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Os efeitos da contínua incredulidade dos


discípulos!
Rev. Fábio Henrique do Nascimento Costa

Introdução

Você tem medo da morte?

Há dois tipos de medo da morte:

 Há o medo natural e necessário de nos


precavermos da morte. Esse tipo de morte é
quando se evita qualquer risco eminente de
morte. Ele é lícito e ordenado por Deus.
 Outro tipo de medo da morte é quando
não se tem a confiança e a certeza de qual o
destino após a morte.
Esse tipo de temor surge pelo fato das pessoas
não ter a certeza da salvação eterna, isso se dá
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muitas vezes por causa do tipo de vida


pecaminosa que levam. Distante do Senhor.
 Esse temor pecaminoso também pode ser
fruto de um coração que vive apenas o lado de
cá da ressurreição. Onde mostram ter um
coração avarento, e descompromissado.
 Para retirar o medo do nosso coração é
necessário um entendimento correto da
ressurreição. Pois, os efeitos da incredulidade é
por falta de entendimento da doutrina da
ressurreição.

Elucidação

O texto de hoje aborda justamente o medo


pecaminoso da morte por causa do apego e este
mundo.
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Tema: Os efeitos da contínua


incredulidade dos discípulos!

Desenvolvimento

A insistência de Jesus sobre assuntos


indesejados.

Jesus agora retorna (este retorno é


emblemático) para Galileia Mt. 17. 22a
“Reunidos eles na Galileia.”, reúne os
discípulos e volta a tratar sobre um assunto já
abordado anteriormente (Mt. 16. 21-23), seu
sofrimento morte e ressurreição Mt. 17. 22b-23
“disse-lhes Jesus: O Filho do Homem
está para ser entregue nas mãos dos
homens; 23
e estes o matarão; mas, ao
terceiro dia, ressuscitará. Então, os
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discípulos se entristeceram
grandemente.”.

 O assunto que Jesus suscita aqui é


indesejado. A pergunta é: por que esse
assunto é indesejado?
 Podemos ver que é um assunto
indesejado porque produz tristeza, não a
tristeza segundo Deus (2 Co. 7.10 “Porque a
tristeza segundo Deus produz
arrependimento para a salvação, que a
ninguém traz pesar; mas a tristeza do
mundo produz morte.”), mas, a tristeza
segundo o mundo.
 Muitas vezes nosso Senhor volta o tema
que fora abordado anteriormente para fixar o
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entendimento. Nós, também, deveríamos fazer


o mesmo com todas as coisas referente às coisas
da alma.
 Três pontos da sua obra são
colocados por nosso Senhor.
 O estado de humilhação. Ele como
Deus se submete a ser entregue, e julgado pelos
homens. Mt. 17. 22b “O Filho do Homem
está para ser entregue nas mãos dos
homens.”.
Há uma ênfase no jogo de palavras
“Filho do homem, entregue nas mãos dos
homens”. Como pode o criador, a segunda
pessoa da trindade, o Rei do universo se
submeter ao julgamento da criatura?
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Irmãos, todas as vezes que pensamos


sobre esse acontecimento temos que nos
lembrar que Jesus foi entregue para ser
humilhado, mas, que Ele foi entregue para ser
humilhado em nosso lugar. Sem levar em
consideração essa verdade nada faz sentido
quanto a nossa vida.
Essa é a dificuldade de aceitação dessas
doutrinas pelos discípulos.
 A necessidade da satisfação da
justiça de Deus na morte de seu Filho.
No v. 22 vimos o sofrimento, o v. 23 inicia
com sua morte. Jesus foi entregue para ser
julgado, condenado e morto por homens
ímpios, os quais fariam isso de modo mais
terrível. Eles afligirão o Filho do Homem o
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máximo que estivesse ao seu alcance. Porque o


ser humano é assim, 2 Sm. 24. 12-14.
Quando estamos participando da ceia
temos que refletir sobre a necessidade absoluta
da sua morte. E, não fazer como os discípulos,
evitar de enfrentar assuntos difíceis e
necessários para salvação.
 Pois, a ressurreição fortalece a
esperança, e determina como vivemos
neste lado de cá da eternidade.
Os discípulos estavam tão influenciados
pelos prazeres deste mundo que não aceitavam
a beleza da promessa da ressurreição.
Mas, o que é a ressurreição?
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A ressurreição de Cristo põe um ponto


final em todo um sistema até então
invencível: o sistema da morte. A rotina
de todos os seres humanos desde o início
do mundo sempre foi: nascer, crescer e
morrer. Nenhum ser humano jamais
conseguiu fugir desse sistema. Todos,
inevitavelmente, encontraram a morte,
mais cedo ou mais tarde. Essa indesejada
visitante sempre se apresentou, às vezes
nos momentos mais inesperados,
rompendo elos, quebrando
relacionamentos, destruindo sonhos e
arrasando projetos. Algo que sempre
esteve muito claro na mente do ser
humano é que tudo pode ser vencido,
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menos a morte. Quando ela chega, as


esperanças se acabam. Por isso, as
pessoas dizem: “Enquanto há vida, há
esperança”. Quando a morte chega é o
fim.

Mas um dia, um homem adentrou as


portas da morte. Pela maneira como
tudo aconteceu, parecia ser só mais um.
Aquele corpo maltratado pelos açoites e
pelo esforço desumano de carregar a
cruz, se deixou vencer pela velha
conhecida dos seres humanos. Ela
lançou suas antigas e inquebráveis
cadeias sobre ele e o dominou. A
escuridão o engoliu. O último sinal de
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vida desapareceu. A velha inimiga já


começava a sua rotineira tarefa de
eliminar completamente quaisquer
resquícios da vida, pois o corpo já
começava a se desintegrar, quando, de
repente, algo inusitado aconteceu, o
processo de desintegração se inverteu.
Em vez de apodrecer, o corpo começou a
se recompor. As correntes invencíveis
começavam a ceder, impotentes diante
de um poder incomparável, as cadeias da
morte se arrebentaram como se fossem
cordas podres. O corpo terrivelmente
maltratado se revelava intacto, radiante,
invicto. O terrível sistema aprisionador
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fora demolido. A morte já não era


invencível.

 Mas, a ignorância os levou a tristeza


pecaminosa em vez de alegria Mc. 9. 30-32.
 Os seus medos pecaminosos são frutos de
um coração que ignoram as santas doutrinas,
mas, que estão apegados ao mundo e tudo que
nele existe do lado de cá da eternidade.
 Cristo é suficiente, sua obra foi
perfeitamente executada, e a ressurreição é uma
realidade, por isso não podemos ter medo mais.
Precisamos confiar no amor de Deus por nós. 1
Jo. 4. 18,19 “No amor não existe medo;
antes, o perfeito amor lança fora o medo.
Ora, o medo produz tormento; logo,
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aquele que teme não é aperfeiçoado no


amor. 19
Nós amamos porque ele nos
amou primeiro.”.

JESUS VOLUNTARIAMENTE SE
SUBMETEU ÀS LEIS DO AT.   

Este fato que está nos vv. 24-27 é registrado


apenas por Mateus. Nenhum outro evangelista
escreve sobre esse episódio. O porque não se
sabe ao certo, alguns acham que é pelo fato de
Mateus ter sido cobrador de impostos.

O que não deixa dúvidas é que aqui é uma outra


cena. v. 24.

Jesus e seus discípulos estão de volta a


Cafarnaum depois de algum tempo e perguntam
a Pedro se o mestre não paga o imposto.
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 Temos que entender primeiro que aqui


não é um imposto para o Estado romano, e sim
a oferta de resgate. Ex. 30.14-16 “13 Todo
aquele que passar ao arrolamento dará
isto: metade de um siclo, segundo o siclo
do santuário (este siclo é de vinte geras);
a metade de um siclo é a oferta ao
SENHOR.”.
 Deu início em Ex. 30 e se estende de
forma literal até o cumprimento da lei
cerimonial em Cristo.
 Todo jovem de 20 acima dará essa oferta
sendo requerida. “Meio ciclo, duas
dracmas.”
 Aqui se trata do dízimo. vv. 15,16. Esse
princípio da lei cerimonial é eterno.
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 Daí então eles cobram de Pedro o


imposto, porque o imposto está na lei. E, Pedro
diz sem pestanejar que “Sim”.
 Jesus deixa claro para Pedro que Ele não
tinha obrigação de pagar o imposto. Cristo não
precisou de expiação, de resgate. Jesus é santo,
sem pecado, o Filho do Homem, por isso não
teria essa obrigação. vv. 25, 26.
 Jesus rebate toda ideologia marxista.

JESUS CONCLUI COM TRÊS GRANDES


LIÇÕES

Mas, para que não os escandalizemos,


vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro
peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a
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boca, acharás um estáter. Toma-o e


entrega-lhes por mim e por ti.

1Co. 8; 1 Co 9

Aplicação

Conclusão

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