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ATRAINDO A PRESENÇA
Tudo começou num culto rotineiro em Northampton, EUA, num dia comum. De repente, o
inesperado aconteceu. Todos começaram a gritar diante da força estrondosa da palavra pregada. O
impacto foi tão poderoso, que as pessoas se agarraram aos bancos pensando que precipitariam no
inferno, sob os seus pés. Foi como se um furacão soprasse e destruísse uma floresta. Foi um choque
aéreo; um encontro entre o Céu e a terra. Em choro e profunda contrição, caídos ao chão, todos na
congregação clamavam pelo perdão dos seus pecados. Jonathan Edwards, que havia jejuado e
orado, sem dormir, os três dias antes, pregava o sermão Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado.
Neste dia, não foi o inferno que se abriu, mas os Céus. A nuvem de glória havia se movido sobre
aquele lugar. O Livro de 2 Crônicas 5.13-14 relata o que ocorreu após a dedicação do tempo: “...e
louvando ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre,
então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do Senhor; E os sacerdotes não podiam
permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa
de Deus”.
Naquela noite de 8 de julho de 1741, Jonathan Edwards pregou sobre o tema: Pecadores nas
mãos de um Deus Irado, baseando suas observações no Livro de Deuteronômio 32.35: “a seu tempo
quando resvalar o seu pé...”, e: “antes de terminar o sermão todos se curvavam sob forte convicção
de pecado”. Uma testemunha escreveu: “Antes da conclusão do sermão houve grande lamento e
pranto no auditório. Que devo fazer para ser salvo? Oh, eu vou para o inferno! Oh, que farei para
Cristo? ” Edwards pediu silêncio, mas o tumulto aumentou tanto que Edwards teve que parar de
pregar. Um monumento erguido, comemorando o sermão, permaneceu de pé até o século XX no
local em que se situava a casa de reuniões em Enfield.
Os homens usados por Deus nos avivamentos são conhecidos pelas suas alianças de oração (At
13.1-4). Jonathan Edwards tinha uma aliança de oração com George Whitefield, que por sua vez
também mantinha uma aliança com John Wesley. Moody tinha aliança com R. A. Torrey e C. H.
Spurgeon; Maria Woodworth-Etter com F. F. Bosworth e Smith Wigglesworth; Kathryn Kuhlman
com Oral Roberts, Aimee McPherson e Demos Shakarian. Além disso, é comum os homens, em
tempos de avivamento, cultivarem a prática regular da oração e do jejum. Dwight L. Moody e seus
contemporâneos, C. H. Spurgeon e George Müller também tinham uma vida regular de jejum e
oração. Quando Moody sentia uma necessidade especial em suas campanhas, “mandava uma
mensagem ao Instituto Bíblico Moody para chamar os professores e alunos para um dia de jejum e
oração. Eles, muitas vezes, oraram até 2h, 3h, 4h, ou mesmo 5h da manhã. ‘Se você disser que vai
jejuar quando Deus o fizer sentir essa necessidade, jamais jejuará’, disse ele. ‘Você é demasiado frio
e indiferente. Tome sobre si o jugo’. ”
Peter Wagner constata que: “Um movimento de oração que ultrapassa em muito qualquer
coisa de que há memória entre pessoas vivas, talvez em toda a história do cristianismo, está
tomando impulso, e isso com tremenda rapidez”. 7 Jonathan Edwards não era somente um homem
da Presença, mas de aliança de oração. No seu livro A Busca do Avivamento, ele considerou a
ideia de cristãos unidos em oração como: “belíssima e apropriada aos cristãos” e muito oportuna,
dado o presente estado de fraqueza e divisão. Ele acrescentou que: “É evidente que não podemos
socorrer a nós mesmos, e não temos nenhum lugar aonde ir, senão a Deus”.8
Anos atrás, um tornado destruiu uma pequena igreja na costa da Inglaterra. A congregação
era pobre demais para reconstruir o edifício. Certo dia, aproximadamente seis meses mais tarde, um
representante do Almirantado Real inglês visitou o pastor local. Ele desejava saber se as pessoas da
igreja planejavam reconstruí-la. O pastor descreveu a lamentável situação financeira e o visitante, o
representante do Almirantado, respondeu: “Se você não reconstruir a igreja, nós o faremos. Esta
torre está em todos os nossos mapas. Ë o ponto de referência pelo qual os navios dos sete mares
orientam seus cursos”.
“A oração é um instrumento poderoso, não para fazer com que a vontade do homem seja feita
no Céu, mas para fazer com que a vontade de Deus seja feita na terra,” disse Robert Law. E. M.
Bounds chega a dizer que: “Deus dá forma ao mundo pela oração.” A torre de oração em sua cidade
vai mudá-la para sempre. Jeremias 29:7 nos orienta dizendo: “Procurai a paz da cidade, para onde
vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz”. D. L.
Moody declara que: “Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo
pecado foram homens e mulheres de oração. Você descobrirá que a oração é a força poderosa que
tem movido não somente a mão de Deus, mas também o homem.”
Torre de oração
O movimento de oração traz luz ao nosso mundo, impedindo que milhões morram em trevas.
Faça parte de uma Torre de Oração 24/7 (reunião de oração ininterrupta de 24 horas por sete dias da
semana). Una-se à sua liderança num movimento de oração pela sua cidade. Quando um movimento
de oração toma forma no lugar secreto, as fortalezas espirituais de uma nação são sabotadas e
implodidas, abrindo caminho para a evangelização, colhendo-se resultados extraordinários. Passa a
haver uma grande abertura nos corações para a exposição da Palavra. Ocorre um deslumbramento
diante da Pregação do Evangelho. Um exemplo disso é o que aconteceu na época de C. H.
Spurgeon. Ele mantinha um movimento de oração 24/7, em Londres, contínuo. E. M. Bounds chega
a declarar que: “Deus tem o Seu próprio movimento e o colocou sob a lei da oração, e obrigou-Se a
responder às orações dos homens. Ele ordenou a oração como um meio pelo qual Ele vai fazer as
coisas através de homens que oram; coisas que ele não faria de outra maneira. Se a oração põe Deus
a trabalhar na terra, então, por isso mesmo, a oração governa Deus fora dos assuntos do mundo, e
impede-o de trabalhar. A força motriz, a força conquistando na causa de Deus é o próprio Deus” (Jr
33.3). Como consequência das alianças de oração das feitas por Edwards, Thomas Schaffer registra
a ocorrência de cinco grandes períodos de Avivamento em Northampton, Nova Inglaterra, durante o
ministério de Solomon Stoddard (avô de Edwards), em 1679, 1683, 1690, 1712 e 1718. Daniel
Cohen afirma que, em consequência da pregação de Theodore Frelinghuysen, um pastor reformado
holandês, ocorreu um avivamento em Nova Amsterdã (a futura Nova York) por volta da década de
1720. Ele também afirma que, no mesmo período, o calor do fogo do avivamento foi sentido entre
os presbiterianos escoceses-irlandeses da Pensilvânia, através da influência de um ministro irlandês
chamado William Tennent. Ainda devemos nos lembrar do avivamento testemunhado por Edwards
em 1735-1736, descrito em sua Fiel Narrativa, que são relatos do Avivamento. M. Lloyd-Jones
declara que: “Quando a Igreja está numa condição de avivamento, (...) Quando o Espírito Santo vem
com poder, mais acontece numa hora do que poderia acontecer em cinquenta ou cem anos como
resultado de nossos esforços”.13
Um Rio de fogo
O Céu tocou a terra. As orações alcançaram o trono de Deus e retiraram dele fogo (Ap 8.3-5),
que foi lançado como um rio de avivamento sobre a terra, atraindo multidões para servirem ao
Senhor. “Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a
sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça como a pura lã; e seu trono era de
chamas de fogo, e as suas rodas de fogo ardente. Um rio de fogo emanava e saía de diante dele;
milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões assistiam diante dele” (Dn 7.9-10).
Isaías 44.3-4 diz: “Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca;
derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. E
brotarão como a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas”. A Presença de Deus tocou
muitas vidas de modo especial através das ministrações de Jonathan Edwards. Há relatos de pessoas
que caíam ao chão, permanecendo em estado de arrebatamento por horas. Estas mesmas pessoas se
levantavam tão cheias de alegria, que muitas gritavam de júbilo e cantavam em êxtase nas reuniões
dirigidas por Edwards.
Um Coração quebrantado
Arnold Dallimore cita no livro George Whitefield: Evangelista do Avivamento do Século
18, alguns trechos do Diário de Whitefield narrando sua visita a Jonathan Edwards: “O Sr. Edwards
é um sólido, excelente, cristão, mas no presente fraco no corpo. Penso que não vi quem se lhe iguale
em toda a Nova Inglaterra. Quando adentrei o seu púlpito, meu coração foi induzido a falar bem
pouca coisa além das consolações e dos privilégios dos santos, e da copiosa efusão do Espírito sobre
os crentes”. “Preguei esta manhã, e o bom Sr. Edwards chorou o tempo todo... O povo foi
igualmente sensibilizado, e à tarde o poder aumentou mais ainda”. 18
A Sra. Edwards também se sentiu muito tocada pelo ministério de Whitefield. Ela escreveu a
seu irmão, o Rev. James Pierpont, de New Haven, declarando: “É maravilhoso ver que encanto ele
lança sobre os ouvintes, simplesmente proclamando as verdades mais simples da Bíblia. Tenho visto
mais de mil pessoas pendentes das suas palavras em profundo silêncio, só rompido por um
ocasional soluço.” 19 Edwards escreveu: “Sua regozijante surpresa fez com que seus corações
estivessem a ponto de dar um salto, de forma que se condicionaram a dar vazão a risadas, lágrimas
muitas vezes ao mesmo tempo fluindo numa enxurrada, e em meio a um choro audível.” 20
Jonathan Edwards menciona que: “Desde àquela hora (uma visita feita por Whitefield) tem havido
grandes agitações de corpo, e um inevitável pular de alegria...” 21
Talvez ninguém tenha escrito com mais sabedoria sobre emoções do que Jonathan Edwards.
Ele chegou à conclusão de que os mestres incorrem em grande erro se: “se dispõem a descartar os
sentimentos e emoções religiosos, como se não tivessem uma base sólida e substancial”. Para ele, a
emoção é como o calor que emana da luz, tendo que, portanto, caminhar juntos. Temos necessidade
de “sentimentos santos”, expressão que usou com o sentido de que precisamos de emoções dentro
da vontade de Deus. De acordo com ele: “As Escrituras Sagradas por toda parte colocam a religião
bem ligada com os sentimentos, tais como os de temor, de esperança, de amor, de ódio, de desejo,
de alegria, de tristeza, de gratidão, de compaixão e de zelo”.
Edwards destaca que frequentemente, nas Escrituras, as pessoas: “Tremem diante da Palavra
de Deus, ficam com temor na Presença de Deus, agitam-se por causa Dele, temem os juízos Dele,
ficam com medo diante da perfeição absoluta de Deus, e o temor de Deus cai sobre elas.” Durante
todo avivamento: “Houve conversões estupendas de pessoas de todas as idades”, explica E. Evans.
E aqui está o ponto. “As manifestações ou fenômenos do reavivamento, tais como prostrações
físicas, gritos, desmaios, etc., foram vistos em muitos lugares, tanto na Europa como na América”,
mas acompanhadas de mudanças profundas de vida. E. Evans acrescenta que: “Foram refutados por
uns e falsificados por outros”. 22
O Impacto do Avivamento
Martyn Lloyd-Jones comenta que: “Se existiu um homem que era calmo, racional, intelectual,
foi o grande Jonathan Edwards. Ele observou estes fenômenos há duzentos anos, e cria que eram de
Deus. Jonathan Edwards não era o tipo de homem que fosse enganado por histeria, muito pelo
contrário. O mesmo era verdade a respeito de outros, como, por exemplo, Archibald Alexander, que
relataram tais fenômenos. E o mesmo pode ser dito de homens como o Dr. Carson e outros em
1859. Não somente as pessoas a quem, e em quem, tais fenômenos aconteceram, mas as pessoas que
os descreveram e explicaram são suficientes para comprovar a sua origem divina”. 23
Lloyd-Jones conclui dizendo: “Acaso não parece claro e óbvio que Deus usa esses fenômenos
para chamar atenção para Si mesmo e para a Sua obra? Não há nada que atraia tanta atenção como
esse tipo de coisa, que é usada por Deus na extensão do Seu reino para atrair a atenção das pessoas.
Tenho certeza de que este elemento está envolvido. Não podemos esquecer que o Espírito Santo
afeta a pessoa integral. O homem é corpo, alma e espírito, e eles não podem ser separados. E tudo
que afete poderosamente qualquer parte do homem vai acabar afetando todas as outras partes do seu
ser. Sabemos como nosso corpo pode afetar a nossa mente. Por outro lado, se algo acontece à sua
mente, isso também afeta o seu corpo. Devemos ser muito cautelosos para não violentar a natureza e
a constituição da pessoa. O homem reage como um todo. E é tolice esperar que reaja na esfera
espiritual sem que nada aconteça ao resto da sua pessoa, à sua alma e ao seu corpo”. 24 Os esforços
de Edwards, no sentido de avaliar o Avivamento, não ficaram limitados aos seus tratados
preliminares. Depois de ter escrito Uma Fiel Narrativa da Surpreendente Obra de Deus... (1737) e
As Marcas Distintivas de uma Obra do Espírito de Deus (1741), apresentando uma abordagem
crítica do Avivamento, mais tarde expandida em Alguns Pensamentos Acerca do Presente
Reavivamento da Religião na Nova Inglaterra (1742), ele publicou em 1746 o seu Tratado Sobre as
Afeições Religiosas.
O Grande Avivamento
Wesley Duewel conta em seu livro Em Chamas para Deus, que: “Durante quase três anos o
profundo interesse de Brainerd continuou. Repetidas vezes, em seu Diário, encontram-se registros
dos períodos de “luta”, mergulhado na Presença. Ele tinha um lugar na floresta, especialmente
separado, para estar a sós com Deus em oração. Ele perseverou, submergindo nas águas profundas
da Presença. “Então, repentinamente, o Espírito de Deus veio sobre eles”, relata Duewel. “Os que
alguns dias antes estavam vivendo na bebedeira e nos festejos pagãos, participando de ‘danças de
guerra selvagens e ruidosas’, foram subitamente tomados por uma convicção profunda de pecado,
dada pelo Espírito. De todas as direções os índios surgiam, rodeando a casa e entrando nela, de pé e
emudecidos enquanto ele pregava”. 27 Enquanto o fogo do avivamento se espalhava no Nordeste
americano com Jonathan Edwards e George Whitefield, o Senhor passou a derramar da Sua glória
entre os índios. “Muitos caíram ao chão, em grande angústia de alma, ao orarem para o Jesus de
Quem Brainerd lhes falara. Enquanto fazia evangelismo pessoal com alguns deles, o Espírito de
Deus veio como um vento impetuoso reminiscente do Dia de Pentecostes. Pessoas de todas as
idades choravam e suplicavam a misericórdia de Deus. Em toda a casa e em volta dela, os índios se
arrependiam e oravam pela sua salvação. Muitos foram de tal forma tomados por Deus, que não
podiam andar ou ficar de pé, caindo de joelhos diante Dele. Tribos inteiras começaram a ter fome e
sede da salvação”. 28
Mergulhado no sobrenatural
Deus agiu sobrenaturalmente para que Brainerd alcançasse a tribo selvagem do Delaware.
Houve um milagre de Deus que preservou a sua vida. Ele era reverenciado, entre os índios, como
um “profeta de Deus”. Em sua primeira viagem a essa tribo, Brainerd acampou nos arredores da
aldeia, e planejou entrar na comunidade indígena na manhã seguinte para pregar o Evangelho de
Cristo. Cada movimento dele estava sendo observado por guerreiros que tinham sido enviados para
matá-lo. F.W. Boreham registrou o incidente: “Mas, quando os guerreiros se aproximaram da tenda
de Brainerd, viram o cara-pálida sobre os joelhos. E enquanto orava, de repente, uma cascavel
deslizou para o seu lado, levantou a sua feia cabeça chata, sacudiu sua língua bifurcada quase em
seu rosto, e em seguida, sem qualquer razão aparente, deslizou-se rapidamente para o matagal. “O
Grande Espírito é com o cara-pálida!”, os índios disseram. E assim eles reconheceram como
benvinda a chegada de um profeta. Esse incidente no ministério de Brainerd ilustra mais do que as
muitas intervenções divinas de Deus em sua vida, que também demonstra a importância e
intensidade da oração na vida de Brainerd.
Desconectando-se do mundo para ligar-se à Presença
Pelos registros do seu Diário, Brainerd sempre buscava um lugar isolado para orar. 30
Florestas e campos eram os seus lugares preferidos. Nestes locais ele se prostrava, andava de um
lado para o outro, clamava em suas maiores angústias e suas roupas ficavam encharcadas de suor.
Eram horas intermináveis na Presença. Às vezes começava pela manhã e só terminava à noite.
Além da oração, o jejum era algo muito frequente em sua vida.
Henri Nouwen declarou que desconectar-se e “dizer não para os poderes do mundo com seu
ativismo, requer uma enorme quantidade de energia. A única esperança que temos é encontrar algo
tão obviamente real e atrativo ao qual eu possa dedicar todas as minhas energias e dizer sim. Desta
forma, eu não tenho tempo para dar atenção às minhas distrações. Uma das coisas para as quais eu
posso dizer sim é quando entro em contato com o fato de que sou amado. Uma vez que percebo que,
mesmo estando totalmente quebrantado, ainda assim sou amado, torno-me livre da compulsão de
fazer coisas para obter sucesso”. Para desconectar-se é preciso, então, ter algo para se estar ligado
com a força da paixão.
A paixão pela Presença quebra a conexão terrena. Brainerd era apaixonado pela Presença. A
paixão pelo Senhor lhe desconecta do mundo. Se você não focalizar o coração em estar com o
Senhor, não conseguirá mergulhar. As urgências do dia a dia agem como um imã que nos puxam
para as atividades terrenas, que desfocalizam o sentido do Céu. Elas tentam nos absorver por
completo. Se você não se desconectar, o tempo na Presença parecerá pesado, lento. Soará como um
deslocamento. E você terá a sensação de inutilidade, diante de tantas outras atividades que
aparentemente parecem ser importantes no uso do tempo. Se isso ocorrer, orar passará a ser uma
obrigação, um ato religioso, e deixará de ser um relacionamento.
Os Frutos da Presença
Brainerd declara: “Eu já batizei, ao todo, quarenta e sete índios, vinte e três adultos e vinte e
quatro crianças ... Através da rica graça, nenhum deles ainda foram deixados para a desgraça, por
sua profissão de cristianismo por qualquer comportamento escandaloso ou descrente, 20 de
novembro de 1743”. “Dia do Senhor, 29 de dezembro (...) depois que culto público acabou, eu fui
para a minha casa, propondo a pregar novamente após um curto período de intervalo. Mas logo veio
um após o outro, com lágrimas nos olhos, a saber, ‘o que deve fazer para ser salvo’(...). Foi uma
temporada incrível de poder entre eles, e parecia como se Deus tivesse ‘baixado os céus e descido’
(...) e que Deus estava prestes a converter o mundo inteiro”. 34
A Vida e Diário de David Brainerd, escrita por Jonathan Edwards deveriam ser lidos pelo
povo de Deus. Brainerd morreu em 1747, aos 29 anos de idade, na casa de Jonathan Edwards.
5
O DISCIPULADO EM
TEMPOS DE AVIVAMENTO
John Piper faz algumas perguntas sobre a influência da vida de David Brainerd: “Por que a
vida de Brainerd causou o impacto que causou? Uma razão óbvia é que Jonathan Edwards tomou os
Diários e os publicou em 1749. Mas por que este livro nunca esteve fora de catálogo? Por que John
Wesley disse: “Que cada pregador leia cuidadosamente a Vida de Brainerd”? Por que foi escrito por
Henry Martyn que “lendo a vida de David Brainerd, sua alma se encheu de uma emulação santa
desse homem extraordinário, e depois de uma profunda reflexão e oração fervorosa, ele estava com
uma firme resolução de imitar seu exemplo”?.”35 Por que William Carey considerou a Vida de
Brainerd de Edwards um texto tão fundamental para a obra de Deus? Piper segue perguntando, “Por
que Robert Morrison e Robert M’Cheyne da Escócia; e John Mills da América; e Frederick
Schwartz da Alemanha; e David Livingston da Inglaterra; e Andrew Murray da África do Sul; e Jim
Elliot da América moderna olham para Brainerd com uma espécie de reverencia e tiraram poder
dele como eles e muitos outros fizeram?” Creio que a resposta está na influência que o discipulador
de David Brainerd teve sobre ele.
O valor do discipulador
Desde o início, David Brainerd foi influenciado por Jonathan Edwards. O discurso de
formatura em 1741 proferido por Edwards denominado “As Marcas Distintivas De Uma Obra Do
Espírito De Deus”, impactou-o profundamente. A partir de então, enquanto Brainerd se preparava
para o campo missionário, Edwards passou a discipulá-lo. O relacionamento entre os dois foi tão
precioso, que Brainerd passou a morar com Edwards. Durante o Avivamento, que se alastrou com a
presença de George Whitefield na América, Brainerd foi guiado por Edwards às brasas do altar. Ele
conviveu diante dos seus olhos com um poderoso exemplo de piedade e paixão pela Presença. O lar
de um discipulador é o casulo para gerar discípulos frutíferos. A casa de Edwards foi o lugar onde o
coração de Brainerd apegou-se a oração intercessória. A força do exemplo que o discipulador tem
sobre a vida de um discípulo pode mudar completamente sua cosmovisão, paradigmas e crenças.
Um discipulador mergulhado na Presença levará seus discípulos a se tornarem mergulhadores
radicais.
O fogo que ardia no coração de Edwards passou a queimar no coração de Brainerd. A tocha do
avivamento passou deste discipulador extraordinário para o seu discipulo sedento, e ampliou ainda
mais o território de alcance onde as labaredas divinas provocaram um grande incêndio, atingindo
nações inteiras de índios, transformando-as completamente. O discipulado é a chave para conquista
territorial. Ele expande redes de influência do Reino com vidas marcadas pelo Céu. O discipulado é
o projeto de Deus para alcançar povos, tribos e nações. Sem o discipulado as novas gerações
perecem (Mt 28:19, 20).
Ao fazer um discípulo apaixonado pela Presença, Edwards não só alcançou nações, mas
influenciou diversas lideranças que nasceram além do seu tempo. O discipulador é o escultor, e o
discípulo é a obra de arte, que permanece além do seu tempo. Quando perguntaram a Michelangelo,
o grande artista italiano, como ele conseguia fazer esculturas tão lindas, ele disse: “Quando eu olho
para um bloco de mármore, eu enxergo ali um anjo, um rei, uma princesa. Talvez, outra pessoa que
passe, enxergue apenas a pedra bruta, mas eu consigo ver a imagem que se esconde dentro dela.”
Então, continua ele, “o que eu faço é estender a mão ao martelo e ao cinzel até tirar a imagem para
fora da pedra”. Larry Crabb conta em seu livro Em Nome do Pai que precisamos olhar para dentro
da pessoa e ver aquilo em que ela irá se tornar em Cristo. Edwards conseguiu ver num jovem frágil,
doente, um dos maiores missionários de todos os tempos. É a visão do discipulador que forma a
cosmovisão do discípulo. O discipulador vê sob a perspectiva do futuro. O tempo presente é o ateliê
do discipulado, a vida do discípulo é a matéria-prima, e o relacionamento que ele tem com o
discípulo é a ferramenta da sua obra. Em 1501, quando se encontrava em Florença, Michelangelo
esculpiu o Davi de mármore, retirado de uma pedra bruta. Esta obra extraordinária, com mais de
quatro metros de altura, foi instalada em 1504, sob aclamações, do lado de fora do Palazzo della
Signoria, sede do governo. Em 1503, pediram-lhe para esculpir 12 Apóstolos de mármore, em
tamanho maior que o natural, para a Catedral de Roma. E, em 1513, Michelangelo esculpiu Moisés.
Ele retirou da pedra bruta a escultura de grandes líderes, segundo o coração de Deus. Esta é a obra
do discipulador.
David Brainerd tornou-se noivo da filha de Jonathan Edwards, Jerusa Edwards. Edwards
cuidou de Brainerd como um pai cuida de um filho. Ele foi um grande discipulador. Brainerd
morreu de tuberculose na casa de Jonathan Edwards com a idade de 29 anos, em 9 de outubro de
1747.
Notas bibliográficas
1. J. White.
3. Idem.
6. Idem.
12. Idem.
15. Idem.
17. Idem.
20. Ibid.
21. Ibid.
22. Idem.
24. Ibid.
28. Ibid.
31. Ibid.
32. Ibid.
33. Ibid.
34. Ibid.
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