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Trimestre: JAN| FEV | MAR | 2024 = Assunto: O Livro dos Salmos


Lição 3 (13 a 19-01-2024)
O Senhor reina
Verso: "O Senhor reina! Vestiu-Se de majestade; de majestade vestiu-Se o Senhor e armou-Se de
poder! O mundo está firme e não se abalará" (Sl 93:1, NVI-Nova Versão Internacional).
Pensamento: O reino de Deus não existe pelos seus esforços ou pelos meus. Ele existe porque
Deus reina. Nossa parte é entrar nesse reino e colocar nossa vida debaixo da vontade soberana dEle.

Sábado (13/janeiro/2024) Um reino divino e soberano


Quando abrimos a Bíblia, descobrimos Deus como Criador, como dirigente do mundo, como
organizador do Seu povo e como soberano Rei do Universo. O nascimento de Jesus trouxe uma nova
luz para esse assunto, pois Ele em muitas ocasiões mencionou o "Reino de Deus" como uma
realidade com Sua presença neste mundo.
Antes dessas declarações de Jesus, no entanto, o livro de Salmos mostrou-nos uma crença
fundamental de que o Senhor reina de forma soberana sobre tudo o que criou e governa o mundo com
justiça. Suas leis se forem seguidas, trarão equilíbrio à vida de todos os que os aceitam e os
observam. Valerá a pena examinar na ótica dos salmistas esse assunto da soberania divina e como
podemos nos aproximar desse grandioso soberano em oração.
"Aquele que aceita a Deus como seu Soberano tem de assumir o compromisso de fidelidade a Ele.
Tem de envergar o uniforme cristão, e erguer bem alto a bandeira que mostra a que exército ele
pertence. Tem de fazer confissão pública de sua fidelidade a Cristo. É impossível o anonimato"
(Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 312.).
Ilustração: Durante a reforma protestante do século 16, um homem chamado Martinho Basel
aceitou a fé protestante. A notícia chegou ao conhecimento das autoridades e ele logo foi lançado na
prisão. Porém, depois de algum tempo, tiveram de soltá-lo, pois não havia provas suficientes para
condená-lo. Cerca de 100 anos mais tarde, descobriram um tijolo solto na parede da cela onde havia
estado Martinho Basel e detrás desse tijolo havia um velho pedaço de papel no qual se achava escrita
uma confissão de Martinho Basel declarando Deus como seu soberano e Jesus Cristo como seu
Salvador. Martinho Basel foi uma testemunha secreta de Jesus e nunca chegou a ser útil ao
evangelho, nem à reforma como Martinho Lutero que reconheceu publicamente Deus como seu
Senhor e Soberano e Jesus como seu único Salvador.
Aceitar Deus como soberano é aceitá-lo como Senhor da vida e permitir que a vida seja dirigida
por Ele. A soberania de Deus é magnífica e inspiradora. A Bíblia diz em Jó 37:23 = "Quanto ao
Todo-Poderoso, não o podemos compreender; grande é em poder e justiça e pleno de retidão; a
ninguém, pois, oprimirá". Aceitar Deus como soberano é entender que Sua justiça é soberana, Seu
poder é soberano, Sua misericórdia é soberana e Seu amor é soberano e se estende a todas as partes
da nossa vida e sobre o Seu povo.
Essa soberania controla o mundo para que Seus filhos, vivam seguros e prontos para mostrar a
todos a primeira mensagem angélica: "Temei a Deus e dai-lhe glória e adorai Aquele que fez o Céu, o
mar, e as fontes das águas." Isso é aceitar e divulgar a soberania divina. O livro de Salmos é muito
precioso para os filhos de Deus, pois terão através dele uma visão global de como devem servir ao
Santo soberano com toda devoção. Vamos a esse estudo e permitamos que os ensinos dessa semana
nos façam enxergar melhor a soberania de Deus.

Domingo (14/janeiro/2023) O Senhor nos fez


Na criação Deus revelou Sua mão poderosa e na redenção mostrou Seu coração. Os salmos nos
mostram de forma poderosa as obras das mãos divinas. Inclusive o Salmo 19:1 diz: "Os céus
declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos". Depois, outros salmos
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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falam do quanto o nome de Deus é majestoso em toda a Terra, como Ele criou tudo e como Ele é
superior a todos os deuses cultuados, porque é eterno e Sua existência não tem começo e nem tem
fim. Enfim, toda a criação testifica do amor de Deus.
Ilustração: Certa vez, um ministro da Ilha de Tonga, no Pacífico, emocionou seiscentos jovens
universitários. Contou-lhes a história da redenção de seu povo da ignorância e do canibalismo para o
gozo da cidadania do reino de Deus. Hoje, cerca de 98% são membros da igreja. Mostrou a sua
bandeira, com uma borda vermelha, o centro branco, com uma cruz vermelha. Aquela bandeira era o
símbolo da salvação para ele e para seu povo. Era também o símbolo de sua gratidão e abnegação em
viver a vida cristã e dela fazer participantes seus vizinhos das ilhas do Pacífico e os seus semelhantes
em terras longínquas. Muitos têm repetido estas palavras significativas: "Somos Seu povo", e têm
mostrado que isso é um motivo real, pois mostram que além da criação, Deus nos chamou para
sermos Seu povo e o rebanho do Seu pastoreio e mostrou que somos muito preciosos para o Deus do
Céu que deseja ter um relacionamento pessoal e maravilhoso com todos os Seus filhos.
1. Leia os Salmos 8 e 100. Como Deus e as pessoas são retratados nesses salmos? O que eles
revelam sobre o caráter divino?
Resposta: Deus é visto como o Criador, um Pastor cheio de misericórdia e nós somos comparados a
ovelhas do Seu aprisco que Ele criou, protege, alimenta e cuida.
O sentimento que um ser criado tem para com seu bondoso Criador é de pura gratidão e amor,
principalmente quando esse Criador mostra seu cuidado paterno para com todos, providenciando
inclusive algo maior do que tudo no Universo que é dar a vida para salvar suas ovelhas caídas no
poço do pecado. Esse amor é imensurável e a reação das pessoas alcançadas por esse amor é de um
amor recíproco pelo seu criador e salvador.
Ilustração: Uma senhora se correspondia com uma amiga que morava na Inglaterra. Ela contou
que o hino preferido desta amiga era: "Conta as bênçãos, conta quantas são; recebidas da divina mão;
uma a uma - dize-as de uma vez; hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez". Certo dia recebeu uma
carta desta amiga, que escreveu assim: "Não vou mais contar as bênçãos de Deus como sempre
fazia..." Esta senhora estranhou sua amiga. Lendo a carta adiante, porém, compreendeu: "Não posso
mais contá-las uma a uma, pois são tantas e tão seguidas uma da outra que só tenho gratidão para com
meu Criador e Salvador.
Podemos entender que nossa reação de gratidão é porque só um Deus criador tem o poder de
abençoar e fazer com que Seu povo cresça. A gratidão, no entanto, nos leva à adoração.
"O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres
devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração, acima dos
deuses dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador" (História da Redenção, p. 24).

Segunda (15/janeiro/2024) O Senhor reina


Quando lemos o livro de Salmos encontramos Deus como Criador, Deus como Soberano e o que
reina absoluto sobre todas as coisas deste mundo. Ele permite ao ser humano exercer seu domínio por
causa do livre arbítrio, mas o comando ainda é Dele.
Ilustração: Durante os dias da Guerra Fria, este título alarmante apareceu no maior jornal americano
dizendo: "Erro de Computador quase iniciou a 3ª Guerra Mundial". O artigo que se seguiu era igualmente
alarmante. Anunciava: "Pela segunda vez em 7 meses, um computador no centro nacional de detecção de
mísseis colocou as forças estratégicas dos Estados Unidos em alerta contra um ataque de mísseis russos
sobre os Estados Unidos". A ideia de uma guerra nuclear é já em si terrível, mas pensar que pode ser
causada por um erro de computadores é ainda mais perturbador. Nós que acreditamos no Deus da Bíblia,
contudo, sabemos que Ele não erra e não abdicou do Seu trono, e que tudo está sob o Seu controle. Ele
está a par do que está a se passar, e nada pode acontecer que viole a Sua soberania. O bem que Deus tem
preparado a longo prazo para todos que O amam não pode ser deturpado. Isto não quer dizer que não vai
haver mais guerras. Mas podemos ter a certeza que Deus reina sobre as nações e gere os assuntos do
mundo. Tudo está sob o Seu controle.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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"Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor,
seu Deus, que fez os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a Sua
fidelidade. Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O Senhor liberta os
encarcerados. O Senhor reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!
Sal. 146:5-7" (Manuscrito 51,1895).

2. Leia o Salmo 97. O que caracteriza o reinado do Senhor? (Sl 97:2, 10). Qual é o domínio de Seu
reinado? (Sl 97:1, 5, 9)
Resposta: O que caracteriza o reinado divino é o amor, a justiça, o juízo justo, imparcial e o domínio
do Seu reinado é toda a Terra.

Deus governa o mundo todo e isso é demonstrado nas obras da criação, é demonstrado na salvação
que Ele providenciou para todos os Seus filhos que ama e que se afastam do mal. Ele ainda usa de
misericórdia e traz estabilidade ao mundo conturbado pelas ações humanas daqueles que ainda não
reconhecem Deus como soberano e que desafiam Suas leis, perseguem Seu povo e trarão ainda ao
mundo muito desconforto. Os salmistas, no entanto, exaltam Deus como Aquele que irá colocar o
mundo no eixo com um governo absoluto que trará felicidade a todos os habitantes da Terra levando-os
para o Céu. Hoje temos Nele toda a segurança, até que Cristo retome a segunda vez e a soberania
reine para sempre.
Ilustração: Uma de nossas irmãs de fé relatou o seguinte: Em 3 de novembro de 1994 houve um
eclipse total do Sol. Meu irmão e eu, em companhia de um astrônomo, observávamos o fenômeno
através de óculos escuros. O astrônomo conservava sua atenção no cronômetro. Quando tudo
terminou, ele disse: "Foi exatamente no segundo predito há vinte e cinco anos atrás pelos cientistas da
época". Naqueles dias eu andava, então, bastante preocupada porque tinha perdido meu emprego e
aquela experiência me trouxe um pensamento sobre o Salmo 97 e então eu disse: "Se este Universo é
governado por um PODER que faz com que tudo corra normal e matematicamente no minuto exato,
certamente terei confiança, seja qual for o meu destino." Que lição maravilhosa eu aprendi! Esta lição
serve para todos nós. Por que tanta tensão, receio e preocupações no presente? Temos a promessa de
um Deus que reina e tudo governa e que suprirá todas as nossas necessidades cada dia que passa. Por
que não cremos e agimos confiantes nas promessas de Deus? Por que não aprendemos a ler os salmos
e assim confiar e descansar no seu poder? Por quê? Por que não o fazemos?

Terça (16/janeiro/2023) Deus é o Juiz


Ilustração: Um grande missionário na Alemanha, sofreu muito por causa da fé: sofreu
perseguições duras e até prisões. Ele conta que foi levado certa vez perante o Tribunal de Justiça da
cidade de Hamburgo, e o juiz, levantando o dedo, disse-lhe: "Está vendo este dedo? Enquanto eu tiver
força de movê-lo, o senhor será vencido." O pastor respondeu-lhe: "Vejo, sim, o seu dedo. Mas vejo
também um braço que o senhor não pode ver, e enquanto meu Deus estender por mim o Seu braço
forte, o senhor não poderá vencer-me!" No dia seguinte o juiz passou por um nervoso muito grande e
teve um derrame cerebral. Foi levado a um hospital onde não podia mover sequer um dedo. O
salmista diz no salmo 75 que Deus reina soberano sobre toda a Terra e abaterá o orgulho dos
soberbos, principalmente dos que se levantam contra Deus e Seus servos.

3. Leia o Salmo 75. Por que a jactância [ostentação, arrogância] dos ímpios é em vão?
Resposta: O salmista mostra que o orgulho dos ímpios será derrubado através dos juízos divinos,
depois de julgá-los. Ainda diz que as forças dos justos serão exaltadas.

Dar louvor a Deus por causa de Sua atuação em favor dos justos é uma prática muito usada nos
salmos. Como os salmistas enfrentaram a oposição de muitos ímpios ao longo de suas vidas,
retrataram de forma geral como o poder divino é soberano e superior a qualquer força ou poder
humanos. Mostraram como Deus é um justo juiz que exalta os justos e abate os ímpios orgulhosos e
jactanciosos.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Houve certa vez numa cidade americana um determinado juiz que quando ele era
designado para um julgamento que tinha potencial para ser diferente por se tratar de questões raciais,
muitos advogados elogiavam a decisão dizendo: "Ele é um juiz muito equilibrado - muito equitativo -
e justo", diziam todos e outros ainda acrescentavam: "Ele se preocupa tanto com as pessoas tanto as
vítimas quanto os acusados." Muitos outros também falaram muito bem de suas qualificações como
um juiz justo. Tais elogios deveriam ser comuns, não exceção, porque esperamos justiça de um juiz.
Mas Deus, o Juiz do Universo, exige justiça de todos nós e quer que clamemos por justiça para os
oprimidos. Como cristãos devemos estar entre os primeiros a trabalhar pela justiça em todas as áreas
da sociedade, não apenas para nós mesmos, mas para os outros também. E assim, ao trabalharmos por
uma justiça imparcial, devemos eliminar o preconceito e as atitudes injustas da cidadela interior dos
nossos corações. Quem é justo no íntimo, exerce justiça para com os outros de forma natural.
"Em toda a Bíblia Deus é representado não somente como um terno Pai, mas também como um justo
Juiz. Posto que Ele Se deleite em mostrar misericórdia, e a perdoar a iniquidade, a transgressão e o
pecado, de nenhuma maneira, todavia, terá por inocente o culpado" (Patriarcas e Profetas, p. 469).
Deus como justo juiz só castigará os impenitentes (ímpios que rejeitam a misericórdia divina)
depois de um tempo determinado de avaliação que pode ser chamado de "juízo investigativo". Foi
assim no dilúvio, foi assim com Sodoma e Gomorra e será assim no tempo do fim. Deus oferece Seu
perdão, liberta os justos das mãos dos ímpios e, então, determina o juízo executivo sobre os que
rejeitam Seu amor e Seu perdão. Uma coisa, porém, fica explicito nessa situação: O julgamento inclui
o povo de Deus e também os ímpios. O salmista sabe disso e confia na justiça divina para que possa
ser avaliado segundo a misericórdia do Senhor.

Quarta (17/janeiro/2023) Sempre atentos à Sua aliança


Deus é um juiz que dá segurança ao Seu povo por causa do que prometeu nas alianças que
estabeleceu com Seus servos: fez aliança com Adão, aliança com Noé, aliança com Abraão, aliança
com Moisés e o povo no Sinai, aliança com o povo no cativeiro e, finalmente, aliança conosco,
através de Jesus. Diante disso os que serão salvos devem ficar sempre atentos à aliança divina, pois
isso garantirá uma defesa mais plena diante do juízo.
Ilustração: O homem assentado no banco dos réus mirava, com interesse, o juiz. Velhas
recordações afloravam à sua memória e, de repente, veio a revelação: aquele juiz fora seu companheiro
de escola, haviam-se assentado juntos nos bancos escolares, tinham sido bons amigos. No decurso dos
anos, os rumos foram diferentes. Sentiu-se confiante: seu velho amigo não o condenaria. Mas, com
calma e segurança, o juiz leu a sentença que condenava o réu a pagar multa de alto valor. "Não era
possível! Como pôde um amigo fazer tal coisa?" E, no coração do réu, brotou uma célebre pontinha de
amargura contra o mau amigo. Levado para uma sala à parte, ali encontrou o juiz que o esperava
sorridente para dizer-lhe: "Sei o que está pensando. Mas compreenda que, como juiz, eu não poderia
deixar de condená-lo. Agora, como amigo, quero ajudá-lo. Aqui está o dinheiro para que você pague a
multa." A justiça divina exige a punição, mas o amor divino se manifesta na aliança do sangue de
Cristo, que purifica de todo pecado.

4. O tema do juízo divino suscita uma pergunta significativa: Como o povo de Deus pode ter paz
com Ele e certeza da salvação no momento do juízo? Sl 94:14; 105:7-10; Dn 7:22
Resposta:. De acordo com os Salmos, Deus não vai abandonar Seu povo, por causa da aliança feita
com Abraão e porque pela justificação haverá justiça para os santos.

Essa promessa do Salmo 94:14 traz segurança para o povo de Deus, pois o Senhor prometeu que não
rejeitará o Seu povo, que fez aliança com Ele; antes os manterá seguros como Sua posse preciosa,
perdoando os seus pecados, instruindo, abençoando e fortalecendo Seu povo. A presença do juízo só
revelará um Deus justo e misericordioso, além de criterioso em todo o tempo no trato com os justos e
com os ímpios. Os justos devem, portanto, amar a Deus, obedecer Seus mandamentos e auxiliar no plano
da redenção conduzindo almas para a salvação, honrando o Deus da aliança.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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"Este é o compromisso do povo de Deus nestes últimos dias. O serem aceitos por Deus depende do
fiel cumprimento dos termos do seu acordo com Ele. Em Seu concerto Deus inclui a todos para que
Lhe obedeçam" (Meditações Matinais, 1974, p. 140.).
Para que possamos ter paz no juízo, precisamos cooperar com Deus na salvação de almas que hoje
não tem certeza de salvação. Devemos ser luzes a brilhar no mundo.
Ilustração: Conta-se que durante o almoço num clube, um pregador relatou o incidente seguinte,
para ilustrar o dever do cristão de iluminar as trevas deste mundo apegado a Jesus. "Certa noite, eu
observava um homem conhecido como acendedor de lampiões a gás, segurando uma tocha colocada em
longa vara. Eu não podia ver o velho homem; estavam completamente escuros os pés dos postes de luz;
no entanto, eu sabia onde o homem estava pela fileira de luzes que ele deixava atrás de si." Não importa
muito se o mundo vê ou não o indivíduo como pessoa importante. Porém, é imprescindível que, ao passar
ao longo dos caminhos da vida, geralmente escurecidos, cada um de nós seja uma tocha, a fim de
transmitir um pouco do espírito iluminador de Cristo. Cristo não só afirma que é a luz do mundo, como
também diz a Seus discípulos: "Vós sois a luz do mundo". Sua ordem para nós é: "Assim brilhe também a
vossa luz" (Mat 5.16).

Quinta (18/janeiro/2023) Seus testemunhos são fiéis


O ser humano nunca poderá entender a fidelidade de Deus se possuir uma visão míope Dele. Seus
testemunhos de tornam a lente de aumento para que possamos enxergar Deus como soberano Criador,
Rei universal e juiz justo e misericordioso.
Quando Moisés estava dando instruções para o povo nos limites da terra de Canaã, transmitiu a
todos a vontade divina com respeito à observância dos Seus testemunhos que correspondiam às leis e
ordenanças, através das quais o Senhor governaria a vida social e religiosa do seu povo e que através
deles, a nação se tomaria uma benção para todos em redor.
O General Charles Gordon (1833-1885), um dos heróis mais admirados da Inglaterra, era um cristão
devoto. Como ele não estava preocupado com questões de status social e riquezas, sentiu uma forte
paixão por fazer a vontade de Deus. Gordon queria servir fielmente ao Senhor, seja através de uma
grande responsabilidade ou de uma tarefa difícil ou pequena que ninguém notaria. Numa carta a um
amigo, ele disse que "governar grandes países, ou ocupar o menor lugar era a mesma coisa, pois na
realidade, Cristo governa "tanto os grandes assuntos deste mundo, como os pequenos".
Surge aqui, portanto, uma questão: Acreditamos, como o general Gordon, que Jesus Cristo é o
governante onipotente de todos? Lembramos que Ele é Senhor dos nossos "pequenos assuntos" e
também dos governos dos "países grandes"? Reconhecemos que tudo, grande ou pequeno, deve ser
feito "quanto ao Senhor e não para os homens"? O que determina o governo divino sobre o mundo
são os Seus fiéis testemunhos (Seus mandamentos), seguindo os quais os homens e as nações serão
abençoados com as promessas divinas.

5. Leia os Salmos 19:7; 93:5; 119:165; 1:2, 6; 18:30; 25:10. Que fio condutor comum atravessa
todos eles?
Resposta: A ideia básica desses versos é que a lei do Senhor é perfeita e nos dá segurança emocional
e espiritual e que todos os caminhos do Senhor são de pura verdade e misericórdia, seguindo os quais
o homem viverá em paz e felicidade.

Podemos crer nos testemunhos divinos porque a fidelidade divina garante a integridade de suas
promessas e desta forma leva Seu povo a confiar Nele e obedecê-Lo totalmente. Os testemunhos
divinos compreendem Sua lei e Suas ordenanças para uma vida feliz e direcionada no caminho certo,
que resistirá ao juízo que ocorrerá sobre todos. Os justos não serão abalados, mesmo com tudo que
acontecerá no tempo do fim. Nada fará tropeçar aqueles que guardam a lei de Deus, que o mundo
despreza hoje. Essa lei protegerá os justos, tanto nesta vida contra as ciladas do diabo, como no dia
do juízo da condenação.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Duas jovens perderam a vida em um incêndio que destruiu seu apartamento enquanto
elas dormiam. Sua casa estava equipada com um detector de fumaça (novo), mas ele não funcionou.
Sabe por que? Os bombeiros concluíram que o dispositivo havia sido desativado na noite anterior
para uma festa. Eles desconectaram a unidade para evitar que tocasse por causa da fumaça da cozinha
e da churrasqueira. É lamentável que muitas pessoas perderão a vida eterna porque estão desativando
de suas vidas o alarme contra o pecado que são os testemunhos divinos, os mandamentos do Senhor.
Quando se derem conta, já será tarde demais. Lembremo-nos: Os testemunhos do Senhor são fiéis e
nos dão segurança sempre.

Sexta (19/janeiro/2023) Conclusão


Resumo: Pela graça de Deus vamos encerrar esse estudo maravilhoso que nos alertou sobre
muitos pontos da nossa vida cristã que nos mostram que o Senhor reina como os salmos bem nos
mostraram nesta semana.
Ilustração: No dia 23 de março de 1743, foi apresentado pela primeira vez, "O Messias", música
composta por Handel, em Londres. Todos ficaram muito comovidos ao ouvir o coro "Aleluia" e,
quando chegaram ao ponto onde são cantadas as palavras "O Deus onipotente reina", o rei se levantou
e em seguida, todo o auditório se levantou. Desde aquele tempo é costume do povo levantar-se,
enquanto o coro canta. Sem constrangimento de quem quer que seja o auditório se levanta, numa
atitude reverente de adoração Àquele que "reina por todo o sempre e para todo sempre, o Deus
onipotente e Criador".
Essa foi a tônica das partes estudadas nesta semana, "O Senhor reina" e o livro de Salmos nos
brindou com muitas expressões de louvor e reconhecimento do governo e soberania divina. O
governo divino é mostrado através da criação e da vida humana em todos os seus detalhes. Os que
conhecem a Deus reconhecem seu reinado e tem demonstrado isso ao mundo, mas a mentalidade
dominada pelo pecado e pelo inimigo tem impedido esse reconhecimento da autoridade e supremacia
divina.
Ilustração: Na primeira época de Natal após a Segunda Guerra Mundial e da libertação das Ilhas
Filipinas das mãos dos japoneses em dezembro de 1945, houve uma interessante celebração em
Manila, na qual muitos povos foram representados. Um grande coral foi planejado e com o auxílio
das forças navais e militares, o diretor (deste coral) organizou-o com duzentas vozes, acompanhado
de uma orquestra de 150 instrumentos, cantou a música "O Messias" de Handel. Talvez nunca antes
tivesse sido possível reunir um corpo de cristãos de todos os cantos do mundo, sem preconceito de
raça ou cor, para cantar com suas vozes e exaltar o nome de Deus como Aquele que reina para
sempre. Foi emocionante para todos!
Se Deus reina sobre tudo e governa as ações humanas, Ele será o Juiz que julgará todos os seres
desta Terra porque nos conhece muito bem e faz sempre um juízo investigativo antes de emitir um
veredicto de "culpado" ou "inocente", sempre pautado na justiça e em tudo que os seres humanos
conseguiram fazer. Para tanto, é preciso cumprir as obrigações da aliança eterna estabelecida por
Deus, pois só isso trará felicidade plena ao povo do Senhor e pelas promessas feitas por quem não
pode errar, receberemos a bênção da vida eterna.
Ilustração: Certo soldado estava morrendo no campo de batalha, quando o capitão lhe perguntou:
- "De que igreja você é?" O soldado respondeu: - "Da igreja do Senhor Jesus Cristo." O capitão disse:
- "Quero saber qual a sua convicção!" O soldado ferido, olhando para o alto citou Romanos 8: 38, 39:
"...Eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as
coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer
outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor". Aleluia!
Que o Senhor continue sendo nosso soberano benfeitor e protetor. De nossa parte tomamos a
decisão de estarão seu lado, até sua segunda vinda e depois por toda a eternidade." Amém!

"Senhor meu Deus, em Ti confio: salva-me de todos os que me perseguem" (Salmo 7:1)

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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