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Pensamento: "Jesus Cristo nunca encontrou uma só pessoa que não fosse importante. Foi por
isso que Deus enviou Seu Filho para morrer por nós. Se alguém morre por você, significa que
você deve ser importante" (M. C. Cleveland).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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1. Leia Lucas 2:7, 22-24 (veja também Lv 12:6-8) e Mateus 2:1-18. O que há nesses versos que
nos mostram como Jesus vivia?
Resposta: A vida de Jesus neste mundo foi de sofrimento desde o Seu nascimento. Nasceu numa
família pobre e foi perseguido para ser morto desde a infância.
A exemplo de Moisés, Jesus teve a morte decretada desde criança, nascendo numa família de
poucos recursos e vivendo escondido no Egito, aguardando a providência divina. Foi um crisol
antecipado desde cedo sobre Sua vida pura.
2. Leia João 1:46. Que elemento há nessa passagem que nos ajuda a entender o que o jovem
Jesus enfrentou?
Resposta: Jesus enfrentou o preconceito por causa da cidade onde nasceu e viveu.
Jesus era o Rei do Universo, no entanto, Ele nasceu de forma tão humilde que trouxe sobre
Ele preconceito até da parte dos discípulos. Uma coisa, porém, as pessoas testemunharam! Jesus
não tinha pecado e Sua alma pura tinha dificuldade de conviver com o pecado desde que Ele era
uma criança. Por isso, a miséria do povo causada pelo pecado O incomodava tanto e, por isso,
também Seu ministério foi mais de cura do que pregação.
Ilustração: Certa vez numa noite de chuva forte um trem de passageiros fazia sua rota regular
a caminho de Londres. De repente, o maquinista avistou uma pessoa com os braços abertos em
desespero. Ele freou o trem, e saiu para examinar e descobriu que, pouco adiante, uma ponte
havia caído com a força das águas da chuva. Procuraram então pela pessoa que salvara a vida de
tantos passageiros, mas não encontraram ninguém. Foi então que o maquinista, viu ali uma
borboleta grudada e morta no farol. Sua agonia de morte foi como um alerte para o maquinista
parar o trem. Jesus desde Sua infância dava um alerta de que salvaria a humanidade. Cada vez
que levantava e abria os braços para abençoar, era uma sombra do Calvário. Era um aviso de que
Sua morte traria vida e salvação a todos.
3. Leia os versos a seguir, tendo em mente o fato de que Jesus é o Criador do céu e da Terra, e
que veio Se oferecer como sacrifício pelos pecados do mundo todo (Mt 12:22-24; Lc 4:21-30;
Jo 8:58, 59). Como esses versos nos ajudam a entender os sofrimentos que Jesus enfrentou?
Resposta: Ele era o Criador, mas foi perseguido e incompreendido até entre os Seus parentes. Foi
ameaçado e humilhado e mal interpretado pelos religiosos da época.
Jesus só pensava no bem das pessoas e mesmo ajudando a muitos, as pessoas distorciam Suas
palavras e alguns pensavam mal Dele. Mesmo com toda essa rejeição, Jesus agiu com aquele
povo, como um pai que ama um filho rebelde e que o vê precisando de ajuda e estende-lhe a mão.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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4. Leia Mateus 23:37. O que esse texto nos diz sobre como Cristo Se sentia a respeito da
rejeição? Pergunte a si mesmo: "Ele Se sentia mal por Si mesmo (como costumamos nos
sentir quando enfrentamos a rejeição) ou por outro motivo?" Nesse caso, qual?
Resposta: Jesus sentia-Se triste pela rejeição da salvação que estava oferecendo e das
consequências desse ato impensado por parte do povo.
Toda rejeição causa uma dor emocional em quem é rejeitado, principalmente quando se está
fazendo o bem e existe incompreensão e rejeição. Jesus sentia-Se triste porque sua intenção era
de salvação. Hoje a rejeição causa em nós uma ferida quando nossa intenção era apenas de ajudar
de forma espiritual. Imagine uma pessoa que você está dando estudos bíblicos e do nada a pessoa
diz: "Não precisa vir mais aqui dar estudos, vamos parar!" Aí você argumenta e fala coisas e a
pessoa diz: "Você está ficando inconveniente, você pode ir embora, por favor, e não precisa
voltar." Essa é uma rejeição que dói muito!
"Quando os judeus rejeitaram a Cristo, rejeitaram a base de sua fé. E, por outro lado, o mundo
cristão de hoje, que tem a pretensão de ter fé em Cristo, mas rejeita a lei de Deus, comete um erro
semelhante ao dos iludidos judeus" (Mensagens Escolhidas, vol.1, p. 229).
Ele Se afastou à distância de uns 30 metros (à distância de um tiro de pedra) e nessa distância
derramou Sua alma perante o Pai celestial enquanto os discípulos dormiam. Podemos dizer que
entre nós e Jesus hoje, pode haver uma distância por causa da nossa incredulidade sobre a
salvação, sobre nossa missão e sobre o preparo para a segunda vinda.
O sofrimento de Jesus no Getsêmani deve nos alimentar Dele com gratidão pela salvação,
porque ali ele travou a luta maior que um Deus em forma humana poderia travar para salvar os
seres caídos de todas as épocas. Ali Jesus assumia a culpa pelos pecados e Se via na condição de
separado do Pai. Sua dúvida era: E se os pecados assumidos O separassem para sempre de Deus?
E se não houvesse uma forma de ressuscitar por causa dos pecados? E se o pecado o selasse para
sempre no túmulo, como a humanidade seria salva? Todas essas inquietações e muitas outras
fizeram nosso Mestre sofrer no Getsêmani.
"Jesus poderia ter ficado à destra do Pai. Mas preferiu trocar as riquezas, honra e glória do
Céu pela pobreza da humanidade, e Sua posição de alto comando pelos horrores do Getsêmani e a
humilhação e agonia do Calvário" (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 486).
Ilustração: Latimer e Ridley, lutadores heróicos em prol da Reforma da Igreja foram
condenados à morte. Amarrados às estacas, sentindo as dores das primeiras queimaduras,
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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encorajavam-se mutuamente orando e cantando hinos. A certa altura, Latimer gritou, dirigindo-se
a Ridley: "Meu Irmão, Jesus sofreu muito mais para nos salvar, tanto no Getsêmani como na
cruz. Ele disse: "Perdoa-lhes porque não sabem o que fazem." Nós os perdoamos também. Por
isso, fique firme meu irmão, pois estamos acendendo uma fogueira na Inglaterra, que jamais se
apagará." E assim permaneceram firmes até suas vozes silenciarem como dignos de terem sofrido
por amor ao evangelho e ao Senhor Jesus.
O que aprendemos com Jesus no Getsêmani? Um tempo no Getsêmani transformou Jesus e
Ele está novamente no controle da história - depois de entregar o controle de Sua vida nas mãos
de Deus. Precisamos entregar o controle de nossas vidas nas mãos de Deus! Depois de passarmos
pelo Getsêmani estaremos prontos para enfrentar qualquer situação. Passaremos pelo nosso crisol
e sairemos fortalecidos pelas mãos divinas.
6. Quais eventos da morte de Jesus mostram que o que aconteceu era muito mais do que a
maioria das pessoas podia entender na época? O que houve de importante que revela o que
de fato aconteceu? Mt 27:45; 27:51, 52; Mc 15:38
Resposta: No momento da morte de Cristo, houve trevas sobre a Terra, o véu do templo que
separava o lugar santo do santíssimo se rasgou todo e a Terra tremeu, pedras grandes se partiram,
pessoas ressuscitaram no momento da morte de Jesus.
Na morte de Jesus houve escuridão sobre o Gólgota, porque Deus não queria que os outros
mundos vissem Jesus morrendo, o Deus Criador agonizando na cruz. O véu se rasgou porque a
partir daquele momento não era preciso mais sacrifícios, pois o cordeiro de Deus morria por
todos os pecadores. A Terra tremeu como protesto pela morte do Criador e, por fim, as sepulturas
se abriram para aguardar a ressurreição de Jesus, autor da vida. (ver Mateus 27:50-53)
"A Natureza compadeceu-se dos sofrimentos de seu Autor. A terra arquejante, as rochas a
fenderem-se, proclamaram que era o Filho de Deus que acabava de morrer. De executantes e
espectadores apoderou-se o terror, ao verem o Sol envolto em trevas, e sentirem a terra tremer-
lhes aos pés, ao mesmo tempo que viam e ouviam as rochas se partindo. Silenciaram as
zombarias e escárnios dos principais sacerdotes e anciãos ao encomendar Cristo o espírito às
mãos de Seu Pai. Pasma, a turba começou a retirar-se tateando o caminho através das trevas, em
direção à cidade. Batiam no peito enquanto caminhavam e, com terror, mal ousando falar senão
num murmúrio, diziam entre si: "Foi um inocente que foi morto. E se Ele era em verdade, como
afirmava, o Filho de Deus?" (Meditações Matinais, 1992, p. 42).
A morte de Jesus mostrou alguns detalhes importantes que nos chamam a atenção: Primeiro
foi o seu julgamento desproporcional, depois Pilatos soltou Barrabás um ladrão, sedioso,
homicida, mentiroso e cruel. Barrabás é um resumo da humanidade pecadora. A multidão
escolheu soltar Barrabás para espanto de Pilatos. Jesus assumiu o lugar de Barrabás e representou
nossa substituição no plano da redenção. Jesus morreu por cada "Barrabás" que somos nós. Jesus
sofreu os açoites e a crueldade dos soldados romanos. Eles humilharam Jesus cuspindo em Seu
rosto, zombando Dele com falsa reverência e, por fim, crucificando-O na cruz do meio, indicando
que Aquele era o pior dos três executados. Foi muita humilhação.
Ilustração: Enquanto o diretor da Escola Missionária falava a respeito da crucificação de
Cristo, uma menina o ouvia atentamente. Comovida por esta bela história, lágrimas rolaram de
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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seus olhos e, levantando-se, saiu. À tarde, a menina voltou à escola e o superintendente lhe
perguntou: "Maria, por que você foi embora esta manhã?" "Oh! Professor, eu não podia ficar na
sala, enquanto o senhor falava a respeito de Jesus pregado na cruz. Fui para um canto da escola,
onde confessei meus pecados a Jesus e disse-Lhe que eu havia ajudado a pregá-Lo na cruz por
causa dos meus pecados. Pedi-Lhe o favor de perdoar-me porque eu havia ajudado a matá-Lo. Eu
estava muito triste, mas agora sinto-me feliz."
O projeto de Deus salvar a humanidade se completou na morte de Jesus, sinal de amor até o
fim. Mesmo diante da dor extrema, Jesus não Se desviou do desígnio do Reino de Deus. Ele
assumiu a cruz com liberdade e revelou Seu amor incondicional por nós. Pelo Seu sangue foi
selada a nova aliança e foram desmascaradas as artimanhas da mentira e do poder opressor que se
opõe ao Reino de Deus. A cruz, que significava destruição, tornou-se a reconstrução da condição
humana. O ser humano tinha agora a trilha aberta para a salvação pela graça.
7. O que os versos a seguir nos dizem sobre o sofrimento dos seguidores de Cristo? At 14:22;
Fp 1:29; 2Tm 3:12
Resposta: A Bíblia nos diz que os seguidores de Jesus terão tributações, passarão por lutas e
sofrimentos, padecerão por Ele e sofrerão perseguições.
Se sofrermos por Cristo, devemos lembrar que Jesus sofreu primeiramente por nós e muito
mais do que podemos imaginar e depois de tudo sofrer Ele alcançou a vitória e nos garante a
vitória. Ele disse: "Eu disse essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês
terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33).
8. Leia João 10:28; Romanos 6:23; Tito 1:2; 1 João 2:25. Que promessa temos?
Resposta: Jesus prometeu a todos os Seus seguidores fiéis a promessa da vida eterna. Isso nos
anima em meio ao sofrimento e nos dá a paz para avançarmos pela fé.
Quem segue Jesus dentro do grande conflito, torna-se alvo do inimigo que não poupará seus
esforços para nos fazer desanimar da fé e assim perdermos a vida eterna, nossa maior promessa
como seguidores, discípulos do Mestre. O apóstolo Paulo que sofreu tanto por amor a Jesus e
amor ao evangelho disse o seguinte: "Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas
necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco
então sou forte" (II Cor. 12:10).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Um jovem crente foi destacado para ir para a guerra e ele, como era crente, foi
como enfermeiro, mas passou por grandes provações e perseguições dos seus colegas de farda.
Chamavam-no de "maricas", "mocinha", porque não pegava em armas para matar o inimigo. Um
dia alguém lhe perguntou porque não revidava aos insultos e ele respondeu: "Meu mestre sofreu
muito mais que isto e não abriu a Sua boca. Quero ser semelhante a Jesus."
"Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha" (Salmo 31:2).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).