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Muitas transformações aconteceram com o passar dos tempos. O que hoje entendemos
como civilização foi o resultado de muitos fatores que aconteceram durante a história do
mundo. Culturas, costumes, convicções e características sociais e políticas traçam o
perfil do ser humano e, unidos a demarcação de instituições políticas e uma hierarquia
social, é possível identificar uma civilização formada.
Hoje, existem milhares, mas nem sempre foi assim. Os percursores que significaram a
existência das civilizações surgiram em um período chamado Idade Antiga, época
reconhecida na história como a que estabeleceu as primeiras culturas e patrimônios.
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DESENVOLVIMENTO
O primeiro acontecimento que marcou o nascimento da Idade Antiga, como falamos, foi
a criação da forma escrita. O fato aconteceu por volta do ano 3.500 a.C na Suméria,
onde um grupo inventou a escrita antiga cuneiforme. Estima-se que o período se
encerrou com a queda do imperador, Rômulo Augusto, e todo o império romano, no ano
476 d.C, iniciando, então a Idade Média.
Mas, vale destacar que esses não eram os únicos povoados que compunham civilizações
antigas. Historiadores também consideram como parte importante do surgimento das
civilizações os povos asiáticos, americanos, indianos africanos etc. Apesar do intenso
estudo, especialistas dizem não conseguir contabilizar quantas civilizações existiam na
época, mesmo que todas tivessem uma relação direta ou indireta entre elas.
Esse período foi marcado pela construção de grandes cidades e intensos conflitos
territoriais. Mas também foi nessa época que surgiram os primeiros registros de rituais
religiosos, leis e modelos de economia.
Antiguidade oriental
Antiguidade oriental é a união das civilizações antigas localizadas no Oriente Médio.
De modo geral, as primeiras civilizações dessa região utilizavam os recursos naturais
existentes no meio geográfico em que viviam, como fonte de sobrevivência e, também,
de renda.
Civilização Egípcia
O Antigo Egito (atual República Árabe do Egito), atravessado pelo rio Nilo, com
6.500 km e 6 cataratas, limitado por dois desertos (Deserto da Líbia e Deserto da
Arábia), localizava-se no nordeste da África. Ao norte, o mar Mediterrâneo facilitava
a viagem por mar e a atividade comercial com as demais civilizações. A leste, o mar
Vermelho era a segunda via de comunicação depois do mar Mediterrâneo.
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O rio Nilo era a origem da vida dos antigos egípcios, os quais dedicavam-se
principalmente à agricultura. Entre junho e setembro, no tempo das enchentes, as
chuvas intensas transbordavam o rio; este inundava e revestia as vastas e extensas terras
localizadas nas suas margens. O solo era fertilizado pelas águas, porque elas
levavam limo e matéria orgânica, esta última transformada num excelente fertilizante.
Bem como fertilizantes, o rio havia oferecido muitos peixes e propiciou a navegação de
milhares de barcos.
Na hipótese dos egípcios, o rio Nilo era realmente benzido pelos deuses. Quer dizer, o
mesmo rio era conhecido como santo. No entanto, o Egito não era exclusivamente essa
dádiva do Nilo. Eram necessários homens experientes, trabalhadores, aplicados e
organizados. Na época da estiagem, enquanto cooperavam para que unissem forças, os
egípcios desfrutavam das águas do rio para que fossem irrigadas inclusive terras
longínquas ou que fossem erguidos diques para que as enchentes fossem controladas.
Depois das enchentes, as águas diminuíam, desfazendo os limites das fazendas. Dessa
forma, a cada ano que passava, a necessidade do homem trabalhador para a medição e o
cálculo desenvolveu a geometria e a matemática. Esse trabalho frequente e a unidade
geográfica favoreceram um governo centralizador e único.
Períodos históricos do Egito
Povoou-se o vale do rio Nilo a partir do paleolítico. Ao longo do tempo, nasceram
comunidades livres e estruturadas denominadas nomos. Os nomos foram organizados
em ambos os reinos (do Norte e do Sul) e no ano de 3 200 a.C., o faraó Menés unificou
o total dos reinos num único reino. Com ele, iniciaram-se as grandes dinastias (famílias
reais governantes do Egito por mais ou menos três mil anos).
A História do Egito é usualmente dividida na periodização de quatro grandes etapas:
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ou de Amon-Rá. Isso podia acontecer caso se preservasse o corpo que precisava
suportá-la. Daí vinha a necessidade do embalsamamento ou da mumificação do corpo
para que a decomposição do mesmo fosse impedida. Para assegurar que a alma
sobrevivesse, em caso de destruição da múmia, eram colocadas no túmulo estatuetas da
pessoa que morreu.
O túmulo era onde habitava um morto assim como a casa é onde habita um vivo, com
mobiliários e alimentos provisionados. As pinturas que aparecem nas paredes
significavam as cenas da vida de um morto à mesa, na perseguição aos animais e
na atividade pesqueira. Eles criam na magia dos poderes dessas pinturas, porque na
opinião deles, isso representava o sentimento de felicidade e serenidade da alma durante
a sua contemplação perante às imagens. A alma da pessoa que morreu era apresentada
ao Tribunal de Osíris, onde era sentenciado por suas obras, para ver se era possível a sua
admissão no reino de Osíris.
Os túmulos eram moradias de eternidade. Para que os corpos fossem melhor protegidos,
colocavam-se as múmias em sarcófagos hermeticamente tampados. Os faraós, os
nobres, os ricos e certos sacerdotes erguiam os imensos túmulos feitos de pedras para
assegurar que os corpos fossem protegidos contra ladrões e profanadores. Faziam-se
sarcófagos para assegurar que o morto aguardasse por muito tempo até o retorno da sua
alma.
Assim, construíram-se mastabas, pirâmides e hipogeus com rico adorno.
Cultura egípcia
Durante a antiguidade, a cultura egípcia era o conjunto de manifestações culturais
desenvolvidas no Antigo Egito. Sem falar nas pirâmides, mastabas, hipogeus e nos
vastos templos, a arte do Antigo Egito era manifestada também nos palácios, nas
luxuosas colunas e obeliscos, nas esfinges, na estatuária e na arte decorativa em baixo-
relevo. Listados abaixo:
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Nas pirâmides reais, havia corredores secretos, galerias, câmaras, portas e passagens
falsas para enganar ladrões, cripta, corredores de ventilação e a câmara do rei
No antigo Egito foram erguidas mais de cem pirâmides. As três grandes incluem-se
dentre as Sete Maravilhas do Mundo antigo. Até os dias atuais as pirâmides apresentam
certos segredos para a mente humana. Dessa forma a moderna engenharia não pôde
ainda esclarecer como foi que, naquele momento, conseguiu-se transportar blocos
rochosos de 2 a 10 ou mais toneladas que vieram de longe até o deserto onde são
encontradas as pirâmides. Mais complicado ainda é esclarecer como conseguiram
carregar pedras em cima de pedras até uma altura de 146 metros (a altura da
grande pirâmide de Quéops). Outro segredo é esclarecer o motivo da construção das
pirâmides com seus lados voltados com rigor para os quatro pontos cardeais.
Atualmente, diversas pessoas no mundo inteiro creem num misterioso poder de
concentração enérgica e de preservação no interior das pirâmides. Dessa forma, não
teriam estragado as coisas deterioráveis que fossem postas dentro, na posição que a
câmara do rei ocupa.
Para isso, com ajuda de uma bússola, necessita-se da orientação das bases piramidais na
direção dos quatro pontos cardeais. Crê-se, também, em curar ou melhorar a saúde por
meio da utilização de uma pirâmide de cobre em bom estado para que fosse abrigado
um ser humano dentro dela.
As ciências egípcias
Não é à toa que as sete maravilhas do mundo antigo estão no Egito, que legou à
humanidade grandes conhecimentos. Os egípcios haviam desenvolvido a arquitetura, a
matemática, a astronomia, a medicina e a engenharia, além do ano dividido em 365 dias,
12 meses com 30 dias. Utilizavam os relógios solares, estelares e à base de água para
que o tempo fosse medido.
Na matemática, os egípcios haviam desenvolvido a geometria, porque foram necessárias
a medição das terras rurais e o levantamento das vastas construções. Na medicina,
possuíam médicos conhecedores de uma grande variedade de doenças, além de
trabalharem como cirurgiões, usando até mesmo anestésicos. Mas, a medicina egípcia
era mais esotérica que científica, por acompanhar-se de magias e por suplicar os deuses.
Especializaram-se em mumificação de corpos por meio de recursos de embalsamamento
os quais preservaram numerosos corpos até os dias atuais. De acordo com Heródoto, um
historiador grego de muita fama, fazia-se o processo de mumificar o corpo da seguinte
forma:
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Em seguida o corpo era colocado no sarcófago. Os pobres possuíam processos de
mumificação mais fáceis.
Língua e literaturas egípcias
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coreografia foram desenvolvidas. Os mesopotâmicos e os egípcios conseguiram que a
música fosse escrita por meio de sinais.
Influência da civilização egípcia sobre outras civilizações
Os egípcios influenciaram o progresso de uma grande variedade de povos vizinhos ou
distantes. Diversos eruditos de demais povos da antiguidade procuravam seus saberes
no Egipto, em que estagiavam. Criaram a geometria, que depois os gregos e demais
povos começarão a seguir.
Os egípcios influenciaram quase toda a medicina. Na verdade, superaram todos os
povos antigos nos saberes médicos.
No que diz respeito à religião, seus deuses e suas crenças se espalharam por toda a
parte. O mundo foi impressionado pelas pirâmides e os egípcios acreditavam que a alma
era imortal, considerando isso um avanço espiritual.
No que tange à escrita, foram pioneiros na arte de escrever, e seus caracteres foram
para a Fenícia, onde simplificaram-se, tendo como resultado o alfabeto que possuímos
nos dias atuais. Grande colaboração às civilizações antigas foi o papiro fornecido pelo
Egito ao mundo antigo inteiro para que fossem escritos seus livros, formadas suas
bibliotecas e fornecido material para que seus sábios estudassem.
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CONCLUSÃO
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