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DISCIPLINA: HISTÓRIA
DOCENTE: LOUIZE MARGUTTI FERNANDES
EGITO ANTIGO
“O Egito é uma dádiva do Nilo.” A frase do historiador Heródoto, que viveu entre
485 a.C. e 420 a.C., lembra a importância desse rio na formação do povo egípcio. Às
suas margens criaram uma cultura e uma maneira de se organizar totalmente novas.
Suas águas cortam o nordeste da África, uma região desértica, e transbordam todos
os anos ocupando as margens, deixando-as férteis, especialmente por causa do
húmus. Terminada a temporada das cheias, suas águas voltam a ocupar o leito normal
e deixam as margens prontas para o plantio.
Estudos arqueológicos revelam que a região do vale do rio Nilo já era habitada
por grupos humanos desde antes de 5000 a.C. O clima e a vegetação da região eram
bem diferentes do que se conhece atualmente. Áreas que hoje fazem parte de
desertos eram verdes e abrigavam animais como elefantes, girafas, avestruzes,
antílopes, por exemplo. Tais características atraíram grupos humanos desde a época
paleolítica.
Os nomarcas e o faraó
A sociedade egípcia
O topo da pirâmide da sociedade egípcia era ocupado pelo faraó e sua família.
A seguir vinham os sacerdotes, os funcionários do Estado (burocratas e militares) e
os nobres, muitos deles descendentes das famílias que controlavam os nomos.
Na base da pirâmide social egípcia estavam os camponeses e os escravos. A
função dos sacerdotes era interpretar os desejos dos deuses e cuidar dos cultos. Para
isso, recebiam tributos e tinham isenção de impostos. Devido a essas características,
os sacerdotes chegaram a formar o grupo mais rico e influente do Egito.
Os escribas (do grupo dos burocratas) fiscalizavam a administração e
registravam por escrito o valor de impostos recolhidos e a quantidade de alimentos
estocados. A maioria da população egípcia era analfabeta, portanto, dominar a escrita
era uma forma de obter poder político.
Os camponeses, conhecidos como felás, eram obrigados a pagar tributos com
trabalhos forçados e estavam sujeitos a castigos impostos por funcionários do Estado.
Os escravos trabalhavam nas minas e pedreiras do Estado, nas terras reais e
nos templos. Em geral, eram prisioneiros de guerra e não constituíam um grupo
numeroso.
CENTRO PAULA SOUZA
DISCIPLINA: HISTÓRIA
DOCENTE: LOUIZE MARGUTTI FERNANDES
O período dinástico
Depois da unificação do Egito por volta de 3200 a.C., uma sequência de faraós
pertencentes à mesma família (dinastias) sucederam-se no poder, até a conquista do
Egito pelos persas, em 525 a.C. Esse longo tempo ficou conhecido como Período
Dinástico e costuma ser dividido em Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma era enviada ao reino dos
mortos. Depois de julgada no tribunal de Osíris, a alma voltaria ao mesmo corpo para
uma nova vida. De acordo com o Livro dos mortos, a eternidade só seria conquistada
por quem provasse ter sido justo durante a vida. Para isso, diante de Osíris, o deus
Anúbis colocava o coração do morto em uma balança, junto com uma pena, que
simbolizava a justiça (ma’at). Se o coração tivesse o mesmo peso que a pena, o morto
seria recebido no reino de Osíris. Se pesasse mais, sua alma seria destruída.
TIPOS DE ESCRITA