O documento discute a importância de se viver de acordo com o padrão bíblico de santidade para a igreja. Apesar dos tempos terem mudado, a exigência de Deus de uma vida santa permanece a mesma. A igreja precisa cultivar a santidade diariamente através da leitura bíblica, oração e prática devocional para refletir a santidade de Deus ao mundo.
O documento discute a importância de se viver de acordo com o padrão bíblico de santidade para a igreja. Apesar dos tempos terem mudado, a exigência de Deus de uma vida santa permanece a mesma. A igreja precisa cultivar a santidade diariamente através da leitura bíblica, oração e prática devocional para refletir a santidade de Deus ao mundo.
O documento discute a importância de se viver de acordo com o padrão bíblico de santidade para a igreja. Apesar dos tempos terem mudado, a exigência de Deus de uma vida santa permanece a mesma. A igreja precisa cultivar a santidade diariamente através da leitura bíblica, oração e prática devocional para refletir a santidade de Deus ao mundo.
A busca por uma vida de acordo com o padrão bíblico de santidade,
ao que parece, é uma luta atemporal. Uma luta eterna que só se
findará no dia da gloriosa vinda do Senhor. Os tempos podem ter mudado; a igreja e as pessoas também, contudo a exigência divina acerca da conduta da vida dos cristãos ainda é a mesma que foi feita aos israelitas na ocasião da peregrinação rumo à terra prometida: “Consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo” (Lv 20.7). Jesus, no sermão do monte, elevou essa exigência ao declarar: “Sejam perfeitos como perfeito é o Pai celeste de vocês” (Mt 5.48). Seria um erro descabido por parte dos cristãos pensar que esse padrão tenha mudado na contemporaneidade. Para mostrar a relevância desse padrão bíblico de santidade o teólogo inglês John Stott (1986) disse o seguinte: “O chamado que Cristo nos faz é novo, não apenas porque é uma ordem para sermos ‘perfeitos’, mais do que ‘santos’, mas também por causa da descrição que faz do Deus que devemos imitar” (STOTT, 1986, p. 123). Ao que parece maior dificuldade que impede o homem de alcançar tal meta, a saber, uma vida de santidade, não é o mundo que jaz em pecado, mas o pecado residente no próprio homem, e dessa forma ele encontra toda sorte de obstáculos em sua busca por uma vida santa. A igreja independente da época em que vive é chamada a viver uma vida de diligente santidade. No tocante a isto o teólogo reformado holandês Joel Beeke (2005) diz: “o crente que não cultiva diligentemente a santidade não terá a verdadeira certeza de sua própria salvação, nem obedecerá a exortação de Pedro no sentido de buscar essa certeza (II Pe 1.10)” (BEEKE, 2005, pp. 81-82). Contudo, as próprias Escrituras exorta a igreja que virão dias terríveis; dias em que os homens não suportarão a sã doutrina, e o homens teriam aparência piedosa (II Tm 3.1,5; 4.3), ao que parece esses difíceis e terríveis dias chegaram e a necessidade por uma vida de santidade mais autêntica chegou com eles, e a igreja outra vez é confrontada com a exigência de uma vida santa em meio ao caos doutrinário e moral que Paulo exortou séculos antes. Sobre a necessidade de uma vida de santidade autêntica e visível hoje Lopes (2008) diz: “A santidade é visível aos olhos humanos. Não acontece apenas no âmbito das relações invisíveis entre os crentes e Deus. Se por um lado já fomos santificados e glorificados em Cristo nas regiões celestiais – coisa que não podemos sentir nem ver -, somos exortados a nos santificar diariamente pela mortificação da natureza pecaminosa pelo revestimento das virtudes cristãs” (LOPES, 2008, pp. 123-124). O mundo em pecado tem que ver na igreja um reflexo da santidade de Deus. A igreja tem que ter a consciência de que a mentira, o suborno, a soberba, a profanação do santo nome de Deus, o egoísmo, a injustiça social, e orgulho ainda são pecados. Tal consciência só é possível por uma vida autêntica de santidade de acordo com os ensinos bíblicos. Em dias como os de hoje ao que se vê um paradigma tão importante para vida cristã, a saber, um viver de acordo com o padrão bíblico de santidade, precisa ser resgatado. Beeke (2005) falando acerca da necessidade da igreja viver em santidade diz o seguinte: “responder a chamada à santidade é uma tarefa diária. É uma chamada absoluta e radical, que envolve a essência da fé e prática religiosa” (BEEKE, 2005, p. 85). Dessa maneira, Beeke encara a vida de santidade como uma vida radical onde o cristão tem que se entregar devotadamente em uma prática diária. A igreja contemporânea necessita entender que a para se viver de um modo santo, precisa ter uma genuína vida onde a prática devocional se faça presente. Acerca disso Lopes (2008, p. 125) discorre: “eu ainda acredito, depois de todos esses anos de crente, pastor e professor de interpretação bíblica que a leitura diária, junto com a meditação e oração a Deus, são meios indispensáveis para nos santificarmos (Sl 1)”. Se não houver vida devocional na igreja, não há um testemunho eficaz por parte da igreja, pois como refletir uma coisa que não se vive? Sobre esse mesmo ponto de vista Beeke (2005, p. 91) diz o seguinte: “As Escrituras são o caminho primário à santidade e o crescimento espiritual – levando em conta que o Espírito, como Mestre, abençoará a leitura e o estudo da Palavra de Deus”. Pela óptica dos dois teólogos a igreja deve se esforçar em um exercício devocional constante, através do qual se fortalecerá para viver de acordo com o padrão bíblico de santidade. Ainda enfocando santidade bíblica Lopes (2008) conclui: “A santificação precisa de referenciais morais objetivos e fixos. Sem eles, a santificação descamba para o misticismo, o pragmatismo, o paganismo. O referencial seguro do caminho da santidade é a Palavra de Deus, nossa única regra de fé e prática. Ela é a lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos (Sl 119.105)” (LOPES, 2008, p. 126). O chamado de Deus para a sua igreja é um chamado à santidade. Contudo, ao longo dos tempos vê-se que ela sempre enfrentou dificuldades para viver de modo digno desse chamado. Deus escolheu um povo para que seja santo. O alvo da escolha soberana de Deus é que a sua igreja seja santa e irrepreensível perante Ele (Ef 1.4). Independente da época a igreja deve sempre buscar viver em santidade.