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ESCISAH – MBANZA KONGO

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS, ARTES E HUMANIDADES


CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA

RESUMO – CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS DA ANTIGUIDADE

CIVILIZAÇÕES

A Idade Antiga ou Antiguidade é um período da história que,


cronologicamente, teve início por volta de 3500 a.C. Todos os períodos possuem
marcos que são utilizados como balizadores de seu início e de seu término, porém é
importante sempre pontuar que esses marcos são balizadores aproximativos e levam em
consideração acontecimentos que indicam mudanças significativas a longo prazo.

No caso da Idade Antiga, o marco inicial foi o surgimento da escrita cuneiforme,


a primeira forma de escrita da humanidade, que foi criada pelos sumérios e foi utilizada
em toda a Mesopotâmia, até por volta de 100 a.C. A tradução dessa escrita foi realizada
no século XIX e permitiu ampliar consideravelmente o conhecimento sobre a
Antiguidade.

A Idade Antiga estendeu-se até o ano de 476 d.C., quando houve a desagregação
do Império Romano do Ocidente. Esse acontecimento marcou o fim do Império
Romano na Europa Ocidental e deu início ao processo de ocupação desse continente
pelos reinos germânicos. Isso permitiu a fusão entre a cultura latina e a cultura
germânica e deu forma à Idade Média.

Ao estudarmos a Idade Antiga, podemos referir-nos a qualquer civilização que


existiu entre 3500 a.C. e 476 d.C., embora o desenvolvimento das civilizações não seja
uniforme e cada uma tenha tido diferentes graus de sofisticação. De toda forma, o foco

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no estudo da Antiguidade costuma ser as civilizações orientais e as civilizações
clássicas.

Quando falamos de civilizações orientais, estamos considerando os povos


Mesopotâmicos, Fenícios, Hebreus, Persas, Egípcios, Hititas e muitos outros. No caso
das civilizações clássicas, estamos nos referindo aos gregos e aos romanos. É claro que
a Antiguidade vai além disso e podem ser estudadas as civilizações da Antiguidade que
existiram na Ásia, com destaque para os chineses e os indianos. No caso do continente
americano, podem ser estudadas as civilizações pré-colombianas, como os olmecas,
zapotecas, chavín etc.

O continente africano também possui suas civilizações da Antiguidade, como


cuxitas, os cartaginenses. Apesar de incluídos nas civilizações orientais, os egípcios
também eram africanos, já que, geograficamente, o Egipto está localizado na África.

Principais civilizações da Antiguidade

Antiguidade Oriental

 Civilização Egípcia
 Civilização Mesopotâmica
 Civilização Hebraica
 Civilização Fenícia
 Civilização Persa
 Civilização Chinesa
 Civilização Hindu
 Civilização Cretense

Antiguidade clássica

 Civilização Grega
 Império Macedônio
 Civilização Romana

Antiguidade na América

 Civilização Asteca
 Civilização Inca

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 Civilização Maia

O que é Antiguidade Oriental?

Antiguidade Oriental é o termo utilizado para se referir à Idade Antiga dos povos
localizados no norte da África e no Oriente Médio. A Antiguidade Oriental é assim
definida para se diferenciar da chamada Antiguidade Clássica, referente à história da
Grécia e de Roma.

A Antiguidade Oriental, dessa forma, refere-se à história dos povos que


habitaram o Oriente Médio e o Norte da África, sendo eles principalmente os
Mesopotâmicos, os Egípcios, os Persas, os Fenícios e os Hebreus e

Apesar da diversidade cultural desses povos, havia alguns pontos comuns em


suas formas de organização social. Eram fundados em Estados altamente centralizados,
controlados por uma teocracia politeísta, utilizando-se da produção agrícola realizada às
margens de grandes rios. Havia nesses povos uma rígida estratificação social, sendo
muito pequena a mobilidade social.

A maior parte das populações era formada por camponeses ou por grupos sociais
que trabalhavam em regime de servidão colectiva, principalmente na construção de
grandes obras públicas, como edificações oficiais (templos, palácios, pirâmides etc.),
cidades e aquedutos.

Apesar dessas características comuns, havia excepções que escaparam a essa


generalização. Os fenícios, por exemplo, não se organizavam em torno de Estados
centralizados, mas sim em cidades-estado com autonomia política. Além disso,
dedicavam-se muito mais ao comércio pelo mar Mediterrâneo que à produção agrícola.
Os hebreus, por sua vez, não eram politeístas, e sim monoteístas, uma diferença
importante na configuração dos povos do Oriente Médio.

1. Egipto Antigo

A civilização egípcia desenvolveu-se no nordeste do continente africano, às


margens do Rio Nilo, cujas cheias proporcionavam à região um solo bastante fértil. A
existência do Nilo garantia a possibilidade de sobrevivência humana em um local
extremamente hostil: o deserto do Saara.

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Ao longo das margens do Rio Nilo, uma série de comunidades, chamadas de
nomos, desenvolveram-se por volta de 3500 a.C., essas comunidades formaram duas
conhecidas comunidades: Baixo Egito - Alto Egipto: Acredita-se que esses reinos foram
unificados em algum momento entre 3200 a.C. e 3000 a.C., e Menés colocou-se como
primeiro faraó.

O Egipto possuía uma monarquia teocrática e, assim, a religião tinha


importância crucial na execução do poder político. O governante, chamado de faraó, era
considerado a manifestação de um deus e tinha poderes plenos sobre as terras egípcias.
Essa civilização ficou conhecida pelas seguintes principais características:

 Mumificação de faraós;
 Pirâmides como túmulos;
 Uso do calendário solar;
 Governado pela monarquia Teocrática;
 Religião politeísta;
 Economia fundamentada na agricultura, cultivo de animais e mineração;
Sociedade hierarquizada e pratiarcal.

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma
extrema importância para os egípcios, por ser utilizado como via de transporte (através
de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para
beber ,pescar e fertilizar as margens ,nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas ,sendo o Faraó a


autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Os sacerdotes,
militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na
sociedade, que era sustentada pelo trabalho servil e impostos pagos por camponeses,
artesãos e pequenos comerciantes.

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a
divulgação de ideias, comunicação e controlo de impostos e existiam duas formas
principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do
cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos).

As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a
vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de

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papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome,
também era utilizado para registrar os textos.

Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo


linguista e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.

Os egípcios praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato, sendo os


trabalhadores rurais constantemente convocados pelo Faraó para prestarem algum tipo
de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos e diques). Os
egípcios não possuíam escravos e sim, servos, apesar da Bíblia insistir na construção
de que havia escravidão.

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes que acreditavam


na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser
humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e
festas em homenagem aos deuses eram realizadas frequentemenre e tinham como
objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas
colheitas e em momentos da vida.

Cada cidade possuía um deus protetor e templos religiosos em sua homenagem


e, como acreditavam na vida após a morte ,mumificavam os cadáveres dos faraós
colocando-os em pirâmides ,com o objetivo de preservar o corpo.

A vida após a morte seria definida ,segundo crenças egípcias ,pelo deus Osíris em seu
tribunal de julgamento ,o que foi copiado por várias tribos em versões variadas. O
coração era pesado pelo deus da morte ,que mandava para uma vida na escuridão
aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra
vida boa, aqueles de coração leve.

Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo


com as características que apresentavam: O Chacal (esperteza noturna), o Gato
(agilidade) ,o Carneiro (reprodução) ,o Crocodilo (agilidade nos rios e pântanos) ,a
Serpente (poder de ataque) ,a Águia (capacidade de voar) ,o Escaravelho (ligado a
ressurreição).

LEGADO:

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A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências e desenvolveram
conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e
templos.

Na medicina ,os procedimentos de mumificação ,proporcionaram importantes


conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da arquitetura, podemos destacar a construção de templos, palácios e


pirâmides. As pirâmides, a esfinge de Gizé e o templo de Ramsés II (em Abu Simbel)
são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

O Templo de Ramsés é, actualmente, um importante complexo arqueológico e


Patrimônio Mundial da UNESCO.

NOTA: No século XIV a.C., o faraó Aquenáton (Amenófis IV) e sua esposa Nefertiti
abandonaram o politeísmo e implantam o monoteísmo, através da adoração de um único
deus: Aton; porém, o politeísmo voltou após a morte deste faraó.

A periodização do Egipto:

 - Antigo Império: de 3.200 a.C. até 2.100 a.C.:


 - Médio Império: de 2.100 a.C. até 1.580 a.C.;
 - Novo Império: de 1.580 a.C. até 715 a.C.

2. Mesopotâmia

A Mesopotâmia não representa uma civilização, mas uma região do Oriente


Médio que abrigou uma série de povos da Antiguidade. O termo “mesopotâmia” tem
origem grega e significa “terra entre rios”, uma menção ao facto de que as civilizações
mesopotâmicas estabeleceram-se nessa região localizada entre dois rios: Tigre e
Eufrates.

A aridez do clima obrigou a fixação da população às margens dos rios Tigre e


Eufrates, cujas águas foram aproveitadas para o desenvolvimento agrícola. A construção
de obras de irrigação foi fundamental para o aproveitamento racional dos recursos
hídricos.

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Além disso, por ser uma região de grande fertilidade em meio à hostilidade
natural, a Mesopotâmia foi vítima de constantes invasões de povos estrangeiros. Entre
as principais civilizações mesopotâmicas destacam-se:

 Sumérios - (antes de 2000 a.C.) Originários do planalto do Irã, fixaram-se na


Caldéia. Organizavam-se politicamente em cidades-estados (Ur, Uruk, Lagash,
Eridu), governadas por chefes militares e religiosos chamados patesi.
Importantes contribuições culturais: politeísmo, construção de pirâmides
escalonadas chamadas de zigurates e invenção da escrita cuneiforme. 1º povo a
habitar a Mesopotâmia, os sumérios inventaram várias coisas, entre elas, a
escrita cuneiforme, sistemas de drenagem e irrigação, além de terem arquitetura
avançada. Os sumérios se organizavam em cidades-estados e não tinham
governo centralizado, o que facilitou o domínio dos acádios, por volta de 2500
a.C. Eram politeístas e construíam templos com arquitetura bastante avançada,
chamados de zigurates. Inventaram a escrita cuneiforme, com 2000 símbolos,
realizada em argila com instrumentos em formato de concha ou colher. Esses
escritos influenciaram até mesmo a Bíblia.
A economia suméria era baseada na agricultura, com plantações de tâmaras,
cevada e trigo e criação de animais como gado, ovelhas e cabras. Nas cidades,
eram feitos artesanatos e cerâmica. Características dos sumérios:
- sua organização política em cidades-estados;
- os avanços em arquitetura, comércio e agricultura;
- a invenção do calendário, por volta de 2700 a.C.;
- a criação da escrita cuneiforme;
- a produção agrícola e de artesanato;
- a concepção de um sistema de irrigação;
- o politeísmo.
 Acádios - (antes de 2000 a.C.) Povo de origem semita que ocupou a parte
central da Mesopotâmia, realizando, por volta de 2300 a.C., durante o reinado de
Sargão I, a unificação política. Todavia, disputas internas e invasões estrangeiras
levaram ao desaparecimento desse Império, o fim do império Acádio foi um
evento histórico que ocorreu entre os séculos XXIV e XXII a.C. na
Mesopotâmia. O império Acádio foi o primeiro império multiétnico e
centralizado da região, fundado por Sargão da Acádia, que conquistou diversas

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cidades-estados sumérias e expandiu seu domínio até o Mediterrâneo e o Golfo
Pérsico.
 Amoritas - Os amoritas eram povos semitas (um grupo formado por diferentes
povos) oriundos do deserto e que invadiram as cidades-estado da Mesopotâmia
por volta de 2000 a.C., após a queda da civilização suméria-acadiana. Apesar de
tomar a cidade dos antigos povos sumérios e acadianos, que desenvolveram suas
próprias culturas, os amoritas adotaram a mesma escrita, arte, literatura e sistema
de educação. Só mantiveram seu idioma de origem semita.,
 Assírios – ocuparam parte do Iraque e da Turquia do séc. XIV a.C até IV d.C,
 Caldeus - .

Desses, os sumérios foram os primeiros a ganhar notoriedade, formando uma


civilização mais avançada por volta de 3200 a.C. Eles desenvolveram as primeiras
cidades, criaram a escrita cuneiforme, estabeleceram governos locais, fizeram grandes
construções etc.

Outras grandes civilizações, como os amoritas, ficaram marcadas por um grande


rei chamado Hamurábi. Esse rei governava um pequeno império a partir da Babilônia e
ficou conhecido pelo Código de Hamurábi, conjunto de leis escritas que tiveram
grande influência na Mesopotâmia. Os assírios ficaram conhecidos por sua grande
violência, e os caldeus tiveram o último grande império mesopotâmico. Em 539 a.C., a
região foi conquistada pelos persas.

Principais características da Civilização Mesopotâmica:

 A primeira civilização do mundo;


 Conhecida pelas terras férteis para agricultura;
 Deu origem à literatura e escrita;
 Criou o código de Hamurabi;
 Elementos da natureza e astronômicos eram divindades;
 Criação e uso do calendário Lunar.

Rei Hamurabi

O rei Hamurabi foi um dos mais importantes governantes da antiga


Mesopotâmia, que viveu entre 1792 e 1750 a.C. Ele foi o fundador do primeiro império
babilônico, que unificou os povos semitas e sumérios sob o seu domínio. Hamurabi

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destacou-se pelas suas conquistas territoriais, pela sua administração eficiente e pela sua
obra legislativa, que ficou conhecida como o Código de Hamurabi.

Hamurabi também foi um grande construtor e realizou diversas obras públicas


para melhorar a infraestrutura do império. Ele mandou erguer muralhas, templos,
palácios, canais de irrigação e navegação, açudes e estradas. Entre as suas construções
mais famosas estão os Jardins Suspensos da Babilônia, considerados uma das sete
maravilhas do mundo antigo.

O legado de Hamurabi foi imenso para a história da humanidade. Ele foi um dos
primeiros a implantar a noção de direito e justiça para todos os seus súditos,
independentemente da sua origem ou classe social. Ele também contribuiu para a
unificação cultural e religiosa dos povos mesopotâmicos, promovendo a fusão das
divindades e dos costumes semitas e sumérios. Além disso, ele deixou um rico acervo
de documentos escritos em língua acádia, que revelam aspectos da sua vida pessoal,
política e administrativa

3. Fenícia

A Fenícia corresponde atualmente à região do Líbano. De recursos naturais


escassos, além do clima árido e solo pouco apropriado à atividade agrícola, a
localização geográfica da Fenícia favoreceu fundamentalmente a navegação e o
comércio. Essa vocação marítima dos fenícios contou ainda com a ajuda das abundantes
florestas de cedro, madeira adequada para a fabricação de embarcações, presentes em
seu território.

Não havia centralização política na Fenícia. Havia unidades autônomas do ponto


de vista econômico e administrativo. As que mais se destacaram foram Biblos, Tiro e
Sidon. Principais características da Civilização Fenícia:

 Cidades governadas por reis independentes;


 Mercado forte em construção naval e comércio entre povos;
 Destaque no mercado de produção artesanal de joias e tecidos; Religião
politeísta e Animista;
 Teve grande participação na arquitetura e construções de importantes
templos; Criou o sistema de escrita, ou alfabeto, formado por 22 letras.

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4. Persas

Localizada no planalto do Irã, a Pérsia foi povoada originalmente por tribos


indo-europeias. Os persas tornaram-se famosos por sua habilidade guerreira, a qual lhes
garantiu a formação de um extenso e poderoso império militar. Além disso, ao contrário
dos assírios, conhecidos pela crueldade com que tratavam os povos subjugados, os
persas souberam respeitar tradições, crenças e valores das populações dominadas,
minimizando os atritos e conseguindo sustentar sua dominação por mais tempo.

Estavam localizados, a princípio, ao norte do Golfo Pérsico, mas o Império Persa


foi responsável por uma das maiores expansões territoriais da Antiguidade, ocupando a
Ásia Menor e a Mesopotâmia, atingindo também o norte da África e as margens do rio
Danúbio, na Europa.

Em razão disso, o império foi dividido em “satrapias”, espécies de províncias


que possuíam relativa autonomia. Os persas também são responsáveis pela difusão do
dualismo (a crença na existência de duas forças, uma representando o bem, e outra o
mal). Dentre os principais governantes persas podemos destacar:

 Ciro I (559 a.C. - 529 a.C.). Foi o primeiro rei da Pérsia, responsável pela
unificação política das tribos e iniciador do expansionismo que levaria à
constituição de um vasto império;
 Cambises I (529 a.C. - 522 a.C.). Continuou o expansionismo do pai, anexando
o Egito ao império persa;
 Dario I (512 aC - 484 a.C.). Durante seu reinado, deu-se o apogeu do Império
Persa. Dario implantou uma administração eficiente sobre as várias regiões do
Império: dividiu o território em unidades administrativas (satrapias), as quais
eram regidas por um governador (satrapa) nomeado diretamente pelo imperador.

Dario I tentou estender as fronteiras do Império Persa para o Ocidente e invadiu


colônias gregas na Ásia Menor, almejando conquistar a própria Grécia. Os gregos,
porém, chefiados pela cidade de Atenas, venceram a ameaça persa nas chamadas
Guerras Médicas.

A derrota militar frente aos gregos enfraqueceu o prestígio militarista persa, bem
como a estrutura do Império. As províncias perceberam essa situação e intensificaram a

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resistência contra o pagamento de tributos e a própria dominação. O declínio acentuou-
se e permitiu a conquista macedônica de Alexandre, o Grande, em 330 a.C.

Depois do domínio macedônico e das sucessivas tentativas romanas em anexar a


região a seu império, a Pérsia foi conquistada pelos árabes islâmicos, no século VII,
submetendo-se ao Império Árabe. Principais características da Civilização Persa:

 Governo expansionista;
 Com a grande extensão do império, criou-se uma administração política
descentralizada;
 As cidades contavam com staprias para o recolhimento de impostos;
 Os povos do império podiam seguir com suas culturas e crenças, desde
que pagassem os impostos estabelecidos; Cultura rica no artesanato de
tapetes persas e itens luxuosos; Religião Zoroastrismo ou Masdeísmo.

4.1. O Império Aquemênida:

A dinastia aquemênida governou o Io Império Persa (559 - 330 a.C.) que por
causa disso é chamado também de Império Aquemênida. Sua linhagem remonta ao rei
Aquêmenes que governou a Pérsia entre 705 e 675 a.C.

Os Aquemênidas alcançaram o domínio do Oriente Médio sob o governo de


Ciro II da Pérsia, bisneto de Aquêmenes, quando este subjugou a Média e todas as
outras tribos arianas da área do actual Irã conquistando em seguida a Lídia, a Síria, a
Babilônia, a Palestina, a Armênia e o Turquestão, fundando o Império Persa.

As conquistas foram levadas adiante por seu filho Cambises II, que conquistou o
Egipto, e Dario I, que expandiu o poderio persa até a Europa, conquistando a Trácia e
consolidando seu poder na Anatólia formando o maior império que o mundo de então
tinha visto.

No auge de seu poder, os Aquemênidas governavam um Império que abrangia


cerca de 8 milhões de quilômetros quadrados ao longo de três continentes: Ásia, África
e Europa. Em 480 a.C., estima-se que 50 milhões de pessoas viviam no Império
Aquemênida ou cerca de 44% da população mundial na época.

Os governantes aquemênidas caracterizaram sua administração pela tolerância


com as diferentes culturas e religiões dos povos conquistados, gerando uma lealdade

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sem precedentes entre seus súditos. Deve-se levar em conta o tratamento terrível que os
assírios e babilônios (antecessores dos persas) davam aos povos conquistados, incluindo
deportações em massa.

Após a tentativa frustrada de Dario de conquistar a Grécia, o Império


Aquemênida começou a declinar. Décadas de golpes, revoltas e assassinatos
enfraqueceram o poder da dinastia, embora o império continuasse relativamente
poderoso.

Em 333 a.C., os persas não suportaram as incursões e ataques do rei macedônio


Alexandre, o Grande. Sendo assim, em 330 a.C., o último rei aquemênida, Dario III, foi
assassinado por um de seus sátrapas, Besso, e o primeiro Império Persa caiu em mãos
dos gregos e macedônios.

Sua estrutura governamental e composição étnica multifacetada pode ter


dificultado a sua transformação em um Estado-nação gerando uma falta de unidade
maior e consolidada.

Legado

 Os gregos e, mais tarde, os romanos adotaram o que consideravam os melhores


aspectos do método com que os persas governavam seu império, em especial a
partição em províncias (inspiradas na satrápia aquemênida).
 Alguns reis helenísticos incluem até mesmo na sua corte as práticas sociais dos
persas para criar uma cultura comum com os nobres do país conquistado.
 O legado da construção política aquemênida se reflete em seus impérios
sucessivos, incluindo o selêucida e o parto, embora a abordagem pragmática e
flexível, característica do domínio aquemênida, seja de difícil restauração uma
vez que as dinastias que o sucedem lutam para se sustentar interna e
externamente.
 Com a redescoberta dos monumentos aquemênidas por exploradores e
arqueólogos europeus e, especialmente, a chegada ao poder de Reza Shah em
1925 no Irã, a memória do primeiro império persa tornou-se totalmente
integrada ao patrimônio nacional iraniano moderno.
 Segundo o notável orientalista estadunidense Arthur Upham Pope (1881–1969):
"O mundo ocidental tem uma dívida enorme a ser paga à civilização persa".

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5. Hebreus

Eram um povo monoteísta, ou seja, que acreditava em um único deus. Durante a


Antiguidade, viveram na região da Palestina, mas também foram escravizados pelos
egípcios e, posteriormente, pelos neobabilônicos.

Principais características da Civilização Hébreu:

 Civilização seminômade de origem semita;


 Sociedade patriarcal;
 Economia baseada em agropastoris;
 Religião monoteísta;
 Povo conhecido pela criação da literatura salmista e apocalíptica;
Reconhecida como uma das maiores Monarquias da história.

5. China

Nos primórdios, as margens dos rios Amarelo e Yangzi testemunharam as


primeiras comunidades agrícolas. A agricultura floresceu, impulsionada por técnicas
avançadas de irrigação, pavimentando o caminho para o surgimento de aldeias e
assentamentos.

Dinastia Xia (Cerca de 2.100 a.C. - 1.600 a.C.): Considerada por muitos como
a primeira dinastia, a Xia deixou um legado significativo na formação da China. Sob o
reinado de Yu, a gestão das águas e sistemas hidráulicos foram aprimorados,
contribuindo para o desenvolvimento agrícola e social.

Dinastia Shang (Cerca de 1.600 a.C. - 1.046 a.C.): Marcada pelo uso de
caracteres escritos, a dinastia Shang consolidou-se como uma sociedade complexa e
estratificada. Desenvolveram práticas religiosas, artesanato metalúrgico avançado e a
prática de adivinhação por meio dos famosos ossos oraculares.

Dinastia Zhou (Cerca de 1.046 a.C. - 256 a.C.): Esta dinastia testemunhou o
surgimento de filosofias fundamentais, como o Confucionismo e o Taoísmo, que
moldaram a cultura chinesa. Além disso, a fragmentação política marcou o Período dos
Estados Combatentes, que precedeu a unificação sob a Dinastia Qin.

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Legado: Um Mosaico Cultural Inigualável. Ao longo desses períodos, a China
testemunhou a criação da Grande Muralha, a produção da seda, avanços na medicina e
astronomia, a utilização de ouro na gastronomia, entre outras realizações notáveis.

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Código de Hamurabi

O Código de Hamurabi pode ser classificado como um dos documentos jurídicos


mais antigos da história da humanidade, originário da Antiga Mesopotamia, foi
promulgado em 1754 a.C. Ele foi encontrado por uma expedição francesa praticamente
intacto, já que se trata de um monumento monolítico talhado em rocha, sobre o qual se
dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3.600 linhas.

Na qualidade de um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados da


antiga Mesopotâmia – actual Irã – o Código de Hamurabi apresenta as regras e as
sanções de campos jurídicos diversos como civil, penal, trabalhista e comercial,
uma vez que legisla sobre contratos de empréstimos, de mediação, de comissão, acerca
da agricultura, pecuária, propriedade, roubo, injúria e difamação e até mesmo
homicídio. A base do direito penal era a lei de talião, que estabelecia penas
proporcionais aos crimes cometidos, como "olho por olho, dente por dente".

O Código de Hammurabi

O Código de Hammurabi é um dos marcos mais significativos na história da


legislação. Originário da antiga Mesopotâmia, esse conjunto de leis foi promulgado pelo
rei babilônico Hammurabi por volta de 1754 a.C.

Composto por 282 leis gravadas em uma estela de diorito, o código buscava
regular diversos aspectos da sociedade da época, abrangendo desde questões civis até
criminais. As leis eram apresentadas em uma linguagem clara, indicando punições
específicas para diferentes transgressões.

Um aspecto notável do Código de Hammurabi é sua abordagem de "olho por


olho, dente por dente", refletindo uma busca por equidade nas penalidades. No entanto,
as punições variavam com base na classe social do ofensor e da vítima, sendo mais
severas para crimes cometidos contra os poderosos.

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As leis abrangiam uma ampla gama de tópicos, incluindo questões familiares,
propriedade, contratos, comércio e até mesmo regulamentações sobre preços e salários.
Isso demonstra a tentativa de estabelecer uma sociedade ordenada e justa, onde cada
indivíduo conhecia suas responsabilidades e deveres.

O Código de Hammurabi também reflete a influência da religião na legislação


da época, pois incluía disposições relacionadas aos deuses e à crença de que as leis eram
divinamente inspiradas. As penalidades severas pretendiam desencorajar a violação das
leis e manter a ordem na sociedade.

Apesar de sua antiguidade, o Código de Hammurabi desempenhou um papel


importante na evolução do sistema jurídico ao longo dos séculos. Sua influência pode
ser vista em conceitos legais que perduraram e foram adaptados por diversas culturas ao
longo da história.

Em resumo, o Código de Hammurabi é uma janela fascinante para as


complexidades da sociedade babilônica e sua tentativa pioneira de estabelecer um
conjunto de leis abrangente para governar a vida cotidiana.

Epopeia de Gilgamesh: foi escrita mil anos antes do Antigo Testamento cristão e
trazia o relato de "um mundo afogado por uma enchente, um homem que construiu um
barco e uma pomba solta em busca de terra"

Epopeia de Gilgamesh: um antigo poema épico mesopotâmico, escrito pelos


sumérios por volta de 2000 a.C., que narra os feitos de Gilgamesh, rei de Uruk, em sua
procura pela imortalidade. Esta é considerada a obra de literatura mais antiga da
humanidade e está registrada em 12 tábuas de argila, cada qual contendo cerca de 300
versos. A “Epopéia de Gilgamesh” é uma das obras literárias mais antigas, datada
aproximadamente do século XVIII a.C. Este épico mesopotâmico narra as aventuras do
rei Gilgamesh em sua busca por sabedoria e imortalidade. Escrito em tabuletas de argila
cuneiformes, foi descoberto em Nínive, na antiga Assíria, no século XIX, por
arqueólogos britânicos. Essa descoberta revelou uma fascinante janela para a civilização
suméria e suas ricas narrativas, destacando-se como um precioso legado da humanidade.

A Epopeia de Gilgamesh é uma obra cuja origem, estima-se, em 4 mil anos, já


que foi escrita mais ou menos 2 mil anos a.C. O “documento” que resultou no livro que
hoje conhecemos, ficou soterrado desde o incêndio, em 612 a.C., que devastou a

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Biblioteca de Nínive. Essa cidade, na região da Antiga Mesopotâmia, fica localizada,
hoje, próxima à cidade de Mossul, no Iraque.

Os Sumérios e a Escrita

Os sumérios foram um dos primeiros povos a desenvolver uma forma de escrita,


chamada de escrita cuneiforme. Essa escrita consistia em símbolos feitos com um
instrumento em forma de cunha sobre tábuas de argila.

A escrita cuneiforme era usada para registrar atividades administrativas,


comerciais, religiosas, literárias e científicas dos sumérios. A escrita cuneiforme
também influenciou outras línguas e culturas da Mesopotâmia, como os acádios, os
babilônios e os assírios.

A importância dos sumérios para a escrita é que eles foram os pioneiros em


transformar o som da fala em símbolos, criando assim um sistema de comunicação que
podia ser transmitido e preservado ao longo do tempo. A escrita cuneiforme permitiu
aos sumérios registrar e divulgar seus conhecimentos, suas leis, seus poemas, seus mitos
e sua história.

A escrita cuneiforme também facilitou o desenvolvimento da matemática, da


astronomia, da medicina e da arquitetura dos sumérios. A escrita cuneiforme é
considerada uma das maiores invenções da humanidade, pois abriu as portas para a
civilização e a cultura.

CONCEITOS: POVOS

1.Bárbaro: é um termo utilizado para se referir a uma pessoa tida como não-civilizada.
A palavra é frequentemente utilizada para se referir a um membro de uma determinada
nação ou grupo étnico, geralmente uma sociedade tribal, vista por integrantes de uma
civilização urbana como inferiores, ou admirados como nobres selvagens.

O termo se originou da palavra βάρβαρος (barbaros), do grego; os gregos antigos


tinham uma expressão, "πας μη Ελλην βαρβαρος", que significa literalmente "quem
não é grego é um bárbaro". Na Antiguidade, os gregos utilizavam-no para se referir
aos povos do Império Aquemênida (PERSA); em períodos posteriores, passaram a
utilizá-lo para se referir aos turcos, de uma maneira claramente pejorativa. Conceitos
semelhantes podem ser encontrados em diversas civilizações não-europeias. No Império

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Romano, os romanos utilizavam o termo para se referir aos povos germânicos, celtas,
iberos, trácios e persas.

2. Helenismo: compreende-se o período de domínio da cultura grega no mundo antigo


que se seguiu após a morte do imperador Alexandre, o Grande.

O helenismo, também conhecido como período helenístico, foi um período da


história que representou a expansão da cultura grega, também chamada de cultura
helenística.

Durante este período, a Grécia esteve sob domínio da Macedônia, comandada


pelo imperador Alexandre Magno, também conhecido como Alexandre, O grande. Esse
período de expansão deu-se entre 338 a.C. e 146 a.C.

Expansão da cultura helenística

A Alexandria, cidade egípcia cujo nome foi atribuído em homenagem ao


imperador macedônico, foi o grande polo da cultura helenística, principalmente no que
diz respeito às artes e à literatura.

A cidade foi sede de uma famosa biblioteca de rolos de papiro, onde constavam
pelo menos 200.000 cópias de obras de sábios da antiguidade. Outro local de grande
destaque cultural foi a cidade de Antioquia, capital da Síria.

No âmbito da filosofia, surgiram quatro novas correntes: cinismo, estoicismo,


epicurismo e neoplatonismo.

Fim da Biblioteca de Alexandria

A história mais conhecida sobre o fim da biblioteca de Alexandria data de 642.


Amir Ibne Alas, então governador do Egito, teria ordenado que fossem queimadas todas
as obras em desacordo com o Alcorão.

Outros historiadores, no entanto, defendem outra versão para o fim da famosa


biblioteca. Segundo estes, o verdadeiro fim da Biblioteca de Alexandria aconteceu
gradualmente e bastante burocrática, e teve início no corte de verbas imposto pelo
imperador romano Marco Aurélio. Esse corte implicou a suspensão de bolsas para
membros da biblioteca e a expulsão de acadêmicos estrangeiros.

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Relativamente à estrutura física do local, acredita-se que ela já estivesse bastante
danificada devido a diversas ações militares que ocorriam com frequência na cidade que
frequentemente era um campo de batalha.

Acredita-se que quando foi incendiado, o local consistisse apenas de ruínas em sua
estrutura e em seu acervo. Segundo os historiadores, de facto praticamente todo o
material existente foi queimado, usado como combustível nos fornos que alimentavam
os banhos termais de Alexandria.

3. Hebreus: (descendentes de Jacó (Israel), filho de Isaque, filho de Abraão) - Os


antigos hebreus (etnônimo possivelmente oriundo do termo hebraico Éber, ou ‫עברים‬,
transl.ʿIvrim, significando "povo do outro lado do rio") foram um povo semítico da
região do Levante, localizado no Oriente Médio. O etnônimo também foi utilizado a
partir do período romano para se referir aos judeus, um grupo étnico e religioso de
ascendência hebraica. Acredita-se que, originalmente, os hebreus chamavam a si
mesmos de israelitas, embora esse termo tenha caído em desuso após a segunda
metade do século X a.C.

Os hebreus foram um dos primeiros povos a cultuar um único Deus, isto é, a


professar uma religião monoteísta. Na crença dos hebreus, o único Deus não pode ter
Sua imagem representada em pinturas ou estátuas, o que caracteriza idolatria. Essa
crença é a origem das três maiores religiões monoteístas do mundo.

4. Os Persas: viviam nas terras onde hoje se encontra o Irã, com comunidades de
expatriados que habitam os países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Um
número significativo de persas vive em comunidades de imigrantes na América do
Norte e na Europa. Os Persas se caracterizavam tipicamente pelo seu uso do idioma
persa e de uma cultura e história própria. Os Persas também criaram uma religião
própriaː o zoroastrismo (embora a maioria dos persas atuais professe o islamismo).

Os povos persas formam um conjunto eclético de grupos que tem a língua persa
como principal legado em comum. A identidade persa, pelo menos em termos
linguísticos, remonta aos arianos indo-europeus, que teriam chegado a partes do Grande
Irã por volta de 2000 - 1 500 a.C.. Ao redor de 550 a.C., a partir da província de Fars,
no Irã, os antigos persas espalharam sua língua e cultura a outras partes do planalto
persa através da conquista. Eles dominaram e assimilaram outros povos vizinhos ao seu

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território ao longo do tempo. Este processo de assimilação continuou diante das
invasões dos gregos, árabes, mongóis e turcomanos, e perdurou ao longo dos tempos
islâmicos.

5. Fenícia: a Civilização Fenícia foi uma civilização da Antiguidade cujo epicentro se


localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos actuais Líbano,
Síria e norte de Israel. A civilização fenícia foi uma cultura comercial marítima
empreendedora que se espalhou por todo o mar Mediterrâneo durante o período que foi
de 1 500 a.C. a 300 a.C.. Os fenícios realizavam comércio através da galé, navio
movido a velas e remos, e são creditados como os inventores dos birremes.

Os fenícios foram a primeira sociedade a fazer uso extenso, em nível estatal, do


alfabeto. O alfabeto fonético fenício é tido como o ancestral de todos os alfabetos
modernos, embora não representasse as vogais (que foram adicionadas mais tarde pelos
gregos). Os fenícios falavam o idioma fenício, que pertence ao grupo canaanita da
família linguística semita, sendo considerada língua irmã do hebraico. Através do
comércio marítimo, os fenícios espalharam o uso do alfabeto até o Norte da África e
Europa, onde foi adotado pelos antigos gregos, que o passaram aos etruscos, que por sua
vez o repassaram aos romanos. Além de suas diversas inscrições, os fenícios deixaram
diversos outros tipos de fontes escritas, porém poucas sobreviveram até os dias de hoje.
A Praeparatio evangelica, de Eusébio de Cesareia, faz citações extensas de Filo de
Biblos e Sanconíaton.

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