Você está na página 1de 14

1 - Afinal o que é o Dízimo e para que serve?

Etimologicamente significa a décima parte de algo. O uso normal desta palavra tem duas conotações: uma
secular e outra religiosa, com significados e finalidades que variaram através do tempo.

Em sua conotação secular, geralmente era aplicado a imposto de dez por cento que se pagava ao governante
local sobre o valor de diversas mercadorias que se comerciavam.

A conotação religiosa cristã refere-se à décima parte dos lucros ou entradas que o crente destina para uma
finalidade sagrada, diante do fato que com isso está reconhecendo Deus como dono de tudo, e que o dizimista atua
como mordomo que presta contas ao legítimo proprietário (Ver Salmo 24:1).

2 - O Dízimo é uma obrigação?


Deus não obriga ninguém a segui-Lo, este mandado pode não ser ouvido, mas quem o fizer deve enfrentar as
consequências. Em Malaquias no capítulo 3 é claramente mostrado que quem não devolve dízimos e ofertas está
roubando a Deus, o que prefigura a transgressão do 8º mandamento.

Ninguém deve enxergar o dízimo como uma obrigação arbitrária, mas como um privilégio de participar do
plano estabelecido por Deus para salvar a humanidade, e também levar em conta que doar é um ato divino, já reter
é um ato egoísta.

3 - Em que deve ser usado o Dízimo?


Através dos tempos, Deus o tem reservado para Si (Lev. 27:30) e tem estabelecido que seja destinado ou
empregado para fins religiosos. Na antiguidade foi destinado ao sustento dos levitas e sacerdotes (Num. 18:21,24)
e, desde o primeiro século da era cristã até a atualidade, ao sustento do ministério de evangelização. (I Cor. 9:14; I
Tim. 5:18).

Diante disso é errado utiliza-lo para outros fins, como:

 Reformas e higienização de igrejas ou prédios


 Despesas mensais da congregação
 Financiar alimentação para os pobres
 Compra de materiais diversos para uso estrito
 Aplicação em fundo de investimento

Ressaltamos que todos os itens dessa lista devem ser atendidos de alguma forma, mas NUNCA com o
dinheiro do Dízimo.

4 - Devolver o Dizimo é um ato de Adoração?


Sim. Podemos adorar a Deus com nossos dízimos de igual maneira como quando cantamos, oramos ou
escutamos Sua Palavra. Este ato de adoração é uma evidencia de que os bens matérias que possuímos são, em certo
sentido, o resultado do uso de inumeráveis dons de Deus nos deu, cujos efeitos práticos se resumem em três áreas
da vida: talentos e saúde física ou corpo.

O que seria de nossos bens materiais sem o uso de um corpo sadio, do tempo ou dos talentos para obtê-los?
Por isso uma relação muito intima entre o que possuímos e o que somos a tal ponto que, em grande medida, o que
possuímos é parte do que somos.

Ao Jacó devolver seus dízimos ao Senhor, estava adorando-O (Gên. 28:22).   O povo de Israel levava como
parte de sua adoração a Deus, parte de seus bens. (Êxodo 23:15; Deut. 16:16).
5 - Que diferença existe entre Dizimar e Ofertar?
DIZIMO: 

A) Propriedade de Deus: Lev. 27:30. Por isso devolvemos o dizimo: é propriedade de Deus e Ele o reclama
como Seu.

B) Obediência ao pedido de Deus: Mal. 3:10; Deut. 14:22. Demonstra nossa obediência ao pedido especifico
de Deus.

C) Amor a Deus. Joao 14:15; 15:10. É o amor que nos leva a cumprir nosso dever ou responsabilidade para
com Deus.

D) Deus aceita tanto o bom como o mau Lev. 27:32-33. Deus Se preocupa não tanto pela qualidade, mas
pela quantidade da parte que Ele reclama como Sua.

OFERTAS: 

A) “Propriedade” do homem: Deut. 16:10. Deus permite que o que resta depois de devolver o dizimo,
consideremos como “nosso”.
Disso podemos ofertar voluntariamente. Por isso damos ofertas.

B) Obediência ao critério de avaliação do homem: Decidimos QUANTO vamos dar conforme a avaliação


que fazemos das bênçãos recebidas de Deus. Nisto, temos a faculdade de escolher.

D) Amor a Deus: Joao 3:16; I Joao 3:16; Joao 15:13. Como Jesus é a oferta divina que o céu não estava
obrigado a dar, assim também nós damos nossas ofertas para expressar um amor a Deus que vai além do
cumprimento de nosso dever para com Ele.

E) Deus aceita somente o PERFEITO: Lev. 22:21-22. Deus Se preocupa pela qualidade das ofertas. Embora
a repreensão de Deus em Malaquias seja pela retenção de dízimos e ofertas, a grande CENSURA tem que ver com
a QUALIDADE das ofertas. Mal. 1:8.

6 - O Pastor da minha igreja pediu tudo que tivesse em minha carteira, isso é o Dízimo?
Não, o dízimo é a décima parte da renda, ou seja 10%, se o dinheiro que estava em sua carteira era tudo que
você tinha você deu uma oferta de sacrifício total, e não o dízimo.

7 - Como Dizimar?
Antes de fazer qualquer gasto, separar a décima parte de todas as entradas e colocar essa quantia em um
envelope de dizimo.
No caso de que numa casa, todos pertencem à mesma fé, recomenda-se que o dizimo seja separado em
presença da esposa e dos filhos, agradecer a Deus por esse dinheiro e entregá-lo à tesouraria da igreja durante a
hora do culto.

8 - Posso dar 15% de Dízimo?


Não, a Bíblia estipula a porcentagem exata do valor do dízimo que é exatamente 10%, nem mais nem menos.
Tudo o que dermos a menos é infidelidade, e tudo o que dermos a mais, é oferta, ou seja, se entreguei 15% de
dízimo + 5% de oferta diante Deus: 10% é dízimo e 10% é oferta.

9 - Qual a origem do Dízimo na antiguidade?


A ideia do dízimo não se originou com os israelitas. Os egípcios e caldeus, respectivamente dedicavam a
seus deuses e governantes a décima parte de suas rendas, também foi praticado entre os fenícios, árabes,
cartagineses, pelasgos, chineses, gregos e romanos. 
O filósofo grego Aristóteles referiu-se ao dízimo indicando que em seus dias era uma “lei antiga”, e também
o mencionaram Xenofonte e Heródoto entre os gregos, e Plínio e Cícero entre os romanos.

O mais provável é que os princípios do dízimo venham dos tempos de nossos primeiros pais. Deus procurou
proteger o homem, tanto antes como depois do pecado, para evitar que se esquecesse da soberania divina e a
consequente propriedade de Deus sobre todos seus bens. Para tal efeito, estabeleceu primeiro a proibição de comer
do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e depois e devolução do dízimo. Desta forma o homem
estaria sempre reconhecendo o mesmo princípio sagrado: Deus é soberano e proprietário de tudo. 

A partir deste ponto é que muitos cristãos creem que o dízimo é mais que uma instituição espiritual. É uma
instituição divina dada ao homem por revelação, e que dar os dez por cento foi um costume entre os pagãos da
antiguidade como consequência daquela primeira revelação transmitida de geração em geração.

10 - Quando começou o sistema de Dízimos na Bíblia?

Antes que o dízimo fosse incorporado à legislação mosaica e independentemente da interpretação que alguns
autores fazem de Gênesis 4, no sentido de que o relato das ofertas de Caim e Abel se refere ao dízimo, a primeira
menção especifica se encontra em Gênesis 14:20, quando ao falar de Abraão diz que ele deu a Melquisedeque “o
dízimo de tudo”.

É interessante notar que no caso de Abraão a devolução do dízimo aparece sem explicações, como se fosse
algo bem compreendido e efetivamente praticado desde muito tempo atrás.

A segunda referência ao dízimo está em Gêneses 28, quando Jacó fez voto de dar o dízimo como plano para
a sua vida, visto que não mais dependeria economicamente de seus pais. Aqui novamente se percebe o fato de que
o dízimo era algo que os que adoravam ao Deus verdadeiro compreendiam bem.

A palavra dízimo e seus derivados aparecem 35 vezes no Antigo Testamento. As passagens são as seguintes:

Gen. 14:20                         Deut. 26:12


Gen. 28:22                         I Sam. 8:15,17
Lev. 27:30,31,32                 2 Cro. 31:5, 6,12
Núm. 18:21,24,26,28          Neem. 10:37,38; 12:44; 13:5,; 13:12
Deut. 12:6, 11,17               Amós 4:4; Mal. 3:8,10
Deut. 14; 22, 23,28

11 - Existe um 2º Dízimo na Bíblia?

Sim, no Antigo Testamento são mencionados dois dízimos. O primeiro era destinado estritamente para o
sustento dos levitas (Num.18:21,24) e dos sacerdotes (Num. 18:28). Os levitas recebiam o dízimo do povo e por
sua vez devolviam o dízimo para o sustento dos sacerdotes (Num. 18:26-28). Deus havia disposto que todos os
descendentes da tribo de Levi se dedicassem ao sacerdócio (Num. 18:20) ou ao serviço do templo (Num.
18:23,24,31). 

Não deviam ter possessões e em consequência deviam viver do dízimo, porque Deus havia determinado que
os sacerdotes dedicassem inteiramente seu tempo a ministrar 
“em todo negócio do altar e no que estivessem dentro do véu” (Num. 18:7). 
Os levitas deviam ajudar aos sacerdotes em tudo o que fosse relativo ao ministério do tabernáculo (Num.
18:21).

12 - É verdade que o Dízimo não é pedido no Novo Testamento apenas no Velho?

A palavra dízimo e seus derivados aparece dez vezes no Novo Testamento:


Mat. 23:23                                        Luc. 18:12
Luc. 11:42                                        Heb. 7:2,4,5,6,8 e 9.

Os evangelhos registram palavras de Cristo nos átrios do templo em Mateus 23:23, e em Lucas 11:42 são
repetidas quando Jesus estava na casa de um fariseu em Peréia. Ao examinar estas passagens e a de Lucas 18:12,
notamos que Jesus falou pouco sobre o dízimo, embora Sua conduta fosse altamente significativa a respeito.

Vejamos:

a.    Jesus procedia de um lar onde seguramente viu constante pratica do dízimo.

b.    Jesus amava as Escrituras (o Antigo Testamento) e as citou muitas vezes. Quando se referiu
indiretamente ao dízimo apoiou, sem dúvida alguma, a ideia firme de que devia continuar sendo observado.

c.    O Talmude proíbe aos fariseus sentarem-se à mesa de alguém que não fosse dizimista. E vários fariseus
comeram com Jesus.

d.    Sabemos que os fariseus eram muito meticulosos em muitas coisas de sua religião, entre elas a questão
do dízimo. Qual dos inimigos de Jesus não gostaria de tê-Lo apanhado em falta no tocante à pratica da mesma?
Mas o Novo Testamento não registra uma só acusação a respeito.

Nas duas primeiras passagens (Mat. 23:23 e Luc. 11:42) Jesus não condena o ato de dizimar dos fariseus. Ele
não estava falando do dízimo. Reprovou aos líderes religiosos porque, havendo perdido a verdadeira perspectiva
dos valores divinos, obedeciam com cuidadoso detalhe até aos menores requerimentos de Deus, mas ao mesmo
tempo deixavam de lado responsabilidades tão importantes como a justiça, a misericórdia e a fé. 

Estavam preocupados com os mínimos detalhes do dízimo, mas indiferentes à pratica de tão nobres virtudes.
Com esta reprovação, Jesus deixou bem claro que o dízimo não pode ocupar o lugar da justiça, da misericórdia e do
amor, mas tampouco pode ser desprezado. Ao contrário, confirmou-o com palavras enérgicas: 

“Fazer estas coisas, sem omitir aquelas”.

Em Lucas 18:12, Jesus tampouco está falando do dízimo, mas do contraste da atitude do fariseu e do
publicano diante de Deus. Cristo denuncia o legalismo do fariseu, mas não condena ou exclui o dízimo; pelo
contrário, lhe dá uma tática aprovação ao denunciar seu mau uso, pois foi dado por Deus não para a obtenção de
favores divinos, mas que seja uma benção ao doador através do desenvolvimento da benevolência. 

Os autores restantes do Novo Testamento não mencionam o dízimo. São Paulo, um judeu convertido que
conhecia muito bem o sistema do dízimo e seu destino, apresenta a referência indireta mais forte em 1 Cor. 9:13 e
14, quando diz que o Senhor ordenou “aos que anunciam o evangelho, que viviam do evangelho”. 

13 - O Dízimo na Igreja Católica é de apenas 1%?

Na igreja católica, o conceito de dizimo como 10% dos lucros é relativo. É aceito como algo bom e ideal,
mas não para ser observado por todos. Em geral as promoções são a favor de 1% dos lucros, e a isto chamam
dízimos. Para se ter ideia, citamos, da revista A Família Cristã, as seguintes declarações ao comentar a famosa
Pastoral do Dizimo dada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 1975:
“É claro que não se pede (nem se pedirá) aos católicos que paguem a décima parte de seus salários ou de
suas entradas (a qual seria excessiva), mas tão somente a centésima parte. Quem não pode pagar nem a centésima
parte, contribua com uma quantidade menor que esteja a seu alcance ou, em caso extremo, não pague nada.”!
(Novembro de 1976, pág. 470).

14 - É mais difícil Dizimar para o Pobre ou para o Rico?

É tão fácil e tão difícil tanto para um como para o outro. A devolução do dizimo não é nada fácil para quem,
quer seja rico ou pobre, não está disposto a reconhecer por amor, a propriedade de Deus sobre suas posses, nem ser
obediente a Seus requerimentos. Somente o amor de Deus leva tanto o pobre como o rico ao reconhecimento e à
obediência.

Sem amor o “pobre” não estará disposto a devolver o dizimo do pouco que possui. E, também, sem amor o
“rico” não se dispõe a devolver o dizimo de seus lucros, que nunca lhe parecem suficientes.

15 - Que dificuldade encontra uma pessoa rica para Dizimar?

À primeira vista parece que uma pessoa rica não tem dificuldade para dizimar, mas o rico está sujeito às
grandes tentações da cobiça e do egoísmo. Diríamos que, assim como o pobre em sua pobreza é tentado a não
dizimar porque tem pouco, o rico é tentado em sua riqueza porque tem muito e, normalmente quem mais tem, mais
quer. Contudo, se realmente ama e teme a Deus, ser-lhe-á tão fácil dizimar como ao pobre.

16 - O Dizimo inclui também o 13º salário ou outras entradas que tenhamos?

Certa vez os fariseus perguntaram a Jesus se era licito pagar tributo a César, e Ele lhes disse: 
“Trazei-me uma moeda, para que a veja. E eles lha trouxeram. E disse-lhes: De quem é esta imagem e
inscrição? E eles disseram: De Cesar. E Jesus respondendo, disse-lhes: Daí, pois a Cesar o que é de Cesar, e a Deus
o que é de Deus. ” (Mar. 12:15-17).
Aqui está a resposta baseada em uma linguagem clara e objetiva. O crente paga sua contribuição ao fundo de
jubilações e o imposto de renda do 13º salário ou de qualquer outra entrada que tenha. 

Por que não deveria do dizimo do 13º salário e outras entradas adicionais ou salários? Não são lucros?

Jacó disse: ‘De tudo quanto me deres, certamente te darei o dizimo. ” (Gên. 28:22).

17 - Deve-se Dizimar a quantia da aposentadoria, a qual foi formada com dinheiro já Dizimado?

Do ponto de vista técnico-contábil parece que a resposta é não. Mas vejamos as diferentes variações às quais
poderíamos chegar seguindo tal conduta.

Em primeiro lugar, o capital que se formou para o pagamento da aposentadoria não foi constituído somente
das contribuições dizimadas do interessado, mas também das quantias não dizimadas do patrão. Nesse caso, cada
vez que recebe sua aposentadoria, o aposentado deveria dizimar pelo menos a parte da quantia do patrão.

Em segundo lugar, quando depois de vários anos o aposentado terminar de receber através de sua
aposentadoria as quantias dizimadas por ele no passado, logicamente deveria começar a dizimar o total da
aposentadoria cada vez que a receber.

Em terceiro lugar, se já é complicado fazer os respectivos cálculos nos casos acima mencionados, muito mais
será fazê-lo nos países que, nas últimas décadas, tem sofrido flutuantes índices de inflação.
Por tais motivos é aconselhável dizimar sobre a jubilação. 
“Porem o Senhor disse a Moisés: Seria, pois, encurtada a mão do Senhor? ” (Números 11:23). 
Mas se alguém está disposto a fazer todos estes complicados cálculos e começar a dizimar de sua jubilação,
segundo a técnica contábil o determine, cremos que tampouco erra.

18 - Devo Dizimar o que recebi por Herança, presentes ou Dinheiro achado?

Como o Senhor ensina em sua Palavra que de nossos lucros devemos devolver o dizimo, e sendo que a
herança e os presentes constituem um aumento ou lucro patrimonial, deveríamos devolver o dizimo
correspondente. 

Se os presentes ou herança são em dinheiro, deveríamos devolver a decima parte; em caso de serem objetos,
a sugestão é que se estime seu valor (se em geral são do tipo que poderiam haver sido adquiridos pelo beneficiário
para seu próprio uso) e seja devolvido o dizimo em dinheiro, todo de uma só vez ou de acordo com um plano de
devolução sistemática e regular, para o caso de bens moveis ou imóveis de alto valor.

Caso os presentes não sejam uteis para o beneficiário, fica livre a sua consciência.

No caso de dinheiro encontrado que não possa ser devolvido a seu legitimo dono por ser impossível sua
identificação, se incorporado ao patrimônio de quem o encontrou, cabe devolver o dizimo do mesmo.

19 - Comprei uma propriedade, devo devolver o dizimo do valor que ela tem?

Se for adquirida com dinheiro previamente dizimado, é logico que não. Mas se foi adquirida com recursos
não previamente dizimados, seria correto dizimar seu valor. Deveria ser avaliada e sobre esse valor fazer um plano
de devolução do dizimo.

20 - Deve-se descontar os impostos antes de calcular o Dizimo?

Não deveríamos descontar os impostos antes de calcular o dizimo, porque os impostos que sejam nacionais
(sobre a compra de bens, (sobre a terra, sobre a renda, etc.), estaduais ou municipais, são um meio que as
autoridades têm para obter dinheiro que reverterá a favor da população através de serviços públicos para ajudar a
melhorar a vida da comunidade. 

Ainda deveríamos reconhecer que recebemos muitos benefícios indiretos do governo, financiados com
recursos fora dos impostos.
21 - Devo devolver o Dízimo do meu salário Bruto ou Líquido?

Muitos dos que devolvem o dizimo de suas entradas liquidas justificam sua decisão com o seguinte: 

1) devolvem o dizimo fielmente sobre a quantia de dinheiro que passou por suas mãos. 

2) Que certos descontos como aposentadoria, serviços sociais e outros são obrigatórios e não os consideram
como lucro ou parte do salário real. 

3) estão dispostos a devolver o dizimo das somas retidas pelo empregador para a aposentadoria, tão logo
comecem a recebe-las.

Aquelas que devolvem o dizimo sobre o total, justificam sua decisão no seguinte:                    

1. Há quantias de dinheiro que não passam pelas mãos do beneficiário e que igualmente são um lucro e, em
consequência, parte do salário real. No caso do imposto de renda é um lucro indireto, como já foi explicado na
pergunta anterior; no caso do desconto por serviços sociais, também o é, pois recebem benefícios por atendimento
médico, na compra de medicamentos, assistência a lugares recreativos e descanso, etc.

2. Porque pensam que possivelmente não vivam mais quando aquilo que foi descontado por seu empregador
para sua aposentadoria lhes seja devolvido e, neste caso, para assegurar-se de que Deus receba o que é justo,
enquanto eles têm vida devolvem o dizimo total de todas suas entradas.

O fato real é o seguinte: 


 Quando Deus receberá o que Lhe pertence em dízimos e ofertas? 
 Quando estaremos relacionados corretamente com Ele? 
 Agora, mais adiante ou nunca? 
A mesma verdade se mantem na disposição da última vontade a respeito de testamentos e legados.

Devem-se fazer testamentos, mas se estes fundos por anos em deposito enquanto a obra elanguesce e milhões
parecem, existe alguma interrogação acerca da compreensão, visão e liberalidade daqueles que assim procedem.

22 - Deve-se dizimar o dinheiro recebido em empréstimos?

Não, porque o dinheiro emprestado não é um lucro. Caso a pessoa obtenha lucros com o dinheiro que
recebeu emprestado, então sim, deveria dizimar esse lucro.

Um caso semelhante é o de uma pessoa que toma dinheiro emprestado a juros de terceiro, quer seja um
banco, uma financeira, etc., para realizar um negócio ou operação financeira que lhe produza um lucro monetário.
Do produto da operação deve separar o dinheiro que deve ser devolvido mais os juros correspondentes. Do que
sobra, que é o lucro propriamente dito, corresponde devolver ao Senhor o dizimo.

23 - É correto que a compre máquinas para minha fábrica com meus lucros antes de descontar o
Dizimo correspondente?

Não é correto, por mais louvável que seja o fim. O princípio do dizimo demanda que toda melhora de capital
patrimonial (compra de terras, equipamentos, maquinas, etc.) deverá ser feita com o dinheiro proveniente dos
lucros previamente dizimados.

24 - Deve-se Dizimar o lucro da venda de um bem imóvel que foi adquirido com dinheiro Dizimado?

Sim deve-se dizimar, podendo-se agir das seguintes maneiras:               

1. Caso a moeda do país seja estável, portanto não havendo inflação, dizima-se o lucro da venda. Ex.: Um
membro que adquiriu um imóvel por 300 mil reais, com dinheiro já dizimado, e o vende por 40 mil reais, tem um
lucro de 100 mil reais, os quais devem ser dizimados.

2. Havendo inflação, deve-se fazer a correção monetária. Se houver lucro, dizima-se o mesmo. Não havendo
lucro, não há necessidade de dizimar.

25 - Como dizimar sobre o que rende a Caderneta de Poupança?

O investidor que aplicou seu dinheiro na Caderneta de Poupança recebe juros mais correção monetária que
podem ser dizimados das seguintes maneiras:

1) Dizimar tanto os juros como a correção monetária, que é o ideal.

2) Dizimar somente os juros, porque a correção monetária não é considerada lucro, mas apenas um reajuste,
é o real.                          

Tanto a primeira opção como a segunda estão certas. Portanto fica na consciência de cada um a decisão de
escolher qual das duas seguir.

26 - Deve-se Dizimar as bonificações ou ajudas recebidas sobre o salário?


As bonificações ou ajuda dadas sobre o salário são geralmente em reforço ou suplemento do mesmo que,
para certos efeitos legais, muitas vezes não fazem parte dele.

São dadas normalmente por razões administrativas ou laborais, impositivas de clima, salubridade ou custo de
vida, etc.

Outras vezes são dadas como uma forma de indireta de compensar um baixo nível de remuneração. Por isso,
de uma forma ou outra, na maioria dos casos são uma extensão parcial do salário e geralmente deveriam ser
consideradas como lucros e, em consequência, sujeita ao dizimo.

27 - Um filho que depende financeiramente dos pais, deveria Dizimar?

Seria saudável para sua própria vida espiritual, e como um meio educativo e de conscientização, se
devolvesse o dizimo do dinheiro que recebe para seu uso pessoal, ainda que no caso houvesse sido previamente
dizimado por seus pais.

28 - As mesadas que muitos maridos dão a suas esposas, também devem ser Dizimadas?

Muitas vezes, homens e mulheres interessados na pratica fiel do dizimo, fazem esta pergunta. É uma
pergunta simples, mas que merece especial atenção.
Nem todos os casos são iguais, portanto não pode haver uma resposta definitiva para todos eles.

POR EXEMPLO: 

Tratando-se de uma mesada de esposo crente que devolve o dizimo de todas suas entradas, a esposa não
necessita dizimá-la; mas, se num gesto de liberalidade ele deseja devolver o dizimo, não erra. Se a mesada provém
de uma entrada não dizimada, seja o esposo crente ou não, é evidente que sobre essa mesada corresponde entregar
o dizimo a seu legitimo dono, o Senhor.

Porém, devemos ser prudentes no caso em que o esposo não seja crente e a esposa, contradizendo sua
vontade, dizimar a mesada, acarretando problemas conjugais e no lar. Diante de uma situação assim, é preferível
que ela desista de fazê-lo. Isto evitará males maiores e, por sua vez, ajudará esta esposa a seguir trabalhando pela
conversão de seu marido.

29 - A esposa deveria Dizimar o salário que obtém de seu trabalho, se o esposo se opõe a isso?

Este caso é um pouco diferente do anterior, e cremos que a esposa deveria priorizar os cuidados para ser fiel
a Deus.

30 - A pessoas batizada que nunca devolveu o dízimo mas decide começar a fazê-lo, deverá devolver a
partir de então ou terá que restituir por todo o tempo que esteve sendo infiel na igreja?

Existe uma diferença entre o que peca por ignorância e o que comete pecado em forma voluntaria, ou entre
quem conhece a vontade de Deus e quem a ignora (Num. 15:27-31). Aquele que apostata, renúncia ou deserta,
encontra-se no grupo que possui o conhecimento, não no grupo que o ignora, e, portanto, é responsável por suas
ações (Luc. 12:47, 48). 

O conselho bíblico é: 


“Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não
virão em memoria todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá. Quando eu também disser
ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça, restituindo esse ímpio o
penhor, pagando o furtado, andando nos estatutos da vida, e não praticando iniquidade, certamente viverá, não
morrerá. ” (Ezequiel 33:14,15).

Não pode haver um verdadeiro arrependimento sem uma restituição. A restituição é a evidencia de que o
arrependimento é de coração e até que ocorra o arrependimento não há reformas na vida ou redenção para o
pecador. No entanto, pelo descuido, a dívida do dizimo pode exceder às possibilidades financeiras da alma
arrependida dificultando sua restituição. Aqui é onde a honestidade, sinceridade e integridade entram em jogo.

Até onde seja possível, deve-se corrigir o passado e pedir perdão ao Senhor por aquilo que não pode ser
restituído.

31 - Estou muito atrasado em meus dízimos e por mais que me esforce nunca poderei devolvê-los. Que
posso fazer?

Em primeiro lugar deve fazer o possível para restituir todo o atrasado. Caso não consiga, deve ficar bem
claro que, apesar de seus esforços e de sua fé, realmente nunca poderá devolver a quantia retida, seja total ou
parcialmente.

Por último, com um coração contrito e cheio de arrependimento, deve pedir ao Senhor que o perdoe e lhe dê
renovadas forças para não atrasar novamente na devolução de algo que não lhe pertence.

32 - Estou em dúvida se devo ou não Dizimar, pois não estou realmente seguro se o que recebo é lucro
ou não. Que devo fazer?

Há situações sutis e complicadas que, pela subjetividade de interpretação, resultam em que, para algumas
pessoas, certas quantias recebidas são um lucro e para outras não. Em caso de dúvida é preferível “errar” do lado da
fidelidade e generosidade e não da mesquinhez e avareza, pois Deus é magnânimo com Seus filhos.

33 - Não sinto a alegria que outras pessoas tem ao Dizimar. Por que devolver o Dizimo é tão difícil
para mim?

Dizimar é difícil não pelas quantidades em jogo mais pelos motivos. Se você sente que dizimar lhe é difícil,
pode ser que esteja dizimando por motivos errôneos.

Eis alguns deles: 


     
a)    Se você dizimar porque algum outro o faz, seu motivo é estar à altura dessa pessoa e não fazer a vontade
de Deus.

b)    Se você dizima porque tem a esperança de ser escolhido como oficial da igreja, seu motivo é a
popularidade e não o amor perfeito.

c)    Se você dizima porque a igreja necessita de dinheiro, está fazendo do dizimo um motivo de caridade e
não um sinal de consagração.
d)    Se você está dizimando para deixar de ter problemas na vida, seu motivo é obter egoisticamente
proteção e alegria e não a salvação de seus semelhantes.

e)    Se você dizimar para livrar-se da segunda morte, seu motivo é o temor egoísta e não amante adoração.

f)     Se você está dizimando para poder ir ao céu, seu motivo é uma esperança egoísta e não um serviço de
gozo.

g)    Se você dizima com o objetivo de se tornar rico e prospero, seu motivo é ganhar, fazer negócios com
Deus, em lugar de servi-Lo por amor.

h)   Se você dizimar para agradar ao pastor da igreja, tem uma religião centralizada no pastor e seu motivo é
agradar ao homem e não a Deus.

i)     Se você dizimar porque Deus diz que deve fazê-lo, seu motivo é somente um cumprimento do dever e
está deixando de lado a melhor parte.

Mas... se você está dizimando porque seu amor a Deus o leva a cumprir esta responsabilidade e porque ama
as almas que se perdem, seu motivo é puro, espiritual e desinteressado e descobrirá que o dizimo é um caminho de
vida comovedor e abundantemente recompensador.

34 - Necessito devolver o dizimo embora não assista a igreja?

Sim. Deus diz que devemos levar todos os dízimos á casa do tesouro. (Mal. 3:10). Paga você o aluguel de
sua casa ou os impostos quando está de férias e não vive em sua casa? Paga as prestações do carro embora não o
use?

35 - Poderia eu mesmo usar o dizimo em vez de levá-lo à igreja?

Não, porque sua igreja necessita do dizimo. A regra é esta: nunca faça alguma coisa que, se fosse feita por
todos os membros, causaria debilidade ou atraso à igreja. Se todos os membros usassem seus dízimos como melhor
lhes parecesse, embora com o melhor dos propósitos cristãos, a anarquia financeira e administrativa apresentaria
sua autoridade na igreja.

Devolva seus dízimos ao Senhor por meio da tesouraria da igreja da qual você é membro (este é o
ensinamento da Bíblia e o melhor sistema), e não os use para dar ofertas a quem quer que seja. As ofertas não
devem vir da parte que Deus reserva para Si, mas dos 90% restantes de nossos lucros.

36 - Se estou em desacordo com a maneira em que a igreja usa os dízimos, poderia reter os meus?

É evidente que você não deveria reter os dízimos! Nunca deveria nem sequer pensar em tal coisa. Deus
instituiu o dizimo para seu bem espiritual e a salvação de outros, pois determinou que seu valor fosse destinado
para o sustento do ministério da evangelização de Sua igreja.

A igreja de Deus é a sua igreja. Sendo que é sua igreja, é seu glorioso privilegio e responsabilidade cristã
sustentá-la com seus dízimos, ofertas, orações, assistência, trabalho, testemunho e de qualquer outra forma
possível.
Jesus aprovou a oferta da viúva pobre mesmo sabendo que o dinheiro dado por ela estava sendo destinado a
um ministério corrompido em Jerusalém no qual os sacerdotes permitiam até o comércio no interior do templo,
pense nisso. (Lucas 21)

37 - Devo Dizimar apesar de minhas dívidas?

Sim, pois nossa primeira e maior dívida é com Deus, que nos dá todas as coisas. Estamos mais endividados
com o comerciante, que nos vendeu o refrigerador, o televisor, ou com Deus que gratuitamente nos cumulou com
Suas bênçãos?

Independentemente das obrigações financeiras com seus semelhantes, o dizimista cristão, inteligente e fiel
sempre se considera endividado em primeiro lugar com Deus, pois Ele é o proprietário de tudo o que lhe confiou
em mordomia. 

É uma grande injustiça usar o dizimo de Deus para pagar dívidas e seres humanos. Não se pode pagar
roubando a outros.

38 - Deveria a igreja receber o Dízimo de alguém que esteja em aberta transgressão a Deus ou de uma
pessoa que não é crente?

Geralmente estas pessoas procedem assim porque de alguma maneira conhecem a vontade de Deus com
relação ao dizimo e desejam fazer Sua vontade neste aspecto, embora sejam transgressores de outros mandados
divinos ou, inclusive, manifestem que não são crentes. 

E quem está autorizado a impedir que alguém faça a vontade de Deus? 

Talvez isto possa ser o meio inicial pelo qual cheguem a arrepender-se totalmente e se convertam ao Senhor.

Às vezes, é alegado que esse dizimo é dinheiro sujo e indigno, porque provem, por exemplo, de uma
prostituta, um homossexual que se trasveste ou de uma pessoa que faz negócios dúbios e, em consequência, não é
digno de ser recebido por Deus. 

Mas, na realidade, não há dinheiro limpo ou sujo, digno ou indigno. O dinheiro em si mesmo é neutro. Sujos
ou indignos são os meios usados para obtê-lo, não o dinheiro. Por conseguinte, quando o dinheiro é dedicado a
Deus pode ser legitimamente recebido, exceto no caso da pergunta 40.

39 - Pode-se devolver o Dízimo da venda de cachaça e cigarros?

A primeira preocupação deveria ser que as pessoas que estão nesta situação, sejam membros da igreja ou
não, pela graça de Deus e nossa ajuda, modifiquem sua conduta. A melhor forma de fazê-lo é orientá-la, animá-la e
ajudá-la a abandonar tais culturas e a se dedicar a outras ou a uma atividade diferente.   Em última instância, o
dizimo é uma questão de consciência entre o homem e Deus, e esses dízimos podem continuar sendo recebidos. 

Se a pessoa persiste em sua conduta mesmo depois da igreja ter feito tudo que estava ao seu alcance para
mudá-la, não se deve impedir que a mesma devolva o dizimo, pois não cabe à igreja julgar se pode ou não o fazer.
Impedi-la de dizimar seria o mesmo que proibir a entrada no templo de alguém que nele deseje assistir.

40 - Pode-se dar o Dízimo de produtos contrabandeados?

Cremos que seria prudente em qualquer dos dois casos não os receber, pois o conhecimento da origem ilícita
destes dízimos com violação da lei, faria com que quem os recebesse fosse cumplice no delito perpetrado.
41 - Podem receber Dízimos de dinheiro ganho na loteria esportiva, rifas, loto, quina, etc.?

Tratando-se de pessoas que não são membros de igreja, podem ser recebidos, pois em quase todos os países
estes meios de obter dinheiro são lícitos e aprovados por lei.

A igreja não aprova a participação em loteria esportiva, rifas, jogo do bicho, quina, loto, etc., de modo que
um bom membro da igreja não participa dessas atividades. Se, por ignorância ou outra razão, participou e obteve
um prêmio, e deseja dizimá-lo, é decisão e problema de consciência dele.

42 - Trabalhei duramente para construir meu patrimônio, por que tenho que devolvê-lo em conceito
de Dizimo?

Mas, esse dinheiro é realmente seu? Se você é um agricultor, quem lhe provê o sol, chuva e o gérmen de vida
que está na semente? 

“Do Senhor é a Terra ” (Salmo 24:1). 

Observe como cresce e madura o grão que Deus lhe dá. Se você é um mecânico. Deus deu o trabalho (que
você algum dia deixará). Tudo que você faz em seu trabalho é somente aproveitar as oportunidades que Deus lhe
tem concedido.

43 - Se der o Dízimo minha família vai passar Necessidade.

Paulo diz: 
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o
infiel. ” (I Tim. 5:8). 
Mas, Jesus disse: 
‘Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do
que a mim não é digno de mim’. (Mat. 10:37). 

Aqui não há conflito. Jesus e Paulo nos dão os dois lados da moeda do dever cristão. O responsável deve
prover o necessário para sua família, mas nunca permitir que está lhe impeça de fazer a vontade de Deus. Ambos os
aspectos são importantes. 

Quem é negligente e abusa de sua família, dificilmente será leal a Deus. Mas a pessoa que ama plenamente a
Deus e Lhe serve fielmente cuidará também de sua família. Embora seja necessário manter a família com mais
economia, devemos dizimar.

44 - Devo Dizimar mesmo já doando meu tempo e talentos para a igreja?

Há cristãos que dão de seu tempo e de seus talentos com desprendimento sacrifício para a causa de Deus,
inclusive somas de dinheiro como ofertas para construção de templos, programas radiofônicos, etc., mas não
devolvem o dizimo e isto está errado.

Nossa responsabilidade diante de Deus não se esgota sendo fieis em uma ou mais áreas da vida. Devemos sê-
lo em todas. E na dos bens, corresponde dar a Deus o primeiro lugar, devolvendo-Lhe o que é Seu.

45 - Pode alguém ser eliminado da igreja por não Dizimar?

Não, ninguém pode ser eliminado dos registros da igreja por não dizimar.
Porque embora o não dizimar seja o descumprimento a uma ordem bíblica, este ato não é considerado como
uma violação aberta da Lei de Deus que traga opróbrio à Sua causa e igreja, e em consequência não é motivo de
disciplina eclesiástica.

Também não é missão da igreja fiscalizar se seus membros são fieis ou não na devolução dos dízimos.
Disciplinar a um membro por tal razão poderia dar a impressão de que a igreja aparta de seu seio a quem não presta
ajuda financeira.

CONCLUSÃO

Você acompanhou aqui 45 perguntas específicas sobre os dízimos e quais são as respostas oficiais da igreja
para se ter uma atitude correta em relação a esse importante assunto da fé cristã. Muitos têm se aproveitado da
palavra de Deus e da sinceridade alheia para enriquecer à custa da enganação, por isso é absolutamente relevante
entender o papel do Dízimo em nossos dias.

Se esse assunto despertou seu interesse e deseja saber mais, BAIXE AQUIum manual mais completo sobre o
dízimo. Se sua dúvida não foi mencionada no artigo, deixe um comentário abaixo e compartilhe nas redes sociais. 

Você também pode gostar