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Trimestre: JAN| FEV | MAR | 2024 = Assunto: O Livro dos Salmos


Lição 5 (27-01 a 02-02-2024)
Um cântico ao Senhor em terra estranha
Verso: "Mas como poderíamos entoar um cântico ao Senhor em terra estranha?" (Sl 137:4.

Pensamento: Deus realiza uma obra poderosa em nosso coração, quando conseguimos louvá-Lo
por todas as dores, bendizê-Lo por todos os fardos, cantar diante de todas as tristezas e ter alegria em
todas as correções.

Sábado (27/janeiro/2024) Um mundo mau, um Deus presente


Disse o salmista, cantando e orando: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas
tributações. Portanto, não temeremos ainda que a Terra se transtorne, e os montes se abalem no seio
dos mares" (Sal 46.1, 2).
Nestes dias de grandes acontecimentos, em que os homens têm em mãos poder capaz de jogar
literalmente montanhas nas profundezas do mar, os corações dos homens se atemorizam ao
contemplarem as coisas que estão acontecendo no mundo. Descobertas científicas, que se presumem
aliviar o sofrimento humano e reduzir seus temores em nome do progresso, na verdade, os têm
intensificado. Só a certeza da presença divina nos fará ter a visão correta de segurança neste mundo
tão perigoso. Um sábio servo de Deus disse certa vez essas palavras de sabedoria: "O mundo
envelhece piorando". Dentro desse cenário encontramos a maldade, a violência, o engano, o
sofrimento e a morte. Os salmistas se referem a Deus como um refúgio contra o mal e os salmos nos
animam a permanecer cada vez mais firmes na fé e confiantes Naquele que é o nosso escudo e o
nosso protetor contra o mal.
Podemos algumas vezes sentir que nossa habitação neste mundo está aos poucos se tornando uma
espécie de habitar em uma "terra estranha", porque são tantas coisas que acontecem que, como povo
de Deus, não temos mais coragem de projetar as coisas como fazíamos antes, sem medo e sem
preocupação com a violência e o inesperado.
"Enquanto estivermos neste mundo, não podemos desanimar. Estamos quase no lar. Céu, doce
Céu! Ali será nosso lar eterno. Confiemos, pois, em Jesus no qual há plenitude de bênçãos, porque
não haveremos de morrer à míngua de pão ou perecer nesse mundo que mais se parece com uma terra
estranha" (Meditações Matinais, 1977, p. 302).
Ilustração: A esposa de um missionário estava indo certa vez, assistir a uma reunião de senhoras
nas Filipinas, quando o navio em que ela estava junto com seu filhinho teve que passar por dentro de
uma forte tempestade. O navio era muito pequeno e enquanto ele balançava de cá para lá, o filhinho
da missionária disse: "Mamãe, será que vamos afundar?" A mãe abraçou o menino temeroso e
assegurou-lhe que isto não iria acontecer, porque o piloto conhecia o mar e o navio estava livre de
perigo e assegurou ao filho que o Bom Pastor estava vigilante a guiá-los. O temor deles acabou
quando juntos eles recitaram o Salmo 23. Logo estavam perto das Filipinas e a situação mudou. Os
ventos pararam, a água estava tranquila e o navegar foi suave.
Podemos comparar essa experiência com nossa vida cristã, porque somos sempre assaltados pelas
provações, dificuldades e oposição como se fossem tempestades que caem sobre nós. Se confiarmos,
porém, no grande Pastor de nossas almas, ele nos levará a ficar sempre pacientes, e a conhecer a Sua
paz, que sobrepuja toda a compreensão.
Os salmistas em seus escritos reconhecem Deus como o soberano e Aquele que tem todo o poder
para livrar e libertar. Algumas vezes, porém, Deus fica em silêncio diante das orações dos Seus
filhos, mas isso não quer dizer que não está agindo. Vamos ver isso mais de perto.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Domingo (28/janeiro/2023) Os dias do mal


Na descrição que o salmista faz da luta entre o bem e o mal está a defesa do caráter de Deus diante
do mundo e do Universo. O salmista imagina o retorno do povo a Deus e clama pelo perdão dos
pecados para que o testemunho seja absoluto e os louvores a Deus grandioso. Os dias do mal tem um
prazo definido pela ação divina e o salmista descreve essa ação como um ato do domínio de Deus. O
salmista chama o Senhor de "Salvador nosso".
Ilustração: Um grande pregador inglês, disse certa vez: "No grande conflito nascemos de costas
para Deus e para o Céu, e de frente para o pecado e o inferno, até que venha a graça e nos converta,
fazendo-nos dar meia-volta." Jesus disse: "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos,
de modo algum entrareis no reino dos Céus". Há outra tradução que diz: "Se não vos volverdes". A
conversão é de fato uma meia-volta, isto é, passar a marchar em sentido contrário ao anterior. Pediu-
se a uma jovenzinha que descrevesse sua conversão. "Antes de me converter", disse ela, "eu era uma
pecadora que corria atrás do pecado. Agora sou uma pecadora que corre do pecado". Ela deu meia-
volta e passou a caminhar em direção oposta à anterior. Essa meia-volta honra a Deus e coloca o
cristão no lado certo no conflito.
1. Leia os Salmos 74:18-22; 79:5-13. O que está em jogo nesses textos?
Resposta: Esses versos de Salmos descrevem o grande conflito entre Deus e o mal, pois o caráter de
Deus está em jogo quando o inimigo ataca o povo escolhido de Deus.
Mesmo os poderes do mal atacando os filhos de Deus, o Senhor ainda tem uma grande tolerância e
mostra Seu poder livrando o Seu povo. O salmista admite a presença do mal e os ataques contra o
povo do Senhor, bem como as blasfêmias tentando destruir a confiança dos filhos de Deus no Senhor.
O salmista primeiro fala do mal presente no grande conflito e depois fala dos ataques a Jerusalém e
ao templo, numa tentativa de desestabilizar a Pessoa divina diante das nações em redor. Com isto, os
dias do mal chegam a todos nós.
"O mundo caído é o campo de batalha do maior conflito que o Universo celeste e as potências
terrestres já presenciaram. Foi designado como teatro da grande luta que se havia de travar entre o
bem e o mal, entre o Céu e o inferno. Toda criatura humana desempenha uma parte nesse conflito e
não há lugar neutro" (O Grande Conflito, p. 582).
Ilustração: O grande general Marcius perguntou a Cominius, numa batalha, onde o inimigo era
mais forte. Diante das explicações de Cominius, Marcius disse corajosamente: "Peço-lhe, então, que
me coloque na ala que tenha de enfrentar os inimigos mais fortes." Se estivermos ligados a Cristo e
com a resolução de defendermos o caráter de Deus, iremos nos preparar para a batalha recebendo o
treinamento do Espírito Santo e, assim, nossa luta será destinada à honrar o nome do nosso Deus e
atribuir bondade, amor e disciplina à Lei de Deus.

Segunda (29/janeiro/2024) À beira da morte


Poucas pessoas sabem o que significa estar diante da morte por amor a Jesus ou por defender o
caráter divino através dos ensinos bíblicos. Muitos já deram a vida por esse motivo.
Ilustração: Viveu em Nova Delhi, Índia, um oficial inglês, o coronel White, que pregava o
evangelho ao povo. Um grupo de fanáticos o sequestrou e exigiu que ele recitasse o credo
maometano. Negou-se a fazê-lo e se declarou cristão. Espancado e pisoteado, foi intimado a tornar-se
muçulmano. Disse veementemente: "Jamais! Nunca negarei meu Salvador, o Senhor Jesus Cristo."
Pouco depois, mostraram a ele a espada assassina que iria lhe tirar a vida. O fiel pregador lembrou-se
do salmo 102 e começou a recitá-lo. Os fanáticos ficaram escutando aquilo e se encheram de um medo
irracional que abandonaram o pregador inglês e correram em todas as direções. Logo se viu livre e com
o coração cheio de gratidão pelo livramento; cantou no meio da selva um hino de louvor a Deus.
2. Leia os Salmos 41:1-4; 88:3-12; 102:3-5, 11, 23, 24. Que experiências esses textos descrevem?
Você já passou por situações semelhantes?
Resposta: Ele descreve experiências onde a pessoa está à beira da morte, está em desespero, em
abandono da presença divina e, por isso, pede socorro a Deus.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Quando lemos essas orações nesses salmos, entendemos que os filhos de Deus enfrentam muitas
adversidades em defesa do evangelho e do nome Santo de Deus. Muitas vezes o salmista admitiu que
muitas lutas eram consequências da desobediência do povo do Senhor aos Seus preceitos. No entanto, Deus
está no controle de tudo e Seu perdão e Sua graça são abrangentes, e foi isso que inspirou os salmistas a
declamarem o amor e o perdão divino como meio de restauração dos filhos de Deus à Sua presença.
Ilustração: O grande pregador Spurgeon disse: "Tenho pregado o Evangelho de Cristo por muitos
anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos seus pecados, que
Ele tenha lançado fora. Nunca me encontrei com um só homem que tivesse sido recusado por Jesus.
Tenho conversado com mulheres as quais Ele restituiu a pureza primitiva; com bêbados a quem Ele
livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de horríveis pecados que se tornaram puros como criança.
Sempre tenho ouvido a mesma história: 'Busquei o Senhor e Ele me ouviu: lavou-me no Seu sangue e
estou mais branco do que a neve'." Deus em Sua bondade nos livra dos laços do diabo e nos envolve
com Seu amor. Os salmos citados aqui falam das profundezas do amor divino para com todos nós.

Terça (30/janeiro/2024) Onde está Deus


Quando tudo parece silencioso no diálogo entre Deus e o crente que clama, geralmente se imagina
que Deus não quer atender e muitos abandonam a prática da oração. O salmista passou por essa
experiência mas encontrou na perseverança sua maior arma para vencer.
3. Leia os Salmos 42:1-3; 63:1; 69:1-3; 102:1-7. O que causa grande dor ao salmista?
Resposta: O salmista sofre com uma suposta indiferença divina aos seus problemas. Ele sente uma
certa ausência da presença divina, por isso questiona: Onde está Deus?
O salmista faz um forte clamor solitário a Deus declarando suas angústias mais íntimas que
ninguém pode resolver; ele clama a Deus para que faça uma intervenção. Diz que está solitário como
um pássaro no deserto ou nos telhados fora do ninho.
4. Como o salmista reage à aparente ausência de Deus? Sl 10:2; 22:1; 27:9; 39:12
Resposta: O salmista assume uma postura de confissão e humilde petição diante do Senhor. Tem
certeza de que a resposta virá e mantém sua confiança em Deus.
A oração feita pelo salmista é uma reação de fé diante do aparente silêncio divino em responder
suas orações. A fé demonstrada é tremenda e nos ensina a lição da perseverança e do clamor sincero
sem desanimar. Enquanto muitos abandonam a fé pela falta de respostas, o salmista continua em
busca do poder divino.
Ilustração: Durante mais de vinte anos um crente ia à beira de um maravilhoso lago, situado nas
montanhas para orar e conversar com Deus. Uma ocasião ele orou por um amigo doente e não obteve
nenhuma resposta de Deus. Esse amigo enfrentava grave crise de saúde e temia que a doença se
agravasse, exigindo uma operação de risco. Então, à beira das águas do lago aquele crente orou mais
uma vez a Deus até que recebeu uma resposta divina como resultado de depor todo o seu temor diante
de Deus. Ele declarou: "Minha oração foi respondida, pois Deus me revelou que meu amigo seria
operado e curado." Dias depois o amigo foi operado e confessou que sentiu uma coragem sem
precedentes para operar e sentia que tudo ia bem agora. Meses mais tarde os exames mostraram que
ele realmente estava curado. Deus parecia em silêncio, mas respondeu e interferiu poderosamente, no
momento certo. Devemos confiar!

Quarta (31/janeiro/2024) Falhou a Sua promessa para sempre?


Ilustração Encontrava-se no hospital um jovem sozinho à espera de uma operação melindrosa.
Avisaram-no que o caso era sério. Então o rapaz aguardava apreensivo. Quando raiou o dia,
permanecia na expectativa do momento em que os enfermeiros o levariam à sala de operações. O seu
coração estava desesperado e desejoso de ter alguém que o acompanhasse. Exatamente naquele
instante, entrou no quarto a enfermeira. Colocou carinhosamente sua mão sobre a mão do rapaz e
disse: "Não tenha medo. Existe uma promessa no Salmo 77:14 que diz assim: "Tu és o Deus que
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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fazes maravilhas; Tu fizeste notória a Tua força entre os povos e o Senhor me ajudará". Fique calmo,
creia e Deus cumprirá Sua promessa". O moço foi para a sala de cirurgia recitando: "Tu és o Deus
que fazes maravilhas; Tu fizeste notória a Tua força entre os povos e o Senhor me ajudará". A
cirurgia, apesar de ser de risco, foi um sucesso e o jovem deu glórias a Deus.

5. Leia o Salmo 77. O que o autor estava enfrentando?


Resposta: Ele estava angustiado com perturbação de espírito, imaginando que Deus Se esquecera
dele, porém mantinha a esperança da resposta divina para o seu caso.

Quando temos uma grande angústia e esperamos a intervenção divina, geralmente a ansiedade
toma conta do nosso coração e a angústia parece aumentar. O salmista dizia: "Lembro-me de Deus e
começo a gemer". Por isso questionava: "Onde está Sua promessa de nos ajudar?" O salmista nem
conseguia dormir e, assim, relembrava fatos do passado onde Deus trouxe libertação, produzindo uma
experiência de vitória e testemunho.
Ilustração: Em novembro de 1942, alunos e professores de uma escola cristã para crianças na
China, foram presos pelas forças militares japonesas de ocupação. Enquanto se dirigiam para a
prisão, alguém começou a cantar a letra de um hino bem conhecido: "Deus cuidará de ti". Logo, todos
os prisioneiros juntaram-se a ele cantando por quase uma hora. Dentro da prisão um deles começou a
recitar o Salmo 77: "Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha voz, e Ele inclinou
para mim os ouvidos. No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão se estendeu de
noite, e não cessava; a minha alma recusava ser consolada". Esse salmo se tornou a oração deles por
quase 3 anos, até serem libertos no final da Segunda Guerra Mundial. Essa experiência nos lembra o
que Davi disse no Salmo 77 = "O Teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande
como o nosso Deus? Tu és o Deus que fazes maravilhas; Tu fizeste notória a Tua força entre os
povos." Aquelas pessoas ficaram todo o tempo como o salmista, clamando por libertação que chegou
no tempo de Deus. Em momentos inesperados, coloque em sua mente esse salmo que mostra que o
Deus Todo-Poderoso ainda está no comando de tudo e que Ele nunca nos abandonará. Antes fará o
melhor cumprindo Sua promessa de intervenção e controle da situação.
Como o salmista devemos louvar ao Senhor, pois não falha em suas promessas de nos ajudar.

Quinta (01/fevereiro/2024) Para que os justos não sejam tentados


O velho Pedro foi caçar patos com seu patrão, que lhe perguntou: "Pedro, o que está acontecendo
com você? Depois que virou crente só anda triste, cheio de problemas. Olhe para mim, não tenho
preocupação com Deus e estou cada vez mais rico, não tenho problemas. Acho melhor você voltar a
ser o que era e me acompanhar em nossas aventuras como antes." O velho Pedro ficou sem resposta,
até parecia que o patrão tinha razão em seus argumentos. O patrão viu muitos patos e atirou matando
alguns e ferindo outros. O velho Pedro correu para pegar os feridos e voltando disse ao patrão: "Sabe
porque eu tenho problemas ao servir a Deus? Porque o diabo pensa que eu sou como um pato ferido e
quer me pegar para que eu não escape e, se o senhor não tem problemas é porque já está
espiritualmente morto e o diabo não tem nenhum trabalho com o senhor." O patrão ficou espantado
com essa resposta.

6. Leia os Salmos 37:1, 8; 49:5-7; 94:3-7; 125:33. Que luta o salmista enfrentava?
Resposta: O salmista via os ímpios progredindo, afrontando Deus, oprimindo o Seu povo, confiando
em Suas riquezas e Deus parecia que não via nada dessas coisas.

É muito difícil trilhar o caminho do bem e ainda por cima ver os maus prosperando e zombando
dos justos, fazendo tudo de errado e se dando bem. O salmista ficou desanimado com isto, porque
ainda por cima os ímpios diziam: "Não existe Deus!" Com tudo isto acontecendo, talvez desistir de
tudo e passar para o lado do mal seria mais conveniente.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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7. Leia Salmo 73:1-20, 27. O que leva o salmista a atravessar a crise? Qual é o fim dos que
confiam em coisas fúteis? (Ver também 1Pe 1:17)
Resposta: Ele entrou no santuário de Deus e viu espiritualmente o fim trágico dos ímpios, fim com
destruição total e nada do que possuíam conseguiu salvá-los.
É uma grande tentação olhar o mal por toda parte e que nossos esforços para praticar o bem e
servir a Deus parecem inúteis. Deprime você olhar os incrédulos indo bem e você cristão lutando para
sobreviver e ainda clamar a Deus e perceber que tudo continua do mesmo jeito, como se Deus nem
estivesse vendo essas aberrações dos ímpios que até zombam dos que são fiéis. O salmista mostrou
que o destino dos ímpios é perdição eterna.

Sexta (02/fevereiro/2023) Conclusão


Resumo: Para encerrarmos esse estudo, vamos precisar compor um raciocínio espiritual muito
forte para que nosso ânimo continue em alta, mesmo diante das situações que a vida nos apresenta,
para que não nos sintamos vivendo como se estivéssemos em uma terra estranha. Os judeus cativos
em Babilônia se sentiam assim. Como nação escolhida por Deus, eles estavam sob o jugo dos
inimigos e viam eles prosperando e se dando bem cada vez mais. O salmo 137 retrata esse sentimento
de tristeza e decepção do povo nessas palavras: "Junto dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e
choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as
nossas harpas. Pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos
destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Mas como
cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?"
Os salmos estudados nesta semana mostram esse misto de tristeza, decepção e, ao mesmo tempo,
uma confiança muito forte no Senhor Deus como um sábio soberano que conhece nosso íntimo e que
procura nos animar e intervir nos problemas que nos preocupam hoje.
"O Senhor exige que cumpramos os deveres do dia, e lhe suportemos as provas. Hoje, devemos
vigiar a fim de não pecarmos por palavras e atos. Cumpre-nos hoje louvar e honrar a Deus. Pelo
exercício de uma fé viva hoje, precisamos buscar hoje a Deus, e estar decididos a não ficar satisfeitos
sem Sua presença" (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 59).
Ilustração: Certo dia um menino empinava sua pipa e o vento estava tão bom que a pipa subiu até
que desapareceu nas nuvens. Um homem estava passando e perguntou: "Por que você está segurando
essa linha?" O menino respondeu: "Eu estou empinando uma pipa. Ela está lá em cima." O homem
olhou para cima e disse: "Acho que ela caiu, não tem nada lá." O menino respondeu: "Não caiu não,
ela está lá porque eu estou sentindo o puxão dela na linha". É assim quando sentimos a presença de
Deus em nossa vida. Pode ser que nem sempre vejamos as evidências da Sua presença, mas sentimos
o seu "puxão" no nosso coração constantemente, nos mostrando que estamos em contato com Deus.
Essa é a prova do Espírito Santo trabalhando em nós e nos animando nesta vida cheia de surpresas.
Estamos no meio do grande conflito e o salmista mostrou que o mal irá fazer de tudo para nos
desanimar de nossa jornada na direção do Céu. Ele mostrou de forma poética que mesmo estando à
beira da morte, sua oração demonstrava extrema confiança na justiça divina e, por isso, sente o amor
divino providenciando libertação e segurança.
O salmista chega a perguntar "Onde Deus está?", e através desse questionamento descobre a
presença divina bem perto de si, pronto para salvá-lo, mesmo que aparentemente ele, o salmista, não
tenha essa sensação tão direta. Ele admite que o silêncio divino, ensina mais do que seus gritos de
desespero em alguns momentos. Deus é fiel e nunca falha.
Pensando em tudo isto, temos a segurança das promessas divinas e a fé nessas promessas mostram
a fidelidade divina em estar junto aos Seus filhos, abençoando-os e sendo presente para afastar o
desespero de quem clama e precisa de intervenção urgente. Deus trabalha no tempo Dele, mas Ele
nunca falha e Suas soluções são as melhores. Glória ao Seu nome!
"O Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o Teu nome em toda a Terra" (Salmo 8:1)

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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