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RELIGIÃO
A religião desempenhou importante papel na vida
dos egípcios e deixou marcas em quase todos os setores:
nas artes, na literatura, na filosofia e até mesmo nas
ciências. Os egípcios eram politeístas, acreditando em
muitos deuses antropomórficos e zoomórficos, dentre os
quais se destacavam: Rá, Osíris, Ísis, Hórus. Certos animais
eram considerados sagrados, como o gato, o crocodilo, o
escaravelho, o boi.
Os egípcios acreditavam na imortalidade da alma e
na sua volta para o mesmo corpo. Essa crença levou-os a
desenvolver técnicas para a conservação dos corpos dos
mortos. A mais sofisticada delas foi a mumificação, um
processo taro, só acessível aos privilegiados. Junto ao
morto, eram colocados alimentos, armas, ferramentas etc.,
de que, segundo acreditavam, ele iria precisar quando
ressuscitasse.
Acreditava-se também que a alma era julgada por
um tribunal presidido pelo deus Osíris. Eram apresentadas
as ações boas ou más do falecido, para se julgar se ele
merecia o castigo ou a salvação eterna. Seu coração era
colocado num dos pratos de uma balança e, no outro, uma
Pena. Se os pratos se equilibrassem, a alma estaria salva.
As pessoas mais ricas compravam dos sacerdotes o
Livro dos Mortos, um conjunto de fórmulas mágicas, escritas
num papiro, que facilitariam sua salvação após a morte.
Com a venda dessas formulas, muitos sacerdotes
enriqueceram.
Durante o Novo Império, o faraó Amenófis IV fez
uma reforma religiosa, impondo o monoteísmo. Aton,
representado pelo disco solar, era o único deus, e o próprio
faraó mudou o seu nome para Aquenaton. Essa reforma
religiosa teve também caráter político, pois o faraó pretendia
reduzir a autoridade dos sacerdotes. Porém, o monoteísmo
teve curta duração, e o faraó seguinte, Tutancâmon,
restaurou o politeísmo.
AS ARTES E AS CIÊNCIAS
Os egípcios desenvolveram a arquitetura, a pintura e a
escultura. Na arquitetura, destaca-se a construção de
pirâmides, palácios e templos amplos e sólidos. A pintura e a