arte e
arquitetura tenderam a se
congelar no tempo porém,
nas estruturas do Egito antigo
encontram-se os
componentes essenciais de
toda a arquitetura
subsequente.

Após a morte de Ramsés II, o poder real tornou-se muito


fraco. O Egito foi invadido sucessivamente pelos etíopes,
persas, gregos e, finalmente, pelos romanos.
 As características gerais da
arquitetura egípcia :

Esfinge de Gisé
 As características gerais da
arquitetura egípcia :

Esfinge de Gisé
 Habitações Egípcias

Os egípcios mais pobres utilizavam madeira e juncos


de papiros para construir suas casas. Apesar de
pequenas e sem conforto algum, elas supriam a
necessidade básica do abrigo.
A maioria das casas no entanto, a principal-matéria
prima das casas e até de palácios era o adobe – tijolo
de barro – seco ao sol.
Utilizavam pedras para servir de base nas colunas que
eram basicamente feitas de madeira, assim como os
telhados. A entrada do sol, que iluminava as casas, era
propiciada pelas janelas que costumavam ficar perto do
teto.
 Habitações Egípcias

O jardim assumia um papel de grande importância na


residência egípcia e normalmente era dotado de um
tanque com água. Nesse ambiente eram cultivadas
frutas e verduras e nele transcorria a vida diurna da
família.
No Egito quando a prosperidade deu espaço para as
artes da arquitetura e escultura, também o paisagismo
acompanhou o desenvolvimento.
Jardins simétricos rigorosamente e afinados com os
quatro pontos cardeais.
As plantas utilizadas eram: palmeiras, sicômoros,
figueiras, videiras e plantas aquáticas, já que o Rio Nilo
propiciava estas condições.
 El Amarna
 Habitações Modernas
 Habitações Modernas
 Escrita
 Os egípcios escreviam usando desenhos.
 Desenvolveram três formas de escrita:
 Hieróglifos - considerados a escrita sagrada( em
argila, granito e papiro) ;
 Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela
nobreza e pelos sacerdotes; e
 Demótica - a escrita popular.
 Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com
rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó
morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que
acompanham o texto com singular eficácia. Formado
de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais
eram batidas e prensadas transformando-se em
folhas.
 Química: manipulação de substâncias
 Literatura: Hinos, cantos e livros dos mortos
 Matemática: Sistema numérico, álgebra e geometria
 Escultura /Arquitetura
 Os escultores egípcios
representavam os faraós e os
deuses em posição serena,
quase sempre de frente, sem
demonstrar nenhuma emoção.
 Pretendiam traduzir, na pedra,
uma ilusão de imortalidade.
Com esse objetivo ainda,
exageravam freqüentemente as
proporções do corpo humano,
dando às figuras representadas
uma impressão de força e de
majestade.
 Escultura/ Estatuária
 A representação de um faraó ou um nobre e deuses.
Era o substituto físico da morte, sua cópia em caso
de decomposição do corpo mumificado.
 Uma explicação para justificar o exacerbado
naturalismo alcançado pelos escultores egípcios,
principalmente no império antigo.
 Com o passar do tempo, a exemplo da pintura,
a escultura acabou se estilizando. As estatuetas de
barro eram peças concebidas como partes
complementares do conjunto de objetos no ritual
funerário.
Temple at Abu Simbel

Queen Nefertiti
 Os baixos-relevos egípcios, que eram quase
sempre pintados, foram também expressão da
qualidade superior atingida pelos artistas em seu
trabalho.
 Recobriam colunas e paredes, dando um
encanto todo especial às construções. Os
próprios hieróglifos eram transcritos, muitas
vezes, em baixo-relevo.
 Esfinge: representa corpo de leão (força) e
cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na
alameda de entrada do templo para afastar os
maus espíritos.
 Obelisco: eram colocados à frente dos templos
para materializar a luz solar.

Egito: Berço Comum da Cultura e da Instrução

 Os saberes que se desenvolveram foram


a geometria, a astronomia e a matemática.

 Estas ciências eram úteis para as atividades


necessárias ao povo que encontrava-se próximo a
um grande rio e dotada de avançada agricultura.
Nota-se também que no Egito já existia a
hierarquização do trabalho e para isso, eram
necessárias as escolas "intelectuais" onde eram
desenvolvidos os estudos de matemática de
geometria e astronomia, as escolas "práticas" para
a formação de artesãos e treinamento de
guerreiros, e as escolas de ciências esotéricas e
sagradas para a formação de sacerdotes.

 Estas escolas eram utilizadas pelas classes


dominantes para fortalece-las assegurando-as o
poder.

 .
A civilização egípcia era bastante complexa em
sua organização social e muito rica em seu
desenvolvimento cultural. Como havia a forte
crença em uma vida depois da vida, a arte voltava-
se para esse aspecto da religiosidade. E tinha-se
na figura do Faraó uma centralização e uma
representação de todo o povo. Preservar o corpo
do Faraó e dota-lo dos meios próprios para a
segunda vida, era garantir a todo o povo as
mesmas possibilidades. O faraó era mais do que
um simples governante. O faraó englobava o
próprio povo, seu destino e sua eternização.
 Pintura
 Na representação da figura humana, o rosto
era sempre apresentado de perfil, mesmo os
olhos sendo mostrados de frente. Isso nos dá
um certo ar de irrealidade. O tronco era
apresentado de frente mas as pernas sempre
estavam de perfil. Esse é um aspecto bem
curioso e chama-se lei da frontalidade. É fácil
observar essa característica na maior parte
dos auto-relevos e representações pictóricas
do antigo Egito.
 Astronomia: mapeamento do céu e
calendário.
 Mumificação: colaborou para os estudos do
corpo humano (medicina)
The Golden Throne of Tutankhamun
Tutankhamun's mask
Tutankhamun's mask
 A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes
religiosas.
Suas características gerais são:
 * ausência de três dimensões;
 * ignorância da profundidade;
 * colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e
 * Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado
sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de
perfil.
Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior
importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o
sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto

que as masculinas pintadas de vermelho.


TEMPLOS EGÍPCIOS
Os arquitetos egípcios criaram diversos tipos de colunas. De modo geral
elas se constituem de base, suporte inferior, fuste (corpo da coluna) e
capitel. Esses elementos variam de acordo com o tipo da coluna. Os
egípcios criaram quatro tipos de coluna:

PROTODÓRICA: não possui base e seu capitel e formado por um


suporte quadrangular, o fuste, geralmente, apresenta caneluras.
É a mais antiga;

- LOTIFORME: tem o fuste composto de talos de lótus em feixe, como


se estivessem amarrados. Seu capitel é uma flor de lótus fechada e
geometricamente estilizada;
- CAMPANIFORME: capitel em forma de campânula que representa a
flor de lótus ou do papiro, ambas abertas. É a mais decorativa e
luxuosa;

- HATÓRICA: tem no capitel um rosto humano, personificação da deusa


Hator, representada por uma vaca, no alto da cabeça um pequeno
templo.
Museu Nacional da Civilização Egípcia

O projeto do Museu Egípcio foi escolhido através de um concurso


internacional de arquitetura organizado pelo governo egípcio em 2003, no
qual o escritório irlandês recebeu o primeiro prêmio. Além da equipe de
arquitetura do Heneghan Peng, o projeto inclui também uma equipe de
mais de 300 pessoas e 13 empresas de 6 diferentes países.
Museu Nacional da Civilização Egípcia: Proposta de Projeto
O Museu foi implantado junto ao sítio arqueológico de Gizé que cobre uma área de mais de
500.000 m² , definida por uma diferença de nível de até 50 mencaixada na paisagem pela
contínua passagem das águas do Nilo. Enquanto as três pirâmides ficam em pleno deserto, o
edifício do museu se encaixa entre o vale do Nilo e o planalto das pirâmides, operando como
um elemento de conexão entre duas zonas.

Devido à diferença de nível, o projeto do museu foi concebido como uma espécie de “ponte”, o
qual é caracterizado por uma extensa fachada translúcida, como um filtro arquitetônico que se
transforma ao longo do dia e da noite. O projeto foi estruturado a partir de uma série de eixos
visuais que evidentemente deveriam ser preservados.
O desenho da estrutura do museu, incorpora a topografia única do terreno e assim, oferecer
uma experiência espacial “ascendente” em um percurso que parte do vale e culmina no
famoso planalto das pirâmides de Gizé. Assim, os visitantes são convidados a entrar no museu
através de uma praça seguida de uma escadaria monumental, acessando cada uma das
galerias expositivas. Ao final do percurso, no ponto mais alto, os visitantes se deparam com
uma vista panorâmica para as pirâmides.
Museu Nacional da Civilização Egípcia
Museu Nacional da Civilização Egípcia
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BIBLIOGRAFIA
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