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INÍCIO DO ESTUDO

PENSAMENTO CRISTÃO: “Deus realiza uma obra poderosa em nosso coração, quando
conseguimos louvá-lo por todas as dores, bendizê-lo por todos os fardos, cantar diante
de todas as tristezas e ter alegria em todas as correções”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: Salmos 137:4 = “Como cantaremos a canção do SENHOR em terra
estranha? ”
INTRODUÇÃO: Um mundo mau, um Deus presente
Disse o salmista, cantando e orando: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem pre-
sente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes
se abalem no seio dos mares" (Sal 46.1,2). Nestes dias de grandes acontecimentos, em que
os homens têm em mãos poder capaz de jogar literalmente montanhas nas profundezas do
mar, os corações dos homens se atemorizam ao contemplarem as coisas que estão aconte-
cendo no mundo. Descobertas científicas, que se presumem aliviar o sofrimento humano e
reduzir seus temores em nome do progresso, na verdade, os têm intensificado. Só a certeza
da presença divina nos fará ter a visão correta de segurança neste mundo tão perigoso.
Um sábio servo de Deus disse certa vez essas palavras de sabedoria: “O mundo envelhece
piorando”. Dentro desse cenário encontramos a maldade, a violência, o engano, o sofrimento
e a morte. Por isso os salmistas se referem a Deus como um refúgio contra o mal e os salmos
nos animam a permanecer cada vez mais firmes na fé e confiantes naquele que é o nosso
escudo e o nosso protetor contra o mal.
Por isso podemos algumas vezes sentir que nossa habitação neste mundo está aos poucos
se tornando uma espécie de habitar em uma “terra estranha”, porque são tantas coisas que
acontecem que como povo de Deus não temos mais coragem de projetar as coisas como
fazíamos antes, sem medo e sem preocupação com a violência e o inesperado.
E.G.White escreveu: “Enquanto estivermos neste mundo, não podemos desanimar. Esta-
mos quase no lar. Céu, doce Céu! Ali será nosso lar eterno. Confiemos, pois, em Jesus no
qual há plenitude de bênçãos, porque não haveremos de morrer à míngua de pão ou perecer
nesse mundo que mais se parece com uma terra estranha” - Med.Mat. 1977, pag. 302
Ilustração: A esposa de um missionário estava indo certa vez, assistir a uma reunião de
senhoras nas Filipinas, quando o navio em que ela estava junto com seu filhinho teve que
passar por dentro de uma forte tempestade. O navio era muito pequeno e enquanto ele ba-
lançava de cá para lá, o filhinho da missionária disse: "Mamãe, será que vamos afundar?" A
mãe abraçou o menino temeroso e assegurou-lhe que isto não iria acontecer, porque o piloto
conhecia o mar e o navio estava livre de perigo e assegurou ao filho que o Bom Pastor estava
vigilante a guiá-los. O temor deles acabou quando juntos eles recitaram o Salmo 23. Logo
estavam perto das Filipinas e a situação mudou. Os ventos pararam, a água estava tranquila
e o navegar foi suave.
Podemos comparar essa experiência com nossa vida cristã, porque somos sempre assalta-
dos pelas provações, dificuldades e oposição como se fossem tempestades que caem sobre
nós. Se confiarmos, porém, no grande Pastor de nossas almas, ele nos levará a ficar sempre
pacientes, e a conhecer a sua paz, que sobrepuja toda a compreensão.
Os salmistas em seus escritos reconhecem Deus como o soberano e Aquele que tem todo o
poder para livrar e libertar. Algumas vezes, porém Deus fica em silêncio diante das orações
dos seus filhos, mas isso não quer dizer que não está agindo. Vamos ver isso mais de perto.
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Na descrição que o salmista faz da luta entre o bem e o mal está a defesa do caráter de Deus
diante do mundo e do universo. O salmista imagina o retorno do povo a Deus e clama pelo
perdão dos pecados para que o testemunho seja absoluto e os louvores a Deus grandioso.
Os dias do mal tem um prazo definido pela ação divina e o salmista descreve essa ação
como um ato do domínio de Deus. Por isso o salmista chama o Senhor de “Salvador nosso”.
Ilustração: Um grande pregador inglês, disse certa vez: "No grande conflito nascemos de
costas para Deus e para o céu, e de frente para o pecado e o inferno, até que venha a graça
e nos converta, fazendo-nos dar meia-volta".Jesus disse: "Se não vos converterdes e não vos
fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus". Há outra tradução que
diz: "Se não vos volverdes". A conversão é de fato uma meia-volta, isto é, passar a marchar
em sentido contrário ao anterior. Pediu-se a uma jovenzinha que descrevesse sua conversão.
"Antes de me converter", disse ela, "eu era uma pecadora que corria atrás do pecado. Agora
sou uma pecadora que corre do pecado”. Ela deu meia volta e passou a caminhar em direção
oposta à anterior. Essa meia volta honra a Deus e coloca o cristão no lado certo no conflito.

Pergunta 1– Que luta grandiosa está em jogo nesses versos de Salmos 74 e 79?
Sal. 74:18-22 = . 18 Lembra-te disto: que o inimigo afrontou ao Senhor e que um povo louco
blasfemou o teu nome. 19 Não entregues às feras a alma da tua rola; não te esqueças para
sempre da vida dos teus aflitos. 20 Atende a tua aliança; pois os lugares tenebrosos da terra
estão cheios de moradas de crueldade. 21 Oh, não volte envergonhado o oprimido; louvem o
teu nome o aflito e o necessitado. 22 Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lem-
bra-te da afronta que o louco te faz cada dia.
Sal. 79:5-13 = . 5 Até quando, Senhor? Acaso te indignarás para sempre? Arderá o teu zelo
como fogo? 6 Derrama o teu furor sobre os gentios que não te conhecem, e sobre os reinos
que não invocam o teu nome. 7 Porque devoraram a Jacó, e assolaram as suas moradas. 8
Não te lembres das nossas iniquidades passadas; venham ao nosso encontro depressa as
tuas misericórdias, pois já estamos muito abatidos. 9 Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação,
pela glória do teu nome; e livra-nos, e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome. 10
Porque diriam os gentios: Onde está o seu Deus? Seja ele conhecido entre os gentios, à
nossa vista, pela vingança do sangue dos teus servos, que foi derramado. 11 Venha perante
a tua face o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço preserva aqueles que
estão sentenciados à morte. 12 E torna aos nossos vizinhos, no seu regaço, sete vezes tanto
da sua injúria com a qual te injuriaram, Senhor. 13 Assim nós, teu povo e ovelhas de teu
pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores.
Explicando= Esses versos de Salmos descrevem o grande conflito entre Deus e o mal
pois o caráter de Deus está em jogo quando o inimigo ataca o povo escolhido de Deus.
Comentário:.Mesmo os poderes do mal atacando os filhos de Deus, o Senhor ainda tem uma
grande tolerância e mostra seu poder livrando o seu povo. O salmista admite a presença do
mal e os ataques contra o povo do Senhor, bem como as blasfêmias tentando destruir a
confiança dos filhos de Deus no Senhor. O salmista primeiro fala do mal presente no grande
conflito e depois fala dos ataques a Jerusalém e ao templo, numa tentativa de desestabilizar a
Pessoa divina diante das nações em redor. Com isto os dias do mal chegam a todos nós.
E.G.White escreveu: "O mundo caído é o campo de batalha do maior conflito que o universo
celeste e as potências terrestres já presenciaram. Foi designado como teatro da grande luta
que se havia de travar entre o bem e o mal, entre o Céu e o inferno. Toda criatura humana
desempenha uma parte nesse conflito e não há lugar neutro”. Gde Conflito, 582
Ilustração: O grande general Marcius perguntou a Cominius numa batalha, onde o inimigo
era mais forte. Diante das explicações de Cominius, Marcius disse corajosamente: "Peço-lhe,
então, que me coloque na ala que tenha de enfrentar os inimigos mais fortes". Se estivermos
ligados a Cristo e com a resolução de defendermos o caráter de Deus, iremos nos preparar
para a batalha recebendo o treinamento do Espírito Santo e assim nossa luta será destinada
à honrar o nome do nosso Deus e atribuir Bondade, amor e disciplina `a Lei de Deus.

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Poucas pessoas sabem o que significa estar diante da morte por amor a Jesus ou por defen-
der o caráter divino através dos ensinos bíblicos. Muitos já deram a vida por esse motivo.
Ilustração: Viveu em Nova Delhi, Índia, um oficial inglês, o coronel White, que pregava o
evangelho ao povo. Um grupo de fanáticos o sequestrou e exigiu que ele recitasse o credo
maometano. Negou-se a fazê-lo e se declarou cristão. Espancado e pisoteado, foi intimado a
tornar-se muçulmano. "Jamais! Nunca negarei meu Salvador, o Senhor Jesus Cristo", confir-
mou veementemente. Pouco depois, mostraram a ele a espada assassina que iria lhe tirar a
vida. O fiel pregador lembrou-se do salmo 102 e começou a recitá-lo. Os fanáticos ficaram
escutando aquilo e se encheram de um medo irracional que abandonaram o pregador inglês
e correram em todas as direções. Logo se viu livre e com o coração cheio de gratidão pelo
livramento, cantou no meio da selva um hino de louvor a Deus.

Pergunta 2– Pelas palavras do salmista que experiências ele descreve que o assusta?
Sal. 41:1-4 = . 1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do
mal. 2 O Senhor o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o en-
tregarás à vontade de seus inimigos. 3 O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu o
restaurarás da sua cama de doença. 4 Dizia eu: Senhor, tem piedade de mim; sara a minha
alma, porque pequei contra ti.
Sal. 88:3-12 = 3 Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da
sepultura. 4 Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem
forças, 5 Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais
te não lembras mais, e estão cortados da tua mão. 6 Puseste-me no abismo mais profundo,
em trevas e nas profundezas. 7 Sobre mim pesa o teu furor; tu me afligiste com todas as tuas
ondas. 8 Alongaste de mim os meus conhecidos, puseste-me em extrema abominação para
com eles. Estou fechado, e não posso sair. 9 A minha vista desmaia por causa da aflição.
Senhor, tenho clamado a ti todo o dia, tenho estendido para ti as minhas mãos. 10 Mostra-
rás, tu, maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? 11 Será anunciada
a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?.
Sal. 102:3-5,11,23,24 = 3 Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus
ossos ardem como lenha. 4 O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me
esqueço de comer o meu pão. 5 Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam
à minha pele. 11 Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou se-
cando. 23 Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias. 24 Dizia eu: Meu Deus,
não me leves no meio dos meus dias, os teus anos são por todas as gerações.
Explicando= Ele descreve experiências onde a pessoa está à beira da morte, está em
desespero, em abandono da presença divina e por isso pede socorro a Deus.
Comentário: Quando lemos essas orações nesses salmos entendemos que os filhos de
Deus enfrentam muitas adversidades em defesa do evangelho e do nome Santo de Deus.
Muitas vezes o salmista admitiu que muitas lutas eram consequências da desobediência do
povo do Senhor aos seus preceitos. No entanto Deus está no controle de tudo e seu perdão e
sua graça são abrangentes e foi isso que inspirou os salmistas a declamarem o amor e o
perdão divino como meio de restauração dos filhos de Deus à sua presença.
Ilustração: O grande pregador Spurgeon disse: "Tenho pregado o Evangelho de Cristo por
muitos anos e jamais conheci alguém que tenha confiado em Cristo e pedido perdão pelos
seus pecados, que Ele tenha lançado fora. Nunca me encontrei com um só homem que
tivesse sido recusado por Jesus. Tenho conversado com mulheres as quais Ele restituiu a
pureza primitiva; com bêbados a quem Ele livrou dos hábitos vis, e com outros culpados de
horríveis pecados que se tornaram puros como criança. Sempre tenho ouvido a mesma
história: 'Busquei o Senhor e Ele me ouviu: lavou-me no seu sangue e estou mais branco do
que a neve'." Deus em sua bondade nos livra dos laços do diabo e nos envolve com seu
amor. Os salmos citados aqui falam das profundezas do amor divino para com todos nós.

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P ER G U N T A : O N D E D E USS EESSTTÁ Á??
Quando tudo parece silencioso no diálogo entre Deus e o crente que clama, geralmente se
imagina que Deus não quer atender e muitos abandonam a prática da oração. O salmista
passou por essa experiência mas encontrou na perseverança sua maior arma para vencer.

Pergunta 3–Porque o salmista sofre com algo? Qual a causa do seu sofrimento?
Sal. 42:1-3 = . 1 Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a
minha alma por ti, ó Deus! 2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei
e me apresentarei ante a face de Deus? 3 As minhas lágrimas servem-me de mantimento de
dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
Sal. 63:1 = . 1 Ó Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede
de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água;
Sal. 69:1-3 = . 1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma. 2 Atolei-me
em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé; entrei na profundeza das águas, onde a
corrente me leva. 3 Estou cansado de clamar; a minha garganta se s
Sal. 102:1-7 = . 1 Senhor, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor. 2 Não escon-
das de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em
que eu clamar, ouve-me depressa. 3 Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e
os meus ossos ardem como lenha. 4 O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso
me esqueço de comer o meu pão. 5 Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se
apegam à minha pele. 6 Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas
solidões. 7 Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
Explicando= O salmista sofre com uma suposta indiferença divina aos seus proble-
mas. Ele sente uma certa ausência da presença divina, por isso questiona: Onde está
Deus?
Comentário: O salmista faz um forte clamor solitário a Deus declarando suas angústias mais
íntimas que ninguém pode resolver, por isso ele clama a Deus para que faça uma interven-
ção. Diz que está solitário como um pássaro no deserto ou nos telhados fora do ninho.

Pergunta 4– Qual a reação do salmista em relação ao silêncio divino?


Sal. 10:12 = Levanta-te, Senhor. Ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos humildes.
Sal. 22:1 = . 1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu
auxílio e das palavras do meu bramido?
Sal. 27:9 = . 9 Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a
minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
Sal. 39:12 = 12 Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não
te cales perante as minhas lágrimas, porque sou um estrangeiro contigo e peregrino, como
todos os meus pais.
Explicando= O salmista assume uma postura de confissão e humilde petição diante do
Senhor. Tem certeza de que a resposta virá e mantém sua confiança em Deus.
Comentário: A oração feita pelo salmista é uma reação de fé diante do aparente silêncio
divino em responder suas orações. A fé demonstrada é tremenda e nos ensina a lição da
perseverança e do clamor sincero sem desanimar. Enquanto muitos abandonam a fé pela
falta de respostas, o salmista continua em busca do poder divino.
Ilustração: Durante mais de vinte anos um crente ia à beira de um maravilhoso lago, situado
nas montanhas para orar e conversar com Deus. Uma ocasião ele orou por um amigo doente
e não obteve nenhuma resposta de Deus. Esse amigo enfrentava grave crise de saúde e
temia que a doença se agravasse, exigindo uma operação de risco. Então, à beira das águas
do lago aquele crente orou mais uma vez a Deus até que recebeu uma resposta divina como
resultado de depor todo o seu temor diante de Deus. "Minha oração foi respondida", declarou
ele "pois Deus me revelou que meu amigo seria operado e curado". Dias depois o amigo foi
operado e confessou que sentiu uma coragem sem precedentes para operar e sentia que
tudo ia bem agora. Os exames mostraram meses mais tarde que ele realmente estava cura-
do. Deus parecia em silêncio, mas respondeu e interviu no momento certo. Devemos confiar!

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Ilustração Encontrava-se no hospital um jovem sozinho à espera de uma operação melin-
drosa. Avisaram-no que o caso era sério. O rapaz aguardava então apreensivo. Quando raiou
o dia, permanecia na expectativa do momento em que os enfermeiros o levariam à sala de
operações. O seu coração estava desesperado e desejoso de ter alguém que o acompanhas-
se. Exatamente naquele instante, entrou no quarto a enfermeira. Colocou carinhosamente
sua mão sobre a mão do rapaz e disse: "Não tenha medo. Existe uma promessa no Salmo
77:14 que diz assim: “Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre
os povos e o Senhor me ajudará”. Fique calmo, Deus creia e Deus cumprirá sua promessa”.
O moço foi para a sala de cirurgia recitando: “Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste
notória a tua força entre os povos e o Senhor me ajudará”. A cirurgia apesar de ser de risco,
foi um sucesso e o jovem deu glórias a Deus.

Pergunta 5– Ao clamar a Deus no Salmo 77, o que o salmista estava passando na vida?
Salmo 77:1-20 = 1 Clamei a Deus com a minha voz, a Deus levantei a minha voz, e ele
inclinou para mim os ouvidos. 2 No dia da minha angústia busquei ao Senhor; a minha mão
se estendeu de noite, e não cessava; a minha alma recusava ser consolada. 3 Lembrava-me
de Deus, e me perturbei; queixava-me, e o meu espírito desfalecia. 6 De noite chamei à
lembrança o meu cântico; meditei em meu coração, e o meu espírito esquadrinhou. 7 Rejei-
tará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? 8 Cessou para sempre a sua
benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração? 9 Esqueceu-se Deus de
ter misericórdia? Ou encerrou ele as suas misericórdias na sua ira? 10 E eu disse: Isto é
enfermidade minha; mas eu me lembrarei dos anos da destra do Altíssimo. 11 Eu me lembra-
rei das obras do Senhor; certamente que eu me lembrarei das tuas maravilhas da antiguida-
de. 12 Meditarei também em todas as tuas obras, e falarei dos teus feitos. 13 O teu cami-
nho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus? 14 Tu és o
Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos. 15 Com o teu braço
remiste o teu povo, os filhos de Jacó e de José. 16 As águas te viram, ó Deus, as águas te
viram, e tremeram; os abismos também se abalaram. 19 O teu caminho é no mar, e as tuas
veredas nas águas grandes, e os teus passos não são conhecidos. 20 Guiaste o teu povo,
como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão
Explicando= Ele estava angustiado com perturbação de espírito, imaginando que Deus
se esquecera dele, porém mantinha a esperança da resposta divina para o seu caso.
Comentário: Quando temos uma grande angústia e esperamos a intervenção divina, geral-
mente a ansiedade toma conta do nosso coração e a angustia parece aumentar, por isso o
salmista dizia: “Lembro-me de Deus e começo a gemer”. Por isso questionava: “Onde está
sua promessa de nos ajudar?”. O salmista nem conseguia dormir e assim relembrava fatos do
passado onde Deus trouxe libertação, produzindo uma experiência de vitória e testemunho.
Ilustração: Em novembro de 1942, alunos e professores de uma escola cristã para crianças
na China foram presos pelas forças militares japonesas de ocupação. Enquanto se dirigiam
para a prisão, alguém começou a cantar a letra de um hino bem conhecido: Deus cuidará de
ti. Logo todos os prisioneiros juntaram-se a ele cantando por quase uma hora. Dentro da
prisão um deles começou a recitar o Salmo 77: "Clamei a Deus com a minha voz, a Deus
levantei a minha voz, e ele inclinou para mim os ouvidos. No dia da minha angústia busquei
ao Senhor; a minha mão se estendeu de noite, e não cessava; a minha alma recusava ser
consolada”. Esse salmo se tornou a oração deles por quase 3 anos até serem libertos no final
da Segunda Guerra Mundial. Essa experiência nos lembra o que Davi disse no Salmo 77...”O
teu caminho, ó Deus, está no santuário. Quem é Deus tão grande como o nosso Deus? Tu
és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos”. Aquelas pes-
soas ficaram todo o tempo como o salmista, clamando por libertação que chegou no tempo
de Deus. Por isso em momentos inesperados, coloque em sua mente esse salmo que mos-
tra que o Deus Todo-Poderoso ainda está no comando de tudo e que Ele nunca nos abando-
nará. Antes fará o melhor cumprindo sua promessa de intervenção e controle da situação.
Como o salmista devemos louvar ao Senhor pois não falha suas promessas de nos ajudar.
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O velho Pedro foi caçar patos com seu patrão que lhe perguntou: Pedro, o que está aconte-
cendo com você? Depois que virou crente só anda triste, cheio de problemas. Olhe para mim,
não tenho preocupação com Deus e estou cada vez mais rico, não tenho problemas. Acho
melhor voce voltar a ser o que era e me acompanhar em nossas aventuras como antes. O
velho Pedro ficou sem resposta, até parecia que o patrão tinha razão em seus argumentos. O
patrão viu muitos patos e atirou matando alguns e ferindo outros. O velho Pedro correu para
pegar os feridos e voltando disse ao patrão: “Sabe porque eu tenho problemas ao servir a
Deus?, porque o diabo pensa que eu sou como um pato ferido e quer me pegar para que eu
não escape e se o senhor não tem problemas é porque já está espiritualmente morto e o
diabo não tem nenhum trabalho com o senhor”. O patrão ficou espantado com essa resposta.

Pergunta 6– Ao ver certas coisas, que batalha o salmista travava em seu coração?
Sal. 37:1,8 = 1 Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que prati-
cam a iniquidade. 8 Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes nunca para fazer o mal.
Sal. 49:5-6 = Por que temerei nos dias maus, quando me cercar a iniquidade dos que me
armam ciladas? Os que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Sal. 94:3-7 = 3 Até quando Senhor os ímpios saltarão de prazer? 4 Até quando falarão
coisas duras, e se gloriarão todos os que praticam a iniquidade? 5. Reduzem a pedaços o teu
povo, ó Senhor, e afligem a tua herança. 6 Matam a viúva e o estrangeiro, e ao órfão tiram a
vida. 7 Contudo dizem: O Senhor não o verá; nem para isso atenderá o Deus de Jacó.
Sal. 125:3 = 3 Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para
que o justo não estenda as suas mãos para a iniquidade.
Explicando= O salmista via os ímpios progredindo, afrontando Deus, oprimindo o seu
povo, confiando em suas riquezas e Deus parecia que não via nada dessas coisas.
Comentário: É muito difícil trilhar o caminho do bem e ainda por cima ver os maus prospe-
rando e zombando dos justos. Fazendo tudo de errado e se dando bem. O salmista ficou
desanimado com isto, porque ainda por cima os ímpios diziam: Não existe Deus! Com tudo
isto acontecendo, talvez desistir de tudo e passar para o lado do mal seria mais conveniente.

Pergunta 7– Como o salmista conseguiu superar sua depressão de ver os ímpios


fazendo o mal e prosperando. O que ele viu e entendeu que o satisfez?
Salmo 73:1-20,27= 1 Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de
coração. 2 Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que es-
corregassem os meus passos. 3 Pois eu tinha inveja dos maus, quando via a prosperidade
dos ímpios. 5 Não se acham em trabalhos como outros homens, 7 Os olhos deles estão
inchados de gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar. 11 E eles dizem: Onde
está Deus? Há conhecimento no Altíssimo? 13 Na verdade que em vão tenho purificado o
meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência. 14 Pois todo o dia tenho sido afligido, e
castigado cada manhã. 16 Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso;
17 Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles. 18 Certamente tu
os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição. 19 Como caem na desola-
ção, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores. 27 Pois eis que os que
se alongam de ti, perecerão; tu tens destruído todos aqueles que se desviam de ti.
I Ped. 1:17 = . 17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segun-
do a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
Explicando= Ele entrou no santuário de Deus e viu espiritualmente o fim trágico dos
ímpios, fim com destruição total e nada do que possuíam conseguiu salvá-los.
Comentário: É uma grande tentação olhar o mal por toda parte e que nossos esforços para
praticar o bem e servir a Deus parecem inúteis. Deprime voce olhar os incrédulos indo bem e
voce cristão lutando para sobreviver e ainda clamar a Deus e perceber que tudo continua do
mesmo jeito, como se Deus nem estivesse vendo essas aberrações dos ímpios que até
zombam dos que são fiéis. O salmista mostrou que o destino dos ímpios é perdição eterna.

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Resumo: Para encerrarmos esse estudo, vamos precisar compor um raciocínio espiritual
muito forte para que nosso ânimo continue em alta, mesmo diante das situações que a vida
nos apresenta, para que não nos sintamos vivendo como se estivéssemos em uma terra
estranha. Os judeus cativos em Babilônia se sentiam assim. Eles como nação escolhida por
Deus, estavam sob o jugo dos inimigos e viam eles prosperando e se dando bem cada vez
mais. Por isso o salmo 137 retrata esse sentimento de tristeza e decepção do povo nessas
palavras: “Junto dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembra-
mos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois
aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os
alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Mas como cantaremos a
canção do Senhor em terra estranha?”.
Os salmos estudados nesta semana mostram esse misto de tristeza, decepção e ao mesmo
tempo uma confiança muito forte no Senhor Deus como um sábio soberano que conhece
nosso íntimo e que procura nos animar e intervir nos problemas que nos preocupam hoje.
E.G.White escreveu: "O Senhor exige que cumpramos os deveres do dia, e lhe suportemos
as provas. Hoje, devemos vigiar a fim de não pecarmos por palavras e atos. Cumpre-nos hoje
louvar e honrar a Deus. Pelo exercício de uma fé viva hoje, precisamos buscar hoje a Deus, e
estar decididos a não ficar satisfeitos sem Sua presença.”. Test.Sel. vol. 2, pág. 59
Ilustração: Certo dia um menino empinava sua pipa e o vento estava tão bom que a pipa
subiu até que desapareceu nas nuvens. Um homem estava passando e perguntou "Por que
você está segurando essa linha?" O menino respondeu, "Eu estou empinando uma pipa. Ela
está lá em cima." O homem olhou para cima e disse, "acho que ela caiu, não tem nada lá." O
menino respondeu, "Não caiu não, ela está lá porque eu estou sentindo o puxão dela na
linha". É assim quando sentimos a presença de Deus em nossa vida. Pode ser que nem
sempre vejamos as evidências da sua presença, mas sentimos o seu "puxão" no nosso cora-
ção constantemente, nos mostrando que estamos em contato com Deus. Essa é a prova do
Espírito Santo trabalhando em nós e nos animando nesta vida cheia de surpresas.
Estamos no meio do grande conflito e o salmista mostrou que o mal irá fazer de tudo para nos
desanimar de nossa jornada na direção do céu. Ele mostrou de forma poética que mesmo
estando à beira da morte, sua oração demonstrava extrema confiança na justiça divina e por
isso sente o amor divino providenciando libertação e segurança.
O salmista chega a perguntar: “Onde Deus está?” e através desse questionamento descobre
a presença divina bem perto de si, pronto para salvá-lo, mesmo que aparentemente ele, o
salmista, não tenha essa sensação tão direta. Ele admite que o silêncio divino, ensina mais
do que seus gritos de desespero em alguns momentos. Deus é fiel e nunca falha.
Pensando em tudo isto, temos a segurança das promessas divinas e a fé nessas promessas
mostram a fidelidade divina em estar junto aos seus filhos, abençoando-os e sendo presente
para afastar o desespero de quem clama e precisa de intervenção urgente. Deus trabalha no
tempo dEle, mas Ele nunca falha e suas soluções são as melhores. Glória ao seu nome!

FELIZ SÁBADO

S
SA
S AL
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8::: 1
8 1
1
POR DO SOL DE 02/FEVEREIRO- ESTUDO 5 - Fonte: www.apolo11.com
MANAUS : 18:21 P.VELHO: 18:39 BELÉM : 18:30 FORTALEZA:17:53 RECIFE :17:43
SALVADOR:18:04 VITÓRIA: 18:23 CUIABÁ : 18:23 BRASÍLIA : 18:44 C.GRDE:18:19
B.HORIZ : 18:34 R.JANEIR:18:38 S.PAULO : 18:53 CURITIBA : 19:07 P.ALEGRE:19:23

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