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Nesse estudo veremos que Deus previu tudo o que teria lugar na queda do homem e,
então, Ele planejou exatamente a salvação necessária, antes mesmo da fundação da terra.
Antes do primeiro pecado cometido no universo, antes da terrível crise provocada pelo homem
rebelde, que fora feito à imagem de Deus, o Senhor planejou e proveu um meio de fuga das
armadilhas e condenação do pecado. O plano da salvação é tão simples que o menor dentre
os filhos dos homens pode entendê-lo o bastante para experimentar o seu poder transformador.
Ao mesmo tempo, é tão profundo que nenhuma imperfeição foi descoberta nele. O ponto
culminante do plano da salvação se concentra no cargo e função de um mediador – alguém
que pudesse colocar-se entre um Deus ofendido e uma criatura pecadora e sem esperança, o
homem. Esta é a posição que Cristo veio preencher quando do seu sacrifício (1ª Tm 2.5). Esta
é a razão por ter Jesus vindo ao mundo como homem - ser o mediador entre o homem e Deus.
A penalidade pelos pecados humanos era a morte. Mas em vista de Deus não poder morrer – o
espírito não pode morrer – pois ele precisaria de um corpo, Jesus, o Verbo se fez carne e
habitou entre nós (Jo. 1.14).
A raiz do problema que cada homem enfrenta é a sua própria natureza pecaminosa.
Desde que nasce, o homem é inclinado ao pecado e por isso é incapaz de agradar a Deus (Rm
7.18).
A Salvação preparada para o mundo nasceu do coração amoroso de Deus. É por isso
que a multidão salva no Apocalipse canta: “Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao
Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.10). “Ao SENHOR pertence a salvação!” (Jn 2.9b).
No dia da queda do homem Deus prometeu enviar um salvador. Ele disse a respeito da
mulher: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15).
Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher (Gl 4.4). A
promessa se cumpriu literalmente. Foi uma expressão de seu amor (Jo 3.16).
Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2ª Co 5.19). Se a morte na cruz
foi tremenda para Jesus, também foi para o Pai. Foi o Seu grande amor que pagou o sacrifício
e foi Sua justiça que recebeu o preço pago por Jesus (Hb 9.24-26). A obra propiciatória de
Jesus Cristo nosso Senhor é a maior revelação do grande propósito de Deus no plano da
redenção em salvar a humanidade.
“Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e, não somente pelos nossos próprios,
mas ainda pelos do mundo inteiro” (1ª Jo 2.2). Apesar do Senhor Jesus ter morrido
pelos pecados do mundo inteiro, a salvação é para aqueles que creem em Cristo e que
andam em Seus caminhos. A salvação depende da reconciliação do homem com Deus
(2ª Co 5.18-20; Jó 1.29; 3.15-18; Rm 5.18; 2ª Co 5.14,15; 2ª Tm 2.4,6; 4.10; Hb 2.9,10;
2ª Pe 3.9; 1ª Jo 4.14).
Deus se fez presente no meio do seu povo, em carne, entrou pela porta, nasceu, e o
menino cresceu em estatura e em espírito, e venceu o inimigo das nossas almas, e venceu a
morte, e levou cativo o cativeiro, e nos devolveu aquela maravilhosa condição, que Adão
desfrutava no Jardim do Éden, “E na viração do dia Deus visitava a Adão e Eva” e falava com
eles. Jesus nos devolveu esta maravilhosa condição de estarmos novamente em sintonia com
Deus com este rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o povo de Deus, aqueles que
pertencem a Deus, que são chamados de “seu povo”.
“Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi
quem nos mostrou quem é Deus” (Jo 1.18 - NLH).
Amigo leitor, já recebeste este dom de Deus? Aceite este presente no teu coração.