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Egito Antigo

A maior parte do que conhecemos sobre esta civilização vem das pirâmides, pinturas,
textos e objetos deixados nas tumbas dos reis.
O Egito Antigo se localizava no nordeste da África, em pleno Deserto do Saara.
A civilização egípcia se desenvolveu às margens do rio Nilo, que transformou o Egito
Antigo em um imenso oásis com mais de mil quilômetros de comprimento.
O Rio Nilo teve tamanha importância para o Egito, que o grego Heródoto disse a
seguinte frase: “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Através de um sistema que aproveitava a
água abundante para o cultivo da agricultura.
Quando não estavam ocupados com trabalhos agrícola, os camponeses eram
obrigados a trabalhar para o estado egípcio – sob o comando do faraó -, em canais de
irrigação, obras públicas e templos.
A sociedade egípcia era dominada pelo faraó, soberano todo-poderoso. Ele
era considerado um deus vivo, filho de deuses e intermediário entre estes e os homens. Era,
portanto, uma teocracia, ou seja, governo de um deus. Abaixo do faraó, a sociedade estava
dividida em outros grupos sociais:
· funcionários da coroa, nobres e altos sacerdotes;
· artistas, escribas e soldados;
· camponeses e artesãos;
· escravos;
A organização política do Egito iniciou com a existência dos nomos, pequenos Estados
independentes. Com o tempo, esses Estados se uniram, formando o Alto e Baixo Egito. Por
volta de 3200 a.C., o Egito foi unificado sob o comando de um único soberano – denominado
faraó, o responsável pela unificação foi o Faraó Menés.
A organização do Estado egípcio no decorrer de sua história está dividida em quatro
períodos principais: Antigo Reino, Médio Reino, Novo Reino e Baixa Época.
Os egípcios deixaram várias contribuições culturais. Na escrita, desenvolveram três
sistemas diferentes: o hieroglífico, considerado sagrado e usado pelos sacerdotes; o hierático,
mais complexo e utilizado pelos escribas; e o demótico, mais simplificado e popular. Esses só
foram decifrados após acharem, no final do século XVIII, a Pedra de Roseta.
A religião, que era politeísta e antropozoomórfica, desempenhava um papel muito
importante na vida dos antigos egípcios. O Egito era uma civilização teocêntrica, ou seja,
praticamente tudo girava em torno da religião.
Grande parte de suas crenças e rituais foram incluídos em seu livro sagrado, o Livro
dos Mortos. Assim, eles acreditavam numa vida após a morte.

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