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Juliana Navega Ribeiro Terração - ju.terracao@gmail.com - IP: 45.226.116.233


A Palavra PENTATEUCO vem
do grego e significa “cinco
livros”. São os cinco primeiros
livros da Bíblia. Esses livros
falam da formação do mundo,
da humanidade, do povo
escolhido. As histórias e leis,
aí contidas, foram sendo
passadas ao povo durante
cinco séculos. Foram sendo
também, reformuladas,
adaptadas e atualizadas
segundo os costumes de cada
época.

As Histórias mostram como e porquê o Deus


que se revelou na sarça ardente para Moisés,
com o nome de Javé, é o único Deus verdadeiro.
Foi Ele que tirou o povo da escravidão do Egito e
o conduziu, através do deserto, até a terra de
Canaã. E ali fez deste povo uma comunidade
livre e fraterna.

Lendo as histórias dos cinco livros, vamos vendo que esse Deus é o
Deus dos Patriarcas, o Deus criador, que está presente na humanidade
e sustenta tudo que existe. As leis que aparecem nesse primeiro
conjunto da Bíblia, são leis muito antigas, e muitas delas parecem
estranhas para nós. Mas todas elas giram em torno de um núcleo
central fora do qual elas perdem sentido:- são as leis dadas por um
DEUS livre, que quer a vida e a liberdade das pessoas, tanto na sua
vida pessoal como comunitária.

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Gênesis – que significa “começo”, início.

Do Capítulo 1 ao 11, origem de tudo:


- Criação do mundo, dos seres humanos;
- Nascimento do pecado e seus desdobramentos;
- O dilúvio;
- A torre de Babel.

Do capítulo 12 ao 50, origem do povo de Deus:


- Do 12 ao 36 - A história dos Patriarcas e Matriarcas,
Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel;
- Do 37 ao 50 - A História de José, filho de Jacó.

Êxodo – a palavra significa “saída”.

É a história do povo sendo libertado por Deus.


O Êxodo dá o sentido a toda Bíblia, pois a ideia que se tem de Deus, está
fundamentada nesse livro. Sua mensagem central é a revelação do
nome de Deus: JAVÉ – eu sou aquele que é.
Um assunto forte do Êxodo, que os hebreus levam para sempre, é
LIBERTAÇÂO.
Após a saído do Egito, o povo tem o seu Deus que se revelou e o ama.
Partem em busca da terra prometida por Deus .Aqui começa uma
história, não com datas e fatos certíssimos, mas com uma certeza
absoluta: Deus está com o povo Hebreu e nunca o abandonou.
Jesus confirma isso com sua própria vida.

Números – a caminho da Terra Prometida


Chama-se Números porque ele começa com um grande
recenseamento do povo hebreu no deserto.
O livro não quer narrar fatos históricos, mas quer nos transmitir
mensagens, como:
Todo povo de Deus é peregrino,
está a caminho na organização,
as funções devem ser repartidas para realizar o Projeto de Deus
A Arca da Aliança é a presença forte de Deus sempre com o povo.
O livro mostra também que existiam fortes conflitos (16)e que seus
chefes estão sujeitos a fraquezas e desânimos.
Nos cap. 22 a 24 conta a história da Burrinha
de Balaão que se revela como profeta.

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Levítico – vem do nome Levi, um dos filho de Jacó

Levítico – vem do nome Levi, um dos filho de Jacó. Os descendentes


de Levi exerciam a função Sacerdotal no meio do povo. É um dos livros
mais difíceis de ser entendido.
Aqui encontramos as leis, cerimônias, rituais, festas e costumes.
Porém, traz uma mensagem válida. É neste livro que vamos descobrir
a preocupação minuciosa de mostrar que o Deus Santo está presente
em todos os setores da nossa vida, curando, julgando, salvando e
chamando-nos continuamente para sermos bons e santos como Ele.
É neste livro que vamos encontrar a regra de ouro
que depois Jesus retoma como a essencial:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18).

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Aliança para a vida

O nome vem do grego e significa :“segunda Lei”.


Trata-se de uma reapresentação e adaptação da Lei em
vista da vida do povo hebreu na Terra Prometida. Esse livro
nasceu muito tempo depois da época em que foi vivido. A
ideia central de todo o livro é que Israel viverá feliz e
próspero na nova terra se for fiel à aliança com Deus. Após
relembrar o Decálogo (5,1-22), o livro mostra que o
comportamento fundamental das pessoas para
com Deus é o amor com todo o ser(6,4-9).

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É neste livro que Deus é chamado de Pai e os membros do


povo são chamados de irmãos entre si.
No capítulo 6, logo após o decálogo, o livro apresenta uma
longa catequese, explicando o significado de viver esse
amor em todos as circunstâncias: na vida pessoal, social,
política e religiosa.
No capítulo 12 chega a falar até do relacionamento de amor
com a natureza.
Apresenta, em resumo, o projeto de sociedade nova,
baseado na fraternidade e na partilha de
tudo que Deus concedeu a todos.

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Os livros Históricos ocupam a maior
parte do Antigo Testamento. Neles
encontramos a história do povo de Deus,
desde a entrada na terra prometida até
quase a época de Jesus.
É interessante notar que nesses livros
não encontramos apenas uma crônica
dos fatos, mas uma interpretação dos
acontecimentos a partir da fé.
Deus está sempre presente e acompanha
esse povo
É uma história vista por dentro,
mostrando as relações entre Deus e o
povo, através de acontecimentos.

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Este conjunto de livros é dividido em três grupos:


1º) 2º) 3º)
Josué 1º e 2º das Crônicas Rute
Juízes Esdras Tobias
1º e 2º de Samuel Neemias Judite
1º e 2º dos Reis 1º e 2º dos Macabeus Ester

PATRIARCAS MONARQUIA ORIGEM DOS PÓS-EXÍLIO


TEMPO NO EGITO ÊXODO SAMARITANOS
+/- 2000 a.C. 1000 a.C. TEMPO DO JUDAÍSMO
+/- 1600 a.C. 1250 a.C. 722 a.C DOMINAÇÃO DAS GRANDES NAÇOES

TRIBALISMO DIVISÃO EXÍLIO NA NASCIMENTO


12 TRIBOS DO BABILÕNIA DE JESUS
DE ISRAEL REINO 586 – 538 a.C
1200 a.C. 922 a.C.


DESTRUIÇÃO
DO TEMPLO
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Esses livros mostram que a história de Israel depende


da atitude que o povo toma na aliança com Deus. Se o
povo é fiel, Deus lhe concede a bênção que é o dom da
terra e da prosperidade. Se o povo é infiel, atrai para si
a maldição que é o fracasso e a perda da terra.

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Esses livros procuram dar as normas básicas para a
sobrevivência e a organização do povo de Deus depois do exílio
na Babilônia (Esdras e Neemias). Para fundamentar estas
normas, eles repensam a própria história do povo, desde o seu
início. (1 e 2 das Crônicas);
Os livros dos Macabeus mostram a resistência heroica de um
grupo diante da dominação estrangeira que procurava destruir
a cultura e a religião do povo de Israel.

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Mais do que histórias propriamente ditas, esses livros se


apresentam como modelos de vivência e fé diante de
situações difíceis, seja de vida pessoal (Rute e Tobias ),
como nacional (Judite e Ester).
.

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Os livros históricos são chamados por alguns autores de


Grandes Parábolas. Isso porque vários destes livros são
estórias e não histórias, isto é, Foram pessoas que estavam
preocupadas com os rumos do povo de Deus, então criaram
fatos, estórias, para mostrar ao povo que Deus não
abandona esse povo. Deus não quebra a Aliança, Ele é fiel e
cuida, protege e salva seu povo.

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Movimentos históricos são como
grandes árvores, cujas raízes
nascem humildes e escondidas.
Mas, elas sustentam as árvores. Em
geral as lutas são por conquistas e
libertação. Para o povo de Israel a
questão da Libertação é algo muito
marcante. Outro ponto muito forte é
a questão da terra que foi
prometida por Deus. Para o hebreu
a terra é de Deus. Aí a razão de
Deus lutar por e com eles.

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Nestes livros Históricos encontramos o


período da Monarquia em todos os povos
vizinhos. Uma atitude admirável na História de
Israel é constatar que a fé e a fidelidade neste
Deus Único que se manifesta, não é visível.
Difícil ser fiel perto de povos que tinham
muitos Deuses em formas de estátuas visíveis.
Isto é extraordinário no povo de Deus.

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Importante destacar também, que na organização do povo havia,


antes da monarquia, a chamada “democracia tribal”. Isso eles não
encontravam nos outros povos vizinhos, pois a maioria tinha um
governo monárquico, com um Rei. A tribo tinha sempre um chefe, em
geral um ancião que se encontrava com os outros chefes para
coordenarem a vida do povo. Destacam-se alguns juízes como
Gedeão, Sansão e outros que foram inspirados por Deus. Porém
alguns se corromperam com os deuses dos povos pagãos. Depois da
conquista de Canaã, o tabernáculo e seu conteúdo, ficou em Silo
durante todo o tempo dos juízes.

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Em Israel a SABEDORIA não é a cultura conseguida pela
acumulação de conhecimentos. Sabedoria é o bom senso e o
discernimento de situações, adquirida pela meditação e
reflexão sobre a experiência concreta da vida
Sabedoria é alguma coisa que se aprende na prática e que leva
arte de bem viver.
Assim, encontramos nos Os Livros Sapienciais ou poéticos são:
livros sapienciais, reflexões - Provérbios,
- Sabedoria,
que brotam dos muitos - Jó,
problemas que povoam o - Salmos
dia a dia da vida de qualquer - Eclesiastes,
- Cântico dos cânticos
pessoa que busca o caminho - Eclesiástico
da realização e da Felicidade.
Podemos dizer que esses livros apresentam a sabedoria e espiritualidade de Israel

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A “Sabedoria” é como árvore frondosa:

as raízes são formadas pela vivência do


povo, suas lutas e práticas, partilha,
organização popular, atenção às coisas
cotidianas, desconfiança e
interrogação, consciência crítica;

o tronco é feito das conversas, contos e


cantos, exemplos, histórias e estórias;

os galhos com suas folhas e frutos são


os livros de Jó, Sl, Pr, Ecl, Ct, Sb, Eclo

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A Sabedoria de cunho mais popular que encontramos no


Livro dos Provérbios e no Eclesiástico, apresenta-se em
forma de coleção de frases curtas, sentenças que ajudam
a compreender e encontrar uma saída nas diversas
situações enfrentadas pela pessoa humana.
.

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Já os livro de Jó, Eclesiastes e a Sabedoria são estudos e
reflexões de temas mais profundos e globais, como o
sentido da vida, a morte, a justiça, a vida social, o mal, a
natureza da sabedoria

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O Cântico dos Cânticos, trata de uma


experiência fundamental da vida: o amor
humano, símbolo do amor de Deus para com
seu povo.

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A Espiritualidade de Israel é apresentada no livro dos


Salmos, uma coleção de 150 orações poéticas, que
refletem as mais diversas situações da vida pessoal e
do povo. São verdadeiros modelos para fazermos as
nossas orações.
Os Salmos são orações poéticas que podem ser
cantadas.

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É o livro mais amplo da Sagrada Escritura. Contudo, há salmos ao
longo de muitos livros bíblicos, do AT e do NT. Antes dos salmos
oficiais que formam o referido livro, elencamos, entre muitos, os
salmos de
Moisés e Miriam (cf. Ex 15,1-21),
Débora (cf. Jz5,1-31),
Ana (cf. 1Sm 2,1-10).
Alguns salmos do NT são
o de Jesus (cf. Mt11,25b-27),
de Maria (cf. Lc1,46b-55),
de Zacarias (cf. Lc1,68-79),
de Simeão (cf. Lc2,29-32),
de Paulo (cf. Fl 2,6-11),
dos anciãos, anjos e toda criação (cf. Ap 5,9b-13)

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A esperança dos profetas
Carlos Mesters
Caindo e levantando, o povo foi andando, procurando ser o povo
de Deus e buscando atingir para si e para os outros os bens da
promessa divina. Muitas vezes, porém, esquecia o chamado de
Deus e se acomodava. Em vez de servir a Deus, queria que Deus
servisse ao projeto que eles mesmos tinham inventado. Invertiam a
situação. Era nestas horas que surgiam os profetas para
denunciar o erro e para anunciar de novo a vontade de Deus ao
povo.

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A Bíblia conserva as palavras de quatro profetas chamados


Maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, e de doze Menores.
Muitos outros profetas são mencionados na Bíblia. O maior deles
foi Elias. Diante das falhas constantes do povo, desviado por seus
falsos líderes, os profetas começaram a alimentar no povo uma nova
esperança. Diziam: no futuro, o projeto de Deus será realizado
através de um enviado especial, um novo líder, fiel e verdadeiro,
chamado Messias.

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Foi esta esperança maior, alimentada pelos profetas, que sustentou


o resto fiel do povo e o ajudou a superar as duras crises da sua
caminhada. O resto fiel eram sobretudo os pobres que punham sua
esperança unicamente em Deus. Como a mãe enfrenta as dores do
parto, porque tem amor à vida nova que ela carrega dentro de si,
assim os pobres enfrentavam as dores da caminhada, porque tinham
amor à promessa divina que eles carregavam dentro de si. Eles
acreditavam na vida nova que dela haveria de surgir para todos os
homens. Esta vida nova chegou, finalmente, em Jesus, o Messias.

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Eles são os
iniciadores do
profetismo como
movimento que
busca o retorno
ao verdadeiro
culto a Deus

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Este tipo de profetismo se opunha aos reis e a outros profetas


(que Elias chama de falsos profetas)
Os falsos profetas eram os que legitimavam o desmando dos reis
e governantes em nome de Javé. Geralmente eles eram
funcionários do rei
Os profetas começaram a atuar em torno de 850 a.C.
Eles atuaram tanto no Reino do Sul quanto no Reino do Norte.
Quanto mais o governante se afastava da Aliança com Javé,tanto
mais era veemente a pregação deles
Elias e Eliseu atuaram em Israel por volta de 850 a. C. Eles não
deixaram escritos
Provocaram uma revolução do povo oprimido pelos reis e lutaram
pela posse da terra como uma herança de Deus.
A história de Nabot ( 1ª Reis 21)
é um exemplo desta resistência

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A ordem com que esses livros vêm colocados na Bíblia, não é cronológica, mas por tamanho e
importância.
→ Profetas Maiores (4): Is, Jr (+ Lm e Br), Ez e Dn;
→ Profetas Menores (12): Os, Jl, Am, Ab, Jn, Mq, Na, Hab, Sf, Ag, Zc, Ml;

Mas dentro de uma perspectiva temporal:


→ Profetas anteriores ao cativeiro babilônico: Am, Os, Is I (1 – 39), Mq, Sf, Na, Hab, Jr;
→ Profetas do período exílico: Jr, Ez, Is II (40 – 55);
→ Profetas pós-exílicos: Ag, Zc, Ml, Jl, Ab, Jn e Is III (56 – 66).

MONARQUIA ORIGEM DOS SAMARITANOS PÓS-EXÍLIO


1000 a.C. 722 a.C TEMPO DO JUDAÍSMO
DOMINAÇÃO DAS GRANDES NAÇOES

EXÍLIO NA BABILÕNIA
DIVISÃO DO REINO 586 – 538 a.C
922 a.C.

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Isaías: É o maior profeta de Israel. Nasceu em Jerusalém por volta do ano 760
a.C. Com 20 anos começou a profetizar. Exerceu essa missão durante 50 anos.
É o profeta da Justiça.

Jeremias: Nasceu no ano 650 a.C. Profetizou durante quarenta anos. Foi o
profeta das desgraças. Predisse a deportação dos judeus. Jeremias lutou pela
reforma religiosa de Israel.

Lamentações: Composto nos anos após a destruição de Jerusalém,


em 586 a.C. Contém orações, lamentações e súplicas. Este Livro era
lido anualmente pelos judeus, no aniversário da destruição do Templo.

Baruc: O profeta exorta o povo a fazer penitência. Baruc


quer dizer “abençoado”. Foi secretário de Jeremias.

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Ezequiel: Ezequiel quer dizer “aquele que Deus faz forte”. Exerceu sua
função no meio dos judeus deportados para a Babilônia.

Daniel: O autor do Livro é desconhecido. Daniel é o nome do personagem


ideal que sofre no exílio. Tem fé viva e ardor patriótico. Foi escrito durante a
perseguição de Antíoco, entre 167-163 a.C. O autor pretende consolar e
animar os que são perseguidos pelo rei.

Oséias: Exerceu seu ministério por volta do ano 750 a.C. Fala da
infidelidade de Israel para com seu Deus, e compara a união de Deus com
seu povo ao amor de um noivado. É o profeta da Ternura de Deus.

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Joel: Profetizou no reino de Judá e Jerusalém, onde nasceu. Fala do culto


divino e do amor Divino.

Amós: Era camponês, de alma simples e fervorosa. Pastor de ovelhas nas


proximidades de Belém. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II. Amós
condenou as injustiças sociais que massacraram a Samaria.

Abdias: Profetizou pelos anos 550 a.C. Anunciou castigos contra Edom e o
triunfo de Israel no dia de Javé.

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Jonas: O Livro deve ser uma espécie de parábola. Mostra que Deus chama à
conversão, não somente os judeus, mas também os pagãos.

Miquéias: Nasceu perto de Hebron. Anunciou a ruína da Samaria. Predisse


que o Messias nasceria em Belém.

Naum: O profeta fala da grandeza de Deus e do poder com que o Criador


governa o mundo. Alegra-se com a queda de Nínive, que se deu no ano 608
a.C.

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Habacuc: Profetizou entre os anos 625 a 598 a.C. Predisse a invasão dos
caldeus. Foi um profeta filósofo. Anunciou que Deus salvaria os justos e
puniria os maus.

Sofonias: Profetizou no reinado de Josias pelo ano de 625 a.C. Predisse a


justiça divina, anunciando o Dia de Deus, ocasião em que serão punidos
todos os maus, pagãos ou judeus. Fala também da felicidade dos tempos
messiânicos.

Ageu: Exerceu seu ministério em Jerusalém no ano de 520 a.C, quando era
reconstruído o templo. Anima o povo com esperança dos tempos
messiânicos. Ageu quer dizer “aquele que nasceu durante a festa” ou
“peregrino”.

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Zacarias: É contemporâneo de Ageu. Prega uma reforma moral e


exorta o povo a reconstruir o templo. Fala da vinda do Messias e da
conversão das nações.

Malaquias: Malaquias quer dizer “meu mensageiro” Fala do amor de


Deus pelo seu povo. Denuncia as infidelidades do povo

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