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3º Trimestre/2022: JUL-AGO -SET >>> Assunto: Provados pelo fogo

Lição 13 (17 a 23-09-2022) = Cristo no crisol


Verso: "Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em ata voz, dizendo: - Eli, Eli, lemá
sabactani? -Isto quer dizer: "Deus meus, Deus meu, por que Me desamparaste"" (Mt 27:46).

Pensamento: "Jesus Cristo nunca encontrou uma só pessoa que não fosse importante. Foi por
isso que Deus enviou Seu Filho para morrer por nós. Se alguém morre por você, significa que
você deve ser importante" (M. C. Cleveland).

Sábado (17/setembro/2022) Por que tudo começou errado?


Quando lemos o relato do livro de Gênesis mostrando a origem do pecado e do mal, sempre
nos perguntamos: Como tudo isto foi acontecer? A resposta está na própria Bíblia que nos diz que
através do livre arbítrio, os seres livres se viram forçados a enfrentar as consequências dos seus
atos de rebeldia contra Deus. Deus permitiu que tudo acontecesse porque Ele precisava mostrar
que Suas criaturas eram livres para fazer a escolha certa, se quisessem, em todas as situações. No
entanto, Deus estava disposto a carregar sobre Si todo o peso do pecado para salvar a raça caída.
Por isso, Jesus sofreu e passou pelo crisol com toda a humildade e nos deixou um legado de
sacrifício e obediência para todos os Seus filhos que O amam e Lhe são fiéis.
"Jesus sofreu por nós mais do que qualquer de Seus seguidores poderá sofrer pela crueldade
de homens ímpios. Os que são chamados a suportar a tortura e o martírio não estão senão
seguindo as pegadas do dileto Filho de Deus" (O Grande Conflito, p. 47).
Um missionário declarou o seguinte: "Quando penso na obra de Jesus aqui na Terra, nesta
obra que O levou ao sacrifício supremo, só me resta pedir: "Senhor, que cada obra que eu realize
neste dia seja para a glorificação constante do Seu nome"".
Ilustração: Um grande pregador inglês chamado Felipe Henry, disse certa vez: "Nascemos de
costas para Deus e para o céu, e de frente para o pecado e o inferno, até que venha a graça e nos
converta, fazendo-nos dar meia-volta." Isto descreve bem o pecador e a experiência pela qual ele
tem de passar se quiser salvar-se. Jesus disse: "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como
meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus" (Mat. 18:13). Há outra tradução que diz:
"Se não vos volverdes". A conversão é de fato uma meia-volta, isto é, passar a marchar em
sentido contrário ao anterior. Pediu-se a uma jovenzinha que descrevesse sua conversão e ela
revelou o seguinte. "Antes de me converter", disse ela, "eu era uma pecadora que corria atrás do
pecado. Agora sou uma pecadora que corre do pecado." Ela deu meia volta e passou a caminhar
em direção oposta à anterior.
Jesus sofreu para nos salvar, passou pelo sofrimento que deveria ser nosso e assumiu nossa
culpa, criando um laço de afetividade entre Deus é nós. Devemos valorizar esse sofrimento.
Ilustração: Um pregador chegou na igreja e colocou uma gaiola vazia sobre o púlpito
dizendo que havia comprado aquela gaiola de um menino que encontrara numa praça judiando de
3 passarinhos que tinha dentro dela. O pregador ofereceu para comprar a gaiola com os pássaros e
o menino disse que não iria vender, pois iria para casa jogar álcool sobre os pássaros e queimá-los
vivos. O pregador insistiu com o menino que disse: "Eu vendo, mas quero tudo que você tem no
bolso." O pregador tinha 400 dólares e deu tudo para comprar a gaiola. Assim que o menino saiu,
ele abriu a gaiola e soltou os pássaros. O pregador disse: "Essa gaiola representa que o diabo nos
tinha sob seu controle nos fazendo sofrer. Jesus nos comprou e pagou tudo que podia, deu a
própria vida para nos resgatar. Passou pelo crisol, mas nos libertou das garras do diabo. Louvado
seja Deus por isto!

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Domingo (18/setembro/2022)0 Os primeiros anos


"Jesus foi nosso exemplo em tudo, e foi um diligente e constante obreiro. Começou a vida de
utilidade desde a infância. Na idade de doze anos tratava dos negócios de Seu Pai (Luc. 2:49).
Entre as idades de doze e trinta, antes de entrar em Seu ministério público, levou uma vida de
ativo trabalho" (Meditações Matinais, 1995, p. 146).

1. Leia Lucas 2:7, 22-24 (veja também Lv 12:6-8) e Mateus 2:1-18. O que há nesses versos que
nos mostram como Jesus vivia?
Resposta: A vida de Jesus neste mundo foi de sofrimento desde o Seu nascimento. Nasceu numa
família pobre e foi perseguido para ser morto desde a infância.

A exemplo de Moisés, Jesus teve a morte decretada desde criança, nascendo numa família de
poucos recursos e vivendo escondido no Egito, aguardando a providência divina. Foi um crisol
antecipado desde cedo sobre Sua vida pura.

2. Leia João 1:46. Que elemento há nessa passagem que nos ajuda a entender o que o jovem
Jesus enfrentou?
Resposta: Jesus enfrentou o preconceito por causa da cidade onde nasceu e viveu.

Jesus era o Rei do Universo, no entanto, Ele nasceu de forma tão humilde que trouxe sobre
Ele preconceito até da parte dos discípulos. Uma coisa, porém, as pessoas testemunharam! Jesus
não tinha pecado e Sua alma pura tinha dificuldade de conviver com o pecado desde que Ele era
uma criança. Por isso, a miséria do povo causada pelo pecado O incomodava tanto e, por isso,
também Seu ministério foi mais de cura do que pregação.
Ilustração: Certa vez numa noite de chuva forte um trem de passageiros fazia sua rota regular
a caminho de Londres. De repente, o maquinista avistou uma pessoa com os braços abertos em
desespero. Ele freou o trem, e saiu para examinar e descobriu que, pouco adiante, uma ponte
havia caído com a força das águas da chuva. Procuraram então pela pessoa que salvara a vida de
tantos passageiros, mas não encontraram ninguém. Foi então que o maquinista, viu ali uma
borboleta grudada e morta no farol. Sua agonia de morte foi como um alerte para o maquinista
parar o trem. Jesus desde Sua infância dava um alerta de que salvaria a humanidade. Cada vez
que levantava e abria os braços para abençoar, era uma sombra do Calvário. Era um aviso de que
Sua morte traria vida e salvação a todos.

Segunda (19/setembro/2022) Desprezado e rejeitado


A rejeição humana tem provocado muitas feridas emocionais e vidas perdidas neste mundo.
Ilustração: Um rapaz que havia ido para a guerra à contragosto dos pais voltara (da guerra), e
ao chegar no portão de casa ficou esperando alguém atendê-lo. Ficou uma hora e ninguém
apareceu. Deu meia volta, foi para uma pensão simples e, no dia seguinte, os pais foram
chamados para reconhecer o corpo do filho. Matara-se de tanto desgosto provocado pela rejeição.
Jesus ao ser rejeitado sentiu tristeza pelas pessoas porque agiram para perdição.

3. Leia os versos a seguir, tendo em mente o fato de que Jesus é o Criador do céu e da Terra, e
que veio Se oferecer como sacrifício pelos pecados do mundo todo (Mt 12:22-24; Lc 4:21-30;
Jo 8:58, 59). Como esses versos nos ajudam a entender os sofrimentos que Jesus enfrentou?
Resposta: Ele era o Criador, mas foi perseguido e incompreendido até entre os Seus parentes. Foi
ameaçado e humilhado e mal interpretado pelos religiosos da época.

Jesus só pensava no bem das pessoas e mesmo ajudando a muitos, as pessoas distorciam Suas
palavras e alguns pensavam mal Dele. Mesmo com toda essa rejeição, Jesus agiu com aquele
povo, como um pai que ama um filho rebelde e que o vê precisando de ajuda e estende-lhe a mão.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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4. Leia Mateus 23:37. O que esse texto nos diz sobre como Cristo Se sentia a respeito da
rejeição? Pergunte a si mesmo: "Ele Se sentia mal por Si mesmo (como costumamos nos
sentir quando enfrentamos a rejeição) ou por outro motivo?" Nesse caso, qual?
Resposta: Jesus sentia-Se triste pela rejeição da salvação que estava oferecendo e das
consequências desse ato impensado por parte do povo.

Toda rejeição causa uma dor emocional em quem é rejeitado, principalmente quando se está
fazendo o bem e existe incompreensão e rejeição. Jesus sentia-Se triste porque sua intenção era
de salvação. Hoje a rejeição causa em nós uma ferida quando nossa intenção era apenas de ajudar
de forma espiritual. Imagine uma pessoa que você está dando estudos bíblicos e do nada a pessoa
diz: "Não precisa vir mais aqui dar estudos, vamos parar!" Aí você argumenta e fala coisas e a
pessoa diz: "Você está ficando inconveniente, você pode ir embora, por favor, e não precisa
voltar." Essa é uma rejeição que dói muito!
"Quando os judeus rejeitaram a Cristo, rejeitaram a base de sua fé. E, por outro lado, o mundo
cristão de hoje, que tem a pretensão de ter fé em Cristo, mas rejeita a lei de Deus, comete um erro
semelhante ao dos iludidos judeus" (Mensagens Escolhidas, vol.1, p. 229).

Terça (20/setembro/2022) Jesus no Getsêmani


"Jesus estivera conversando animadamente com os discípulos, instruindo-os; mas ao
aproximar-se do Getsêmani, tornou-Se estranhamente mudo. Muitas vezes lá estivera, para
meditar e orar; mas nunca com o coração tão cheio de tristeza como nessa noite de Sua última
agonia" (O Desejado de Todas as Nações, p. 685).
Jesus diante de tudo que iria passar precisava de forças do Pai e do apoio dos Seus melhores
amigos, por isso Se retirou no Jardim do Getsêmani para orar e clamar a Deus por força para
enfrentar tudo que tinha pela frente. Nesse contexto disse a Pedro, Tiago e João que deveriam
ficar em oração porque Ele estava muito angustiado. Eis Suas palavras: "A Minha alma está
profundamente triste até a morte, fiquem aqui e vigiem" (Marcos 14:34).

5. O que os seguintes versos dizem sobre o sofrimento de Cristo no Getsêmani? Mt 26:39; Mc


14:33-36; Lc 22:41-44
Resposta: Jesus passou por uma agonia intensa por causa dos pecados do mundo. Seu suor
tornou-se em sangue que escorria até o chão. Foi muito sofrimento e dor.

Ele Se afastou à distância de uns 30 metros (à distância de um tiro de pedra) e nessa distância
derramou Sua alma perante o Pai celestial enquanto os discípulos dormiam. Podemos dizer que
entre nós e Jesus hoje, pode haver uma distância por causa da nossa incredulidade sobre a
salvação, sobre nossa missão e sobre o preparo para a segunda vinda.
O sofrimento de Jesus no Getsêmani deve nos alimentar Dele com gratidão pela salvação,
porque ali ele travou a luta maior que um Deus em forma humana poderia travar para salvar os
seres caídos de todas as épocas. Ali Jesus assumia a culpa pelos pecados e Se via na condição de
separado do Pai. Sua dúvida era: E se os pecados assumidos O separassem para sempre de Deus?
E se não houvesse uma forma de ressuscitar por causa dos pecados? E se o pecado o selasse para
sempre no túmulo, como a humanidade seria salva? Todas essas inquietações e muitas outras
fizeram nosso Mestre sofrer no Getsêmani.
"Jesus poderia ter ficado à destra do Pai. Mas preferiu trocar as riquezas, honra e glória do
Céu pela pobreza da humanidade, e Sua posição de alto comando pelos horrores do Getsêmani e a
humilhação e agonia do Calvário" (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 486).
Ilustração: Latimer e Ridley, lutadores heróicos em prol da Reforma da Igreja foram
condenados à morte. Amarrados às estacas, sentindo as dores das primeiras queimaduras,
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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encorajavam-se mutuamente orando e cantando hinos. A certa altura, Latimer gritou, dirigindo-se
a Ridley: "Meu Irmão, Jesus sofreu muito mais para nos salvar, tanto no Getsêmani como na
cruz. Ele disse: "Perdoa-lhes porque não sabem o que fazem." Nós os perdoamos também. Por
isso, fique firme meu irmão, pois estamos acendendo uma fogueira na Inglaterra, que jamais se
apagará." E assim permaneceram firmes até suas vozes silenciarem como dignos de terem sofrido
por amor ao evangelho e ao Senhor Jesus.
O que aprendemos com Jesus no Getsêmani? Um tempo no Getsêmani transformou Jesus e
Ele está novamente no controle da história - depois de entregar o controle de Sua vida nas mãos
de Deus. Precisamos entregar o controle de nossas vidas nas mãos de Deus! Depois de passarmos
pelo Getsêmani estaremos prontos para enfrentar qualquer situação. Passaremos pelo nosso crisol
e sairemos fortalecidos pelas mãos divinas.

Quarta (21/setembro/2022) O Deus crucificado


A morte de Jesus na cruz foi a maior demonstração do grande amor de Deus por nós e a
redenção da humanidade (João 3:16). Crucificar uma pessoa era uma forma severa de punir
qualquer um que fizesse algo contra o império romano ou contra a sociedade judaica dominada
pelos romanos. Jesus foi condenado a esse tipo de morte.

6. Quais eventos da morte de Jesus mostram que o que aconteceu era muito mais do que a
maioria das pessoas podia entender na época? O que houve de importante que revela o que
de fato aconteceu? Mt 27:45; 27:51, 52; Mc 15:38
Resposta: No momento da morte de Cristo, houve trevas sobre a Terra, o véu do templo que
separava o lugar santo do santíssimo se rasgou todo e a Terra tremeu, pedras grandes se partiram,
pessoas ressuscitaram no momento da morte de Jesus.

Na morte de Jesus houve escuridão sobre o Gólgota, porque Deus não queria que os outros
mundos vissem Jesus morrendo, o Deus Criador agonizando na cruz. O véu se rasgou porque a
partir daquele momento não era preciso mais sacrifícios, pois o cordeiro de Deus morria por
todos os pecadores. A Terra tremeu como protesto pela morte do Criador e, por fim, as sepulturas
se abriram para aguardar a ressurreição de Jesus, autor da vida. (ver Mateus 27:50-53)
"A Natureza compadeceu-se dos sofrimentos de seu Autor. A terra arquejante, as rochas a
fenderem-se, proclamaram que era o Filho de Deus que acabava de morrer. De executantes e
espectadores apoderou-se o terror, ao verem o Sol envolto em trevas, e sentirem a terra tremer-
lhes aos pés, ao mesmo tempo que viam e ouviam as rochas se partindo. Silenciaram as
zombarias e escárnios dos principais sacerdotes e anciãos ao encomendar Cristo o espírito às
mãos de Seu Pai. Pasma, a turba começou a retirar-se tateando o caminho através das trevas, em
direção à cidade. Batiam no peito enquanto caminhavam e, com terror, mal ousando falar senão
num murmúrio, diziam entre si: "Foi um inocente que foi morto. E se Ele era em verdade, como
afirmava, o Filho de Deus?" (Meditações Matinais, 1992, p. 42).
A morte de Jesus mostrou alguns detalhes importantes que nos chamam a atenção: Primeiro
foi o seu julgamento desproporcional, depois Pilatos soltou Barrabás um ladrão, sedioso,
homicida, mentiroso e cruel. Barrabás é um resumo da humanidade pecadora. A multidão
escolheu soltar Barrabás para espanto de Pilatos. Jesus assumiu o lugar de Barrabás e representou
nossa substituição no plano da redenção. Jesus morreu por cada "Barrabás" que somos nós. Jesus
sofreu os açoites e a crueldade dos soldados romanos. Eles humilharam Jesus cuspindo em Seu
rosto, zombando Dele com falsa reverência e, por fim, crucificando-O na cruz do meio, indicando
que Aquele era o pior dos três executados. Foi muita humilhação.
Ilustração: Enquanto o diretor da Escola Missionária falava a respeito da crucificação de
Cristo, uma menina o ouvia atentamente. Comovida por esta bela história, lágrimas rolaram de
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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seus olhos e, levantando-se, saiu. À tarde, a menina voltou à escola e o superintendente lhe
perguntou: "Maria, por que você foi embora esta manhã?" "Oh! Professor, eu não podia ficar na
sala, enquanto o senhor falava a respeito de Jesus pregado na cruz. Fui para um canto da escola,
onde confessei meus pecados a Jesus e disse-Lhe que eu havia ajudado a pregá-Lo na cruz por
causa dos meus pecados. Pedi-Lhe o favor de perdoar-me porque eu havia ajudado a matá-Lo. Eu
estava muito triste, mas agora sinto-me feliz."
O projeto de Deus salvar a humanidade se completou na morte de Jesus, sinal de amor até o
fim. Mesmo diante da dor extrema, Jesus não Se desviou do desígnio do Reino de Deus. Ele
assumiu a cruz com liberdade e revelou Seu amor incondicional por nós. Pelo Seu sangue foi
selada a nova aliança e foram desmascaradas as artimanhas da mentira e do poder opressor que se
opõe ao Reino de Deus. A cruz, que significava destruição, tornou-se a reconstrução da condição
humana. O ser humano tinha agora a trilha aberta para a salvação pela graça.

Quinta (22/setembro/2022) O Deus sofredor e Seus seguidores


Em tempos distantes, nos dias da eternidade, antes de existir este mundo, o Pai e o Filho Se
reuniram num "conselho de pai" (Zac 6:19). Então, foi delineado o maravilhoso Plano da
Salvação. Tão maravilhoso é esse plano, que os profetas "indagaram e inquiriram" a seu respeito
e os anjos "anelam perscrutá-las" (1 Ped. 1:10, 12). E Jesus "veio a ser a causa de eterna
salvação" (Heb. 8:9). O Filho de Deus é também o "Consumador" de nossa fé. O teólogo Dr.
Weymouth descreve Jesus como "Aperfeiçoador" da fé. Um exemplo disso foi quando o grande
colonizador da África do Sul, Cecil Rhodes, jazia no seu leito de morte e disse: "Tanto por fazer e
tão pouco feito!" Jesus, porém, pôde dizer, na ponto culminante de Seu ministério: "Está
consumado! Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que Me deste para fazer"(João
19:30). Na cruz, Jesus garantiu o derradeiro fim do pecado e dos pecadores, e o triunfo final dos
que Lhe aceitam a graça salvadora. Nossa única esperança está em olhar para Jesus, Autor e
Consumador da fé. Nele tudo existe para inspirar esperança, fé e ânimo. Ele é nossa justiça, nossa
consolação e alegria." Agora, precisamos segui-Lo e manifestar a Ele fidelidade, mesmo diante
dos sofrimentos e crisóis desta vida.

7. O que os versos a seguir nos dizem sobre o sofrimento dos seguidores de Cristo? At 14:22;
Fp 1:29; 2Tm 3:12
Resposta: A Bíblia nos diz que os seguidores de Jesus terão tributações, passarão por lutas e
sofrimentos, padecerão por Ele e sofrerão perseguições.

Se sofrermos por Cristo, devemos lembrar que Jesus sofreu primeiramente por nós e muito
mais do que podemos imaginar e depois de tudo sofrer Ele alcançou a vitória e nos garante a
vitória. Ele disse: "Eu disse essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês
terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33).

8. Leia João 10:28; Romanos 6:23; Tito 1:2; 1 João 2:25. Que promessa temos?
Resposta: Jesus prometeu a todos os Seus seguidores fiéis a promessa da vida eterna. Isso nos
anima em meio ao sofrimento e nos dá a paz para avançarmos pela fé.

Quem segue Jesus dentro do grande conflito, torna-se alvo do inimigo que não poupará seus
esforços para nos fazer desanimar da fé e assim perdermos a vida eterna, nossa maior promessa
como seguidores, discípulos do Mestre. O apóstolo Paulo que sofreu tanto por amor a Jesus e
amor ao evangelho disse o seguinte: "Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas
necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco
então sou forte" (II Cor. 12:10).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Um jovem crente foi destacado para ir para a guerra e ele, como era crente, foi
como enfermeiro, mas passou por grandes provações e perseguições dos seus colegas de farda.
Chamavam-no de "maricas", "mocinha", porque não pegava em armas para matar o inimigo. Um
dia alguém lhe perguntou porque não revidava aos insultos e ele respondeu: "Meu mestre sofreu
muito mais que isto e não abriu a Sua boca. Quero ser semelhante a Jesus."

Sexta (23/setembro/2022) Conclusão


Resumo: Podemos encerrar o estudo da semana louvando a Deus pelos ensinos captados ao
longo da semana e pelo assunto escolhido que nos fez refletir sobre o Senhor Jesus de maneira
mais ampla, observando que Ele como Criador, também passou pelo seu crisol e como diz o livro
de Hebreus, foi aperfeiçoado por aquilo que sofreu como ser humano. Esse sofrimento do nosso
Salvador dá-lhe condições de nos socorrer em nossas fragilidades porque passou pelas nossas
dores e sabe perfeitamente o que passamos aqui nesta vida. O exemplo que Ele nos deixou é que
precisamos nos apegar com Deus nosso Pai para que possamos obter força e coragem para as
lutas da vida espiritual. Quando estamos com Deus estamos protegidos contra o mal dentro do
cenário do grande conflito. Isso não quer dizer que não teremos lutas, mas quer dizer que teremos
a proteção maravilhosa do nosso Salvador.
Ilustração: Certa moça adventista do 7º dia, enfermeira de um hospital no Rio de Janeiro, por seus
méritos, foi promovida a chefe de departamento. Algumas pessoas que se consideraram preteridas
reclamaram. Uma senhora mais exaltada, achou por bem vingar-se da nova superiora. Procurou um
famoso macumbeiro. Contou-lhe o caso e contratou seus serviços. Tudo combinado, ficou de voltar na
semana seguinte, para receber a "obrigação". - "Ih! não mexa com essa gente, minha filha!" - disse o
macumbeiro. - "Essa moça é adventista e está sob a proteção de Deus." A invejosa voltou para casa,
mas não se conformou. Alguns dias depois tornou ao terreiro, insistindo em sua malévola pretensão.
Desta vez recebeu uma sentença definitiva. - "Minha filha. Desista de querer fazer mal a essa moça,
porque todo o mal que você quiser fazer-lhe, se voltará contra você mesma."
Jesus em Sua infância comprovou essa verdade crescendo em sabedoria e graça diante de
todos e sempre protegido pelas mãos do Pai celestial. Foi tratado com preconceito, tratado com
discriminação em Sua cidade, mas avançou em fé e completou Seu ministério confiando em
Deus. Não ficou isento, porém, do desprezo e da rejeição como fruto da operação do inimigo
contra o plano da salvação.
Sua maior luta aconteceu no Jardim do Getsêmani quando precisou lutar em oração e pedir
forças para completar sua missão. Seus discípulos não entenderam a urgência e dormiram
enquanto Ele sofria, mas levantou-Se vitorioso de Sua luta espiritual para seguir em frente no
projeto de salvar a humanidade. Suas palavras foram: "Faça-se a Sua vontade ó Pai." A vida
dolorosa no caminho do Calvário seria um crisol insuportável para um ser humano normal, mas
para Jesus revestido do poder divino, era uma missão para ir até o fim. Foi crucificado e
conquistou a liberdade espiritual para todos os que aceitam a salvação pela graça.
Agora, nossa parte é seguir os passos do Mestre e anunciar a salvação a todos quantos
pudermos para abreviar Sua segunda vinda. Não será fácil, pois a oposição, a perseguição virá
impondo sofrimento e aflição aos fiéis seguidores. Uma coisa, porém, Jesus fez questão de deixar
registrado: "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apoc. 2:10). Ou seja, quem vencer
receberá a vida eterna e a coroa da vida das mãos de Jesus. Nessa promessa nos ancoramos e
seguimos em frente até o momento da segunda vinda.
"Tudo o que diz respeito à piedade, tudo o que diz respeito à salvação da alma humana, foi
colocado ao alcance de cada ser humano sobre a face da Terra. Não há desculpa para qualquer de
nós que vacile e fracasse em algum aspecto na tarefa de vencer" (Manuscrito 49, 1894).

"Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha" (Salmo 31:2).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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