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SALMO 46 - TEMOS UM LUGAR DE
SEGURANÇA PARA SEMPRE.
Introdução
Este salmo tem sido chamado de Salmo de
Lutero. Era o que ele estava acostumado a
cantar em apuros. Quando os tempos eram
sombrios; quando os inimigos da verdade
pareciam triunfar; quando o desastre
parecia vir sobre a causa em que ele
estava engajado, e os amigos da Reforma
estavam desanimados, desanimados e
tristes, ele costumava dizer a seus
companheiros de trabalho: “Venham,
cantemos o Salmo 46”.
O autor do salmo é desconhecido. Não é
atribuído a Davi, mas aos “Filhos de Corá”,
e não há indicações no salmo de que Davi
tenha sido o autor ou que se refira aos
seus tempos. Há motivos para acreditar
que a maioria dos salmos atribuídos aos
“Filhos de Corá” foi composta
posteriormente ao tempo de Davi.
Não é possível agora determinar a ocasião
em que o salmo foi escrito. Foi
evidentemente em vista de problemas
ou de alguma calamidade
iminente; aparentemente alguma
calamidade nacional, ou algum
momento em que a nação estava em
perigo, e quando se sentiu que seu
único refúgio – sua última esperança –
estava em Deus.  tempo de perigo – como parede; uma torre
O salmo é dividido em três partes ou
estrofes, o fim de cada uma das quais é
indicado pela palavra “Selah”, em Salmos
46:3 , Salmos 46:7 , Salmos 46:11 .
I. A primeira estrofe, Salmos 46:1-
3 . Nisto há a declaração geral de que
Deus é um refúgio e força, e que o
povo de Deus não teria nada a temer,
embora a terra fosse removida, e embora
as águas furiosas do oceano abalassem as
próprias montanhas.
II. O segundo, Salmos 46:4-7 . Nisto há a
afirmação de que o povo de Deus tinha
uma fonte inesgotável de consolação,
como um rio que sempre flui, alegrando a
cidade de Deus; que o próprio Deus estava
naquela cidade como seu Protetor; que
embora as nações se enfurecessem e os
reinos fossem movidos, ele só tinha que
proferir sua voz e até mesmo a terra seria
dissolvida; que eles não tinham nada a
temer enquanto o Deus dos exércitos – o
Deus dos exércitos mais poderosos do que
aqueles que invadiram a terra – estava
com eles.
III. A terceira estrofe, Salmos 46:8-
11 . Nisto temos uma referência ao
grande poder de Deus como realmente
manifestado nas desolações que “ele” fez
na terra. Ele havia demonstrado esse poder
fazendo cessar as guerras; quebrando o
arco e cortando a lança ao meio; e fazendo
com que a carruagem de guerra seja
queimada no fogo. Eles não tinham,
portanto, nada a temer enquanto tal Deus
era seu Protetor, e era seu dever confiar
nele com calma e deixar toda a questão
com ele, pois era seu propósito se exaltar
entre as nações da terra.
Verso 1
Deus é nosso refúgio e força – Deus é
para nós como um lugar para o qual
podemos fugir em busca de
segurança; uma fonte de força para nós em
perigo. A primeira palavra, “refúgio”, de
um verbo que significa “fugir” e depois
“fugir para” – ‫הסה‬ châsâh – ou se abrigar –
denota um lugar para o qual se fugiria em
alta; um forte; uma fortaleza. Veja as
notas em Salmos 18: 2 . A idéia aqui é
que o povo de Deus, em tempos de perigo,
possa encontrá-lo como tal lugar de
refúgio. Compare Provérbios 18:10. A
palavra “força” implica que Deus é a fonte
de força para aqueles que são fracos e
indefesos; ou que podemos confiar em sua
força “como se” fosse nossa; ou que
possamos nos sentir tão seguros em sua
força como se tivéssemos essa força nós
mesmos. Podemos fazer disso a base de
nossa confiança como se a força residisse
em nosso próprio braço. Veja as notas
em Salmos 18: 2 .
Uma ajuda muito presente – A palavra
“ajuda” aqui significa ajuda, assistência. A
palavra “problemas” abrangeria tudo o que

pode vir sobre nós, o que nos causaria
ansiedade ou tristeza. A palavra traduzida
como “presente” - ‫נמצא‬ nim e tsâ'- significa
sim, “é encontrado” ou “foi
encontrado”; isto é, ele “provou” ser uma
ajuda nos problemas. A palavra “presente”,
como se ele estivesse perto de nós, ou
perto de nós, não expressa com precisão a
ideia, que é antes, que “ele foi encontrado”
como tal, ou que ele sempre “provou” a si
mesmo. para ser uma ajuda, e que,
portanto, podemos agora confiar nele. A
palavra “muito” ou “extremamente” é
adicionada para qualificar toda a terra. Veja a introdução do salmo. Era,
proposição, como se isso fosse
“enfaticamente verdadeiro”. Era verdade no
sentido mais eminente que Deus sempre
fora considerado um ajudante e,
“portanto”, não havia nada a temer na
presente angústia. Salmos 46:2 .
Versículo 2
Portanto, não temeremos – Nossa
confiança em Deus será inabalável e
permanente. Tendo Ele como nosso refúgio
e força Salmos 46: 1 , não podemos ter
nada a temer. Compare Salmos 56:3 .
Embora a terra seja removida
– literalmente, “na mudança da terra”; isto
é, embora a terra devesse ser
mudada. Isso pode significar: Embora a
terra mude seu lugar ou sua própria
estrutura nessas convulsões; ou, embora
devesse perecer
completamente. Compare Salmos
102:26 . A idéia é que eles não tenham
medo, embora as convulsões que ocorrem
no mundo devam continuar e se estender
até destruir a própria terra. Deus
permaneceria seu amigo e protetor, e eles
não teriam nada a temer.
E embora as montanhas sejam levadas
para o meio do mar -Margem, como em
hebraico, “no coração dos mares”. Isso
pode ser entendido literalmente, como
implicando que eles “não” teriam medo,
embora as montanhas, as coisas mais fixas
e firmes da terra, fossem desenraizadas e
afundadas no oceano – implicando que
nada terrestre era estável; ou, as
montanhas aqui podem ser chamadas de
emblemas daquilo que parecia mais
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estabelecido e estabelecido na terra – os
reinos do mundo. A idéia é que, em
qualquer convulsão - qualquer mudança -
qualquer perigo ameaçado - eles
depositariam confiança em Deus, que
governava sobre tudo e que não podia
mudar. Será visto imediatamente que toda
essa descrição de confiança e confiança em
Deus é aplicável ao tempo de Ezequias e
aos sentimentos que ele manifestou
quando a terra foi invadida pelas hostes de
Senaqueribe, e quando guerras e comoções
estavam espalhadas entre os reinos da
também, eminentemente adequado para
consolar a mente nas circunstâncias às
quais Lutero aplicou o salmo com tanta
frequência – as agitações, convulsões,
guerras, perigos na Europa, no tempo da
Reforma. É adequado para qualquer
momento de dificuldade, quando comoções
e revoluções estão ocorrendo na terra e
quando tudo o que é sagrado, verdadeiro e
valioso parece estar em perigo.
Versículo 3
Embora as suas águas rujam e sejam
perturbadas – As águas do mar. A idéia é
que eles não tenham medo, embora tudo
esteja em comoção e seja tão inquieto
quanto as ondas inquietas do oceano. A
terra poderia ser mudada, as montanhas
removidas, o mar agitado rugir e se
precipitar contra a costa, mas suas mentes
estariam calmas. A palavra traduzida como
“perturbar-se” significa
ferver; fermentar; espumar; e aqui se
refere ao oceano como agitado e açoitado
em espuma. Nada é mais sublime e temível
do que o oceano em uma
tempestade; nada fornece uma ilustração
melhor da paz produzida pela confiança em
Deus em meio às agitações que ocorrem no
mundo, do que a mente de um marinheiro
que está calmo quando o oceano está
agitado em agitação selvagem.
Embora as montanhas tremam com o
inchaço delas – O oceano ondulante
quebrando contra; os lados das montanhas
em sua costa, e parecendo abalá-los em
seus alicerces. A palavra traduzida como
“inchaço” significa propriamente
majestade, glória; depois orgulho,

arrogância, insolência. Literalmente,
“embora os montes estremeçam por causa
do seu orgulho”. Compare Salmos
124:5 . Na palavra “Selá”, veja as notas
em Salmos 3:2 .
Versículo 4
Há um rio – não há alusão aqui a nenhum
riacho ou rio em particular, mas a imagem
foi projetada para representar um estado
de paz e segurança calma em contraste
com o oceano agitado e por Davi, como a morada divina na
conturbado. Enquanto o oceano se
enfurece, espuma e se precipita contra as
montanhas como se fosse derrubá-las, o
estado de Jerusalém, a cidade de Deus, era
bem representado por um rio calmo e
fluindo suavemente; um rio de margens
cheias, difundindo alegria, fertilidade e
beleza por onde corresse. Esta imagem,
para representar felicidade, abundância,
paz, alegria, é uma que é frequentemente
empregada nas Escrituras. Compare Isaías
32:2 ; Isaías 33:21 ; Isaías
41:18 ; Salmos 1:3 ; Apocalipse
22:1 ; Salmos 36:8. A “idéia” aqui é
simplesmente que Jerusalém seria calma e
serena em meio a todas as agitações
externas do mundo – calma como um
riacho que flui suavemente. Os córregos -
os canais - os cursos d'água de tal rio
fluindo ao redor de cada habitação e ao
longo de cada jardim, espalhariam
felicidade e beleza por toda parte.
Os riachos dos quais – A alusão aqui é,
sem dúvida, aos canais, cursos de água ou
riachos que foram levados do córrego
principal com o objetivo de fornecer fontes
e regar jardins. Assim, a cidade de
Damasco é regada por riachos ou canais
cortados do rio Barrady, que desce das
regiões do Anti-Líbano. O verde - a beleza -
a fertilidade - de Damasco deve-se
inteiramente às águas do rio assim
conduzidas a todas as casas e jardins da
cidade. Compare a introdução com Isaías
17:1-14 . Então aqui, o rio fluindo da
misericórdia e bondade divinas é
transportado, como em canais ou riachos
menores, para cada lar e coração,
produzindo paz, calma, alegria - enquanto
o mundo ao redor está cheio de comoção e
problemas.
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Deverá alegrar a cidade de Deus
– Jerusalém, considerada o lugar onde
Deus era adorado e onde ele deveria morar
especialmente: Salmos 48: 1 .
O lugar santo dos tabernáculos do
Altíssimo – Da “tenda” onde o Altíssimo
deve habitar. A palavra é aplicável a
qualquer habitação ou morada; mas nas
Escrituras é aplicado especialmente à tenda
sagrada erguida por Moisés no deserto e,
finalmente, removida para o monte Sião
terra. Às vezes, também é aplicado ao
templo; e se este salmo foi escrito, como
supus, no tempo de Ezequias, seria
aplicável a isso. Compare Salmos
84:2 ; Salmos 132:5 . O tabernáculo e o
templo foram igualmente divididos em duas
partes – o santo e o santíssimo – e,
portanto, o termo “plural” às vezes é
aplicado a eles. Compare as notas
em Hebreus 9:2-3 .
Versículo 5
Deus está no meio dela – Deus está no
meio da “cidade” mencionada acima – a
“cidade de Deus”. Aquilo é,
(a) ele morava lá pelo símbolo visível de
sua presença, o Shekinah;
(b) ele estava lá “de fato” como ajudante e
protetor.
Era sua morada escolhida, e enquanto tal
Ser morasse na cidade, eles não tinham
nada a temer.
Deus a ajudará – Ou seja, em seu perigo,
ele interporá para salvá-la. Esta é a
linguagem que seria usada em referência a
um lugar que foi sitiado e se aplicaria bem
ao estado de coisas quando Jerusalém foi
sitiada pelos exércitos da Assíria sob
Senaqueribe. A linguagem expressa a
confiança do povo no momento do perigo
iminente.
E isso bem cedo - Margem, “quando a
manhã aparecer”. Literalmente, “nas faces
da manhã”, como a palavra é comumente
usada; ou, mais literalmente, na “virada”
da manhã – pois o verbo do qual a palavra

é derivada significa propriamente “virar” e
depois “voltar para ou de qualquer um”. O
substantivo é aplicado ao rosto ou
semblante, porque a pessoa é “voltada”
para nós quando vemos seu semblante. A
ideia poética aqui parece referir-se ao dia
como tendo se afastado “de” nós à noite, e
depois se voltando “para” nós pela manhã,
depois de ter ido, por assim dizer, para a
maior distância de nós. “Possivelmente”
pode haver uma alusão aqui ao que
ocorreu no acampamento dos assírios,
quando a descoberta de que o anjo do
Senhor os havia ferido foi feita de manhã
cedo, ou quando os homens se levantaram
pela manhã: “O anjo do o Senhor
saiu,Isaías 37:36 .
Versículo 6
Os pagãos se enfureceram – As nações
estavam em comoção ou estavam agitadas
como as ondas do mar. Essa linguagem
descreveria bem a consternação das
nações quando os assírios saíram para
conquistar e quando, tendo subjugado
tantos outros reinos, fizeram guerra a
Jerusalém. Compare Isaías 36:18-20 .
Os reinos foram movidos – Ou seja,
aqueles que foram invadidos, bem como
aqueles que fizeram a invasão. Houve uma
convulsão ou tremor geral entre as nações
da terra.
Ele proferiu sua voz – Deus falou; ele
deu o comando; ele expressou sua
vontade. Compare Gênesis
1:3 ; Habacuque 3:6 .
A terra derreteu – A própria terra parecia
derreter ou dissolver diante dele. Tudo
ficou imóvel. O perigo passou ao seu
comando, e o mundo em fúria se
acalmou. A Bíblia abunda em linguagem
desse tipo, mostrando o poder absoluto de
Deus, ou seu poder de controlar todos os
elementos furiosos na terra e no oceano
por uma palavra. Compare as notas
em Salmos 33:9 . Veja também Salmos
107:25 , Salmos 107:29 ; Mateus 8:26 .
Versículo 7
4
O Senhor dos Exércitos – O Deus
comandando, ordenando, organizando as
hostes do céu – os anjos e os mundos
estrelados. Veja as notas em Isaías
1:9 . Compare Salmos 24:10 . A
referência aqui é a Deus considerado como
tendo controle sobre todos os “exércitos”,
ou tudo o que pode ser considerado e
descrito como um exército organizado, na
terra e no céu. Tendo tal Ser, portanto,
como protetor, eles não tinham nada a
temer. Veja Salmos 46:11 .
Está conosco - Está do nosso lado; é o
nosso defensor. A frase hebraica usada
aqui é empregada em Isaías
7:14 (notas); Isaías 8:8 (notas), para
descrever o Messias. Veja as notas nessas
passagens.
O Deus de Jacó – Veja as notas
em Salmos 24:6 . O significado é que o
Deus a quem Jacó reconheceu e a quem
ele descobriu ser seu amigo está conosco.
É o nosso refúgio – literalmente, um
lugar alto, como uma torre, muito acima do
alcance dos inimigos. Veja Salmos 9:9 ,
note; Salmos 18: 2 , note. Então a
margem, “um lugar alto para nós”.
Versículo 8
Venha, contemple as obras do Senhor
– Vá em frente e veja o que o Senhor
fez. Veja, no que sua mão realizou, quão
seguros estamos se depositarmos nossa
confiança nele.
Que desolações ele fez na terra – ou na
terra. A palavra “desolações” pode se
referir a qualquer “ruína” ou “derrubada”,
que ele trouxe sobre a terra de Israel ou
sobre as nações no exterior – a destruição
de cidades, vilas ou exércitos, como prova
de seu poder, e da sua capacidade de
salvar aqueles que nele confiam. Mas se
isso deve se referir à invasão da terra de
Israel por Senaqueribe, pode apontar para
o que ocorreu aos seus exércitos quando o
anjo do Senhor saiu e os feriu em seu
acampamento Isaías 37:36, e à
consequente libertação de Jerusalém do
perigo. Sem impropriedade, talvez, isso
possa ser considerado como um apelo aos

habitantes de Jerusalém para que saiam e
vejam por si mesmos quão completa foi a
libertação; quão completa a ruína de seus
inimigos; quão abundante a prova de que
Deus foi capaz de proteger seu povo em
tempos de perigo. Acrescenta grande
beleza a este salmo supor que ele “foi”
composto naquela ocasião, ou em vista
dessa invasão, pois cada parte do salmo
pode receber uma bela e ampla ilustração
do que ocorreu naquele período
memorável. Nada “poderia” fornecer uma
prova mais clara do poder de Deus para
salvar e da propriedade de confiar nele em
tempos de perigo nacional do que uma
pesquisa do acampamento dos
assírios, onde cento e oitenta e cinco mil
homens foram derrotados em uma noite
pelo anjo de Deus. Comparar2 Reis
19:35 ; 2 Crônicas 32:21 ; Isaías
37:36 .
Versículo 9
Ele faz com que as guerras cessem até
o fim da terra – em toda a terra ou em
todo o mundo. A derrubada do exército
assírio provavelmente poria fim a todas as
guerras que então ocorriam no mundo. O
império assírio era então o mais poderoso
do globo; estava engajado em amplos
esquemas de conquista; já havia invadido
muitos dos reinos menores do
mundo Isaías 37:18-20 ; e esperava
completar suas conquistas e assegurar a
ascendência sobre toda a terra, pela
subjugação da Índia e do Egito. Quando o
vasto exército daquele império, engajado
em tal propósito, fosse derrubado, a
consequência seria que as nações ficariam
em repouso, ou que haveria paz
universal. Compare as notas em Isaías
14:6-7 .
Ele quebra o arco e corta a lança ao
meio – isto é, ele os torna inúteis, pois um
arco quebrado não tem valor, ou uma lança
cortada em partes.
Ele queima a carruagem no fogo – A
carruagem de guerra, aquela que foi
empregada na batalha. Veja as notas
em Isaías 2:7 ; notas em Salmos 20:
7 . A expressão aqui pode se referir a um
costume de coletar os despojos de guerra
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em uma pilha e incendiá-los. Isso foi feito
particularmente quando os vencedores não
foram capazes de removê-los, ou de
protegê-los de modo a evitar todo o perigo
de serem tomados novamente e usados
contra si mesmos. O costume de Tiffs é
mencionado por Virgil, AEn. viii. 561, 562,
“ Qualis cram, cum primam aciem
Prseneste sub ipsa
Stravi, scutorumque iucendi victor
acervos .”
A idéia aqui é que Deus derrubou
totalmente o inimigo e impediu todo o
perigo de seu retorno novamente para fins
de conquista.
Versículo 10
Fique quieto – A palavra usada aqui –
de ‫רפה‬ râphâh – significa propriamente
derrubar; deixar cair; deixar cair; depois,
estar relaxado, afrouxado, especialmente
as mãos: também é empregado no sentido
de não fazer esforço; não fazer esforço; e
então expressaria a ideia de deixar os
assuntos com Deus, ou de ficar sem
ansiedade sobre o
assunto. Compare Êxodo 14:13, “Fique
parado e veja a salvação de Deus”. Neste
lugar, a palavra parece ser usada no
sentido de que não deveria haver
ansiedade; que deveria haver um estado
de espírito calmo, confiante e confiante em
vista das demonstrações da presença e
poder divinos. A mente deveria estar
calma, em vista do fato de que Deus havia
interposto e mostrado que ele era capaz de
defender seu povo quando cercado por
perigos. Se esta é a interposição divina
quando Jerusalém foi ameaçada pelos
exércitos dos assírios sob Senaqueribe, a
força e a beleza da expressão serão vistas
com mais clareza.
E saiba que sou Deus – Veja, no que fiz,
a evidência de que sou Deus. Veja uma
obra realizada que ninguém “mas” Deus
poderia efetuar. Compare Isaías 37:36 .
Serei exaltado entre os pagãos – isto é,
entre as nações. As nações no exterior que
não me adoram, mas adoram ídolos, verão
 6

nessas ações a prova completa de que sou

o verdadeiro Deus e que sou digno de
adoração universal. Compare as notas
em Daniel 3:28-29 ; notas em Daniel
4:1-3 , notas em Daniel 4:37 . Veja
também Êxodo 9:16 ; Romanos 9:17 .

serei exaltado na terra – nas terras no

exterior; No mundo todo. A derrota e
destruição dos exércitos de Senaqueribe
foram eminentemente adequadas para
causar uma profunda impressão no mundo
de que o Deus do povo hebreu era o
verdadeiro Deus.

Versículo 11

O Senhor dos Exércitos está conosco...

- Veja Salmos 46:7. Esta é a conclusão,
ou o resultado do todo. Aplicado à invasão
de Senaqueribe, isso seria visto
claramente, pois tudo o que ocorreu nessa
invasão foi adaptado para deixar a
impressão de que Jeová, Deus dos
exércitos, estava com o povo hebreu. Ele
havia interposto em tempo de perigo; ele
salvou sua cidade e nação; ele havia
derrubado um dos exércitos mais
poderosos que já haviam sido reunidos; ele
havia feito o próprio conquistador
jactancioso refazer seus passos até sua
capital; ele havia libertado totalmente a
nação de todo perigo; e ele havia mostrado
como era fácil, de maneiras que eles não
poderiam ter previsto, trazer libertação. A
verdade assim transmitida foi adaptada ao
povo de Deus em todas as terras e em
todos os tempos, mostrando que Deus tem
poder para defender seu povo contra os
inimigos mais formidáveis,