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O EGITO
A ECONOMIA
A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura. O rio Nilo, com suas
cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras
cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus
e senhor absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas
e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os
escravos que ali cultivavam a terra.
Sociedade egípcia
A história do Egito Antigo foi marcada por crises e conflitos. Ao longo desses
três períodos, a civilização egípcia teve seu auge, porém viu o seu
declínio a partir do século VII a.C., quando o Egito foi invadido por
vários povos e perdeu o seu antigo esplendor.
Antigo Império
O Antigo Império teve início quando Menés se tornou o primeiro faraó. Entre
3200 a.C. e 2300 a.C, ele estabeleceu a supremacia sobre os 42
nomos e implantou a capital em Tínis, no Alto Egito. Nesse período,
os faraós governavam com poder absoluto. Eles eram considerados
deuses vivos, detinham poder sobre todas as pessoas e eram donos
de todas as terras.
Médio Império
O Médio Império foi marcado pela recuperação do poder dos faraós que
estava enfraquecido devido a ação dos nomarcas. Por volta do ano
2000 a.C., os príncipes tebanos derrotaram os nomarcas e
transferiram a capital egípcia para Tebas. Assim, eles conseguiram
restabelecer a paz interna e reorganizar o exército. Nesse período
houve a conquista de regiões ricas em cobre e ouro como a Palestina
e a Núbia.
Entre 1800 e 1700 a.C. houve uma invasão no território egípcio, na qual
povos vindos da Ásia usaram armas de ferro e de cavalos nos
combates, tomaram o poder e permaneceram dominando o Egito até
1580 a.C.
Novo Império
O Novo Império teve início com a expulsão dos hicsos pelos príncipes de
tebas e a restauração do poder dos faraós em 1580 a.C. O período foi
marcado pela tentativa de reforma religiosa, promovida por Amenófis
IV. Com o objetivo político de diminuir o poder sacerdotal que
ameaçava o poder do faraó, ele unificou todos os deuses, que foi
simbolizado pelo disco solar – Aton.
Após a morte de Amenófis IV, o império foi assumido por Tutankamon e, em
seguida, por Ramsés II e Tutmósis III, que foram os últimos grandes
faraós do Novo Império. Tutmósis III retomou a política imperialista,
entrou em guerra com os hititas e assinou a paz com os assírios. Com
morte do último grande faraó, a civilização egípcia entrou em
decadência e houve uma série de invasões no Egito. Primeiro pelos
assírios, em seguida pelos persas, depois pelos macedônicos e, por
fim, romanos.
Principais atividades
Pecuária
Pesca e caça
Artesanato
Extração Mineral
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Em geral os reinados não duravam muito por causa das muitas guerras ou
das crises políticas. Quando um faraó completava 30 anos no trono
realizava-se uma festa para mostrar que o mesmo ainda tinha forças
para continuar liderando o Império.
Se o primeiro faraó no Egito envolve ainda desconfianças, o último é
consenso. Ptolomeu XV era filho de César e Cleópatra VII e
pertencente à dinastia Lágida, identificado como o último faraó. O
Egito foi invadido por vários povos e também dominado por Roma,
não mais conseguiram se tornar um império independente.
O Faraó era quem governava o Egito. Ele tinha todos os poderes sobre
a sociedade egípcia. Além disso, era reconhecido como um deus.
Não existia nenhum tipo de eleição ou processo para a escolha de um
faraó, pois o poder era passado de pai para filho. O faraó ficava com
a maior parte dos impostos recolhidos e a sua família era muito rica.
Os membros da família real moravam em palácios de alto luxo. Era
comum o faraó ordenar a construção de pirâmides para que seu
corpo e riquezas fossem colocados após a morte.
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Sacerdotes
Na categoria poder, os sacerdotes só estavam abaixo do faraó. Eles
organizavam os rituais, festas e atividades religiosas no Egito Antigo.
Os sacerdotes tinham muito conhecimento sobre as características e
as funções de cada deus egípcio. Organizavam os templos e os
rituais depois da morte do faraó. Alguns sacerdotes, após a morte,
chegaram a ser mumificados e tiveram seus corpos depositados em
pirâmides.
Chefes Militares
Os chefes militares faziam a guarda do território egípcio. Em tempos de
guerra ganhavam evidência na sociedade. Eles tinham que organizar
o exército para que vencesse a guerra, pois uma derrota podia custar
a vida do chefe militar.
Escribas
A função dos escribas era escrever hieroglífica e demótica, a escrita
egípcia. Eles registravam os principais fatos da sociedade e
principalmente da vida do faraó. Os escribas escreviam em um papel
confeccionado de fibras da planta papiro, nas paredes das pirâmides
e em placas de pedra. Além disso, eles controlavam as taxas
cobradas pelo faraó.
Povo Egípcio
A maior parte da sociedade era constituída
por artesãos, lavradores, pastores e comerciantes. Essa classe
tinha que trabalhar muito para ganhar o suficiente para sobreviver. Às
vezes era chamado pelo faraó para trabalhar em obras públicas, sem
receber nenhuma recompensa
Escravos
Os escravos eram povos capturados em guerra. Trabalhavam sem receber
salários. Recebiam apenas roupas velhas e comida para
sobrevivência. Muitas vezes recebiam castigos em forma de punição.
Pecuária
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Alto Império: de 1580 a 1200 a.C., foi marcado tanto pela expulsão dos
hicsos quanto pela guerra intensa com diversos povos.
Todas essas fases foram marcadas por personalidades específicas e
eventos singulares, como o cativeiro dos hebreus. Depois, houve o
Período Helenístico, marcado pela expansão e domínio da civilização
grega comandada por Alexandre, o Grande.
Após o domínio Helenístico, o Egito não teve mais um desenvolvimento
autônomo, sendo subordinado por outras civilizações, como ocorreu
na época de Cleópatra, em que o Egito tornou-se uma província dos
romanos.
Não existia no antigo Egito uma palavra para arte ou artista, além de que
não havia diferença entre um escultor, ou um pintor, e um carpinteiro
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A antiga religião egípcia consistia nas crenças e nas práticas que eram
realizadas pelos egípcios no Egito Antigo. A crença religiosa dos
egípcios era de extrema relevância e influenciava consideravelmente
a vida das pessoas. Por serem politeístas, os antigos egípcios
acreditavam em vários deuses.
Duas características muito importantes da religiosidade dos egípcios eram
os conceitos maat e heka. O primeiro conceito definia a importância
de viver uma vida correta, de forma a manter a existência harmônica
no universo. O conceito de Heka estava relacionado à mágica e
afirmava a importância dela tanto na criação do universo quanto na
manifestação do poder dos deuses.
Os deuses do panteão egípcio eram representados de três diferentes
maneiras:
Antropomórfica: forma humana.
Até os dias de hoje não sabemos ao certo qual é a origem da escrita egípcia,
se foi organizada pelos próprios Egípcios ou se sofreu alguma
influência dos povos mesopotâmicos.
Desenvolveram tres tipos de escritas diferentes, a hieroglifica que se baseia
na utilização da impressão, em seguida a escrita hierática, que é uma
forma simplificada da hieroglifica, e a demótica que é utilizada para
escritos de menor importância.
No caso, iremos focar na escrita Hieroglifica que tem a origem de seu nome
derivado das palavras gregas “hierós” que quer dizer sagrado e
“glyphein” que quer dizer escrita. Como a propria origem do nome nos
expõe, podemos encontrar um certo ar de sagrado proporcionado
pelos egípcios em relação a essa escrita.
O desenvolvimento da mesma proporcionou uma grande produção literária
de temas cotidianos e até mesmo explicações de mitos e rituais
religiosos.
A importancia dessa escrita para com o Império Egipcio é inegável. Por se
tratar um império de uma grande massa territorial a escrita foi a peça
chave para tal adminstração, apesar de ser um privilégio para poucos
dentro da sociedade faraônica.
Quem dominava a leitura e a escrita dos hieroglifos eram conhecidos
como Escribas, que obtinham uma posição de destaque perante a
sociedade. Sua formação acontecia em uma escola onde os mais
bem preparados conseguiam cargos de fundamental importância
dentro do estado. Dentre as suas funções estavam contabilizar
impostos, fiscalizar ações públicas e avaliar propriedades. Em troca
desses serviços, como não havia um desenvolvimento monetário
nesse periodo na região, o escriba recebia algumas mercadorias
como suprimentos agricolas, carne, sal ou um outro serviço em troca.
Compreender tal escrita não era uma tarefa muito facil. Era preciso muito
conhecimento. Até os pesquisadores da atualidade tem uma certa
dificuldade na leitura de algumas fontes históricas. Todo o
conhecimento sobre ela é muito “recente”. Todos os estudos da
mesma tiveram início no século XIX quando Napoleão realizou a
invasão do Egito e demonstrou um certo interesse por essa cultura.
Dessa maneira, através de estudos científicos, ela começa a ser
desvendada. Um exemplo do “recente” interesse da humanidade é
que entre uma das fontes históricas achadas que é denominada de
“pedra de roseta” foram encontradas algumas inscrições em grego,
hieróglifo e demótico.
A partir de incentivo de Napolão a desvendar essa escrita e a partir de
descobrimentos recentes é que foi possível realizar a leitura de outros
variados documentos que contam muito da civilização Egípcia.
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Sumario
Civilização do nilo
Egito
Economia
A civilização egípcia
Sociedade egípcia
Hierografia
Hierarquia
Demótica
Antigo egito
Historia do alto e baixo Egito
Antigo império
Médio império
Novo império
Faraó e seus colaboradores
Agricultura e o sistema de Produção
Pecuária
Pesca e caça
Oficios da cidade
Artesanato
Extração mineral
Os faraós
Sacerdotes
Chefes militares
Escrita egipcia
Escribas
Povo egípcio
Escravos
Religião
A crença na vida após a morte e a mumificação
A escrita do antigo egito
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REFERENCIAS