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(1ª Parte)
Rm 1.16
RECAPITULANDO
1ª MENSAGEM
DEUS É O REI
1) Do Universo (Sl 103.19)
2) De Israel (1 Sm 12.12)
3) Rei de todas as Nações (Sl 96.10-11)
2ª MENSAGEM
1) A revelação de Deus e a responsabilidade do homem (vv. 18-20)
2) O orgulho que cega os homens (v.21)
3) A substituição do Deus verdadeiro pela idolatria (vv.23,25)
4) As paixões e o desejo da carne (vv. 26-28)
5) A lista interminável de nossas maldades (vv.29-32)
3 ª MENSAGEM
INICIATIVAS E PROMESSAS DE DEUS
1) CRIAÇÃO (Sl 24.1)
2) DESTRUIÇÃO (Gn 3.14)
3) REDENÇÃO (Ex 3.7-8)
4) RESTAURAÇÃO (Ez 37.11-13)
4ª MENSAGEM
JESUS CUMPRE AS PROMESSAS
1) Da encarnação (Is 7.14; Mt 1.23)
2) Da Crucificação (Lc 9.22)
3) Da ressureição (Mt 16.21)
4) Da sua volta (At 1.10-11)
INTRODUÇÃO
As mensagens passadas tratam dos principais pilares ou esboço da grande história.
1) Criação
2) Queda
3) Redenção
1) AS BOAS-NOVAS NÃO SÃO APENAS QUE TUDO ESTÁ BEM CONOSCO (Ef
4.22-24; Jr 17.9)
²² Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas
concupiscências do engano;
²³ E vos renoveis no espírito da vossa mente;
²⁴ E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
Efésios 4:22-24
⁹ Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jeremias
17:9
O verdadeiro cristianismo é realista quanto ao lado obscuro de nosso mundo, nossa vida, nossa
natureza, nosso coração. No entanto, o verdadeiro cristianismo não é pessimista por completo
ou moralmente apático, encorajando-nos apenas a assentar-nos e aceitar a verdade nua e crua.
Não, as novas que nós, cristãos, temos de anunciar são importantes e tremendas não somente
porque nossa depravação é abrangente e nosso pecado, disseminado, mas também porque os
planos de Deus para nós são maravilhosos, diferentes.
Quando começamos a compreender isso, nos tornamos agradecidos pelo fato de que o
cristianismo não é, em última análise, uma mensagem a respeito de amenizar os sofrimentos da
vida ou a respeito de despertar-nos para a vida e ensina-nos a viver bem. O cristianismo nos
ensina a viver com um anseio por transformação, uma fé crescente, uma esperança firme e
segura quanto ao que há de vir.
⁷ Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos. Salmos 11:7
²⁹ Porque o nosso Deus é um fogo consumidor. Hebreus 12:29
Esta é uma dentre outras coisas importantes que devemos observar: Deus se revela a si mesmo
como o Deus que exige santidade de todos os que desejam ter um relacionamento de amor com
ele. Como a Bíblia diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor” (Hb 12.14). É somente no contexto de entendermos algo sobre o caráter de Deus, de
sua justiça e perfeição que começamos a entender a profunda natureza do significado de
dizermos que Deus é verdadeiramente amor. E seu amor possui uma profundidade, uma
consistência, uma plenitude e uma beleza tal, que, em nosso estado presente, podemos apenas
admirar.
3) AS BOAS-NOVAS NÃO SÃO APENAS QUE JESUS QUER SER NOSSO AMIGO
(Jo 15.15; 2 Pe 3.18; Ap 5.5-9)
¹⁵ Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos
chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
João 15:15
18 Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja
dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.
2 Pe 3.18
⁵ E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que
venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
⁶ E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um
Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete espíritos de
Deus enviados a toda a terra.
⁷ E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
⁸ E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante
do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos
santos.
⁹ E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos;
porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e
povo, e nação; Apocalipse 5:5-9
¹⁹ Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham
assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, Atos 3:19
1. Arrependimento — condição para a salvação. Jesus afirmou que para fazer parte do Reino
de Deus é necessário o arrependimento (Mt 4.17). Zaqueu, o publicano, teve um arrependimento
tão genuíno que prometeu dar aos pobres metade de seus bens e devolver quatro vezes mais
caso houvesse roubado alguém (Lc 19.8). De modo que ele pôde ouvir do Senhor: “Hoje, veio
salvação a esta casa” (19.9). Assim, o arrependimento é diferente do remorso; este é
momentâneo e passageiro, aquele atinge o lugar mais recôndito do coração humano.
No Antigo Testamento, arrependimento significa mudança de ideia ou de
propósito, no sentido de abandonar o pecado, voltando-se para Deus de todo o coração,
alma e força (Ne 1.9; Is 19.22). Em o Novo Testamento, o verbo arrepender é mais
fortemente expressado, pois significa “converter-se” ou “retornar”, termos que
expressam a mudança de mente, transformação do pensamento, da consciência, das
atitudes, isto é, uma verdadeira metanoia — do grego, “mudança da mente, mudança do
homem interior: a mudança profunda e radical da mente”. Quando se passa pelo
verdadeiro arrependimento há uma tristeza sincera pelo pecado praticado (2Co 7.10) e
posterior compromisso de abandoná-lo para abraçar a vontade de Deus.
2. Salvação por meio da fé. A salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2.8), uma condição
necessária para se obtê-la, pois sem a fé não se pode crer no sacrifício vicário de Cristo. Assim,
o arrependimento produzido pelo convencimento do Espírito Santo e a fé, como dom divino,
exercida pela pessoa, operam conjuntamente para a glória de Deus.
1. A fé natural. É a aceitação intelectual de certas verdades acerca de Deus, mas não
acompanhada por um compromisso com o Evangelho (Tg 2.17). Essa fé é vivenciada pelas
pessoas que até acreditam em Deus, aceitam que Ele fez todas as coisas, concordam que o sol se
levanta pela manhã por provisão dEle, todavia, não dão o passo decisivo para a salvação. A
Bíblia afirma que até os demônios creem e estremecem diante de Deus (Tg 2.19), o que
significa que ter uma fé apenas teórica não representa muita coisa. As pessoas podem estar até
cientes da vida eterna, mas ainda assim, não aceitar o sacrifício vicário de Cristo Jesus para lhes
proporcionar a salvação.
2. A fé salvífica. É uma atitude do intelecto e do coração para com Deus em que o
homem abandona a vida de pecado para confiar exclusivamente na obra salvadora de Cristo na
cruz (At 16.30,31; Gl 2.16). Logo, a fé salvífica não consiste somente em crer em algumas
coisas, mas confiar na pessoa de Cristo (Jo 3.18). Ela é um dom de Deus (Ef 2.8), cujo autor é
Cristo (Hb 12.2) e que se origina do ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17), algo imprescindível
para se obter a salvação (Jo 5.24). Embora um dom de Deus, a fé precisa ser exercida pelo
crente para confirmar a sua salvação.