Uma das primeiras e mais duras verdades que tomamos conhecimento quando passamos a ter
consciência, é que um dia iremos morrer. Isso leva-nos a refletir o porquê de não apenas
morrermos, mas também o porquê de existirmos.
Quando nos perguntamos acerca desse assunto, chegamos ao maior e mais decisivo
acontecimento de que se tem notícia, que é o fato de Deus ter decidido criar, por amor, o
universo e a humanidade (Gn 1.1—2.25; Jo 1.1-5; Hb 11.3). Contudo, o modo como Ele decidiu
criar-nos, isto é, livres e não autômatos, fez com que fôssemos responsáveis pela decisão de
viver segundo nossa própria maneira e não de acordo com a forma que o Criador estipulara.
Esse é o ponto de partida para se entender a triste realidade do pecado (Rm 3.9,10; 5.12-14).
Criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26; 5.2; Tg 3.9), a humanidade recebeu um
propósito muito específico: administrar o planeta (Gn 2.15-17). O primeiro casal vivia em plena
harmonia entre si, com a natureza e com o Criador (Gn 2.18-25; 3.8). Na realidade, eles viviam
literalmente a plenitude do “Reino de Deus”, ou seja, eram dirigidos, orientados e plenamente
adaptados tanto à dimensão física, humana, social e natural do mundo; quanto à dimensão
espiritual e sensível com o Criador. Não há como saber quanto tempo durou tal condição no
mundo, fato é que não havia choques ou disputas por espaços, pois durante esse período tudo
funcionava harmoniosamente.
Juntamente com a ordem de cuidar do planeta, a humanidade recebeu uma orientação ética
(Gn 2.15-17). Como é possível verificar, tal orientação continha deveres, direitos, proibições e
punições, portanto, servia como um norte para que o ser humano tivesse uma direção.
Lamentavelmente, representada pelo casal progenitor, a humanidade optou por desobedecer
ao Criador e assim transgrediu a ordem divina expressa (Gn 3.1-24). Tal desobediência e
transgressão, conhecida como “Queda”, rompeu a relação da criatura com o Criador, alterando
todas as demais relações (Gn 3.9-24).
A harmonia que antes havia fora então quebrada. O Reino de Deus, isto é, o reinado divino que
contava com a participação humana em sua administração, passou agora a ser um desejo
praticamente inatingível, pois o mundo tornara-se o reino humano no pior sentido da expressão
(Gn 3.17,23). A dor e a morte tornaram-se uma realidade.
Uma das coisas que a salvação em Cristo propicia ao pecador arrependido é o perdão de todos
os pecados.
Após receber o perdão dos nossos pecados, precisamos aprender a viver uma existência livre do
senso de acusação e condenação.
Romanos 8.1-5
“ Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me
livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava
enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado
condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que são segundo a carne inclinam-se para
as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. ”
O que Deus fez por nós. Em Jesus, seu Filho, Deus perdoou os nossos pecados, nos trouxe a paz
e nos aproximou dEle: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue
de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um” (Ef
2.13,14a).
Paulo escreveu aos crentes de Éfeso informando-os de que apesar de antes eles estarem
afastados de Deus, por terem aceitado o sacrifício de Jesus, eles agora estavam perto do
Altíssimo. Mas para que pudéssemos gozar dessa proximidade com Deus, foi necessário que
fôssemos perdoados por Ele, feitos novas criaturas, com uma nova chance de viver uma vida
plena com Deus.
"Agora que fomos aceitos por Deus pela nossa fé nele, temos paz com ele por meio do
nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5.1)
Aceitar a Jesus é o mais importante convite feito, pois Deus é quem convida, e nós optamos por
aceitar esse convite ou não. É um momento único, e a decisão mais importante que uma pessoa
pode tomar, pois tem resultados que ultrapassam o tempo. Aceitar a Jesus faz com que haja um
Portanto, não basta apenas você saber quem de fato é Jesus. É preciso decidir entre aceitá-Lo
ou rejeitá-Lo.
Quando a pessoa aceita a Cristo como único e suficiente Salvador, passa por uma transformação
tão radical, que só pode ser explicada como sendo morte e sepultamento do velho ser e
ressurreição de uma nova criatura para viver uma nova vida com Deus.
João 3.3-5
3 - Jesus respondeu: - Eu afirmo ao Senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus
se não nascer de novo. 4 - Nicodemos perguntou: - Como é que um homem velho pode nascer de
novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra vez? 5 - Jesus disse: -
Eu afirmo ao Senhor que isto é verdade.- ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer
da água ( Palavra ) e do Espírito ( Espírito Santo ).
Quando recebemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos feitos novas criaturas, pessoas
novas, com uma vida e uma nova existência.
Nova vida, novos hábitos. O apóstolo Paulo comenta que somos novas criaturas, e que por isso,
devemos ter uma nova forma de pensar e novos hábitos. Escrevendo aos Efésios, o apóstolo
disse “que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas
concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo
homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22-24).
Santidade na Vida
1 Pe 1:13:16
(crer e obedecer)
O que é doutrina?
Uma doutrina bíblica é uma verdade fundamental ensinada na Bíblia. Na religião, doutrina é
um conjunto de crenças que definem um uma religião ou filosofia. A doutrina cristã é
fundamentada na Bíblia.
Doutrina vem de uma palavra grega que significa “ensino”. A Bíblia é a Palavra de Deus, que
nos ensina a verdade essencial para nossas vidas (2 Timóteo 3:16). Quando aprendemos o que
a Bíblia ensina, aprendemos doutrina.
A Bíblia fala sobre doutrina boa e doutrina falsa. Doutrina boa é o ensinamento que está de
acordo com a Bíblia. Doutrina falsa ensina algo contrário à Bíblia (2 Timóteo 4:3). Por exemplo,
se alguém ensina que Jesus não é Deus, ensina falsa doutrina, porque a Bíblia diz que Jesus é
Deus.
O que é Costume?
O teólogo pentecostal Gutierres Siqueira explica que os costumes fazem parte de todas as
instituições:
“ a tradição faz parte de todas as instituições e sociedades. Assim, é correto afirmar que todas
as Igrejas têm os seus costumes, impostos ou espontâneos, mas igualmente estabelecidos. [...]
o costume é um hábito repetidamente adotado por um determinado grupo social. Os costumes
fazem parte da identidade de uma instituição. ”
Estrita honestidade nos negócios, conduta integra e decente trajar (vestuário), não ter vícios
como os de fumar e beber; não frequentar diversões profanas; não participar de jogos de azar.
O dízimo é uma instituição tão antiga quanto às religiões e está estritamente ligado à sua
estrutura, enquanto comunidade religiosa sem fins lucrativos. Na Bíblia podemos encontrar
referências ao dízimo desde o Gênesis, no Antigo Testamento, passando pelos Evangelhos e
chegando às Cartas de Paulo, no Novo Testamento. O dízimo é a décima parte dos rendimentos
pessoais, o qual é ofertado como reconhecimento pela graça abundante de Deus, neste sentido
é uma devolução em forma de ação de graças, e não um pagamento, como muitos pensam.
2 Coríntios 9.6-8
"E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância,
em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza,
ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer
abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis
em toda a boa obra."
Reflexão
Rm 12:2
Levítico 20:7-8 - "Consagrem-se, porém, e sejam santos, porque eu sou o Senhor, o Deus de
vocês. Obedeçam aos meus decretos e pratiquem-nos. Eu sou o Senhor que os santifica.”
Provérbios 16:3 - “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-
sucedidos. ”
"Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as
dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas,
contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não
herdarão o reino de Deus.
(Gl 5:19-23).
Não podemos permanecer eternas crianças espirituais (Ex: Bebê que não cresce).
Qual mensagem Deus tem ministrado em seu coração durante essa semana?
Fé e obras
A nossa fé tem de produzir frutos verdadeiros de amor, do contrário, ela se apresenta falsa.
Tiago 2:17 “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”
Não, as obras não nos salvam. A Bíblia é muito clara: apenas a fé em Jesus nos salva (Efésios 2:8-
9). Não podemos nem precisamos fazer nada para merecer a salvação. Com sua morte e
ressurreição, Jesus nos dá acesso gratuito à salvação, através da fé.
A salvação é um presente de Deus, que ElE nos dá porque ElE é bom. Ele não nos salva por causa
de nosso mérito. Ninguém consegue atingir o nível de perfeição de Deus para merecer a
salvação. Somente a fé no poder de Jesus pode nos salvar (Romanos 3:23-24).
A fé sem obras é morta porque não fez diferença nenhuma na vida da pessoa. A fé salvadora em
Jesus implica arrependimento dos pecados e a transformação do coração (2 Coríntios 5:17).
Quando o Espírito Santo entra no coração na conversão, surge o desejo de seguir Jesus e
abandonar o pecado. Essa mudança interior vai depois se refletir nas ações exteriores.
Se uma pessoa diz que tem fé em Jesus, mas isso não afeta sua vida de maneira nenhuma, essa
fé é suspeita. Quem é salvo por Jesus vai mostrar os frutos dessa fé em sua vida (Mateus 7:18-
20).
A fé salvadora é algo maior, que mexe com o coração e transforma a vida. A fé nos leva a agir.
Quem ama a Deus também ama seus irmãos e ama o bem (1 João 4:20-21).
As boas obras não salvam, mas são a prova que somos salvos. Esse é nosso objetivo na nossa
nova vida com Jesus: realizar as boas obras que Deus preparou para nós (Efésios 2:10).
Pense!
Qual minha real motivação?
“Nem todo que faz ama, mas quem ama faz! ”
AULA III
3.1. ESTUDANDO A PALAVRA
Não existe “o melhor método” para se estudar a Bíblia. O que é o melhor para um crente pode
não ser para outro. Porém existem alguns pontos que todos os leitores das Escrituras devem
observar:
1. Ore para que o Senhor faça de você uma pessoa ensinável por meio de seu Espírito
Santo. Reconhecer nossa necessidade de conhecer e aprender de Deus nos coloca no
caminho do aprendizado.
2. Lembre-se: Para o conhecimento não existem atalhos. Selecione o livro da Bíblia a ser
estudado. Recomendamos iniciar com a leitura/estudo dos 04 Evangelhos (Mateus,
Marcos Lucas e João) o livro de Provérbios e os Salmos.
3.2. A ORAÇÃO
“ Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se
converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e
sararei a sua terra ” (2 Crônicas 7:14)
Orar é apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos,
necessidades, confissão de pecados, intercessões e agradecimentos. A razão é que somente o
Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode
perdoar pecados. Portanto, não há qualquer fundamento Bíblico para dirigirmos nossas orações
a quaisquer criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2 Sm 22:32; 1Rs 8:39; Is
42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm 8:26-27; Jo 14:14 e
dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a Deus).
Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no
perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com
base nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e
chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor
a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e
atitude, invocar o nome de Jesus é vão.
O nome de Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as
bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si mesmos e na sua
própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes em oração (Mt 6:7-8; 7:21; Lc
6:46-49; Jo 14:13,14; At 19:13-16; 1Jo 5:13-15; Hb 4:14-16).
Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, devemos orar
principalmente por aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento
do Reino de Deus neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem
como de nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso” (Mt
6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13).
O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é
que o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios
méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como
mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base Bíblica para se chegar a Deus em oração
pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos
homens” (At 4:12) e que “há somente um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim
2:5). (Ver ainda Jo 14:6; Ef 3:12; Cl 3:17;Hb 7:25-27;13:15).
Louvamos a Deus pelo que ElE fez e pelo que ElE faz!
Contexto Igreja: Louvor é algo que a Igreja faz, não algo que a Igreja assiste.
A adoração começa quando estabelecemos Deus como o mais alto e mais importante SER em
nossa vida presente e futura. É um ato da vontade (intelecto) e do coração humano (emoções),
que se manifesta em palavras e demonstrações físicas tais como ofertar, dar (ajuda, socorro,
serviço), orar, obedecer, humilhar-se (inclinar-se e submeter-se).
Salmo 95: 6 - "Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemo-nos diante do SENHOR que nos
criou."
Pense!
Adoramos a Deus por quem ElE “é” ou pelo que ElE nos dá?
Louvor: Reconhecer as obras, feitos e promessas de Deus. Louvamos a Deus pelo que ElE fez e
pelo que ElE faz!
Porém também é propósito do louvor e da adoração criar “um ambiente” para que a presença
de Deus se manifeste.
AULA IV
4.1. BATISMO NAS ÁGUAS
"Ide, pois, e fazei discípulos de todas, as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo..." (Mt 28.19)
Como sempre aconteceu, ainda hoje é pelo batismo que o novo crente, a Igreja e o mundo
reconhecem a identificação do batizado com Cristo e com a Igreja local. Sem batismo ninguém
é aceito como parte do povo de Deus. Sem fazer parte desse povo, dessa família divina, você
fica impossibilitado de crescer espiritualmente conforme deseja o Senhor Jesus. Somente com
a comunhão nutritiva da Igreja, você crescerá dia após dia.
Pode-se dizer que pelo batismo, o crente inicia sua vida espiritual. Assim como o batismo de
Jesus no Jordão serviu para identificá-Lo com a humanidade, o do crente traduz-se numa
declaração pública de sua identificação com Cristo, em sua morte e ressurreição.
A Bíblia diz que os que são batizados em Cristo são revestidos dElE. Desse modo, pelo batismo,
o crente se reveste de todo o seu caráter, sua vontade, sua obra, sua morte, seu sepultamento
e sua gloriosa ressurreição.
Não somos batizados para sermos salvos, mas somos salvos para sermos batizados.
O batismo simboliza a morte para o mundo e a ressurreição para uma nova vida de fé em Cristo
Jesus, onde:
Em sua morte: Pelo ato de descermos às águas do batismo, declaramos publicamente que Cristo
morreu em nosso lugar e que nós merecíamos justamente o que ElE sofreu. Condenados estão,
portanto, à morte a velha natureza, o velho "ego" e tudo quanto lhe pertence.
Reconhecemos que somos "mortos com Cristo", como lemos em Romanos 6.3 (ARC):
"... Os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte", e no versículo 6:
Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que
o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Naturalmente,
isso indica que, já antes, confessamos os nossos pecados a Jesus, pedindo-lhe perdão, tendo nos
arrependido e crido com todo o coração, sem o que, de nada valeria o batismo. ”
Em seu sepultamento: Como o crente se identifica com a morte de Jesus ao ser descido às águas,
assim ele se une ao sepultamento de Cristo ao ser, momentaneamente, sepultado nas águas.
6.4: "... Fomos sepultados com ElE por termos morrido junto com ElE..."
Como o cadáver necessita de sepultamento, assim convém sepultar (ou pôr fora de vista) o velho
homem.
Em sua ressureição: O ato de sair das águas batismais é o magnífico símbolo que Jesus escolheu
para nos identificar com sua gloriosa ressurreição.
Como um memorial perpétuo daquela manhã esplêndida, quando as barras da morte não mais
puderam prender o Senhor Jesus. O crente exclama: "De sorte que fomos sepultados com ElE
pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do
Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. ” (Rm 6.4).
"Naqueles dias, Jesus foi da Galileia até o rio Jordão a fim de ser batizado por João Batista. Mas
João tentou convencê-lo a mudar de ideia, dizendo assim: - Eu é que preciso ser batizado por
você, e você está querendo que eu o batize?
Mas Jesus respondeu: - Deixe que seja assim agora, pois é dessa maneira que faremos tudo o
que Deus quer. E João concordou. Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O Céu se abriu, e
Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele. E do Céu veio uma voz,
que disse: - Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!'' (Mateus 3.13-17).
Era da vontade de Deus que se batizassem todos os que aceitassem o seu reino, do qual João
Batista era o precursor. Por isso, Jesus, que veio para instruí-lo, deu o exemplo, se batizando
também. Além disso, no batismo, Jesus estava se identificando com a raça de que veio ser
Os crentes do início da Igreja cristã nos deixaram o exemplo. Após terem sido cheios do Espírito
Santo e ouvirem o inflamado sermão do apóstolo Pedro, os primeiros crentes de Jerusalém não
hesitaram diante da oportunidade de serem batizados: "Muitos acreditaram na mensagem de
Pedro e foram batizados. Naquele dia quase três mil se juntaram ao grupo dos seguidores de
Jesus" (Atos 2.41)
Na celebração da Santa Ceia, usamos dois elementos simbólicos: O PÃO, que representa o corpo
de Cristo partido por nós; e O FRUTO DA VINHA (o suco da uva), que representa o sangue de
Cristo derramado por nós, na cruz.
Devemos sempre ter em mente que, no ato da Santa Ceia, o pão é pão mesmo, e o suco da uva
é suco mesmo.
Estes dois elementos foram escolhidos como símbolos pelo próprio Senhor Jesus. Leia com
bastante atenção o Evangelho de Lucas, capítulo 22 e versículos de 15 a 20
A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus por ocasião de sua última refeição de Páscoa, na
companhia dos discípulos, apenas horas antes de ser crucificado. Para nós, a Ceia do Senhor
tomou o lugar da Páscoa do Antigo Testamento, "porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós" (1 Co 5.7).
Ordenou Jesus que a Ceia do Senhor fosse repetida a intervalos frequentes, até sua segunda
vinda. Algumas Igrejas observam a Ceia do Senhor a cada culto; outras, uma vez por semana;
mas na maioria das Assembleias de Deus observam-na uma vez por mês. Tudo que Jesus disse
foi: "Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do
Senhor, até que venha" (1 Co 11.26)
Mateus 26.26-28
26 - Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e
o deu aos discípulos, dizendo: - Peguem e comam; isto é o meu corpo.
27 - Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos
discípulos, dizendo: - Bebam todos vocês
28 - porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos
pecados, o sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo.
A Ceia do Senhor é um momento de recordação (Memorial) do que ElE fez, faz e fará por nós
ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados.
A) PASSADO – ElE nos salvou da morte e do pecado através de sua morte expiatória na
cruz do calvário
É um memorial da morte do filho de Deus: (Lc 22.19).
Pense!
Se tudo o que você
aprendeu neste
curso de
Disipulado for
praticado!