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AGOSTO DE 2022 - EDIÇÃO ATUALIZADA

OS FUNDAMENTOS
DE FÉ DA IPDA

A Igreja Pentecostal Deus é Amor através de


seus membros, do Conselho Deliberativo e
Diretoria Executiva declara:

Nossos Fundamentos de Fé
Crer na Bíblia Sagrada, a Palavra de
Deus, como única Regra de Fé e
prática, por conseguinte:
01. A Bíblia é Nossa Base de Fé
Cremos que a Bíblia é a suprema Palavra de Deus, inspirada
pelo Espirito Santo, imutável, inerrante e suficiente para
comunicar a vontade de Deus à humanidade. Por ser a
Palavra de Deus é completamente verdadeira e tem
autoridade em si mesma, sendo a única regra de fé e
prática para a Igreja. A Bíblia é um manual de vida que
direciona todos que acreditam nela, a viver em abundância.
A Palavra de Deus é viva, eficaz e jamais voltará a Deus
vazia. (Isaías 55:11; 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:20-21;
Hebreus 4:12; João 17:17; Salmos 19:7; 119:105).
02. O Deus Triúno
Cremos que há somente um único Deus vivo que é Eterno
(não teve início e não terá fim) e Criador dos céus e da
terra. Cremos que Deus é Triúno: sendo um único Deus
subsiste em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. As três pessoas possuem a mesma natureza Santa,
Pura, Perfeita, Infinita e Inexplicável. Por conseguinte, esse
Deus é a fonte de toda a vida. Sua relação com a criação é
uma relação de amor, pois Deus é Amor, e Ele ama
incondicionalmente sua criação. (Gênesis 1:1;
Deuteronômio 6:4; Isaías 6:3; Salmos 22:3; João 1:1-3,
1:14, 3:16, 4:24, 8:58, 15:26; Mateus 3.16; 28:19; 2
Coríntios 1:21-22; 13:14; 1 Pedro 1:2; 1 João 3:16, 4.8).
03. A Dupla Natureza de Jesus Cristo
Cremos que Jesus Cristo é o Filho unigênito do Pai. Sendo
plenamente Deus, não foi criado e sim gerado assumindo
na plenitude dos tempos a humanidade. Dessa forma, Jesus
é plenamente Deus e plenamente homem. Como homem
padeceu as mesmas aflições que nós, submetendo-se a
obediência da Lei e por sua vida e morte satisfez a justiça
de Deus, cobrindo os pecados de todos aqueles que nEle
creem, sendo ressuscitado por Deus como prova de que
todos que tiverem fé nEle não serão vencidos pela morte,
mas terão vida em abundância e vida eterna (salvação).
Dessa forma é por meio de Jesus Cristo que obtemos a
salvação. É por meio de Jesus Cristo que vemos a
Santidade, a Justiça, a Perfeição e o Amor de Deus por Sua
criação. (Gênesis 1:1; João 1:1-3; João 1:14; João 8:58;
Atos 1.3, 4.12, 17:25,28; 1 Coríntios 15:1-8, 14, 20;
Filipenses 2:6-8; Colossenses 1:17; Gálatas 4:4; Hebreus
4.15, 5.8).
04. Jesus, o Sumo Sacerdote
Cremos que há um único mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo. Os serviços, ministérios e oficiais
eclesiásticos são importantes na condução da Igreja de
Cristo, mas não substituem a Cristo. Todos os que tiverem
fé na obra de Jesus Cristo têm acesso direto ao Pai.
(1Timóteo 2:5; João 14:6,1314; João 16:23,24; 1 Coríntios
3:7-10, 12:28-31, Romanos 12:6-8; Efésios 4:11; Hebreus
10:19).
05. O Espírito Santo
Cremos que o Espírito Santo é a terceira pessoa da
Trindade, portanto é Deus. Ele não é uma força ativa,
poder ou energia. O ESPÍRITO é uma pessoa com
sentimentos com o qual nós nos relacionamos. Na Antiga
Aliança o Ele era chamado de Espírito de Deus, que se
manifestava capacitando e dirigindo o povo de Deus. Na
Nova Aliança o Espírito de Deus foi derramado sobre a
Igreja de Deus no dia de Pentecostes (Atos 2), e em caráter
definitivo, habita em todos os salvos. É o Espírito Santo
que habilita o cristão e lhe dá acesso aos dons espirituais e
ao poder e autoridade de Deus. O Espírito Santo é o nosso
consolador, nosso guia e ajudador, numa vida com Deus;
Ele nos santifica e nos leva a viver em santidade perante
Deus Pai.
continuação...
05. O Espírito Santo

O Espírito Santo que passa a habitar o cristão é o mesmo


Espírito que ressuscitou Jesus dos mortos, portanto nos
capacita, nos dá poder e autoridade sobre as hostes
malignas para que possamos trazer salvação, curas e
libertação aos cativos. Pelo poder do Espírito Santo em
nós, a Igreja de Cristo é vencedora sobre todo reino
maligno de Satanás e podemos exercer a autoridade de
Cristo em nós para cumprir o propósito divino nesta terra.
É também o mover do Espírito que traz o convencimento
do pecado, da justiça e do juízo. Uma pessoa não tem a
capacidade em si mesma de trazer arrependimento do
pecado a ninguém. O convencimento para arrependimento
de pecados é uma função do Espírito Santo. (Gênesis 1:2,
41:38; Juízes 13:25, 14:6, 15:14; Números 11:16-17; 1
Samuel 10:6, 16:13; Salmos 51:11; Atos 2:1-4; João 16:7-
11; Mateus 16:18-20; João 14:16-17; Efésios 4:30; Atos
2:38; Lucas 4:18; 2 Coríntios 1:22).
06. Templo do Espírito Santo
No Antigo Testamento, a presença de Deus se
manifestava exclusivamente em lugares especificados pelo
próprio Deus. Já na Nova Aliança, Jesus deixou bem claro
que Deus não mais iria habitar em templos feitos pelas
mãos de homens. Após o derramamento do Espírito Santo,
Deus passa a habitar (pelo seu Espírito) nos cristãos salvos,
dessa forma, todos os cristãos que têm a fé genuína é o
verdadeiro templo do Espírito Santo. Nós carregamos o
Espírito em nós, estamos sempre na presença de Deus,
podemos acessá-lo a qualquer momento e em qualquer
lugar. Fomos unidos com Deus e somos um só espírito com
o próprio Deus. Devemos cuidar e ser zelosos com o
templo do Espírito Santo. Isso não dispensa a necessidade
dos cristãos de se reunirem nos templos físicos e terem
comunhão uns com os outros, e ministrarem uns aos outros
a fim de que se edifiqueis mutuamente. (Êxodo 19:9-11,
40:34-38; 2 Crônicas 7:1-2, 14-16; Atos 2:22, 42, 17:24; 1
Coríntios 6: 17-19; 1 Coríntios 3:16; 1 Pedro 2:5; Salmos
133:1-3; Efésios 5:18-20; Colossenses 3:16-17).
07. Seres Espirituais
Cremos que os anjos são mensageiros e ministros de Deus,
ordenados pelo Senhor, para guardar e livrar os crentes
fiéis e executar demais ordens recebidas diretamente de
Deus. Os anjos não têm poder para curar ou abençoar e
também não recebem ordens ou pedidos de homens, mas
somente de Deus. Cremos que o Anjo do Senhor, no
Antigo Testamento, com poder para abençoar e decidir, é o
próprio Senhor Jesus. (Salmos 91:11-12; Hebreus 1:14;
Êxodo 3:2; Gênesis 22:11-12; Gênesis 22:15-18; Juízes
13:17-22).
08. Natureza do Homem
Cremos que o homem foi criado por Deus, à sua imagem e
semelhança. O homem foi criado um ser pessoal. Ele é
dotado de intelecto, vontade e sentimento, composto de
corpo, alma e espírito. Capaz de se relacionar com Deus e
com os seres criados e de tomar decisões com base em
suas próprias escolhas. O ser humano em sua condição
original tinha todas as suas faculdades (mente, emoção,
espírito e alma) puras e saudáveis. Após a desobediência de
Adão a imagem de Deus no homem se desfigurou. O
pecado condicionou o homem à corrupção, a morte e a
culpa alterando o comportamento, as condições naturais e
a ponto de tornar sua natureza pura, sua vida santa, seu
coração piedoso em uma natureza orgulhosa, maliciosa,
perversa e pecaminosa. (Gênesis 1.26-28; 2.7; 2.19-20;
2.25; 3.8,18-24; Romanos 3.23, 5:12, 8:6-8, 8:20-23; 2
Coríntios 3.16-18; Efésios 4:13; Filipenses 2.15).
09. Salvação pela Graça
A salvação é somente pela graça de Deus, mediante a fé.
Graça quer dizer um favor imerecido, e isso implica que
nenhum de nós jamais mereceria a salvação. O resultado de
nossos pecados (morte) caiu sobre Jesus na cruz. A dívida
que tínhamos diante de Deus, foi paga com a morte de
Jesus (que não cometeu pecado e morreu em nosso lugar).
Dessa forma os méritos da justiça de Jesus são imputados
em nós, injustos e pecadores, quando cremos na Sua obra
redentora. É mediante a graça de Jesus que somos
justificados e purificados de todos os nossos pecados,
sendo reconciliados com Deus para vivermos eternamente
com Ele. A única condição, portanto, para alcançarmos a
salvação é ter fé nEle, onde todo mérito humano é lançado
fora e o mérito de Cristo exaltado. Dessa forma, a glória é
de Deus e não de homens. (Isaías 53:5; Lucas 24:46-
47;João 1.29; Atos 8:26-39; Efésios 2:8; Gálatas 1:3-9;
Romanos 5:1-10; 3:19-28; 2 Coríntios 5:18-21;
Colossenses 2:13-14; Hebreus 4:15, 5:8-9; 1 João 3:5).
10. A Centralidade da Fé no Evangelho
Cremos que o Evangelho é o “poder de Deus para a
salvação de todo aquele que nele crê”. Não existe
evangelho sem o sacrifício de Cristo na cruz. Sua
crucificação e ressurreição são as únicas coisas que têm
poder de redenção e representam a obra consumada de
salvação. Frente ao estado caído (pecado) do ser humano, o
perdão dos pecados é somente por meio da fé em Jesus
Cristo e a obra consumada na cruz do calvário. Sem a cruz
de Cristo, nossa fé é vã e inútil. Toda a Escritura aponta
para Jesus e o sacrifício perfeito de Cristo, que é suficiente
para pagar pelos pecados de todos que tiveram fé nEle.
Não há nada mais central ou mais importante à fé do que a
crucificação e ressurreição de Jesus Cristo. (Romanos 1.16-
17; 8:1; 10.13-18, I Coríntios 15:14; Gálatas 6:14;
Colossenses 2:14-15; I Timóteo 2:5-6).
11. O Chamado do Evangelho a Conversão:
Arrependimento e Fé – Fé e Arrependimento
Cremos que durante a apresentação da mensagem do
Evangelho (que é a salvação por meio de Jesus Cristo) o
Espírito Santo produz no coração do homem o
reconhecimento de seu estado caído e pecaminoso,
produzindo uma tristeza profunda e um desejo pela
mudança de atitudes, comportamento e mentalidade
diante de Deus. Ao mesmo tempo em que há o
reconhecimento da impossibilidade, por seus próprios
esforços de mudança de sua condição, o Espírito gera a
esperança na obra de Jesus Cristo em que há poder para
vencer o pecado. Dessa forma, o chamado do Evangelho à
salvação envolve arrependimento e fé, resultando assim na
conversão. O arrependimento não é um pedido de Deus, é
uma ordem! Deus não irá se arrepender por nós, mas
certamente nos apoiará com sua graça. (Mateus 3:2; 4:17;
Atos 3:19; 5:31; 11:18; João 16:8; Romanos 8:28-30; 2
Coríntios 7:10; 2 Timóteo 2:25; Apocalipse 3:19).
12. Regeneração e Novo Nascimento
Quando temos a fé genuína em Cristo, passamos pelo
arrependimento (metanoia), a transformação e o novo
nascimento. Uma vez que de fato cremos em Jesus, Deus
se manifesta a nós, temos um encontro com Cristo e
recebemos o Espírito Santo em nossas vidas. O novo
nascimento é a regeneração da pessoa que recebe o
Espírito de Deus, que se torna nascida espiritualmente do
próprio Deus e não mais apenas nascida da carne. (Salmos
51:11; 104:30; Ezequiel 36:27; João 3:3-8; Romanos 12.2;
Efésios 4:20; Tito 3:5; 1 Pedro 1:3; 1 João 3:9; 2 Coríntios
5:17).
13. Transformação e Boas Obras
É impossível ser alcançado pela graça, ser regenerado e
permanecer no pecado. O Espírito Santo que passa a
habitar em nós quando nascemos de novo, irá produzir Seu
fruto em nós e nos levará a mudança de nossos velhos
hábitos. Uma fé genuína e salvífica irá produzir boas obras.
Isto nada mais é que um fruto produzido pelo Espírito
Santo em nossas vidas, sendo o amor, o primeiro
mencionado pela Palavra. Dessa forma, as boas obras
jamais serão a causa da nossa salvação. São evidências e
consequências da salvação. (Romanos 6:12-14; Efésios
2:10; Gálatas 5:16-26; Tiago 2:26; 1 João 3.3-6;).
14. Santidade e a Santificação
Toda santidade vem de Deus. Somente Deus é Santo e só
Ele pode santificar o ser humano. Ser santo significa ser
separado para Deus, e todos os salvos são santos porque
Jesus é santo. Quando nós temos fé em Jesus, somos
imediatamente justificados de todos os nossos pecados.
Além de justificados, somos também santificados pelo
Espírito e passamos a ter dentro de nós a natureza Santa e
Perfeita de Deus. Todo cristão regenerado tem sua batalha
diária entre sua antiga natureza (pecaminosa) e a sua nova
natureza (regenerada pelo Espírito). Uma vez salvos, fomos
chamados a viver em santidade no espírito, na alma e no
corpo, pelo Espírito Santo. Esse processo de vencer a carne
pelo Espírito é contínuo e vai transformando o nosso
caráter conforme a imagem de Cristo enquanto vivermos.
Esse processo se chama santificação.

continuação...
14. Santidade e a Santificação
Ser santo não significa ser perfeito e pessoas salvas estão
sujeitas a pecar, mas não serem dominadas pelo pecado.
Vivem um estilo de vida em arrependimento, sendo
continuamente santificados pela Presença e a Palavra de
Deus. Santidade é um estado e santificação é um processo.
(João 17:17; Romanos 3:22-24, 6:12-19; 1 Coríntios 3.18,
6:11; Gálatas 5:17; 1 João 1:8-9; 1 Pedro 1:15-16; Efésios
4:22-24; 1 Tessalonicenses 4:7, 5:23; Romanos 8:11 Isaías
64:6).
15. Segurança da Salvação
Cremos que nada pode nos separar do amor de Deus.
O maior ato de demonstração do amor de Deus à
humanidade foi entregar Jesus, o filho unigênito do Pai,
para a remissão de pecados. Todos que tiveram fé e foram
salvos por Jesus, permanecerão em uma vida com Cristo
enquanto viverem. Os cristãos salvos estão selados pelo
Espírito Santo, o qual é penhor da nossa salvação. O
Espírito Santo habitando em nós, nos traz plena segurança
da nossa salvação. O Espírito Santo convencerá o crente
salvo para que não permaneça numa vida de pecado, e
certamente o conduzirá a viver em santidade. O verdadeiro
cristão, guiado pelo Espírito Santo, vive em contínuo
arrependimento não se apostatando da sua fé. (João 1:12-
13, 3:16; João 10:28; Romanos 1.17, 8:14-17, 8:38-39; 1
Coríntios 1:8-9; 2 Coríntios 1:22Efésios 4:30; Efésios 1:13-
14; 2 Timóteo 1:12; Filipenses 1:6; 1 Tessalonicenses 5:19,
Tiago 4:5; Hebreus 10:37-39).
16. Guardar o sábado não é condição
para a Salvação
Cremos que nada pode nos separar do amor de Deus.
Em relação ao sábado, acreditamos que Deus o
estabeleceu após a criação de todas as coisas para
providenciar o descanso e direcionar as famílias para a
adoração ao Senhor. Embora o sábado tenha sido uma Lei
na Antiga Aliança e fora observado entre os judeus como
requisito para a justificação, no Novo Testamento a
observância do sábado (como lei cerimonial) não foi
repetida, todavia o princípio do descanso permaneceu.
Algumas referências bíblicas demonstram que a igreja
primitiva adotou o primeiro dia da semana como “Dia do
Senhor”, em alusão ao dia em que Cristo ressuscitou,
contudo essa prática não tinha caráter salvífico. Visto que
no Novo Testamento o mérito da salvação advém da obra
de Cristo, sendo considerado Senhor do sábado e aquele
que dá descanso eterno.
continuação...
16. Guardar o sábado não é condição
para a Salvação
Cremos que nada pode nos separar do amor de Deus.
Jesus além de ressignificar o princípio sabático, resgatou o
princípio do descanso, independente de qual dia da
semana, conforme estabelecido por Deus em Gênesis,
como forma de confiança nos cuidados de Deus e
humanização diante dos trabalhos diários. (Mateus 11.28;
12.5-8; Marcos 2.23-28; João 20.19,26; I Coríntios 16.1-2;
Atos 20.6,7; Colossenses 2.16,17; Gálatas 4.8-11; Hebreus
4.3-11).
17. Igreja de Cristo
A igreja de Cristo não é um espaço, um templo físico ou
uma denominação específica, mas sim pessoas, que foram
salvas. A Igreja de Cristo é uma só, é invisível e global.
Todos que se arrependeram, tiveram fé em Jesus, e
receberam o Espírito Santo, formam o Corpo de Cristo,
sendo Jesus o cabeça da Igreja, e ela está sujeita à Cristo e
está na terra para cumprir o propósito de Deus. O papel da
Igreja na terra é cumprir a grande comissão que Jesus
deixou antes de ascender ao céu e se assentar à direita de
Deus. A Igreja de Cristo traz a luz a um mundo em trevas, e
previne que a sociedade apodreça no pecado, sendo
representante de Jesus em qualquer lugar e a qualquer
hora, e não apenas dentro de templos físicos. (Marcos
16:15-16; Mateus 28:18-20; Mateus 5:13-16; Mateus
16:18; Colossenses 1:24; 1 Coríntios 12:13).
18. Batismo
Cremos em um único batismo, para pessoas conscientes
de sua natureza decaída e necessitada da salvação em
Cristo Jesus, completamente arrependidas e libertas de sua
vida de pecados. O batismo é uma declaração pública da
nossa fé em Deus e de sua Palavra. Por imersão em águas
correntes, seguindo o exemplo do batismo praticado por
Jesus, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. No
batismo, representamos nossa morte para o velho homem,
crucificando com Cristo nossa vida em pecado para que
possamos viver pelo Espírito Santo que ressuscitou Jesus
dos mortos. (Atos 8:35-38; Mateus 28:19-20; Romanos
6:3-4; Marcos 1:9-10).
19. A Ceia do Senhor
Cremos que a Ceia do Senhor deve ser celebrada pelos
ministros aos membros da igreja, que estão em comunhão
com Cristo, fazendo memória da morte e ressurreição de
Jesus Cristo. A celebração da Ceia é um momento especial
e sagrado, representando a comunhão dos santos como
Corpo de Cristo. Somos um com nossos irmãos e com
Cristo, participando do corpo e do sangue de Jesus,
representados pelo pão e o fruto da vida. (I Coríntios
10:16-17, 11:23-32; João 6:54; Mateus 26:26-29, Marcos
14:25; Lucas 22:18).
20. Os Dons do Espírito e os
Ministérios de Cristo
Nós cremos que os nove dons sobrenaturais do Espírito
Santo continuam existentes e atuantes até os dias de hoje.
Os dons do Espírito Santo são para edificação da igreja de
Cristo. Cremos que a manifestação dos dons do Espírito
Santo não causa escândalo e nem tira a consciência de
ninguém, pois Deus usa seus servos para edificação da
Igreja, com ordem e decência. Devemos ter discernimento
e sabedoria para combater falsas manifestações dos dons,
das quais surgem muitos abusos nos tempos atuais. O
espírito dos profetas sempre será sujeito ao profeta.
Portanto, devemos buscar os dons espirituais em oração,
jejum, leitura bíblica e ter a fé de que eles permanecem
manifestos ainda hoje, para que o nome de Deus seja
glorificado.

continuação...
20. Os Dons do Espírito e os
Ministérios de Cristo
Além dos dons espirituais, os ministérios de Cristo são
divididos em cinco: apóstolos, profetas, evangelistas,
pastores e mestres. Os cinco ministérios também
permanecem até hoje. Deus concede também dons
naturais para fins específicos, através da manifestação do
Espírito Santo operando tudo em todos (Atos 13.1-2
Coríntios 12:7-11; 1 Coríntios 12:31; 1 Coríntios
14:32,3940; Efésios 4:11; 1 Coríntios 14:3).
21. Vida Cristã - O Cristão e a
Prosperidade
Cremos que Deus concede riquezas e prosperidade a
quem quer e quando quer, mas que isso não significa que
todos os crentes serão ricos. Tanto no Antigo, quanto no
Novo Testamento, existem registros de personagens
(servos de Deus) que viveram em pobreza, e nem por isso,
menos abençoados por Deus. Assim, a IPDA rejeita a
Teologia da Prosperidade, que preconiza a riqueza e o
sucesso sem medida para todos os crentes. Não é pecado
ser rico, mas o amor ao dinheiro pode levar a pecados
como avareza, cobiça e idolatria. (2 Reis 4:1-7; 8:1-6; Lucas
16:20; Mateus 6:19-33; I Timóteo 6:6-10).
22. Vida Cristã - Família e o
Casamento
Cremos no padrão de família estabelecido por Deus, onde
homem e mulher deixam pai e mãe e se tornam uma só
carne com seu cônjuge. Portanto, cremos que o casamento
é uma instituição divina, monogâmica, uma aliança entre
homem e mulher até a morte. O divórcio, seguido de um
segundo casamento, estando o outro cônjuge ainda vivo,
consiste em adultério, um pecado gravíssimo contra Deus.
Deus abomina o divórcio. Todo pecado requer
arrependimento genuíno diante de Deus para perdão e
salvação. (Gênesis 2:24; Malaquias 2:16; Marcos 10:6-12;
Lucas 16:18; I Coríntios 7:10-11; I Coríntios 7:39).
23. Vida Cristã – Vencendo a
Idolatria
Cremos que idolatria não trata apenas de adoração a
imagens e ídolos. Tudo o que ocupa o lugar de Deus no
coração do ser humano pode ser considerado idolatria, um
pecado gravíssimo contra Deus. Todo pecado requer
arrependimento genuíno diante de Deus para perdão e
salvação. (Êxodo 20:3-6; Romanos 1:21-25; Colossenses
3:5; I Coríntios 10:14-21; Apocalipse 21:8; Apocalipse
22:15).
24. Retorno de Cristo, a
Esperança e o Futuro
Jesus Cristo já venceu a morte, quando ressuscitou no
terceiro dia, após ter sido crucificado. Todos que foram
salvos por Jesus, irão também participar desta vitória sobre
a morte, quando Ele voltar no arrebatamento da igreja. A
nossa esperança em Cristo, não se limita apenas a essa
vida, mas também na vida eterna, onde viveremos para
sempre com Deus. Seremos revestidos de um corpo
incorruptível, e todo pecado, toda dor, toda lágrima e todo
o mal deixará de existir, e viveremos em plenitude de vida,
reinaremos com Deus para sempre. (Atos 1:9-11; 1
Tessalonicenses 4:16-17; Hebreus 9:27-28; Marcos 13:24-
27; João 14:2-3; 1 João 5:11-13; 1 Coríntios 15:19-28; 2
Timóteo 2:11-13).
25. O Fim dos Tempos

Cremos que a Igreja do Senhor NÃO passará pela Grande


Tribulação, mas será arrebatada para encontrar com o
Senhor nos ares para desfrutar as Bodas do Cordeiro.
Enquanto a igreja desfruta da ceia com o Senhor, os que
ficarem na terra passarão por esse período de tribulação
que é a manifestação da ira de Deus contra o pecado da
humanidade. (I Tessalonicenses 4:13-17; 1 Coríntios 15:51-
52; 2 Coríntios 5.10; Apocalipse 3:10).

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS-


Igreja Pentecostal Deus é Amor, 2023

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