ÍNDICE

LIÇÃO 01 - INTEGRIDADE DA PALAVRA 03

2 LIÇÃO 02 - NOVO NASCIMENTO 04

LIÇÃO 03 - BATISMO NAS ÁGUAS 08

LIÇÃO 04 - BATISMO NO ESPÍRITO SANTO 09

LIÇÃO 05 - FRUTO DO ESPÍRITO E OBRAS DA CARNE 10

LIÇÃO 06 - CURA DIVINA 12

LIÇÃO 07 - FÉ 13

LIÇÃO 08 - IMPOSIÇÃO DE MÃOS 15

LIÇÃO 09 - RESSURREIÇÃO DOS MORTOS E JUÍZO ETERNO 16

LIÇÃO 10 - EVANGELISMO 19

LIÇÃO 11 - VIDA DE LOUVOR 20

LIÇÃO 12 - DÍZIMOS 22

LIÇÃO 13 - GOVERNO NA IGREJA (PARTE 1) 23

LIÇÃO 14 - GOVERNO NA IGREJA (PARTE 2) 25

LIÇÃO 15 - ORAÇÃO 29
 LIÇÃO 01

INTEGRIDADE DA PALAVRA
Íntegro: Inteiro, completo, perfeito, exato.

1. A integridade de uma palavra está na integridade de quem fala. Jo 12.44-50

Quando falo a Palavra, O responsável por ela cumpre o que foi dito. Todo peso de uma palavra está
diretamente ligado ao seu responsável. Está intimamente ligada ao seu emissor.

Hebreus 10.23 - Quem fez a promessa é fiel.

2 Números 23.19-20 - Deus não pode mudar sentenças.
II Co 1.19-20 - Ele tem uma só palavra: Sim, sim, não, não.
Tg 1.17 - Ele não oscila entre dois pensamentos.
Hebreus 6.13-20 - Sua Palavra é imutável.
"Quando Deus fez a promessa a Abrãao, não podendo jurar por alguém superior a ele, jurou por si mesmo,
dizendo: Eu concederei a você copiosas bênçãos e o multiplicarei em grande número. Abrão perseverou e
alcançou a promessa. Na verdade, os homens juram por alguém superior a eles; assim, o juramento é uma
garantia para eles e põe fim a qualquer discussão. Por isso, querendo mostrar mais claramente aos herdeiros
da promessa que a sua decisão era irrevogável, Deus interveio através de juramento. E assim, dois atos
irrevogáveis, nos quais é impossível Deus mentir, traze poderoso encorajamento para nós que tudo deixamos
para nos agarrar firmemente à esperança que nos foi oferecida. A esperança é como âncora para a nossa vida.
Ela é segura e firme, é penetrante até o outro lado da cortina do santuário, onde Jesus entrou por nós como
precursor, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem do sacerdócio de
Melquisedeque".
Interpôs (interveio como medianeiro, mediador) com juramento.

Mateus 24.35. - A Palavra não passa.

Malaquias 3.6 - Deus não muda.

2. A Bíblia é um produto divino. É a expressão da vontade de Deus.

2Timóteo 3.16
"Toda escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir
os erros e para ensinar a maneira certa de viver".
2Pedro 1.21 - Por isso se cumpre.

Inspiração: Soprado de Deus (insuflação divina, indução, sugestão, sopro). É uma influência sobrenatural divina
exercida sobre os escritores.

3. A fidelidade da Palavra de Deus.

1Timóteo 4.9
Tito 1.9
Is 55.10 - Seu cumprimento é certo.

4. A Palavra tem um responsável.

Palavras representam pensamentos expressos. A Palavra de Deus ( A Bíblia) é os pensamentos de Deus que
foram expressos.
Jeremias 1.12 - Velar, estar alerta, em vigia de guarda ou de sentinela. Sl 121.4
Ez 12.25a - Vai se cumprir sem demora.

A Bíblia é a revelação da vontade de Deus para o mundo, é a carta de Deus enviada a nós.

5. Deus deu a Palavra com um propósito. Isaías. 55.11

Foi dada para fazer o que dá prazer a Deus (manifestar vida).
I Jo 5.10-19
Hb 4.12 - Dá discernimento.
 I Ts 2.13 - a sua acolhida produz fruto (opera eficazmente)

6. Para que Deus enviou a Sua Palavra? Qual o Seu propósito?

Salmos 107.20 - Para livrar e curar.
Mateus 4.4 - Para alimento espiritual.
Provérbios 4.20-22 - Foi dada para ser observada.
Rm 12.1-2 - Para desenvolvimento da alma,

7. O que Jesus disse sobre as escrituras:

João 17.14-17 - A Palavra é a verdade.
João 6.63 - A Palavra é espírito e vida.
Apocalipse 22.6-19 - A Palavra é fiel e verdadeira.
2 João 5.39 - Que devemos examinar as escrituras.

Acolhei com mansidão a Palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas. (Tiago
1.21)
 LIÇÃO 02

NOVO NASCIMENTO
Novo Nascimento - É o entendimento da salvação dado por Deus, e a decisão de entrar pela porta (Jesus),
que dá acesso ao Reino de Deus, com o propósito de viver essa nova proposta de vida. “A vida de Deus”.

O que significa nascer de novo?

Significa ser salvo, tornar-se um filho de Deus. Nascer de novo é um milagre - JO 3.1-7. Cristo entra na nossa
vida e nós somos criados de novo - II CO 5.17, porque Ele começa a viver em nós. É bom lembrar que somos um
espírito, temos uma alma e habitamos num corpo. I TS 5.23
2
Por que é necessário o Novo Nascimento?
Porque com a queda do homem através do pecado e da desobediência, ele morreu espiritualmente e perdeu a
natureza de Deus que existia em seu espírito. Deus agora não podia ter comunhão com o homem.
 Vida de Deus - Gn 1.26; 2.7
 Condição - Gn 2.17
 Queda - Gn 3.3

O Novo Nascimento se dá através da fé na Palavra de Deus.

A Palavra de Deus que é a semente incorruptível, que pela fé opera em nós, nos fazendo uma nova criatura.
 Conforme a Tua Palavra - Lc 1.26-38.
 A semente é a Palavra - Lc 8.11
 Gerados de uma semente incorruptível - I Pe 1.13-23

"...Pois vocês sabem que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata nem com ouro que vocês foram
resgatados da vida inútil que herdaram de seus antepassados. Vocês foram resgatados pelo precioso sangue de
Cristo, como o de um cordeiro sem defeito e sem mancha" (18,19).
18.Resgatados:
1) libertar pelo pagamento de resgate
2) redimir, livrar: de qualquer tipo de maldade, interno e externo
18.Procedimento:
1) modo de vida, conduta, comportamento, postura.
23. Regenerados:
1) regenerar, renascer, nascer de novo
2) metáf. ter passado por uma transformação da mente, que leva a uma nova vida que procura conformar-se
com a vontade de Deus

O Novo Nascimento é de natureza espiritual.

Jo 3.1-7 – Nicodemos
Ao nascer de novo recebemos uma nova vida espiritual.
Ez 36.26-27 II Co 5.17 Jo 5.24

Ao nascer de novo temos nossos pecados perdoados.

Sl 103.3 Is 43.25 Hb 10.17 Rm 8.1 Cl 1.14 Mt 26.28 Hb 8.12

Is 53.1- 7 - "Quem acreditou em nossa mensagem? Para quem foi mostrado o braço do Senhor? Ele cresceu
como broto na presença do Senhor, como raiz em terra seca. Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o
nosso olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do
sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem a gente esconde o rosto, ele era desprezado e
nem tomamos conhecimento dele. Todavia, eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores
que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus
e humilhado. Mas ele estava sendo transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos crimes.
Caiu sobre ele o castigo que nos deixaria quites; e por suas feridas é que veio a cura para nós. Todos nós
estávamos perdidos como ovelhas, cada qual se desviava pelo seu próprio caminho, e o Senhor fez cair sobre
ele o crime de todos nós".
 Ao nascer de novo recebemos a paz de Jesus em nossas vidas.
Jo 14.27 Jo 16.33 Fl 4.7
Ao nascer de novo voltamos a ter nossa comunhão com Deus restaurada. Fomos criados a semelhança de
Deus a fim de andarmos e falarmos como Ele, como Adão antes do pecado. Todavia, nossos pecados nos
separavam de Deus - Is 59.1-2. Mas, Jesus Cristo nos reconciliou com o Pai; você está reconciliado com Deus.
Rm. 5.11, 19

Nesta ocasião, quando nascemos de novo, ou seja, quando Cristo nos salva, ocorre um fenômeno sobrenatural
em nós, ocorre a nossa conversão, recebemos uma nova natureza, uma nova vida e passamos a ter uma nova
saúde, novos desejos, novos pensamentos, uma enorme vontade de querer agradar a Deus. II Co. 5. 17

Por que é necessário nascer de novo?

2  “Todos pecaram e estão privados da glória de Deus, mas se tornam justos gratuitamente pela sua
graça, mediante a libertação realizada por meio de Jesus Cristo”. Rm 3.23-24
 O salário do pecado é a morte. Rm 6.23
 A alma que pecar, essa morrerá. Ez 18.4

Toda injustiça é pecado. O pecado é a transgressão da lei:

Sl 14.2-3; I Co 6.9-10; Rm 1.29-32; Gl 5.19-21

O que é necessário ao Novo Nascimento?

 Fé em Deus e em Jesus Cristo. Devemos crer em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo e na Palavra
de Deus - Rm 1.16; 10.8-10,17; Ef 2.8-9; Hb 11.6
 Arrependimento que significa mudar de atitude, de opinião, de direção, a mente transformar-se - Lc
13.3-5; II Co 7.10; At 2.38; 3.19; Mt 4.17
 Confissão que significa expressar em palavras o que está em nosso coração, em nossa mente - Rm
10.9-10,13; Pv 28.13; I Jo 1.9
 Receber Jesus Cristo em nosso coração que significa crer de coração e confessar com nossa boca que
Jesus é nosso Senhor e Salvador de nossa vida - Rm 10.9-10; 3.25; Jo 1.12; II Co 5.21; Ap 3.20.
 Consagração que significa separar-se do mundo e dedicar-se a Deus. “Sem santificação ninguém verá
o Senhor”. Rm 6.22; 8.14-16; II Co 6.9-11; Ef 1.13; 4.24; II Pe 2.9

O Homem ao nascer de novo passa a possuir uma nova natureza, a natureza de Deus e, portanto, em seu
coração passa a existir novos desejos e novos pensamentos, próprios da natureza divina do Pai, em virtude da
reconciliação providenciada por Jesus.

O fruto de cada árvore é segundo sua natureza. A laranjeira dá laranjas, a mangueira dá mangas, a videira dá
uvas. Assim, antes de nascermos de novo, tínhamos por herança a natureza do pecado em nossos espíritos,
mas, agora, pelo poder retentivo do sangue de Jesus, fomos recriados pela fé e, em nós se manifesta a nossa
nova natureza de Deus, nosso Pai.
Tudo isto, graças ao imenso amor que Deus tem por sua criação especial, nós os homens, que Ele fez à sua
própria imagem e semelhança, para andarmos com Ele em comunhão plena. O inimigo tentou e conseguiu por
algum tempo seu intento, mas o amor de Deus nos resgatou das trevas e nos transportou para o reino do filho
do seu amor. Hoje temos comunhão com o Pai, porque Ele enviou o seu filho amado para pagar o preço de
nossa redenção, de nossos pecados, Hb 9.26 – “Se manifestou para aniquilar o PECADO pelo sacrifício de si
mesmo”.

Hoje, recriados pela PALAVRA da VERDADE, o evangelho da nossa salvação, tendo nele também crido, fomos
selados com o Espírito Santo... (Ef. 1.13).

O homem nascido de novo

Regenerados, gerados de novo. I Jo 3.2-9; I Jo 3.9; 4.7-8; 5.1
Jo 3.16 - Quando Jesus veio do céu ele era o unigênito do pai, único filho de uma genética. Quando subiu aos
céus ele era o primogênito, o primeiro de uma genética. Rm 8.28-29; Tg 1.18.
Assim como o DNA contido no espermatozoide traz informações para o óvulo e gera uma vida, a palavra traz
informações, o homem aceita a Jesus e uma nova vida é gerada em Cristo. I Pe 1.3-6,23.
 Regeneração - novo nascimento
Ez 36.26; Jo 1.13; 3.3; II Co 3.3; 5.17; Tt 3.5; Tg 1.18; I Pe 1.3; I Jo 2.29; I Jo 3.9; 4.7; 5.1

O nascido de novo não é mais pecador - I Jo 3.3-10; I Pe 1.18-19; Ef 4.17-32; 5.1; Rm 6.6; Rm 6.14-18

Em verdade, em verdade vos digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (João 3.3)

ENTENDENDO A PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO

Motivo da carta:
João declara ter escrito para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem “no nome do Filho de Deus (5.13).
A incerteza de seus leitores sobre sua condição espiritual foi causada por um conflito desordenado com os
mestres de uma falsa doutrina. João refere-se aos ensinamentos como enganosos (2.26; 3.7) e aos mestres
2 como “falsos profetas” (4.1), mentirosos (2.22) e anticristos (2.18,22; 4.3). Eles um dia tinham estado com a
igreja, mas tinham se afastado (2.19) e tinham se “levantado no mundo” (4.1) para propagar sua perigosa
heresia.

Heresia era um precursor do gnosticismo do séc. II, que ensinava que a matéria era essencialmente ruim e o
espírito era essencialmente bom. O ponto de vista dualista fez com que os falsos mestres negassem a
encarnação de Cristo e, portanto, a ressurreição. O verdadeiro Deus, ensinavam eles, nunca poderia habitar um
corpo material de carne e sangue. Portanto, o corpo humano que Jesus supostamente possuiu não era real,
mas apenas aparente. João escreveu vigorosamente contra esse erro (2.22-23; 4.3).

Eles também ensinavam que, como o corpo humano era um simples invólucro para o espírito interior, e como
nada que o corpo fizesse poderia afetar o espírito interno, as distinções éticas pararam de ser relevantes.
Portanto, eles não tinham pecado, João responde esse erro com indignação (2.4,6,15-17; 3.3,7,9-10; 5.18).

“Gnosticismo” é uma palavra derivada do grego gnosis, que significa “conhecimento”. Mais tarde, os gnósticos
ensinavam a salvação através de esclarecimento mental, que acontecia somente para iniciados da elite
espiritual, e não aos cristãos comuns. Em virtude disso, eles substituíram a fé pelas buscas espirituais e
exaltaram a especulação mais do que os dogmas básicos do evangelho. Mais uma vez João reagiu
energicamente (2.20,27), declarando que não há revelação particular reservada para alguns poucos
intelectuais, e que todo o corpo de crentes possui a doutrina apostólica.

O objetivo de João ao escrever, então, era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos verdadeiros
crentes.

capítulo 1
1-4 - João testemunha da vida manifesta aos homens.
5-7 - Inicia o combate aos gnosticismos.
8-10 - O gnosticismo negava a humanidade de Jesus e se diziam salvos pelo conhecimento especial. (Rm 3.21-
26).

Capítulo 2
3-6 - O estilo de vida de Jesus deve ser o nosso (vida de obediência é uma vida sem pecado).
16 - Tipos de tentação, que leva ao pecado (Lc 4.1-13):
- paixões da carne ou concupiscência da carne ou desejo de seguir o próprio caminho;
- cobiça dos olhos ou concupiscência dos olhos ou desejo de querer tudo para si;
- ostentação dos bens ou soberba da vida ou desejo de parecer importante.
20 - todos possuem sabedoria, não somente alguns (combate ao gnosticismo).
21-23 - O reconhecimento de Jesus é a prova da filiação de Deus (combate aos gnosticismo);
24-28 - O fato e permanecer em Cristo nos dá segurança e intrepidez (Hb 2.1-18; 4.14-16).
29 - Aquele que nasceu de Deus pratica (produz, manifesta) a justiça.

Capítulo 3
3-10 - Explanação clara da nova natureza.
11-18 - O amor é o diferencial do filho de Deus (Jo 13.34-35).
19-24 - coração - do meio, a parte central ou interna de algo.
 23-24 - "A ordem dele é que amemos uns aos outros de acordo com o mandamento original. Se guardamos
seus mandamentos, podemos viver aquela vida plena, e ele vive em nós. É desta forma que experimentamos
sua presença viva e permanente em nós: pelo Espírito que ele nos deu".

Capítulo 4
13-18 - O esclarecimento de quem somos em Cristo nos liberta do medo do castigo.
17b - "Assim como Ele é, nós semelhantemente somos nesse mundo" (Por que Deus não fez morada no
homem do antigo testamento?)

Capítulo 5
1-12 - O que nasce de Deus ama os irmãos, vence o mundo, tem a vida (11-12).
18-21 - "Nós sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca; Jesus, que foi gerado por Deus, o guarda,
e por isso o maligno não o pode atingir. Nós sabemos que somos de Deus ao passo que o mundo inteiro está
2 sob o poder do maligno. Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu inteligência para conhecermos o Deus
verdadeiro. E nós estamos com o verdadeiro, graças a seu filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a vida
eterna. Filhinhos,cuidado com os ídolos...

O QUE É PECADO?
Há dois significados na bíblia para pecado:

 Hamartia - literalmente errar o alvo, mas este significado etimológico é perdido em grande parte no
NT. É a mais abrangente expressão perversão moral. É utilizada como um princípio de pecado ou fonte
da ação, ou um elemento interno produtor de ações, por exemplo. Rm 3.9.
 Hamartano - denota um ato de desobediência a lei divina. II Pe 1.9

Analisando I Jo 5.16:
...Aos que não pecam (HAMARTANO) para morte...
Desviar-se do caminho da retidão e honra; desviar-se da lei de Deus.
...Há um pecado (HAMARTIA) para morte...
Fonte da ação, elemento interno produtor de ações, princípio do pecado.

17 - toda injustiça é pecado (I Co 5.21)

Cristo morreu quando ainda éramos pecadores Rm 5.8; Rm 5.1, 12-20; Rm 6
 LIÇÃO 03

BATISMO NAS ÁGUAS

A ordenança do Batismo nas águas.

Jesus deixou apenas duas ordenanças para a igreja:
 Batismo nas Águas.
 Ceia do Senhor.

Mt 28.18-20; Mc 16.15-16

A palavra grega é “baptidzo” ou “bapto” significa imergir, baixar, afundar, inclinar, declinar, mergulhar,
2 submergir, imergir e cobrir inteiramente. O batismo nas águas é comparado ao sepultamento - Rm 6.4; Cl 2.12.

A forma de batismo na época de Jesus e dos apóstolos.

Mt 3.13-16
At 8.36-38

A ordenança requer água.

At 8.36; 10.47; Jo 3.13.

Quem pode ser batizado?

 Aquela pessoa que crê em Jesus como Senhor e Salvador - Mc 16.16; At 2.38.
 Aquela pessoa que pede o batismo - At 8.36.

O simbolismo do Batismo nas Águas.

Há muitos simbolismos na Bíblia. O objetivo é trazer uma verdade do mundo espiritual para o mundo natural.
(Moisés tipo de Cristo - I Co 10.2).

O batismo nas águas simboliza salvação:

 Morte – morto para o pecado - Rm 6.3.
 Sepultamento – da velha natureza - Rm 6.4; Cl 2.12.
 Ressurreição – ressuscitados dentre os mortos (da vida de pecado – nosso espírito estava morto)
para andar em novidade de vida em Cristo Jesus - Rm 6.4,5,10.
 Experiência - II Co 5.17; II Jo 2.6.
 Testemunho Público de uma nova vida.

O que é necessário para o Batismo nas Águas?

 Arrependimento - At 2.38
 Crer no coração - Mc 16.16; At 8.37

A Importância do Batismo nas Águas:

 O batismo nas águas é essencial para a obediência e para boa consciência.
 É um ato de obediência à ordenança de Jesus, quem ama obedece.
 Mostrar para o mundo, para o céu e para o inferno que nós morremos para o pecado, mudamos de
dono, saímos do Reino das Trevas, para o Reino da Luz. Cl 1.13-14.
 Estamos testificando daquilo que aconteceu no nosso interior.

Aspectos Importantes sobre o Batismo nas Águas:

Batismo sem entendimento do que está sendo feito é só um ritual sem vida. É necessário o entendimento
sobre o Batismo.
Batismo nas Águas não salva, ele simboliza a salvação. Estamos obedecendo a uma ordenança.

O Batismo de Crianças:
É necessário o entendimento do ato, e crianças até uma certa idade não têm consciência de pecado, Jesus diz
que delas é o Reino dos Céus.
 Quanto tempo precisa para ser batizado?
Não há um tempo específico esse tempo é determinado pelo grau de seriedade que se dá à salvação, pode ser
logo após o novo nascimento, desde que creia de todo o coração - At 16.31-33.

Pessoas são batizadas no Espírito Santo antes de serem batizadas nas águas e outras depois do batismo.
 Antes - At 10.44-48.
 Depois: At 8.15-17; Mt 3.16.

Todos os que crêem, foram batizados em Cristo para andarem em novidade de vida.

2
 LIÇÃO 04

BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Batismo: Imersão. “Batizar”, mergulhar ou imergir.

Batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder que nos capacita a realizar a obra de Deus, de sermos
testemunhas de Jesus. At 1.5, 8.

Ser batizado no Espírito Santo é ser imerso e envolvido completamente no Espírito Santo, e a evidência do
batismo é o falar em outras línguas. É promessa de Deus para todos os seus filhos.
2 Lc 24.49 - Jesus falou que havia uma promessa do Pai.
Jl 2.28-29 - A promessa do Pai aproximadamente 800 anos A.C.
Jesus enfatizou a importância e a necessidade do Batismo como condição básica para todos os filhos,
capacitando-os para fazer a obra. At 1.4-5, 8.

O cumprimento da promessa:
At 2.1-16 - Os primeiros crentes a serem cheios do Espírito Santo.

A continuação do cumprimento da promessa:

At 2.39 - O batismo no Espírito Santo é para essa dispensação que teve início no dia de pentecostes e só
terminará com o arrebatamento.
At 19. 1-7. - O batismo no Espírito Santo era visto pelos apóstolos como prioridade na vida do crente. Sempre
foi ministrado para todos os que criam, sem exceção, mostrando que Deus queria e ainda quer batizar a todos.
A execução do batismo se dá pela entrega sem reservas do crente ao Espírito Santo, que por sua vez o enche
concedendo as línguas como sinal evidente.

Línguas são uma ação sobrenatural do Espírito Santo na vida do crente, não é natural, logo você não entende. É
uma linguagem espiritual, quem fala em línguas fala mistérios.
I Coríntios 14.2. Ninguém o entende.
I Coríntios 14.14. Ora com o espírito.

A ação do batismo na vida do crente:

I Coríntios 14.4. Edifica a si mesmo. (Carregar-se como uma bateria)
Judas 1. 20. Edifica a fé.

Para quem é o batismo?

Para todo crente nascido de novo está apto para receber o Espírito Santo. Atos 19.2; Atos 1.4-5, 8.
O batismo no Espírito Santo pode ser ministrado mesmo antes do batismo nas águas ou vice-versa.
At 10.44-48 - O batismo no Espírito, antes do batismo nas águas.
At 19.2-6 ; 8.12-15 - O batismo nas águas, antes do batismo no Espírito.

Conclusão:
O batismo no Espírito Santo é presente de Deus, não é por merecimento é pela graça, e todo crente necessita
para alcançar a plenitude de Deus.
O Espírito Santo dentro, no novo nascimento, é para benefício do próprio crente, é para o desenvolvimento
do caráter humano.
O Espírito Santo sobre, no batismo no Espírito Santo, é um revestimento de poder para capacitação do
serviço cristão.
 LIÇÃO 05

FRUTO DO ESPÍRITO E OBRAS DA CARNE

A mudança da palavra “obras" para "fruto" é adequada porque remove radicalmente a idéia do esforço
humano.

A metáfora do fruto denota a ideia de crescimento espiritual, onde há vários aspectos de uma única colheita e
cuja fonte é única e divina. Ef 5.9

O Fruto do espírito é o produto normal de cada crente guiado pelo Espírito Santo. É o resultado do próprio
2 andar no espírito por parte do cristão. É o resultado no espírito humano pela vida em comunhão com o Espírito
de Deus. É a expressão do crescimento espiritual, do caráter do homem, a manifestação da vida de Cristo no
crente.

O FRUTO DO ESPÍRITO - Gl.5.22-23:

1. Amor
1.1 Sua característica - I Co 13
2.2 Identifica os discípulos de cristo - Jo 13.34-35
Identifica os filhos de Deus - I Jo 3.10; 4.7-8
1.3 É depositado no interior do homem quando este nasce de novo - Rm 5.5
1.4 É a evidência do cristão maduro - Cl 3.12-17
I Co 3.12 - Paulo afirma que são crentes carnais, crianças em Cristo.
No original (carnais) SARKINOIS - humanos
Nenéns na fé, cristãos dominados pelas obras da carne.
1.5 Glorifica o pai - Jo 15.8

2. Alegria
A sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus. Bênçãos
estas que pertencem àqueles que creem em Cristo.
I Pe 1.8; Fl 4.4; Nm 8.10; 1Jo. 1:4; 1Pe. 1:8

3. Paz
Muito mais que ausência de guerra - viver o melhor da vida. Quietude de coração e mente baseada na
convicção de que tudo vai bem entre o crente e o seu pai celestial.
Fl 4.7; At 12.1-6; Jo 16.33; Jo 14.27.

A Paz Traz consigo a serenidade mental e alegria de viver.

4. Longanimidade
Ser tardio para irar-se ou para o desespero. É diferente de perseverança - II Tm 3.10. É uma qualidade de
resistir firme às pressões e tensões da vida. Deus é longânimo - Êx 34.6; II Pe 3.9,15.

5. Benignidade
Suavidade de caráter. Característica da pomba (suavidade-simplicidade) demonstra somente a suavidade -
força ou poder sob (embaixo) controle perfeito. Cl 3.12; Sl 36.7; Jr 31.3

6. Bondade
Relacionada a serpente. Não poupa firmeza e repreensão para fazer o bem para os outros. Caráter energizado
se expressando em benevolência. O bom sendo ativo no sentido ser firme.
Mt 21.12-13; Mt 10.16 - simplicidade da pomba - prudência da serpente.

7. Fidelidade, Fé.
 Lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso,
fidedignidade, honestidade. Tem o sentido de ser fiel aos padrões da verdade e no trato com as outras pessoas.
Fiéis a Deus, a Sua Palavra, tendo como fundamento a fé em Deus. Deus é Deus fiel. Dn 3.16-18; Ap. 19.11; Sl
100.5

8. Mansidão
Espírito disciplinado. Se sobrevém numa situação em que a pessoas normalmente perderia o controle, o manso
controla o seu espírito, mantendo uma postura em conformidade com a Palavra. Transmite o sentido de
brandura, disposição de submeter-se à vontade de Deus. Quando a mansidão é manifesta, reina a harmonia e
não a discórdia. II Tm 2.25; Sl 37.11; Nm 12.3; Is 53.7; Mt 27.38-44 - Lc 23.33-34

9. Domínio Próprio / Temperança

Controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais,
2 também à pureza - força interior. A pessoa que tem o domínio próprio em sua vida é marcada pela moderação
nas suas ações, nos seus pensamentos e nos seus sentimentos. Quem tem domínio próprio sabe refrear seu
corpo e sua alma (sua mente, vontade e emoções), e mantê-los em sujeição ao seu espírito. Ef 4.17-32

OBRAS DA CARNE

É o resultado de uma vida longe de Deus. Rm 8.7-9.

O homem natural - Ef 2.1-3
O homem carnal - I Co 3.1-3
Revestir-se do novo homem - Ef 4.17-25

As obras da carne são conhecidas e são condenadas por Deus porque são consequências da natureza
pecaminosa. Jo 8:41 - Gn 3.14 (comerás do pó da terra - do pecado do homem (a carne do home veio do pó da
terra); Tg 3.16; II Pe 2. 6-22; Jd 14-15

Gl 5. 19-21
1. Pecados de sensualidade: Prostituição, Impureza, Lascívia:
A - Relações sexuais ilícitas.
B - Libertinagem.
C - Imoralidade sexual.
D - Impureza moral.

2. Pecados de culto pagão: Idolatria/Feitiçaria

Pecados de cultos pagãos na época de Paulo; hoje, a idolatria continua sendo pecado, porque substitui a
adoração a Deus, por adoração a outros deuses e objetos, à pessoas famosas, a demônios através dos cultos de
adoração a satanás, etc.

Feitiçaria: uso de drogas "mágicas" e rituais malignos com a finalidade de fazer o mal a outrem.

3. Males sociais: Quatro palavras descrevem rixas.

3.1 Inimizades: referem-se a hostilidade em geral.
3.2 Porfias: Disputa, competição, teima sempre ressaltando o fato de discutir com ardor, provocar
polêmicas.
3.3 Dissensões: significa colocar-se à parte; grupos separatistas, hostis, divergência de opiniões.
3.4 Facções: parte divergente ou dissidente de um grupo ou partido. Significa também espírito
partidário que se origina da mesma palavra grega "Heresia". Refere-se ao desenvolvimento de várias opiniões
conflitantes, no resumo, a impressão geral criada por estas palavras é de caos.

4. Atitudes mentais
Resulta em ações que envolvem outras pessoas da comunidade.

4.1 Ciúme - A mais desagradável das quatro, significa zelo pervertido. Onde há ciúme, há suspeita de
infidelidade.
 4.2 Inveja - Sempre traduz em cobiça, que é o desejo violento de possuir algo alheio, quer seja objetos
ou pessoas.

Ciúme e inveja são inimigos mortíferos da vida cristã em plano mais elevado.

4.3 Ira - significa cólera, desejo de vingança.

4.4 Discórdia - significa desavença, desordem, luta, não concordar.

Iras e discórdias são falhas humanas muito generalizadas. Em geral, estas duas palavras denotam mais uma
atitude de crise temporária do que uma atitude permanente. A própria discórdia denota uma atitude de
ambição e uma atitude interesseira, uma forma antissocial de egoísmo. II Co 12.20-21; Gl 5.19.

5. Pecados de intemperança
2 5.1 Bebedices - Traduz sempre por embriagar-se com bebidas alcoólicas. Ficar fora de si, em condição
de êxtase. Ef 5.18 Dissolução é perversão de costumes, desregramento; indisciplina, licenciosidade.
5.2. Glutonarias - Traduz sempre atos em que as pessoas comem muito e o “seu deus” é o seu ventre.

Bebedices e glutonarias são chamados pecados da intemperança, andando desordenadamente sem domínio.
Portanto, não se deve fazer provisão para a carne a fim de satisfazer às suas concupiscências. II Tm 3.3; Tt 1.7

6. Mentira
Enganar por palavras falsas, negar a verdade. Afirmação contrária a verdade.
Satanás é o pai da mentira - Jo 8.44
Deus é o pai das luzes - Tg 1.17-18
 LIÇÃO 06

CURA DIVINA
Gn 1.26 - Domínio do homem
Gn 2.15 - Qualidade de Vida
Gn 2.16-17 - Princípio da queda

A Enfermidade e a morte sobrevieram a humanidade devido ao pecado. Rm. 5:12

Nem a enfermidade nem a morte são bênçãos, mas maldições em consequência do pecado e da desobediência
a Deus. Êx. 15.26

2 O diabo é o autor da enfermidade e da morte, não é Deus. At 10.38; Lc 13.16

Deus é o autor e doador da vida e da saúde. Jo 10.10; Tg 1.17
O Senhor Jesus Cristo veio destruir as obras do diabo. At 10.38; Hb 2.14-15; I Jo 3.8
Cristo foi feito maldição por nós, a fim de que ficássemos libertos da maldição do pecado.
Gl 3.10-14

A cura faz parte do pacote da salvação: Rm 1.16

"Porque não me envergonho do evangelho, porque é poder de Deus para salvação - SOZO - de todo aquele que
crê, primeiro do judeu e também do grego"

Jesus pagou o preço da nossa salvação – no grego SOZO, que significa:

 Libertação – Dar liberdade, livrar, tornar livre. Cl.1.13 versão popular “Deus nos livrou do poder das
trevas e nos levou para o reino de seu amado Filho (Lc 17.20,21; Rm 14.17), por meio do qual nos
salvou e perdoou nossos pecados”.
 No original a expressão “poder das trevas” aparece em Lc.22.53. Gl.1.4
 Segurança – Condição do que está seguro (livre do perigo ou de receios, inabalável, confiança,
garantia, firmeza). Sl.91.1-2, 10,11; Hb.6.19
 Preservação – Ato ou efeito de preservar, livrar de algum mal, manter livre da corrupção. Ef.1.20-23
 Cura – Restabelecimento da saúde, ato ou efeito de curar, livrar da doença. Is.53.4; I Pe.2.24
 Perfeição – Execução completa, bondade ou excelência no maior grau e pureza. Ef.1.4

Salvação quíntupla: salvo da penalidade; salvo do poder, da influência das trevas; salvo da presença; salvo da
doença e, mais importante, salvo do prazer de pecar

Na expiação de Cristo no calvário foi estabelecida uma provisão ampla para a nossa cura física, libertação da
penalidade e libertação do poder do pecado. Is. 53.4; Mt. 8.17; I Pe 2.24
A cura divina é parte integral do evangelho, Deus deseja a cura dos enfermos, na verdade Ele já a providenciou
na cruz através de Cristo. Mt 10.7-8; Mc 16.15-20; Lc 4.18-19
É importante conhecer a autoridade que temos - Mt 8.16; At 5.12-17

O ministério de cura foi dado à igreja. Jo 14.12-13; Tg 5.14

Jesus mandou anunciar tanto o evangelho como a cura. Lc 7.21-22

 LIÇÃO 07

FÉ
1. O QUE É FÉ
 A Fé a palavra que se origina do grego PISTIS, significa: Firme convicção, convicção baseada no que se
ouve.
 A Fé, segundo o dicionário da língua portuguesa, significa: Crer, ter confiança, acreditar.
 A Fé, segundo a definição de Deus, está escrito na Bíblia em Hebreus 11.1, significa: O firme
fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
 A Fé é a convicção do que a palavra de Deus diz e agir a altura desta palavra

2 2. A IMPORTÂNCIA DA FÉ:
Sem fé é impossível agradar a Deus. Ela é necessária para comunhão com Deus. Hb 11.6

A Fé é o que liga o físico ao espiritual o natural ao sobrenatural, o homem a Deus.

3. COMO OBTEMOS A FÉ?

 A fé vem pelo ouvir. Rm 10.17
 A fé em Deus é a convicção do que se ouve da palavra, se a bíblia não pode concordar com o que você
quer, Deus não pode manifestar o poder em seu favor. I João 5.14,15
 Ouvindo e considerando a palavra para praticar que se tornará inabalável. Mt 7.24-27
 Todos os que nasceram de novo receberão uma medida de fé. Rm 12.3; Jd 20

4. A FÉ É IMENSURÁVEL, PODE CRESCER - I Ts 1.3

 Uma pequena fé. Mt 18.31
 Uma grande fé. Mt 8.10
O crescimento da fé se dá pela atenção que damos a palavra. Acolhendo-a e praticando.

5. TIPOS DE FÉ
 Fé natural – Ter convicções comuns naturais.
 Fé mental – Assentimento mental, concorda com a mente que a palavra é a verdade. Crer que Deus
pode fazer todas as coisas, mas não age à altura do que crer.
 Fé bíblica - Ter convicção do que a palavra de Deus diz e agir à altura, independente do que vê ou
sente.

6. COMO LIBERA A FÉ
Crendo no coração e confessando com a boca. Rm 10.8-9; Mc 11.23-24
Jesus disse que a fé opera o poder de Deus se aplicarmos esse princípio CRENDO e FALANDO, não somente
crendo nem somente falando, mas os dois juntos.

7. FÉ X ESPERANÇA
 A esperança sempre aponta para o futuro. Ex.: Creio que receberei o Espírito Santo algum dia.
 A fé aponta para o presente, sempre é agora. Ex.: Recebo agora, creio que recebi agora a resposta da
minha oração.

A fé agarra as irrealidades da esperança e traze-as para a dimensão da realidade.

8. A FÉ TEM AÇÕES CORRESPONDENTES

Não só dizendo eu creio, mas fazendo o que diz crer. Mc 5.25-34; Lc 5.17-26.

9. EXEMPLOS DE FÉ
Js 6.2-20
Mt 8.5-10
Rm 4.17-21
 10. A FÉ É UMA FORMA DE VIDA
O justo vivera pela fé. Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38

SETE PASSOS PARA UMA FÉ BEM SUCEDIDA:

1- Conhecer a integridade da palavra de Deus. Hb 4.12
2- Conhecer a realidade da sua redenção em Cristo. Cl 1.13
3- Conhecer a realidade da Nova Criação: II Co 5.17
4- A realidade da nossa Justiça em Cristo: Rm 5.17
5- Entender a realidade da habitação do Espírito Santo em você. II Co 6.16
6- Conhecer a realidade de nossa comunhão com o Pai. II Co 1.9
7- Conheça a autoridade do nome de Jesus. Jo 15.16

2 Conclusão:
A fé vem pelo ouvir. Permanece pelo meditar. Cresce pelo praticar.
 LIÇÃO 08

IMPOSIÇÃO DE MÃOS

Definição
É um dos princípios básicos da doutrina de Cristo.
Doutrina é conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, alicerce.
At 6:6; I Tm 4:14; II Tm 1:6; Hb 6:1-2

 As mãos têm funções direcionadas para:

Sentir Sl. 115:7
Segurar Is. 59:1
2 Trabalhar 1Ts. 4:11
Orar Sl. 68:31

 A mão direita significa:

 lugar de honra - 1Rs. 2:19; Sl. 45:9
 Lugar de força e poder - Sl. 110:1; Mc. 14:62; Êx. 15:6; Sl. 17:7; Is. 59:16
 Apoio, segurança - Sl. 73:23; Is. 41:13; Sl. 139:9-10;
 Proteção - Sl. 16:8; Sl. 109:31; Sl. 110:5; Is. 51:16

 As mãos devem ser empregadas no serviço de Deus

Ne 2:18; Zc 8:9,13

 As mãos devem ser empregadas em atos e benevolência

Pv 3:27; Pv 31:20

 Os santos são abençoados nas obras de suas mãos

Dt 2:7; Jó 1:10; Sl 90:17

1. Sentido básico da imposição de mãos

 É um método bíblico de outorgar (conceder, aprovar, concordar com) bênçãos divinas;
 As mãos ungidas tornam-se o canal, o veículo, aponte pela qual algo é transferido ou transmitido de
uma pessoa para outra. I Tm 4.14, I Tm 5.22.
 Existem três palavras importantes par definir este princípio:
 Identificação
 Comunicação
 Confirmação

3. A imposição de mãos foi utilizada para:

 Consagrar ofertas - Lv 1.4, 3.2. 4.15.
 Consagrar os levitas - Nm 8.10.
 Para abençoar - Gn 48.14-15; Mc 10.13-16.
 Para curar - Mc 16.17-18 (os discípulos tinham convicção dessa doutrina (Mc 7.32)
Mc 6.5; Mc 8.22-25; Lc 4.40; Lc 13.13; At 28.8-9.
 Para ordenar e consagrar homens para o serviço de Deus - At 6.6; At 13.2-3; I Tm 4.14.
Nm 27.18-23 - Moisés passa a autoridade pra Josué
Dt 3.4-9 - Moisés transmite a unção
 Para transmitir dons
- Batismo no Espírito Santo - At 8.14-17, At 19.1-6
- Ministerial - I Tm 4.14
 Para manifestar a glória de Deus por sinais prodígios - At 5.12; At 19.11; Mc 16.17-18.

4. A elevação das mãos serve para louvor e adoração Deus

Sl 28:2; Sl 63:4; Sl 134:2; I Tm 2:8
 LIÇÃO 09

RESSURREIÇÃO DOS MORTOS E JUÍZO ETERNO

É um dos princípios elementares da doutrina de Cristo.

 No Princípio Deus criou tanto o espírito como o corpo; e quando Deus uniu o espírito e o corpo do
homem ele tornou-se uma alma vivente. (Gn 2.7)
 O Homem foi criado imortal no sentido que não precisava morrer, mas mortal se viesse a desobedecer
a Deus.
 O Homem pecou, perdeu o direito à árvore da vida e em resultado disto morreu espiritualmente
(separou-se de Deus) como consequência veio a morte física. Por isso a condição do homem sem
2 Cristo é morto. (Ef 2.1)
 A morte física foi a expressão externa da morte espiritual, a qual, é a consequência do pecado, pois, o
salário do pecado é a morte.

Visto que o homem é trino, isto é, ele é espírito, possui uma alma e habita em um corpo físico, a redenção deve
incluir a vivificação das três partes:
 Um novo espírito.
 Restauração da alma.
 Ressurreição do corpo.

A vivificação é feita pelo Espírito Santo e a palavra de Deus. Embora o homem se torne justo perante Deus e
vivo espiritualmente, seu corpo morrerá como resultado da sua herança genética (racial) originária de Adão
(Gn 2.15-17). Fp 3.20-21; I Co 15.53-54.

O Corpo do crente ressurreto estará livre da enfermidade, dor, debilidade e da morte. Será um corpo
incorruptível e de grande poder, podendo inclusive, atravessar coisas sólidas, podendo ver Deus face a face. Ap
21.4; Jo 20.26; I Jo 3.1-2; Jo 11.25-26; Jo 5.25; Jo 6.40; At 24.15; I Ts 4.16.

Fases da ressurreição

Fonte: O Final dos Tempos, O Retorno Glorioso. Pág. 119

Primeira ressurreição: para vida, divide-se em 5 estágios:

1. A ressurreição de Cristo - Mt 28.6; Cl 1.18; Ap 1.5
2. A ressurreição dos mortos em Cristo - I Ts 4.16
 3. A ressurreição dos 144.000 judeus evangelistas na metade dos sete anos de tribulação - Ap 7.1-8; Ap
14.1-5
4. A ressurreição das duas testemunhas na metade dos 7 anos de tribulação - Ap 11.3-14.
5. Os santos da antiga aliança e os mártires dos sete anos de tribulação, na segunda vinda de Cristo - Dn
12.1-2; Ap 20.4-6

Segunda ressurreição: para morte:

A ressurreição dos não-redimidos. Após o milênio, haverá a segunda ressurreição e o julgamento dos homens -
Ap.20.11-15.

JUÍZO ETERNO

2 "Ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disto, o juízo". (Hb: 9:27)

O Juízo Eterno é uma verdade antiga - Jó 19.25-29; Gn 18.25; Sl 96.13; Dn 7.9-10; Jd 14-15 –At 17.30-
31. Jesus ressuscitado é a certeza de que haverá um julgamento.

Tipos de julgamentos:
1. Cristo, as primícias também do julgamento. Jesus foi julgado e recompensado por uma vida perfeita,
recebendo autoridade e posição à direita do Pai, o nome acima de todo nome e, como herança, o
domínio sobre tudo e todos - Is 53.6,12; Mt 28.18; Fp 2.5-11; Hb 1.1-4,8-9; Jo 5.24.

Is.53.4 - versão popular, “Todavia, ele estava carregado com nossos sofrimentos (kholee – estar fraco, doente
ou aflito), estava suportando nossas próprias dores (makob). Nós pensávamos que Deus o havia ferido que o
havia castigado e humilhado”.

Vers.4 “Certamente, ele tomou [NASA-sofrer punição por alguma coisa] sobre si as nossas enfermidades...”
Vers.12c “...contudo, levou [NASA]sobre si o pecado de muitos...”

Vers.4 “...E as nossas dores levou [SABAL–suportar alguma coisa como uma penalidade ou castigo] sobre si...”
Vers.11c “...Justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará [SABAL] sobre si”.

Is.53.5-6; Rm.5.9; II Co.5.21; Rm.8.1-2; Gl.3.13; Jo.3.17-18; Hb.10.17-18.

2. O Tribunal de Cristo (imediatamente após o arrebatamento)

O Julgamento das obras dos crentes. O julgamento é das obras e não dos pecados do crente, pois, os seus
pecados foram expiados e nunca mais serão lembrados, contudo, cada obra do crente deve ser julgada.
II Co. 5.10; Hb 10.17; Mt 12.31; Gl 6.7; Mt 6.19-21; Lc 14.12-14; Rm 14.10-14; I Co 4.1-5; II Tm 4.8; Ap 22.12;
Ef 6.8.

O Resultado é a recompensa ou a perda dela, entretanto, o crente é salvo. I Co 3.11-15

Este julgamento vai acontecer na volta de Cristo para a sua Igreja. I Co 4.5; II Tm 4.8;
Ap 22.12.

“No mundo romano dos tempos do Novo Testamento havia uma plataforma elevada na praça da
cidade ou nos coliseus, onde um dignitário se assentava para ouvir as questões civis ou distribuir as
recompensas (geralmente uma coroa de flores) pelos méritos esportivos. Essas plataformas eram conhecidas
como bema. Paulo disse aos crentes de Corinto: Porque importa que todos nós compareçamos perante o
tribunal de Cristo [bema] para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo –
2Co 5.10”.1

Tribunal de Cristo: gr. bema2. Este Tribunal não se refere a um julgamento resultante em perda da
salvação, mas numa distribuição de galardões, pois os pecados da Igreja já foram julgados na cruz do calvário.

1 Lahaye, Tim e Thomas Ice. O Final dos Tempos – Glorioso Retorno. Abba Press Editora Ltda. Pág. 119.
2 Plataforma elevada onde o juiz da arena grega recompensava os vencedores das competições; também chamado de “assento de
recompensa”.
  A forma como cada Cristão correu sua carreira irá determinar o Juízo no Tribunal de Cristo - Fp 3.13-
15; 2Tm 4.7; Hb 12.1-2;
 Paulo ensina que os critérios de avaliação estão relacionados à atitude com que as obras foram feitas -
1Co 3.10-15;
 Todas as boas obras feitas pela igreja serão dignas de galardões - Mt 10.41-42; Ef 6.8; Ap 22.12;
 Os que ensinam a Palavra receberão um juízo mais severo - Tg 3.1;
 Permanecer firme na verdade e no amor nos dá a garantia de recebermos galardões - 2Jo 1.8.

As Boas Obras
 Testemunho - Mt 5.16
 Adoração – Mt 26.10
 Generosidade – 1Tm 6.18.
2 O segredo dos corações será revelado - I Co.4.5
A motivação deve ser o amor – I Co.13.1-3; Tg 2.14-26.
O fruto - Lc.19.11-17 – Os dons - Mt.25.14-30.

Nada é tão pequeno que não possa ser considerado uma boa obra. Mt 10.42

“Vir a Cristo não lhe custa nada, Seguir a Cristo lhe custa algo, Servir a Cristo custa tudo o que você tem” M. R.
Dehann

Autojulgamento do crente evita o castigo. Se for negligenciado, o Senhor julga e o resultado é o castigo, mas
nunca a condenação. I Co 11:31; I Co. 5:5; I Tm 1.20; Hb 12.7; Rm 8.1

3. O Julgamento depois da Segunda vinda de Cristo – no intervalo dos 75 dias:

 Os Santos do Antigo Testamento e os Mártires dos 7 anos de tribulação ressuscitam e recebem seus
galardões - Dn 12.3, 13; Lc 14.12-14; Ap 20.4;
 Os Judeus Vivos- Mt 24.29-31: Depois da “aflição daqueles dias” vers. 29 (7 anos de tribulação), Jesus
vem e ajunta os seus escolhidos (judeus). Ez 20.33-38; 39.25-29; Zc 13.7-9; Ml 3.2-5; Mt 25.1-30; Rm
11.23-29 – Haverá um juízo para os judeus que estiverem vivos na segunda vinda de Jesus.
 Os Gentios Vivos - Mt 25.31-46; 1Co 6.2 – Na segunda vinda, Jesus, juntamente com a Igreja, se
assentará no trono e todas as nações (os gentios que estiverem vivos na segunda vinda de Jesus) se
reunirão para serem julgadas.
 A besta e o falso profeta são lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre – Ap 19.20b.

4. O Julgamento do Diabo e os demônios:

O julgamento do Diabo e dos seus Anjos – Is 24.21-23; 1Co 6.3; 2Pe 2.4; Jd 6; Ap 20.10 –: O Diabo (Ap
20.10), e tanto as hostes celestiais (Is 24.21; Ef 6.12 – que atuam hoje) quanto os anjos aprisionados (Jd 6;
2Pe 2.4).

5. O Julgamento do grande Trono Branco - depois do Milênio:

Jo 5.22-23,27-29; At 10.42-43; 17.30-31; Ap 20.11-15: todos os que não estão no livro da vida são lançados
no lago de fogo. Haverá rigores diferentes, ocasionando graus de sofrimentos diferentes (Mt 10.15; 11.23-
24; 23.14).
 LIÇÃO 10

EVANGELISMO

1. Definição
 Vem do grego evaggelizo – ‘‘ Anuncio boas novas’’
 Evangelho significa – ‘‘Boas notícias’’

Evangelizar é levar as boas novas as pessoas. Devemos procurar persuadir as pessoas a atuar de acordo com as
boas novas. Convencê-los que aceitem a cristo e tudo quanto Ele lhes oferece, ajudando-as a dar este passo.
2 Depois devemos fazer tudo para dar-lhes solidez na fé e na fraternidade cristã

2. A IGREJA
 Corporal / individual (jo 3:16)
 Santuário de Deus (1Co. 3:16; 2Co. 6:16)
 Habitação de Deus (Ef. 2:22)
 Sois edificados casa espiritual (1Pe. 2:5)
 Cristo em vós, a esperança da glória (Cl. 1:27)

3. COMISSÃO DA IGREJA
 Mateus 28: 18-20
 Marcos 16:15
 Lucas 24: 47
 Uma só comissão
 Atos 1: 8

4. PRIMEIRA VINDA DE CRISTO

 Veio para buscar e salvar os perdidos (Lc. 19:10)
 Dar sua vida em resgate de muitos (Mt. 20:28)
 Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Tm . 1:15)
 Veio ao mundo a fim de dar testemunho da verdade ( jo. 20:21)
 Minha comida consiste em fazer ( jo. 4:34)
 Assim como o pai me enviou, eu também vos envio (jo. 20:21)

5. A IGREJA PRIMITIVA
 Pedro - At 2.14-36; 5.12-16; 3.9
 Estevão - At 6.8; 6.15
 Felipe - At 8.4-8
 Paulo - Ro 15.19; II Co 2.4-5; I Ts 1.5

6. COMO A IGREJA PRIMITIVA OPERAVA NO EVANGELISMO

 Revestidos do poder ( At 1. 4-5,8)
 Milagres maravilhavam o povo (At 2. 12)
 Visitação dos lares - At 5.42; 10; 19.10 (Resultados na Ásia menor)

7. TRÊS CHAVES PRINCIPAIS PARA O EVANGELISMO

 A palavra
 O Espírito Santo
 O nome de Jesus
 LIÇÃO 11

VIDA DE LOUVOR

SETE PRINCÍPIOS PARA A ADORAÇÃO

1. Conhecer a natureza e o caráter de Deus. (Ap 15:1-5 / Tg 1:17 / Jo 10:10)

- O homem em Moisés e o homem em Cristo.
- O louvor não pode ser, jamais, ações que deturpam o que Deus
2 - Então louvor baseia-se no conhecimento de Cristo. (Cl 3:16, 17)
- Corresponder ao caráter do potencial de Deus.
- A adoração é espontânea e voluntária.
- O louvor se estende por toda terra a partir do conhecimento de Deus.

2. Conhecer o propósito Divino para o homem. (Ap 4:3-11 / Sl 48:10 / Ef 1:11-12 / Gn

1:26-28 / Sl 8:3-8 / Hb 2:5-9 / Rm 1:18-23 / I Co 3:10-15 / Ef 2:10 / Fl 2:15 / I Pe 2:1-10)
- O caráter de Deus restaura o homem e o Seu propósito no homem.
- O homem governante (leão), o homem servo um do outro (novilho), o homem
inteligente (homem) e o homem divino (águia). (Ap 4:7)
- A adoração e o louvor se estabelecem à medida que o domínio e o governo humano
segundo Deus é estabelecido.
- O louvor do homem atrai a aprovação de Deus.

3. Conhecer a Cristo (Jo 1:1-14 / Hb 1:1-4 / I Co 15:45 / I Jo 1:1-4 / Ef 3:14-20 / Cl 1:1-3,

8-11 / Ef 1:15 / Rm 8:29,30)
- Cristo é a Palavra, o primogênito de toda criação. ‘
- Jesus Cristo, o segundo Adão justificador dos homens.
- Cristo desvenda o mistério Divino para a existência humana.
- Cristo é o padrão para uma vida de louvor a Deus.

4. Conhecer a redenção (Cl 1:13-14 / Is 59:1-4; 15-17/ Is 60:1-3 / Is 53:4-5 / Sl 22:6)

- Substituição e redenção completa: espírito, alma e corpo.
- Redenção que foi, que é e que será cumprida.

5. Conhecer que somos filhos de Deus. ( I Jo 3:1-3 / Rm 8:15 / Jo 5:20 / Jo 3:16)

- Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança e o chamou de filho.
- Fomos recriados na categoria do Filho Unigênito Jesus, que se tornou
o primogênito entre muitos irmãos.

6. Conhecer que somos a justiça de Deus. ( II Co 5:21 / Rm 3:25, 26 /Rm 5:1-2 / I Tm 3:16)
- Deus não apenas nos perdoou, Ele fez a Sua justiça em Cristo.
- Se tornou justo e o justificador dos homens.

7. Conhecer a presença de Deus no espírito humano recriado. (Pv 20:27 / I Co 6:19 / Ap

3:20 / Ap 2:6-7) – Obs: Ef 4:25-32
- A habilidade da vida de Deus é a plataforma para o nosso descanso.
- A presença de Deus se estabelece por meio da Palavra revelada e
praticada.

ADORAÇÃO E LOUVOR

- A palavra hebraica para adoração é shachah. É traduzida como prostrar, reverenciar, suplicar humildemente.
- A palavra grega para adoração é proskuneo. É a combinação de duas palavras gregas: pros, que significa ir
para e kuneo, que significa beijar. Literalmente significa ir para beijar. No novo testamento, por meio de
 Cristo, a adoração ganha o seu verdadeiro significado, a vida do homem em um relacionamento profundo
com Deus, expressando visivelmente o louvor.

FUNDAMENTOS PARA A ADORAÇÃO E O LOUVOR

1. Aliança com Deus.( Gn 1:26-28/ Jo 6:38,57/ 1Jo 2:20,27/ Sl 71:8)

2. Reciprocidade da aliança. (Jo 8:29/ Rm 8:14)
3. As alianças redentivas e a aliança da adoração. (Hb 11:13, 40 / Ap 15:2-4 / Hb 9:1-15 / Hb 13:15/ Hb 12: 18-
24)
4. O reino e o sacerdócio. (Ap 5:10 / Rm 14:17 / II Co 5:21)
5. Fé e louvor. (Sl 50:23 / Fl 4:6-7)
6. Música, inspiração e expiração. (Jo 7:37 / Jo 4:23 / Cl 3:16-17)
7. Espírito, alma e corpo. (Jó 32:8 / Pv 20:27 / I Ts 5:23 / Cl 3:16-17/ II Tm 3:1-9)
2 8. Carne e espírito. (Rm 7:14-25/ Rm 8:1-14/ Rm 6:11-14/ Ef 2:1-10/ Ef 4:17-24/ Ef 5:8-10/ Rm 12:1-2)
9. A boa consciência. (Hb 9:13-14 / Tg 1:25 e 2:12 / I Jo 3:19-21 / I Tm 1:5,6,18,20 / II Tm 2:16-17 / I Co1:12)
10. Bom combate da fé. (Ef 6:10-20 / Tg 4:7 / II Co 10:3-6)

SALMOS, HINOS E CÂNTICOS ESPIRITUAIS

- Salmo: é um poema espiritual. Pode rimar ou não, e ser ou não musicalizado. Do grego psalmoi, do latim
psalmi, literalmente significa “o bater de dedos nas cordas de um instrumento musical de cordas. A palavra
hebraica para salmos é tehilim.

- Hino: um poema musical com uma estrutura complexa.

- Cântico espiritual: um poema musical com uma estrutura simples.

- Ef 5:18 / Cl 3:16 – Fazer música no coração.

- Um cântico novo, inédito.
- Uma nova inspiração para um cântico já existente.
- Uma nova roupagem para um cântico antigo.

- Exemplos de Salmos que expressavam a condição do homem decaído da justiça:

(Salmos: 10, 25,13,37,38,40,51,60,65,90,141,143)
- Exemplos de Salmos messiânicos e redentivos:
(Salmos: 2, 6, 18, 22, 23, 24, 32, 33, 45, 46, 68, 69, 84, 91, 92, 100, 107, 110, 120, 124, 126, 130)
- Exemplos de Salmos que expressavam a essência Divina no homem e o vínculo de Deus com a Sua criação:
(Salmos: 1, 8, 19, 42, 50, 86, 96, 97, 99, 101, 103, 104, 106, 108, 111, 115, 119, 139, 148, 149, 150)

MÚSICA E MINISTÉRIO DE MÚSICA

- Os ministros de música são referenciais da música de Deus.

- Atribuições Divina à música.
- Atribuições diabólicas à música.
- A música expõe o estilo de vida de uma pessoa.
- A música é como que uma linha imaginária, que une, de algum modo, o homem a Deus, aos
homens e ao seu tempo.
- Dentro do âmbito cristão, existe ainda uma música deturpada, impregnada com o sentimento
de lúcifer. Músicas que atribuem ao caráter de Deus atribuições tornam-se calunias, ou
atribuem ações a Deus que não foram por Ele realizadas.
- Uma pessoa pode não aceitar uma determinada doutrina ou ensinamento, quando pregado ou
transmitido verbalmente, e, no entanto, o acatar, sem perceber, por intermédio da música.
- A mente pode receber uma determinada influencia e tornar-se passiva à operação de espíritos
malignos, por meio da música.
- Uma grande parte das músicas dos cristãos, remetem-nos ou ao passado ou ao futuro. Muitas
outras, infelizmente, estão impregnadas com um sentimento contrario ao de Cristo.
 LIÇÃO 12

DÍZIMOS

I . DÍZIMO É A DÉCIMA PARTE (Uma justa devoção a Deus por suas bênçãos).

II . A HISTÓRIA DO DÍZIMO ANTES DA LEI

A . O primeiro dízimo registrado na Bíblia veio do pai da fé (Gen. 14.18-23).
B . O dízimo de Jacó (Gen. 28.20-22)
2
III . O DÍZIMO NA LEI.
DEUS ESTABELECEU ALIANÇA COM ISRAEL E O DÍZIMO TAMBÉM VIGORAVA NA LEI DE MOISÉS. (Dt. 14.22-29;
26.12-14)

A . Na lei quem recebiam os dízimos eram os levitas (Nm. 17.8; 18.21; Ne. 10.37)

B . Para que serviam os dízimos na lei

1. Era parte da herança para os levitas, pelo serviço que exerciam; o serviço da tenda da
congregação (Nm. 18.21)
2. Para que houvesse mantimento na casa do tesouro (Ml. 3.10; Ne. 10.38)

IV . O QUE JESUS FALOU SOBRE O DÍZIMO

A . Mateus 23.23: “...Devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”
B. Lucas 11.42
V . O DÍZIMO NA NOVA ALIANÇA
A . Quem os recebe? (Hb. 7.8 – Aquele de quem se testifica que vive)
B . Os dízimos e ofertas no Novo Testamento também servem para o sustento
das obras e dos obreiros.
1. 1Cor. 9.1-14 (11,13, 14)
2. 1Timóteo 5.17-18
C . Duplicada honra, é igual a honorário duplo (o dobro do que a viúva recebia)

OFERTAS

I . A PALAVRA OFERTA É: Dádiva, holocausto, presente e sacrifício.

A . A primeira oferta na Bíblia: Gênesis 4.3-5

B . Na lei existia vários tipos de ofertas:

a) O Holocausto (Lev. 6.8-13)
b) Oferta de Cereais (Lev. 6.14-23; Lev. 2.1-16
c) Oferta pelo pecado (Lev 6.24-30)
d) Oferta pela culpa (Lev. 7.1-10)
e) Oferta Voluntária (Ex. 25.2)
f) Ofertas Pacíficas (Lev. 7.11-21; 3.1-17)
g) Oferta pelos pecados
1 . Ocultos (Lev. 5.1-19)
2. Voluntários (Lev. 6.1-7)

II . EXEMPLOS DE OFERTAS NO VELHO TESTAMENTO

A . Davi (1Crônicas 29.3, 9, 14, 16-17)

III. OFERTAS NO NOVO TESTAMENTO

A . Deve ser com alegria (2Cor. 9.7)
B . Segundo a capacidade (At. 11.29; 2Cor. 8.2)
 C. Coração voluntário (Lc. 21.1-4, a viúva)

IV. A OFERTA TAMBÉM ERA UTILIZADA PARA OS MAIS NECESSITADOS DA IGREJA

A . 1 Cor. 16.1-3
B . 2 Cor. 9.1, 5-12
C . Atos 6.1 (Distribuição diária de alimentos)
D . Atos 4.34-37 (Tudo em comum)

OBS.: 1 Timóteo 6.10 – Sobre o amor ao dinheiro

Semear em boa terra (Fil. 4.15-19/ Paulo)
Lucas 8.1-3 (Jesus)

2
 LIÇÃO 13

GOVERNO DA IGREJA (PARTE 1)

- Jesus Cristo não deixou nenhum modelo de organização ou plano de governo; todavia, Ele não desprezou a
organização, pois, sua promessa concernente ao consolador vindouro, deu a entender que os Apóstolos seriam
guiados em toda a verdade concernente a esses assuntos.

2 - Durante os dias que se seguiram ao Pentecostes, os Cristãos não tinham praticamente nenhuma organização
e por algum tempo, faziam os cultos em suas casas e observavam as horas de oração no templo. Naquela
época eles estavam sobre ensino e supervisão apostólica. (At. 6:1-5)

- Ao crescer numericamente a Igreja, a organização começou a aparecer. Os oficiais da Igreja foram

escolhidos para resolver as emergências que surgiam. (At. 6:1-5)

- A possessão de dons espirituais separava certos indivíduos para a obra do ministério.

- As primeiras Igrejas eram democráticas em seu governo . Os apóstolos e os anciões presidiam as reuniões de
negócios e a seleção dos oficiais. Contudo, tudo era feito em cooperação com a Igreja.
Leia: At. 6:3-6 At. 15:22
1Co. 16:3 2Co. 8:19
Fp. 2:25

- No novo testamento não há apoio para uma fusão da Igreja em uma única "máquina eclesiástica" governada
por uma hierarquia. Portanto, cada Igreja local era autônoma e administrava seus próprios negócios com
liberdade. Os apóstolos eram muito respeitados e exerciam certa autoridade sobre elas. (At: 15)

O Apóstolo Paulo exercia certa autoridade supervisional sobre as igrejas gentílicas, entretanto, esta
autoridade era puramente espiritual e não uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização.

- Embora as Igrejas fossem independentes uma das outras quanto à jurisdição elas mantinham relações
cooperativas umas com as outras.
Leia: Rm. 15:26-27 Rm. 15:1
2Co. 8:19 Gl. 2:10
3Jo. 8

O Ministério da Igreja

- No novo testamento são reconhecidas duas classes de ministério :

Ministério Geral - Ministerio Profético - Ministério Local e Ministério Prático

- Ministério Geral = Porque era exercido com relação as igrejas de um modo geral mais do que em relação
com a igreja particular.

- Ministério Profético = tem esse nome por ter sido criado pelas possessões de dons espirituais.

- Ministério Local = Porque era limitado à uma igreja local.

- Ministério Prático = Porque era relacionado a parte administrativa da igreja.

 Geral
Ministério 
  Profético

1- Apóstolos: Eram homens que receberam sua comissão do próprio Jesus Cristo. Seu trabalho principal era
estabelecer igrejas em locais novos.
Leia: Mt. 10:5 Gl. 1:1
At. 1:22 1Co. 5:3-6
2Co. 12:12 2Co. 10:16

A palavra "Apóstolo" significa missionário.

Leia: At. 14:14 Rm. 16:7

2 O Apóstolo Paulo tinha uma chamada especial. Ele não teve contato físico-visual com Jesus Cristo, mas foi
escolhido por Deus para o Apostolado. - (1Tm. 1:1).

2- Profeta: são homens dotados de dom de expressão inspirada. Este ministério é feito entre os crentes.

3- Mestres: são homens dotados de dons para expressão e ensino da Palavra de Deus.

 Local
Ministério 
 Prático

Neste Ministério, que era nomeado pela igreja, tinha que ter como base certas qualidades. (1Tm. 3)

1- Presbítero: Também chamado de:

Ancião; Superintendente; Bispo; Pastor; Supervisor

O Presbítero tem como funções o ensino da palavra de Deus, o cuidado pastoral e a disciplina.
Leia: Ef. 11 At. 20:28

2- Diáconos: são homens/mulheres que trabalham associados aos presbíteros nos trabalhos da igreja.
Leia: At. 6:1-4 1Tm. 3:8-13
Fp. 1:1 Rm. 16:1
Fp. 4:3 1Tm. 5:8-11
 LIÇÃO 14

GOVERNO DA IGREJA II (PARTE 2)

Deus deu ao homem, como cabeça do lar, algumas diretrizes em como governar este lar. Ele disse,
"Porque o marido é a cabeça da mulher como também Cristo é a cabeça da Igreja." (Veja Efésios 5.23-35).
Jesus ama a Igreja tanto que deu Sua vida por ela. O homem é a cabeça do lar e deve dirigi-lo em amor.
2
Desde que Deus criou o Universo e colocou a família sob o comando de um homem, parece estranho
que de repente Ele decidiria que Sua Igreja fosse dirigida de forma diferente e colocasse, em vez disso, um
comitê na direção dela.

O OFÍCIO DE PASTOR

E Ele (Deus) deu alguns para evangelistas e alguns para pastores; alguns para apóstolos, alguns para
profetas e mestres; Para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do Corpo
de Cristo. Ef 4.11-12

Os cinco dons ministeriais são ofícios que devem ser respeitados, porque Deus os colocou aqui. A
Palavra, claramente declara que Deus usa homens e mulheres para preencher estes ofícios. Quando um
homem (ou mulher) se move para um ministério específico, ele ou ela devem ser honrados por causa daquele
ofício. Ele é um homem representando Deus quando ele está em seu dom ministerial e é muito importante que
nós reconheçamos este fato.

VISÃO DA IGREJA

"Onde não há visão, o povo perece..." Pv 29.19a

Cada igreja precisa de uma visão. Deus coloca um homem Seu na igreja, como o pastor. Ele então diz
aquele pastor: "Esta é a visão que eu estou colocando diante de você para que sua igreja cumpra." Então é a
responsabilidade do pastor colocar diante do povo e dar a eles a mesma visão.
Nunca é o trabalho do pastor fazer a visão se realizar; este é o papel do ministério de ajuda. Os
membros da igreja devem ajudar o pastor a realizar a visão.
O pastor é a única pessoa que dará conta por sua igreja. Pois Deus está requerendo dele
responsabilidade pelas ações daquela igreja pois Deus tem dado a ele a visão daquela igreja e o que ela deve
cumprir.

UNIDADE NA IGREJA

"Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais uma mesma coisa, e que não
haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo parecer." 1 Co 1.10

Cada pessoa na igreja, do porteiro ao pastor, devem compartilhar da mesma visão em fé e confissão.

DIVISÕES

"...e que não haja entre vós dissensões..." vamos usar a palavra dissidência. "...que não haja dissidência entre
vós", nenhuma ramificação ou separação; nem pequenos "grupos".
 Nós deveríamos todos estar levantando o Senhor Jesus Cristo em vez de denominações, igrejas e
pastores. Ele disse, "...quando eu for levantado, a todos atrairei a mim" (Jo 12.32).
A Igreja de Jesus Cristo deve estar levantando uma bandeira: Jesus Cristo e Ele crucificado.

DIÁCONOS, ANCIÃOS E BISPOS

E os diáconos, anciãos e bispos? Quais são suas funções na igreja?

DIÁCONOS

Existe um ofício de responsabilidade na igreja conhecido como diácono. No original grego a palavra
2 usada era "diako", significa "dirigir sob um comando" (FL 1.1, 1 Tm 3.8, 12). Outra definição é "um garçon (à
mesa ou em outras tarefas de criado)."

O PAPEL DO DIÁCONO

"Ora naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus,
porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.

E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus
e sirvamos às mesas." At 6.1, 2

"Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos
quais constituamos sobre este importante negócio." At 6.3

Qualidades de um diácono:
1. Ele deve ser um homem honesto
2. Ele deve ser um homem espiritual
3. Ele deve ser um homem de sabedoria

Nós temos interpretado mal: "...aos quais constituamos sobre este importante negócio." Esta
passagem deve ser lida em contexto. "O negócio" que os discípulos estavam se referindo, era a ministração
diária às viúvas. As viúvas estavam sendo negligenciadas, então a igreja escolheu sete homens que eram cheios
do Espírito Santo e honestos que não defraudassem aquelas senhoras - e disseram a eles: "Vocês vão servir as
pessoas; cuidem de suas necessidades físicas. Se precisar, imponham as mãos sobre elas e elas sararão."

Diáconos são de grande valor para Deus e tem um papel importante a desempenhar em Sua Igreja. A
Palavra de Deus não ensina que os diáconos devem governar a igreja, e aqui está o porque:
"Mas nós (apóstolos) nos entregaremos continuamente à oração e ao ministério da Palavra." At 6.4

O ministério de socorro é para operar em ajudas para que o pastor possa continuamente estar na
Palavra de Deus. Quando você é um pastor, você precisa ter seu povo operando bem no ministério de socorro
ou ajuda.

O MINISTÉRIO DE AJUDA

"E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois
milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas." 1 Co 12.28

O propósito total do ministério de ajuda é deixar o homem de Deus livre, para que ele possa estudar a Palavra
e alimentar o rebanho. Deus diz em Oséias 4.6, "Meu povo é destruído por falta de conhecimento." A razão
porque tem existido falta de conhecimento é porque o pastor tem estado cortando a grama, varrendo o chão e
chegando na igreja uma hora mais cedo para limpar o santuário e arrumar as cadeiras. Cada parte disso é
trabalho para o ministério de ajuda.
 Pastores tem que ser capazes de delegar responsabilidade. Um pastor não pode ser um "show-man". Deus
ordenou o ministério de ajuda, e ele deve ser liberado para operar. Um ponto a lembrar é que existem aqueles
no ministério de ajuda e aqueles que são ajudantes. Estas são duas coisas diferentes. Uma pessoa no ministério
raramente será preciso dizer-lhe o que fazer; ele mesmo verá o que precisa ser feito. Ele pode entrar numa
igreja e apontar exatamente o que precisa ser feito. Ele não tem que perguntar: "Seria bom ou correto se eu
fizer isto?" Ele simplesmente faz.

Um ajudante é diferente. Ele quer fazer algo para Deus, mas ele não vê o que deve ser feito. Você precisa falar
para ele e perguntar se ele não se importa de fazer isto ou aquilo. Existe uma grande diferença entre o
ministério de ajuda e ajudantes. Toda igreja tem ambos.

ANCIÃOS
2
A palavra grega para ancião significa "mais velho" ou (como um substantivo) "um senior". Nós vemos
isto, primeiro mencionado no Velho Testamento. Gênesis 50.7 fala dos anciãos do Egito. Moisés tinha
problemas em julgar Israel, então Deus deu a ele alguns anciãos para ajudar. (Nm 11.16, 17).

Havia ainda um líder para os filhos de Israel: Moisés. Quando chegou o tempo de Moisés morrer, Deus
não formou uma comissão para escolher um novo líder, nem disse para os anciãos escolherem. Ele mandou
Moisés impôr as mãos sobre um jovem chamado Josué, que se tornou o líder. (Dt 34.9)

É um quadro de amor quando vemos Moisés sentado na rocha, com dois homens, Arão e Hur, em pé,
cada um de um lado de Moisés, segurando-lhe os braços (Êx 17.12). Este é um lindo quadro da Igreja: o pastor
com seus braços sustentados por aqueles que estão no ministério de ajuda, todos fazendo a mesma coisa,
todos trabalhando para um mesmo fim, todos com a mesma visão. O mundo está cansado de religião. Eles
estão cansados de diretorias de igrejas, brigas de igrejas e divisões. Eles querem ver você e eu andando em
amor, no poder sobrenatural de Deus, cumprindo o propósito para o qual Deus nos enviou: alcançar este
mundo para Jesus.

1 Timóteo 5, fala de anciãos, homens espirituais que são cheios de sabedoria e cheios da Palavra. Tg
5.14, 15 diz que se tal homem impôr as mãos sobre o enfermo, os pecados daquela pessoa serão perdoados e
ela será curada.

Anciãos são homens que tiram o fardo que está sobre o pastor. Eles fazem a obra do ministério - o
trabalho que toma tanto o tempo do pastor, como ir a hospitais e visitar seu povo. Isto é trabalho para um
ancião. Mas deve ser um ancião que esteja na mesma visão do pstor. Eles devem andar juntos, em
concordância.

BISPOS

A palavra grega para bispo é episkope, significa: "superintendente, supervisor, oficial aos cuidados
de..." Estes homens são mencionados em FL 1.1; 1 Tm 3.1, 2; At 20.28.

O ofício do bispo é um ofício bíblico; é determinado por Deus e pelo pastor.

Diáconos são apontados por homens (Veja At 6)

Anciãos são apontados por homens
Bispos são apontados por homens

Esta é a chave para o governo da igreja.

Quem coloca o pastor em seu ofício? Deus (Ef 4.11)

Quem coloca os diáconos, anciãos e bispos em seus ofícios? Homens.
 O problema que temos visto em nossas igrejas é que homens que foram escolhidos por homens estão
dizendo ao homem escolhido por Deus como governar a igreja. Diáconos, anciãos e bispos tem um importante
papel na igreja, mas a liderança da igreja Deus deu ao pastor.

PASTOR DO REBANHO

"E ele (Deus) deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores
e doutores." Ef 4.11

Novamente é Deus, não o homem, quem coloca o pastor na igreja.

2 A palavra grega literalmente significa "pastor de ovelhas". Em outras palavras, o pastor é aquele que
cuida das ovelhas, sua igreja é o rebanho.

Quando Deus fala a você pessoalmente, você não tem que perguntar a ninguém se você pode obedecê-lo. Um
pastor não deveria pedir permissão para obedecer a Deus.

Quando Deus consegue uma igreja em ordem, coisas começam a acontecer. O Espírito santo não faz
tudo sempre da mesma forma. Quando o pastor ouve de Deus, ele precisa agir logo.

Todo trabalhador na igreja deve fazer seu trabalho da maneira como o pastor quer que ele faça ou ele
estará em rebelião se ele quer fazer do seu próprio jeito. Nós devemos amar e respeitar nosso pai na fé e dar a
ele total lealdade e cooperação. Ele guia e nós devemos seguir. Este é o relacionamento que nós devemos ter
na igreja.

O PASTOR COMO EXEMPLO

No Salmo 23 diz que o pastor guia para pastos verdejantes e às águas tranqüilas. Ele guia e diz, "siga-
me". Conforme ele segue a Palavra de Deus, ele me guia à prosperidade, saúde divina e a um profundo
conhecimento da Palavra de Deus.

LEALDADE AO PASTOR

O governo da igreja é um lugar para começar. Quando o governo está certo, a igreja se acertará.
Quando nós estamos falando a mesma coisa, tendo a mesma mente e o mesmo coração, nós não poderemos
ser parados. Contendas e toda obra malígna vêm quando há divisão.

Se o pastor começar a fazer coisas estranhas e loucas e ele tem toda a autoridade, então o que pode
ser feito?

Nós devemos orar e não criticar. É pela oração que nós damos apoio, direção e sabedoria para nosso
pastor.

Pessoas que se preocupam se o pastor vai sair da linha bíblica, na realidade não compreendem o
governo da igreja e sua operação. Para começar, eles se esquecem que é Deus quem coloca o pastor na igreja.

A verdadeira cabeça da Igreja é Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador.

Confie no Senhor Jesus Cristo que Ele guiará seu pastor no caminho que Ele determinou.

A CABEÇA DA IGREJA

Jesus é a cabeça da Igreja. Ele deu seu sangue por ela. Sua visão para a Igreja é maior que a nossa. Ele
quer que cada igreja individual funcione devidamente.
 Se uma pessoa fica com a cabeça cheia demais e começa a achar que sua igreja não pode funcionar
sem ele, ele pode descobrir logo que ela pode sim.

SUSTENTO DE ORAÇÃO

Se você quer ter certeza que teu pastor está indo na direção certa, você precisa orar por ele. Entre no
ministério de ajuda e o desenvolva para que teu pastor possa gastar tempo em oração e em sintonia com Deus.
Quando Deus está dirigindo teu pastor, você não precisa fazê-lo.

2 UNIDADE DE COMANDO

Para a Igreja de Deus funcionar como foi designado, é preciso haver uma liderança ou uma corrente de
comando unificada. Jesus é a Cabeça da Igreja, e o pastor é a cabeça da igreja local ou do corpo de crentes.

E sobre os co-pastores ou pastores assistentes?

Um co-pastor é um ministro de ajuda. Isto não significa que tal homem não tenha um chamado, ou
que ele não tenha um coração de pastor. Mas só pode existir somente um pastor para cada rebanho.

O pastor é um sub-pastor de ovelhas. É sua obrigação pegar a visão que Deus tem para ele e passá-la
para o povo. O co-pastor opera no ministério de ajuda. Ele ajuda ou assiste o pastor para que ele possa
ministrar para o povo.

Existe somente uma cabeça na igreja. Todos os membros da equipe, diáconos, anciãos, bispos,
diretores da escola dominical, professores, membros da congregação devem toda sua fidelidade e cooperação
a Jesus primeiro, e então ao homem que Deus colocou no ofício de pastor.

Uma vez que a Igreja de Jesus Cristo aprenda esta lição vital sobre governo da igreja, ela começará a
reconhecer seu potencial completo e o impacto disto abalará o mundo inteiro.
Deus espera pelo dia em que nós cristãos reconheçamos quem é o Cabeça da Igreja e quem é o cabeça
da igreja local.
 LIÇÃO 15

ORAÇÃO

2 O que é oração?

Definição de oração.
- Fazer petições a Deus. (Sl. 65.2)
- Ter comunhão íntima com Deus. (Sl. 25.14)
- Oração é a sua comunicação com Deus. (Sl.66.19)
- Orar não é só falar com Deus, é conhecê-lo e é amá-lo.

Como orar
- Orar ao Pai em Nome de Jesus. (João 16.23-24)
- O Nome de Jesus é a chave que abre o céu para nós.
- Orar de acordo com a Palavra. (1João 5.14-15)
- A Palavra de Deus é Ele falando conosco; quando oramos a Palavra estamos orando a vontade de Deus.

Como não orar

- Não usar de vãs repetições. (Mateus 6.7)
- Não sendo egoísta. (Tiago 4.3)

Existem vários tipos de orações

Existem diferentes tipos de orações, assim como existem diferentes tipos de esportes. Cada jogo tem a sua
determinada regra. Não podemos querer que um jogo funcione com a regra do outro, assim também, é na
oração. Temos que aprender a orar com as suas respectivas regras. Vejamos o que diz Efésios 6.18, “E orai em
todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito. ” Na tradução NVI (inglês) diz: “... com todo tipo de
oração. ” Isso nos mostra que existe mais de um tipo de oração.

1. Oração de Petição

Mateus 7.7-11. A oração de petição é muito importante na vida do filho de Deus. Há pessoas que só conhecem
esse tipo de oração. Como já vimos, esse não é o único tipo de oração. Sabemos que Deus quer suprir cada
uma de nossas necessidades, e quando oramos pedindo algo para Ele, estamos colocando diante dele a nossa
necessidade. Ex. Quando vamos a um juiz com uma petição, esta deve estar baseada em alguma lei da
constituição para que seja atendida, assim também, quando vamos diante do Pai com uma petição, ela deve
estar respaldada na Palavra, para que ela seja atendida.

2. Oração de Concordância
Mateus 18.18-19. Nessa oração nós vamos precisar de alguém para se unir conosco em oração. Aqui haverá
uma harmonia e unidade entre duas ou mais pessoas para concordarem sobre alguma coisa e fizerem seu
pedido de acordo com a Palavra de Deus, isso lhe será feito. Você pode ser poderoso se orar sozinho; mas será
bem mais poderoso, se tiver alguém que se alie a você em oração. Em Deuteronômio 32:30 “um porá mil em
fuga, e que dois porão em fuga a dez mil”.

3. Oração de Dedicação ou Entrega

Filipenses 4.6. Como já estudamos anteriormente, cada oração tem o seu devido lugar. Esse tipo de oração é
importante porque pode resolver muitos dos nossos problemas. Simplesmente deixar os nossos cuidados aos
 pés do Senhor elimina muitos dos nossos problemas e situações. Há pessoas que oram sem obter muito
resultado.
Devemos saber o que fazer com as nossas preocupações e cuidados. Temos que fazer o que a Bíblia diz que
devemos fazer. “...lançando sobre ele toda vossa ansiedade porque ele tem cuidado de vós” 1 Pedro 5.7.

4. Oração de Adoração
Adorar é reconhecer Deus por aquilo que Ele é.
Quando ministramos ao Senhor adoração estamos naturalmente produzindo dentro de nós o gozo e a força.
Lucas 24.50-53, Neemias 8.10.
Em Atos 16.25-32 vemos que os discípulos encontraram uma oportunidade para louvar ao Senhor no meio da
provação, não foram libertos quando louvaram, mas eles eram libertos por isso louvaram.

5. Oração de Ações de Graças

2 Ações de graças é reconhecer aquilo que Deus fez, tem feito e irá fazer em nós e por nós. Jesus tinha um
coração agradecido. Por tudo ele dava graças ao Pai. Marcos 8.6; João 11.41. Aquele que não tem a prática de
ações de graças em sua vida será uma pessoa que sempre murmura das coisas, assim como o povo no deserto,
não entraram na terra prometida por causa da murmuração, ou seja, não tinham um coração agradecido.
Devemos vigiar a oração com ações de graças. Cl. 4.2

6. Oração da fé
Marcos 11.22-24; Tiago 5.15; Hb. 11.1
Fé chama a existência as coisas que não são como se já fossem. Romanos 4.17.
A fé vê aquilo que ainda é invisível aos olhos naturais.
Fé é o material que Deus usa, Ele não se move pela sua necessidade, mas pela fé que há no seu coração.
A fé tem uma voz, ela não fala as circunstâncias, fala (confessa) a Palavra.

Sete passos para a oração respondida

1. Decida o que você quer de Deus.

2. Encontre textos bíblicos que prometem a resposta.
Isaías 43.26; 41.21
3. Perdoe quando você orar.
Marcos 11.25-26; Colossenses 3.13
4. Creia que recebe.
Marcos 11.23-24; Mateus 17.20
5. Recuse-se a duvidar
Tiago 1. 5-8; João 20.27
6. Medite na promessa em relação ao seu pedido
Provérbios 4.20-23
7. Dê glória a Deus.
Filipenses 4.6; Rm. 4.20