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Passados doze meses, quando estava passeando no terraço do

palácio real da cidade da Babilônia,

o rei disse: — Não é esta a grande Babilônia que eu construí

para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da

minha majestade?

Enquanto o rei ainda falava, veio uma voz do céu, que disse: —

A você, rei Nabucodonosor, se anuncia o seguinte: Este reino

lhe foi tirado.

Você será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será

com os animais selvagens; você comerá capim como os bois, e

passarão sete tempos, até que você reconheça que o Altíssimo

tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer.

No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre

Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio das pessoas e

começou a comer capim como os bois. O seu corpo foi molhado

pelo orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as

penas da águia, e as suas unhas, como as garras das aves.

— Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os

olhos ao céu, e recuperei o entendimento. Então eu bendisse o

Altíssimo, e louvei e glorifiquei aquele que vive para sempre:

"O seu domínio é eterno, e o seu reino se estende de geração

em geração.

Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o

Altíssimo faz o que quer com o exército do céu e com os

moradores da terra. Não há quem possa deter a sua mão, nem


questionar o que ele faz."

— Nesse tempo, recuperei o entendimento e, para a dignidade

do meu reino, recuperei também a minha majestade e o meu

resplendor. Os meus conselheiros e os homens importantes

vieram me procurar, fui restabelecido no meu reino, e a minha

grandeza se tornou ainda maior.

Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei

do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus

caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os

orgulhosos.

Daniel 4:29-37

Irmãos, na bíblia nós temos inúmeros relatos com respeito aos reis que
já dominaram sobre a terra. Faraós do Egito, reis da Assíria, da Pérsia e
muitos outros. Essa passagem relata um rei muito poderoso de um
império muito vasto, a babilônia. O seu nome era Nabucodonosor. Ele foi
o responsável por levar em cativeiro o povo de Deus, e por ter destruído
o templo em Jerusalém, que Salomão havia construído. Diz o texto, em
uma narrativa na primeira pessoa, feita pelo próprio rei Nabucodonosor
estava tranquilo em sua casa e feliz em seu palácio. Mas que então teve
um sonho que o perturbou muitíssimo. Então ordenou que todos os sábio
da Babilónia fosse trazidos a sua presença para que interpretassem o
seu sonho, mas nenhum de seus sábios conseguiu tal feito. Por fim,
pediu que fosse trazido a sua presença o profeta Daniel. O rei então lhe
contou o sonho:

“Havia uma árvore enorme no meio da terra, que crescia e sua altura
chegava até ao céu. Tinha um folhagem bela, com muitos frutos. Trazia
sustento para todos que viviam debaixo dela. Ali os animais achavam
sombra e as aves faziam nela os seus ninhos. Então, de repente, um
vigilante desce dos CÉUS e grita “derrubem a árvore, cortem os seus
ramos, arranquem as suas folhas e espalhem os seus frutos. Espantem
os animais que estão debaixo dela e as aves que fazem morada em seus
ramos. Mas o toco, com as raízes, deixem na terra, amarrado com
correntes de ferro e de bronze, em meio a erva do campo. Que o toco
fosse molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja a
erva da terra, junto com os animais. Que o coração dele seja mudado,
para que não seja mais coração humano, e lhe seja dado coração de
animal; e passem sobre ele sete tempos.

MOTIVO:

Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem é por mandado
dos santos, para que os que vivem saibam que o Altíssimo tem domínio
sobre o reino dos homens. Ele dá esse reino a quem quer, e põe sobre
ele até o mais humilde dos homens.’"

Daniel 4:17

Daniel ficou calado por um tempo, até que o rei lhe pediu que desse a sua interpretação.
Daniel então passa a explicar o significado do sonho:

A árvore majestosa que abrigava e sustentava as aves e os animais debaixo de suas folhagens
era o próprio rei. Pois o seu reino era majestoso, extremamente próspero, e se estendia por
sobre toda a terra. O vigilante é um decreto de Deus, O Altíssimo, que viria contra o rei. Neste
decreto Deus determinará que o rei seria expulso do meio das pessoas e que moraria com os
animais selvagens da terra. Isso ocorreria “até que o senhor, ó rei, reconheça que
o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele
quer.
Daniel 4:25”. Quando o rei reconhecesse que “que o Céu domina. Daniel 4:26 “,
só então ele seria restaurado ao seu reino.

Daniel o aconselha para que ele não pecasse mais, para que praticasse a justiça e
abandonasse as suas iniquidades, e trata-se os pobres com misericórdia.

Meus irmãos, depois de exatos doze meses, Nabucodonosor caminhava no terraço de seu
palácio e observava a grandeza da Babilônia ele disse:

“Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o
meu grandioso poder e para glória da minha majestade? Daniel 4:30”

Enquanto ele ainda falava cumpriu-se a ordem dita anteriormente por Deus. Ele foi pastar com
os bois. Seu corpo foi molhado pelo orvalho do campo, Seus cabelos cresceram como as penas
da águia e suas unhas como as garras das aves.

Depois que se passaram os sete tempos, Deus lhe restaurou o entendimento. E


Nabucodonosor compreendeu que “Todos os moradores da terra são
considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer com o exército do
céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua mão,
nem questionar o que ele faz." Daniel 4:35.

Ele então faz um decreto, e Daniel insere parte deste decreto no início do capítulo quatro de
seu livro, utilizando as próprias palavras de Nabucodonosor:

“O rei Nabucodonosor às pessoas de todos os povos, nações e línguas,


que habitam em toda a terra: "Que a paz lhes seja multiplicada!
Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e as maravilhas que Deus,
o Altíssimo, tem feito para comigo."
"Como são grandes os seus sinais, e como são poderosas as suas
maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio se estende
de geração em geração." Daniel 4:1-3

Lições que devemos tirar da leitura desse texto:

1° Não existe rei, presidente, primeiro ministro..... qualquer que seja o


modo ou tipo de governo, que não esteja debaixo do poder de Deus.
Nosso Senhor é soberano sobre todos os reis terra. Portanto, os que de
Deus receberam a autoridade para governar “Porque não há autoridade
que não proceda de Deus, e as autoridades que existem foram por ele
instituídas. Romanos 13:1, possuem somente duas alternativas:

- Glorificarem a Jesus, como sendo o Rei dos reis e Senhor dos


senhores, e serem por isso abençoados por Deus. “Agora, pois, ó reis,
sejam prudentes; deixem-se advertir, juízes da terra.
Sirvam o Senhor com temor e alegrem-se nele com tremor.
Beijem o Filho para que não se irrite, e não pereçam no caminho; porque
em breve se acenderá a sua ira. Bem-aventurados todos os que nele se
refugiam.
Salmos 2:10-12 .

- Ou negarem a glória que lhe é devida, e se tornarem como animais


irracionais que não diferem em nada dos bois que pastam em seus
campos. Meu irmãos, quando os homens se calam, até as pedras, que
não possuem folego de vida, irão clamar “Bendito é o Rei que vem em
nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!" Lucas 19:38.
2° Devemos orar para que Deus nos conceda governantes que temam a Deus, para que
tenhamos uma vida de tranquilidade e paz. “Orem em favor dos reis e de todos os
que exercem autoridade, para que vivamos vida mansa e tranquila, com
toda piedade e respeito.
Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, 1 Timóteo 2:2,3

3° Devemos acalmar os nossos corações com respeito aos que estão no poder, pois é Deus que
exerce o seu poder e soberania sobre todos os governantes da terra:

“Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o


Altíssimo faz o que quer com o exército do céu e com os moradores da
terra. Não há quem possa deter a sua mão, nem questionar o que ele
faz." Daniel 4:35”

“Como correntes de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor ;


este o dirige para onde quiser.
Provérbios 21:1”

E, quando já chegava perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a


multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus
em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,
Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória
nas alturas.
E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre,
repreende os teus discípulos.
E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as
próprias pedras clamarão.

Lucas 19:37-40

Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei,


deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
E Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou.
E entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas
Jesus não lhe deu resposta.
Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho
poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?
Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te
fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.

João 19:7-11

A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela


sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam
sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne
se mantinha dela.

Daniel 4:12

"O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem


plantou em seu campo. Embora seja a menor entre todas as sementes,
quando cresce, torna-se uma das maiores plantas e atinge a altura de
uma árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em
seus ramos".
Mateus 13:31-32

Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos
santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio
sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde
dos homens constitui sobre ele.

Daniel 4:17

Bendito seja o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é


a sabedoria e o poder!
É ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis;
ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.

Daniel 2:20,21

Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para
a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha
magnificência?

Daniel 4:30

Os anciãos dos judeus iam construindo e prosperando em virtude do que


profetizaram os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido. Reconstruíram o
templo e o terminaram segundo a ordem do Deus de Israel e segundo o
decreto de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, reis da Pérsia.

Esdras 6:14

No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse


a palavra do Senhor , por boca de Jeremias, o Senhor despertou o
espírito de Ciro, rei da Pérsia, que ordenou que se proclamasse em todo
o seu reino e que se pusesse por escrito o seguinte:
"Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor , Deus dos céus, me deu todos
os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar um templo em
Jerusalém, que fica em Judá.

Esdras 1:1,2
Então o rei Dario escreveu às pessoas de todos os povos, nações e
línguas que habitam em toda a terra: "Que a paz lhes seja multiplicada!
Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, todos
tremam e temam diante do Deus de Daniel." "Porque ele é o Deus vivo e
que permanece para sempre. O seu reino não será destruído, e o seu
domínio não terá fim.

Daniel 6:25,26

C A R T A AO R E I F R A N C I S C O I

Ao Mui Poderoso e Ilustre Monarca, FRANCISCO, Cristianíssimo Rei dos Franceses,

Com efeito, certamente esta consideração faz o verdadeiro rei: reconhecer-se um ministro de
Deus na gestão do reino. Aquele que assim não reina para o serviço da glória de Deus não
exerce o reino; ao contrário, exerce a usurpação. Ademais, muito se engana quem espera a
prosperidade diária do reino que não é regido pelo cetro de Deus, isto é, por sua santa Palavra,
quando não pode falhar o oráculo celeste em que se proclamou, a saber, onde haja faltado a
profecia, haverá de espalhar-se o povo [Pv 29.18]. Joao Calvino - Institutas volume 1

Nossa doutrina, porém, sublime acima de toda glória do mundo, invicta acima de todo poder,
importa que seja enaltecida, pois não é nossa, mas do Deus vivo e de seu Cristo, a quem o Pai
constituiu Rei, para que domine de mar a mar e desde os rios até os confins do orbe das terras
[Sl 72.8]. E de tal forma, em verdade, deve ele imperar, que, percutida só pela vara de sua
boca, a terra toda, com seu poder de ferro e bronze, com seu resplendor de ouro e prata, ele a
despedaçará como se outra coisa não fosse senão diminutos vasos de oleiro, na exata medida
em que os profetas vaticinam acerca da magnificência de seu reino [Dn 2.34; Is 11.4; Sl 2.9].

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