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Ano IV Edição No 227 13 de Agosto de 2023 Ano A (Semana III do Saltério). Te Deum.

)
VERDE

«Manda-me ir ter contigo sobre as águas»


Celebremos com alegria esta Páscoa Semanal !Dela recebemos o dom do Espírito Santo que nos
vivifica e fortalece em nossa vida diária. A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum tem como
tema fundamental a revelação de Deus. Fala-nos de um Deus apostado em percorrer, de braço
dado com os homens, os caminhos da história.
C O R

ORAÇÃO COLETA
Deus todo-poderoso e eterno, a quem o Espírito Santo nos ensina a chamar confiadamente
nosso Pai, fazei crescer o espírito filial em nossos corações para merecermos entrar um dia
A

na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e
convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
A N O

LEITURA I 1 Reis 19, 9a.11-13a


«Sai e permanece no monte à espera do Senhor»
C O M U M

A descoberta de Deus deixa sempre o homem penetrado de um santo temor. Quer Deus Se revele
no rugido do vento, no tremor de terra e no trovão, como no Sinai, quer na brisa suave, como hoje
a Elias, a sua presença há de provocar sempre no homem o sentimento profundo que Pedro
experimentou quando o Senhor lhe estendeu a mão no mar e o salvou.
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o profeta Elias chegou ao monte de Deus, o Horeb, e passou a noite numa
gruta. O Senhor dirigiu-lhe a palavra, dizendo: «Sai e permanece no monte à espera do
T E M P O

Senhor». Então, o Senhor passou. Diante d’Ele, uma forte rajada de vento fendia as
montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento,
sentiu-se um terramoto; mas o Senhor não estava no terramoto. Depois do terramoto,
acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma
ligeira brisa. Quando a ouviu, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou à entrada da
D O

gruta. Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 84 (85), 9ab-10.11-12.13-14 (R. 8)


X I X D O M I N G O

Refrão: Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação. Repete-se


1. Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis e a quantos de coração a Ele se convertem.
A sua salvação está perto dos que O temem e a sua glória habitará na nossa terra. Refrão
2. Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade
vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu. Refrão
3. O Senhor dará ainda o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça
caminhará à sua frente e a paz seguirá os seus passos. Refrão

LEITURA II Rom 9, 1-5


«Quisera eu próprio ser separado de Cristo por amor dos meus irmãos»
A situação e o destino do povo judeu, do meio do qual veio Jesus, povo a quem Deus fez as suas
promessas, é para S. Paulo motivo de grande mágoa e um mistério que não sabe explicar. Mas
espera que, um dia, também eles venham a fazer parte do povo de Deus.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Em Cristo digo a verdade, não minto, e disso me dá testemunho a consciência no
Espírito Santo: Sinto uma grande tristeza e uma dor contínua no meu coração. Quisera eu
próprio ser anátema, separado de Cristo para bem dos meus irmãos, que são do mesmo
sangue que eu, que são israelitas, a quem pertencem a adopção filial, a glória, as alianças, a
legislação, o culto e as promessas, a quem pertencem os Patriarcas e de quem procede Cristo
segundo a carne, Ele que está acima de todas as coisas, Deus bendito por todos os séculos.
Amen. Palavra do Senhor.

ALELUIA Salmo 129 (130), 5


Eu confio no Senhor, a minha alma espera na sua palavra. Refrão
EVANGELHO Mt 14, 22-33
«Manda-me ir ter contigo sobre as águas»
A descoberta que os Apóstolos fizeram de que Jesus era o Todo-Poderoso encheu-os, a princípio,
de assombro e até de medo. Mas, num segundo momento, Pedro teve o desejo de fazer a mesma
experiência do Mestre: andar sobre as águas. Todavia a fé não lhe foi bastante. É assim, pouco a
pouco, experiência a experiência, que a fé vai lançando raízes profundas no coração.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a
esperá-l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Logo que a despediu, subiu a
um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho. O barco ia já no meio do mar,
açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com
eles, caminhando sobre o mar. Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-
se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo. Mas logo Jesus lhes dirigiu
a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais». Respondeu-Lhe Pedro: «Se és
Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas». «Vem!» – disse Jesus. Então, Pedro
desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência
do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!». Jesus estendeu-lhe logo a
mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?». Logo que
subiram para o barco, o vento amainou. Então, os que estavam no barco prostraram-se diante
de Jesus, e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus». Palavra da salvação.

ORAÇÃO DOS FIEIS


Caríssimos cristãos: Oremos a Deus nosso Pai,que nos escuta quando O invocamos, e
apresentemos-Lhe as nossas preces por todos os homens, dizendo (ou: cantando), numa só
voz: R. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia. Ou: Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Ou:
Ouvi, Senhor, a oração do vosso povo.
1. Pela Igreja de N., suas paróquias e fiéis,para que Deus lhes revele o mistério do vento
forte, do fogo ardente e da brisa leve, oremos.
2. Pelos párocos, missionários e irmãos leigos,para que tenham confiança e nada temam,pois
Jesus é mais forte que a força das ondas, oremos.
3. Pelos candidatos ao ministério e à vida religiosa, para que, na fidelidade à vocação que
receberam, procurem os dons de Deus mais excelentes, oremos.
4. Pelo povo da primeira aliança e das promessas, para que em Cristo, descendente de David,
descubra o Messias enviado por Deus, oremos.
5. Pelos emigrantes das nossas comunidades, para que a palavra de Deus os faça crescer na
fé e Jesus lhes estenda as mãos nas dificuldades da vida, oremos.
(Outras intenções: os que proclamam os direitos de Deus e dos homens ...).
Senhor, que estais sempre junto daqueles a quem as tempestades deste mundo põem em
perigo, fazei que eles reconheçam a vossa presença e descubram que não podem caminhar
sem a vossa luz e a vossa força. Por Cristo Senhor nosso.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO


Nós Vos pedimos, Senhor, que a comunhão nos vossos sacramentos nos salve e nos confirme
na luz da vossa verdade

ACTUALIZAÇÃO DO EVANGELHO
A reflexão pode partir dos seguintes elementos:
• O Evangelho deste domingo é, antes de mais, uma catequese sobre a caminhada histórica
da comunidade de Jesus, enviada à “outra margem”, a convidar todos os homens para o
banquete do Reino e a oferecer-lhes o alimento com que Deus mata a fome de vida e de
felicidade dos seus filhos. Estamos dispostos a embarcar na aventura de propor a todos os
homens o banquete do Reino? Temos consciência de que nos foi confiada a missão de saciar
a fome do mundo? Aqueles que são deixados à margem dessa mesa onde se jogam os
interesses e os destinos do mundo, que têm fome e sede de vida, de amor, de esperança,
encontram em nós uma proposta credível e coerente que aponta no sentido de uma realidade
de plenitude, de realização, de vida plena?
• A caminhada histórica dos discípulos e o seu testemunho do banquete do Reino não é um
caminho fácil, feito no meio de aclamações das multidões e dos aplausos unânimes dos
homens. A comunidade (o “barco”) dos discípulos tem de abrir caminho através de um mar
de dificuldades, continuamente batido pela hostilidade dos adversários do Reino e pela
recusa do mundo em acolher os projectos de Jesus. Todos os dias o mundo nos mostra – com
um sorriso irónico – que os valores em que acreditamos e que procuramos testemunhar estão
ultrapassados. Todos os dias o mundo insiste em provar-nos – às vezes com agressividade,
outras vezes com comiseração – que só seremos competitivos e vencedores quando usarmos
as armas da arrogância, do poder, do orgulho, da prepotência, da ganância… Como nos
colocamos face a isto? É possível desempenharmos o nosso papel no mundo, com rigor e
competência, sem perdermos as nossas referências cristãs e sem trairmos o Reino?
• Para que seja possível viver de forma coerente e corajosa na dinâmica do Reino, os
discípulos têm de estar conscientes da presença de Jesus, o Senhor da vida e da história, que
as forças do mal nunca conseguirão vencer nem domesticar. Ele diz aos discípulos, tantas
vezes desanimados e assustados face às dificuldades e às perseguições: “tende confiança.
Sou Eu. Não temais”. Os discípulos sabem, assim, que não há qualquer razão para se
deixarem afundar no desespero e na desilusão. Mesmo quando a sua fé vacila, eles sabem
que a mão de Jesus está lá, estendida, para que eles não sejam submergidos pelas forças do
egoísmo, da injustiça, da morte. Nada nem ninguém poderá roubar a vida àqueles que lutam
para instaurar o Reino. Jesus, vivo e ressuscitado, não deixa nunca que sejamos vencidos.
• A oração de Jesus (que em Mateus antecede os momentos de prova) convida-nos a manter
um diálogo íntimo com o Pai. É nesse diálogo que os discípulos colherão o discernimento
para perceberem os caminhos de Deus, a força para seguir Jesus, a coragem para enfrentar a
hostilidade do mundo.
ORAÇÃO PELO SÍNODO: ADSUMUS SANCTE SPIRITUS
Eis-nos aqui, diante de Vós, Espírito Santo!
Eis-nos aqui, reunidos em vosso nome!
Só a Vós temos por Guia: vinde a nós, ficai connosco,
e dignai-vos habitar em nossos corações.
Ensinai-nos o rumo a seguir e como caminhar juntos até à meta.
Nós somos débeis e pecadores:
não permitais que sejamos causadores da desordem;
que a ignorância não nos desvie do caminho,
nem as simpatias humanas ou o preconceito nos tornem parciais.
Que sejamos um em Vós, caminhando juntos para a vida eterna,
sem jamais nos afastarmos da verdade e da justiça.
Nós vo-lo pedimos a Vós, que agis sempre em toda a parte,
em comunhão com o Pai e o Filho, Pelos séculos dos séculos. Amem.
AVISOS PAROQUIAIS
1- As Quinta-Feira temos a adoração ao Santíssimo as 16H00 no Centro paroquial a presença
de todos os paroquianos é indispensável.
2. Estão abertas as inscrições e confirmações para a Catequese, no valor de 500 kwanzas.
LEITURAS PARA A SEMANA
2ª Feira Dt 10,12-22 / Sl 147(147B) / Mt 17,22-27 3ª Feira Dt 31,1-8 / Dt 32,3-12 / Mt 18,1-5.10.12-14 4ª
Feira Dt 34,1-12 / Sl 65(66) / Mt 18,15-20 5ª Feira Js 3,7-10a.11.13-17 / Sl 113A(114) / Mt 18,21–19,1 6ª
Feira Js 24,1-13 / Sl 135(136) / Mt 19,3-12 Sábado: Js 24,14-29 / Sl 15(16) / Mt 19,13-1
AS 4 DIMENSÕES DO DIZIMO
CARITATIVA: Essa dimensão do dízimo leva os dizimistas a fazer o que Jesus fez: olhar com amor e colocar-
se a serviço dos pobres. A comunidade dizimista, pela assistência e pela promoção, serve o pobre
gratuitamente.
RELIGIOSA: Essa dimensão do dízimo leva os dizimistas a fazer o que Jesus fez: olhar com amor e colocar-
se a serviço dos pobres. Ao partilhar o dízimo, “dizemos” a Deus que temos consciência de nossa plena e
total pertença a Ele.
ECLESIAL: Essa dimensão do dízimo leva os dizimistas a fazer o que Jesus fez: olhar com amor e colocar-se
a serviço dos pobres. A comunidade dizimista, pela assistência e pela promoção, serve o pobre
gratuitamente.
MISSIONÁRIA: Essa dimensão do dízimo leva os dizimistas a fazer o que Jesus fez: olhar com amor e
colocar-se a serviço dos pobres. A comunidade dizimista, pela assistência e pela promoção, serve o pobre
gratuitamente.

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