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Uma casa de Amor do evangelho Pleno – Um Povo a serviço do Deus Eterno.

A importância da Obediência.

Primeiro nós entendemos e cremos que Deus é o Criador de todas as coisas. Desde o
começo no livro de gênesis, a poderosa luz da revelação de que Ele é o princípio, a
Causa, a fonte de tudo o que existe. Ele criou todas as coisas. Quando estudamos o
versículo que diz sobre a separação da água faz surgir a parte seca (terra). Aqui Deus nos
ensina a primeira lição: Obediência e equilíbrio. Pois no planeta em que vivemos para
que haja vida e necessário que haja equilíbrio entre; trevas e luz (noite e dia), água e solo
(rios mares, e terra).

Em que cremos: Cremos em Deus, que é único e um só. Pleno e eterno subsistente em
cada uma das três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, na perfeita atuação em
comunhão entre si (Jo 15:26).

Cremos na inspiração verbal e plena da Bíblia Sagrada, e que a revelação necessária


para o ser humano é expressamente nela estabelecida ou pode dela ser apreendida e
ensinada através da exegese, o que a faz dela única regra infalível de fé normativa para a
vida e o caráter do cristão, nada podendo qualquer um a ela acrescentar, reformular ou
omitir sob qualquer alegação (Apo 22: 18-20).

Cremos que o Filho, (Jesus O Cristo), achado na forma de homem, manteve-se sem
pecado algum, dispondo-se à morte substitutiva e remidor, ressuscitando corporalmente
dentre os mortos e subindo triunfante aos céus (Hb 4:15; I Co 15:3-4).

Cremos que a salvação é um eterno e gracioso presente de Deus, uma justificação


promovida graciosamente, através da doação do primogênito na obra da cruz, no
sacrifício de Jesus O Cristo, em nosso favor. (Rom 3:23; At 3:19; 2:38; Jo 3:5-7; Rom 5
:1,2; Tít. 3:4-7).

Seguindo o estudo da Criação onde tudo se originou. Deus seguindo em sua criação;
estabelece o dia e a noite, cria toda espécies vegetais da terra. E então Deus povoou os
mares, os céus, e a terra com todos os seres vivos. E capítulo um do livro da Gêneses
vemos que Deus Pai segue na criação uma ordem: Observa o mundo desequilibrado, e
onde só havia trevas faz surgir a luz; onde só havia com toda e infraestrutura para vida
formada Ele criou o ser humano. E Ele criou o homem de forma especial como podemos
ver no capítulo dois do livro de Gêneses. “Então, formou o SENHOR Deus ao homem
do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser
alma vivente.” (Gênesis 2:7). Do pó formou Deus o homem, mas o corpo humano por si
só, sendo argamassa não teria vida alguma se não fosse o fôlego de vida que Deus
concede ao homem. E mais

Uma vez vemos que Deus Pai sempre segue uma ordem em sua criação; primeira
estrutura depois coloca vida. Cabe aqui um adendo para que entendamos um pouco a
mais da composição dos seres humanos, idioma original do Antigo Testamento (Hebraico)
a palavra usado para pó é “‫ ;עפר‬aphar, que significa argamassa, pó; para alma vivente é “
‫ נפש‬nefesh”; fôlego de vida. E seu sopro nos dá a alma ‫רוח‬/‫( נשמה‬nashamah/Ruach), ou
seja, o seu DNA, fazendo do ser humano sua imagem e semelhança.
Desta forma temos uma unidade tripla coexistindo simultânea e intrinsecamente fazendo
o homem ser quem e o que ele é (ou seja, como foi criado para ser). O homem é pó
(aphar, que também significa argamassa) em sua constituição biológica; espírito
(nashamah/Ruach/Pneuma) em sua constituição espiritual (que dá vida ao homem; a
unidade não material do homem); e alma (nephesh/Psique), em sua constituição
psicológica na forma de personalidade consciente, onde se manifestam seus afetos, as
emoções, o raciocínio, a inteligência e desejos e a escolha. E é esta a tríade essencial
expressada, várias vezes na bíblia, (1Ts 5:23. Heb 4:12. Rom 14:5).

E até aqui entendemos que Deus Pai sendo o criador de tudo que existe, sempre seguiu
uma ordem em sua criação. E os seres humanos sendo imagem e semelhança da
obediência criadora deve primar por segui-la em amor, obediência e verdade. Caso ao
contrário estaremos solidários a Adão que optou pela desobediência (Gen 3:1-6), saindo
da presença de Deus onde existe vida em divino equilíbrio, onde o amor atua de forma
ativa livre e provedora, onde a confiança e o respeito se faz presente. Para ser solidário a
satanás que prima pelo desequilíbrio, pelo ódio, pela desconfiança, onde a escravidão do
pecado nos faz caminhar na morte e em direção da morte (Gên 3:7-24).

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E quando prosseguimos o estudo da bíblia ainda no Antigo Testamento vemos que Deus
Pai sempre esteve do lado daqueles que o observaram em obediência para citar alguns
exemplos; vemos em Noé a salvação da destruição do dilúvio (Gên 6:8-9:29), em Abraão
o pai da fé e de uma grande nação (Gên 12:1-25:10, com ênfase ao capítulo 22,
versículos 01 ao 18), em José que manteve seu olhar voltado para Deus (Gên 37:1-
50:26), em Moisés que guiou o povo de Israel (Êxo 2:1-Deu 34:5), em Josué e Calebe que
pela sua obediência e fé, foram os únicos dos que saíram do Egito a entrarem na terra
prometida (Núm 14:30), em Débora a vitória (Jzs 4:1-4:24), em Rute que foi abençoada e
propiciou a linhagem do rei Davi (Ruth 1:1-4:22), e o que falar de Ana um lindo exemplo
feminino de fé, amor e obediência (1Sm 1:1-1:28). Estes são só alguns exemplos onde
Deus olhou graciosamente para aqueles que no Antigo testamento observaram viver em
obediência, amor e verdade.

Já no Novo Testamento veremos o exemplo máximo de uma vida em obediência amor e


verdade; que é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que fundamentou toda a sua
obra na obediência e uma obediência guiada pelo amor, como poderemos ver registrado
nas escrituras (João 4:34; João 6:38; João 12:49; Mat 3:15; Mat 7:21-27; Mat 12:50; Flp
2:5-8).

Em suma cada um de nós que quiser compreender plenamente o que é obediência deve
ter em conta o seguinte: a obediência de Cristo é o segredo da justiça e da salvação, nEle
encontramos a verdadeira essência da obediência e da justiça. Quando aceitamos Jesus
como nosso Senhor e salvador, damos o primeiro passo no lindo caminho da obediência e
do amor, pois caminhar com Jesus em amor verdade e obediência significa caminhar na
vida e para vida. E o batismo nas águas é uma confirmação de obediência a uma de suas
ordenanças.
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O que é o Batismo nas Águas?

Antes de entrarmos na explicação sobre o Batismo, cabe saber que a vida do Cristão não
está baseada em ritos e sim, em um modo de vida que tem como base o relacionamento
íntimo entre o ser humano e Deus, ou seja, o contato direto que Deus Pai mantém com o
cristão é através do Espírito Santo que guia a vida de todo aquele que decide caminhar
em Cristo como podemos ver, (Atos 2:5-41; Rom 14:17; Efe 5:18 Gal 5:22,23). Portanto,
não estabelece um sistema rígido de culto, mas proporciona-lhe um espaço amplo, que é
a Igreja, dentro da qual ele possa render culto a Deus, e praticar a comunhão entre
irmãos. Tendo sempre como seu único mediador Jesus Cristo. Há, porém, duas
cerimônias que são essenciais, já que foram devidamente ordenadas: o Batismo e a Ceia
do Senhor.

E em obediência a Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, batiza nas águas
por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, seguindo o que foi dito em,
(Mat 28:19).

A palavra batismo vem do grego: “βαπτιζω baptizo “(mergulhar, imergir, submergir). E por
isso batizamos por imersão por que intendemos que é a forma Bíblica de batismo, (Mat
28:18-20; Mar 1:9,10; Col 2:12). Quando usada no Novo Testamento, esta palavra
batismo refere-se com maior frequência à nossa união e identificação com Cristo que é o
nosso batismo nas águas: E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É me dado todo o
poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém. (Mat 28:18-20). Cristo está dizendo que o mero
consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma
mudança real uma união interna, que nos é ensinado no Evangelho segundo Mateus do
capítulo cinco ao capítulo sete no sermão do monte.

O batismo nas águas é um passo associado a porta do reino de Deus. Existem vários
conceitos e práticas erradas com relação ao batismo, que rebaixam e o desvia de sua real
importância dizendo que:
• É um mero símbolo de sua morte com Cristo.
• É somente um testemunho público de nossa fé.
• É somente uma cerimônia.
Mas o batismo vai muito além disso.

Então o que é o Batismo?

O batismo é um ato pelo qual mediante a fé nos unimos a Cristo para sepultar em sua
morte a nossa velha natureza e começar pelo poder da ressurreição uma nova vida (Rom
6:1 – 14; Gál 3:26 – 29). O apóstolo Pedro em sua carta explica o real valor do batismo
nas águas: Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos
injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; Os quais noutro tempo
foram rebeldes,
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quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a


arca; na qual, poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; Que também, como uma
verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da
carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de
Jesus Cristo; O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se lhe
sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências. (1 Pê 3:18-22).

A passagem acima é uma digressão. Pedro esteve referindo-se aos homens ímpios que,
sendo desobedientes e corruptos nos dias de Noé, finalmente foram destruídos. Mas
desta destruição causada pelo dilúvio oito pessoas se salvaram na arca: Noé, sua
esposa, seus filhos Sem Cem e Jafé e as esposas destes. Ao embarcar na arca todos
eles ficaram a salvos. Esta ideia de ser salvo através da água leva Pedro a pensar
imediatamente no batismo cristão, porque o batismo é também um levar rumo à salvação
através da água. O que Pedro expressa literalmente é que o batismo é um antítipo de Noé
e de sua família na arca. Este termo introduz a uma nova maneira de observar o Antigo
Testamento.

Pedro chama o batismo o compromisso de uma nova consciência diante de Deus. Aqui
temos uma vívida figura do batismo. A palavra que o apóstolo usa para expressar a ideia
de compromisso é: ἐπερώτημα; eperotema. Era um vocábulo técnico utilizado no grego
no meio comercial e jurídico, o equivalente a expressão stipulatio (Romano). Em todo
contrato comercial havia sempre uma pergunta e uma resposta definidas que faziam do
contrato um instrumento legal e de cumprimento obrigatório. A pergunta era esta: “Aceita
você os termos deste contrato e se compromete a cumpri-los?” E a resposta, dada
perante testemunhas, era simplesmente a que segue: “Sim.” Sem esta pergunta e sua
resposta o contrato carecia de toda validez.

E então todo aquele que na hora do batismo responde à pergunta do pastor com um sim.
Está aceitando caminhar no caminho do aperfeiçoamento em direção do amor, aceitando
todas as benesses da graça e os deveres do amor, e a firme busca de se tornar cópias de
Cristo Jesus. E só para lembrar o batismo se faz uma única vez na vida, por isso ele deve
acontecer quando a pessoa tem a capacidade de optar pela obediência.

E como discípulos de Cristo Jesus caminharemos numa nova vida num viver de paz e
novidade, e o Espírito Santo nos capacitará a cada instante a praticarmos está viva
mudança de atitudes, pensamentos, sentimentos e maneira de ver a vida que nos rodeia.
Somente com o nosso intelecto não podemos dimensionar o que acontece no mundo
espiritual quando uma pessoa é batizada, mas no mais profundo do nosso ser sabemos
que algo além de nossa compreensão aconteceu, pois passamos a perceber com maior
clareza a realidade de Deus em nossas vidas.

Então que o Batismo é um ordenamento de Cristo. Depois de sua morte e ressurreição,


Jesus deu uma ordem a seus discípulos como vemos em Mateus (28:18-20):
• Ide, fazei discípulos.
• Batizando-os
• Ensinando-os
O batismo em si só não salva ninguém, batismo sem fé de coração não tem valor algum.

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Os Dois Requisitos Necessários para o Batismo.

Aprendemos que o batismo é uma ordenança de Cristo Jesus e a sua importância na vida
do Cristão, mas o que uma pessoa precisa para ser batizada? Existem dois requisitos
para que uma pessoa, possa ser batizada:
• Arrependimento. (Metanoia: Transformação de mente e direção.
• Fé. (Pistis/Emunah) que significa a viva confiança no agir do amor do Pai em nossas
vidas.

Arrependimento:
como podemos ver nos texto a seguir o arrependimento precedia o batismo: “apareceu
João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de
pecados.” (Mar 1:4). “Saíam a ter com ele toda a província da Judeia e todos os
habitantes de Jerusalém; e, confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio
Jordão.” (Mar 1:5). Vemos também que Jesus sempre nos chama para o arrependimento
de nossos pecados: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não
holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” (Mat 9:13)

“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do
que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” (Luc 15:7)

No livro de Atos dos Apóstolos vemos Pedro responder uma indagação da seguinte
maneira: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38)

Mas em que consisti o arrependimento?

A palavra do grego traduzida para arrependimento é: (μετάνοια) metanoia: mudança de


mente, e de direção de vida (arrependimento). Arrependimento é a tristeza produzida
pelo Espírito de Deus na alma do ser humano, que o leva ao reconhecimento do seu
estado de maldade, que colabora para a destruição de vidas. E do seu desvio de meta
que lhe tira a imagem e semelhança com o Criador, que é o amor. Pois fomos criados
para cuidar, zelar e socorrer as vidas que nos rodeiam, mas a desobediência nos leva a
errar o alvo para o qual fomos criados (Hamartia). O arrependimento promove nesse ser
um sentimento de autoconhecimento que o leva a querer mudança. Diferente do remorso
ou culpa que se ressente, mas não há mudança de atitude, o arrependimento nos impele
a mudança de atitude, de raciocínio e atitudes.

O que é Fé:
Fé é a base da vida cristã. A palavra grega para fé no Novo Testamento e: “πιστις pistis”
No hebraico é Emunah (‫)ֱא מּוָנה‬, nos dois idiomas fé e a viva convicção da verdade de
algo, fé; na Bíblia é a viva convicção de que Deus existe e é o criador e governador de
todas as coisas, e, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo Jesus que é o
Messias, através
.

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do qual nós obtemos a salvação e a vida eterna no reino de Deus). Que seu amor está
sempre pronto nos amparar em qualquer situação. E é investido desta fé que devemos ir
em direção ao batismo. Fé não e algo subjetivo, e sim é algo concreto expressada pela
vida do Cristão.

Ceia do Senhor.

Após ser batizado o Cristão pode e deve participar da ceia do Senhor. A ceia do Senhor
foi instituída por Jesus na noite da Páscoa judaica (O Pessach), pois assim como na
Páscoa os Israelitas celebravam sua libertação da escravidão no Egito. Na ceia do
Senhor o cristão celebra a libertação da escravidão de nossos pecados pela morte de
Jesus Cristo. A Ceia do Senhor é uma ordenança de Jesus para que acontecesse por
toda a posteridade como uma lembrança viva de Sua morte e sacrifício na cruz pelos
nossos pecados.

Como podemos ver nos Evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas: “Enquanto
comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo:
Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu
aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova
aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta
hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber,
novo, convosco no reino de meu Pai.” (Mat 26: 26-29); “E, enquanto comiam, tomou
Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e lhes deu, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. A
seguir, tomou Jesus um cálice e, tendo dado graças, o deu aos seus discípulos; e todos
beberam dele. Então, lhes disse: Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança,
derramado em favor de muitos.” (Mar 14:22-24); “E, tomando um pão, tendo dado graças,
o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória
de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da
nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Luc 22:19,20).

Por isso, até hoje a realizamos como um memorial, lembrando da obra de amor de Jesus
O Cristo por nós. Além de ser um memorial, a Ceia Senhor é a oportunidade de
renovarmos a comunhão com ele, de renovarmos e reafirmarmos nossas convicções e
esperanças em sua palavra. É um momento de comunhão da igreja e fortalecimento
espiritual de cada membro do corpo de Cristo. A ceia do Senhor é a segunda ordenança
que o Senhor deu
A Igreja, a primeira foi o batismo.
Devemos saber que a Ceia do Senhor não é:

1. Não tem uma virtude santificadora.


2. Não é um sacramento.
3. Não há transubstanciação, ou seja, o pão e o suco da vide não são transformados
literalmente em carne e sangue.

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Existem dois erros que tem que ser tratados a parte:


• Alguns acreditam que há uma graça salvadora aplicada sobre aqueles que participam da
Ceia do Senhor, mas certamente não há. Pois a salvação não vem por meio de obras ou
atos humanos, justamente para que ninguém venha dizer sou mais merecedor do este ou
aquele, e sim pela graciosa misericórdia de Deus (Tít. 3:5 não por obras de justiça
praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar
regenerador e renovador do Espírito Santo,).

• Outros pensam que não é necessário participar da Ceia, e não se ocupam de empenhar-
se a ir aos cultos quando é dia da Ceia do Senhor. Mas devemos lembrar que ela é uma
ordenança de Jesus cabendo a todos nós obedecer, como aprendemos no capítulo um a
importância da obediência.

Significado real e principal da Ceia do Senhor é:

1. Obediência uma ordenança de Jesus.


2. É um memorial, ou seja, uma recordação da obra na rude cruz onde Jesus Cristo
padeceu em nosso lugar: “Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também
o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes
que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.”1Co 11:25,26

3. O pão partido fala sobre o corpo machucado e crucificado de Jesus: “Porque eu recebi
do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído,
tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por
vós; (1Co 11:23,24).

4. O fruto do vinho discorre sobre o sangue derramado, por Ele na cruz: “Por semelhante
modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova
aliança no meu sangue;” (1Co 11:25).

5. É um recordo de que nosso Senhor Jesus Cristo voltará: “Porque, todas as vezes que
comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.”
(1Co 11:26).
Para a nossa igreja a Santa Ceia do Senhor é o culto mais importante e mais significativo
da igreja Cristão. Nenhum crente que leva Deus a sério pode faltar a uma ceia. Nela
fazemos a cada mês a nossa renovação de aliança com Deus. Quando comemos o pão
nós estamos reafirmando a aliança com Deus. Quando tomamos o cálice, Deus é que
está renovando a sua aliança conosco. (Palavras do Pastor: Roberto de Lucena).

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Que os assuntos tratados nesta apostila sirvam para aprimorar o conhecimento de cada
um. Com fim de tornar mais claro o conhecimento do viver diário em Cristo Jesus. Que a
paz de Cristo Jesus seja sempre o arbitro de nossos corações.

BIBLIOGRAFIA:

Léxico Hebraico, Aramaico E Grego De Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.

Bíblia no idioma Hebraico.

Bíblia no idioma grego koiné.

Bíblia Almeida Revista e Atualizada.

Apostila Ministério Eficaz da Igreja o Brasil Para Cristo.

Manual Do Ministro – Editora Vida.

Manual e Orientação Para Ministros: Pastor: Roberto Lucena.

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