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Deus reafirma a sua missão

O Batismo de Jesus
12/01/2014
Sl 29; Is 42. 1 – 9; Rm 6. 1 – 11; Mt 3. 13 - 17
Deus reafirma sua missão

Ao meditar sobre o batismo de Jesus precisamos responder


uma questão fundamental: Se o batismo de João Batista era um
batismo “para arrependimento” (Mt 3.11), qual a razão do
batismo de Jesus?
Antes da resposta, convém relembrar a mensagem da
semana passada. De acordo com as palavras de Jesus a José e
Maria, Ele veio para se ocupar dos negócios do seu Pai, (Lc
2.49), ou seja,ocupar nosso lugar, pois o desejo de Deus é salvar
os pecadores. No texto bíblico de hoje, Mt 3. 17, o próprio Deus
Pai diz que Jesus é o sacrifício perfeito do qual Ele se agradará.
Assim podemos retornar a questão: Se o batismo de João
Batista era um batismo “para arrependimento” (Mt 3.11), qual
a razão do batismo de Jesus? A resposta pode ser dada de duas
maneiras bem simples.
Primeiro: com seu batismo Jesus quis se identificar com os
pecadores que veio salvar;
Segundo: veio se identificar com as pessoas que estavam
debaixo da ira de Deus;
Quando o Pai afirma: “...Este é o meu Filho querido, que
me dá muita alegria” (Mt 3.17), está dizendo que Jesus é o
sacrifício perfeito do qual Ele se agradará, está dizendo que em
Jesus, os céus que estavam fechados, agora são como uma porta e
uma janela aberta. Não há mais distância entre Deus e nós. Deus
está presente, Jesus é o Emanuel que veio e nos leva ao Pai.
Jesus é o sacrifício perfeito em nosso lugar. Ele veio
justamente por estarmos debaixo da ira de Deus. Somente seu
sacrifício pode aplacar a ira de Deus. O autor a carta aos Hebreus
disse: “Cada Grande Sacerdote é escolhido entre os homens e
nomeado para servir a Deus em favor do povo, apresentando a
Deus ofertas e sacrifícios pelos pecados. Como ele próprio tem
as suas fraquezas, pode ter paciência com os ignorantes e com os
que cometem erros. E, porque ele mesmo é fraco, precisa
oferecer sacrifícios não somente pelos pecados do povo, mas
também pelos seus próprios pecados. Ninguém escolhe para si
mesmo a honra de ser Grande Sacerdote. É somente pela vontade
de Deus que um homem é chamado para ser Grande Sacerdote,
como aconteceu com Arão. Assim também Cristo não tomou para
si mesmo a honra de ser Grande Sacerdote; foi Deus quem lhe
deu essa honra, pois lhe disse: “Você é o meu Filho; hoje eu me
tornei o seu Pai” (Hb 5. 1 – 5). Por essa razão disse o autor a
carta aos Hebreus: “Por isso Jesus é o Grande Sacerdote de que
necessitamos. Ele é perfeito e não tem nenhum pecado ou falha.
Ele foi separado dos pecadores e elevado acima dos céus. Ele
não é como os outros Grandes Sacerdotes; não precisa oferecer
sacrifícios todos os dias, primeiro pelos seus próprios pecados e
depois pelos pecados do povo. Ele ofereceu um sacrifício, uma
vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo” (Hb 7. 26 – 27).
Diferentemente dos sacrifícios do Antigo Testamento é dito que
“Porém Jesus Cristo ofereceu só um sacrifício para tirar pecados,
uma oferta que vale para sempre, e depois sentou-se do lado
direito de Deus” (Hb 10.12).
Jesus esteve ocupado dos negócios do seu Pai por e para nós
pecadores. Ele é a alegria de Deus. Em Jesus cada pecador se
torna a alegria de Deus. Alegria oferecida e dada pelo Sacramento
do santo batismo. Batismo do qual cada pecador necessita, tanto
para receber o perdão dos pecados quanto para ter seus olhos
abertos e enxergar as janelas e as portas abertas dos céus.
Deus disse a respeito de Jesus reafirmando sua missão,
“...Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria” (Mt
3.17). Ou seja, Jesus é o sacrifício aceito por Deus em nosso
lugar. Creia em Jesus Cristo! O sacrifício de Jesus abriu as portas
do céu. Amém!
O Deus criador
08/01/12 – Batismo do Senhor / 1º após Epifania

Sl 29; Gn 1. 1 – 5; Rm 6.1 – 11; Mc 1.4 - 11

Tema: O Deus criador

Nas escolas aprendemos a respeito do evolucionismo. Falar e ensinar sobre a


criação do mundo conforme a palavra de Deus, parece que ficou apenas para a Igreja,
e assim, para muitos a igreja ficou ultrapassada. Segundo a teoria evolucionista toda
forma de vida evolui e se transforma em alguma outra forma de vida, por exemplo, um
macaco, ao longo de milhões de anos, evoluiu e se tornou um ser humano. A idéia do
evolucionismo, infelizmente, também está presente dentro de algumas igrejas. A igreja
Católica Romana, em seu catecismo, publicado em 1994, aceita o que conhecemos
como “evolucionismo cristão”. Ou seja, é ensinado que Deus criou o mundo, mas que
após a criação deixou a natureza assumir seu próprio curso independente, de forma
que todas as coisas passam a existir por seu próprio poder.

Diz Gênesis 1. 1: “No principio, criou Deus os céus e a terra”. Mas como Deus
criou os céus e a terra? Sl 33.9 responde: “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou,
e tudo passou a existir”. Como isso é possível? O autor a carta aos Hebreus diz:
“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira
que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”. Somente pela fé, confesso
que entendo que Deus criou os céus e a terra por meio da sua Palavra. Deus disse:
“Haja luz; e houve luz”.

O mundo continua cheio de dúvidas, procurando ainda por mais provas, pois a
teoria evolucionista não responde a questão por completo, mas gera mais dúvidas e
discussões.

Os cristãos que confessam: “Creio em Deus Pai, criador do céu e da terra”,


encontra-se consolado nessa verdade e ensino. Os livros de Gênesis, Êxodo, Levitico,
Números e Deuteronômio nos fala sobre Deus e sobre um perigo. Qual perigo? O
perigo do pecado. Deus criou o mundo perfeito e ao terminar sua criação disse: “Viu
Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”
(Gn 1.31). Após toda a criação, o anjo luz que rebelou-se contra Deus, tentou a mulher
e essa cedeu a tentação caindo em pecado. Com a queda em pecado: “Porque
sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”
(Rm 8.22). O pecado corrompeu e corrompe tudo o que Deus criou.

Darwin acreditava que o homem fruto da evolução, evoluía para se tornar uma
pessoa melhor. Karl Marx, considerado pai do “Comunismo”, acreditava que a
sociedade formada por pessoas poderia evoluir até se tornar perfeita.
Cremos, ensinamos e confessamos que Deus criou o mundo do nada com sua
Palavra. E sendo assim, Deus criou o mundo com propósitos. Propósito esse que
parece ter sido anulado com a queda em pecado. Mas, Deus ainda no jardim do Éden
fez a promessa de enviar seu filho Jesus para resgatar a humanidade caída em
pecado. E segundo as Palavras narradas por João Marcos em seu evangelho ouvimos
da boca do próprio Deus: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Mc 1.11).
Ou seja, em Jesus, o Filho de Deus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, Deus
resgatou a humanidade e a traz de volta para o propósito inicial, que viva eternamente.

No texto em que nós estamos meditando hoje, vemos a criação das estruturas
fundamentais do nosso mundo: tempo. Teorias apresentam bilhões de anos, assim é
mais fácil aceitar a teoria evolucionista racionalmente.

Deus com sua Palavra criou tudo em seis dias. E no seu tempo, pois Ele é o
autor do tempo, enviou o seu filho Jesus para nos resgatar no tempo. E nesse tempo
em que estamos vivendo estamos sendo tentados a deixar Deus de lado: “nos quais o
deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2Co
4.4). A idéia da evolução tira não só o Deus criador da jogada, mas principalmente a
obra de Jesus Cristo que veio para nos resgatar, perdoar e dar a salvação. O autor do
tempo quer nesse tempo nos salvar: “E nós, na qualidade de cooperadores com ele,
também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus (porque ele diz:
Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o
tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co 6.1 – 2).

Conclusão

Estamos certos de que o criador do mundo é Deus. E tudo o que Ele fez é
bom. O pecado que corrompeu e corrompe essa criação foi é combatido pela Palavra
criadora, tanto do mundo, como da fé. Assim, aproveitemos a palavra de Deus. Amém!

Pr Edson Ronaldo Tressmann

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