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DISCIPULADO

6 DÍZIMOS E OFERTAS
 O Princípio da Nova Aliança

DÍZIMO

Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;
e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus
lagares. (Provérbios 3.9 – 10)

O que é o dízimo?

O dízimo é uma oferta a Deus que possui um valor preestabelecido de 10% (a


décima parte) da renda do ofertante.

Porque OS DÍZIMOS que os filhos de Israel OFERECEREM ao Senhor EM


OFERTA alçada, eu os tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes
disse que nenhuma herança teriam entre os filhos de Israel. (Números 18.24)

Também falarás aos levitas, e lhes dirás: Quando dos filhos de Israel
receberdes os dízimos, que deles vos tenho dado por herança, então desses
dízimos FAREIS ao Senhor UMA OFERTA alçada, O DÍZIMO dos dízimos.
(Números 18.26)

Qual o seu propósito no plano de Deus?

Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, PELO SERVIÇO
QUE PRESTAM, serviço da tenda da congregação. (Números 18.21)

Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, PARA QUE HAJA MANTIMENTO


NA MINHA CASA. (Malaquias 3.10a)

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O propósito do dízimo é a manutenção da obra de Deus e dos seus ministros
de uma forma geral: estruturar de forma organizada o ministério, assalariar
ministros, sustentar os trabalhos missionários e o corpo ministerial da igreja
local.

Para quem deve ser dado o dízimo?

1. Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era SACERDOTE


DO DEUS ALTÍSSIMO; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja
Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito
seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas
mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo. (Gênesis 14.18 – 20)

2. Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, PELO
SERVIÇO QUE PRESTAM, serviço da tenda da congregação.
(Números 18.21)

3. Não sabeis vós que os que PRESTAM SERVIÇOS SAGRADOS do


próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o
seu sustento? ASSIM ORDENOU TAMBÉM O SENHOR AOS QUE
PREGAM O EVANGELHO QUE VIVAM (TENHAM SEU SUSTENTO)
DO EVANGELHO. (1 Coríntios 9.13 – 14)

O dízimo antes, durante e depois da lei

A instrução bíblica para a entrega do dízimo é que seja dado para o sustento
dos ministros na dispensação em questão. Antes da lei, sabemos sobre
Melquisedeque, que recebeu dízimos de Abraão. Durante a lei, os levitas foram
separados para o ministério estando obrigados a não terem outra atividade
paralela para seu sustento e, para eles, estavam destinados os dízimos do
povo de Israel e, na nova aliança, Jesus disse que os que pregam o Evangelho
devem viver do Evangelho, alusão ao mesmo princípio ministerial na vida dos
levitas, indicando as Escrituras que os ministros neotestamentários não devem
se envolver em outras atividades paralelas, mas se dedicar inteiramente à
oração e ao ministério da palavra. Os ministros da igreja local são sustentados
pelos dízimos dos membros daquela igreja.

E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: NÃO É


RAZOÁVEL QUE NÓS DEIXEMOS A PALAVRA DE DEUS e sirvamos às
mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este
importante negócio. MAS NÓS PERSEVERAREMOS NA ORAÇÃO E NO
MINISTÉRIO DA PALAVRA. (Atos 6.2 – 4)

Não temos nós direito de comer e beber? Não temos nós direito de levar
conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos
do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de

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trabalhar? Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não
come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do
gado? Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?
Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o
grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por
nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com
esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.
Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos
as carnais? Não sabeis vós que os que PRESTAM SERVIÇOS SAGRADOS do
próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu
sustento? ASSIM ORDENOU TAMBÉM O SENHOR AOS QUE PREGAM O
EVANGELHO QUE VIVAM [TENHAM SEU SUSTENTO] DO EVANGELHO. (1
Coríntios 9.4 – 11,13,14)

Aliás, aqui (na Terra) são HOMENS MORTAIS os que recebem dízimos, porém
ali (na história de Abraão e Melquisedeque), aquele de quem se testifica que
vive (Jesus). (Hebreus 7.8)

Quando damos os dízimos aos homens mortais que ministram a Palavra de


Deus sob a unção e ordenação do Espírito Santo, estamos ofertando um pouco
da nossa vida financeira à causa de Cristo, o cabeça da igreja.

O dízimo ainda deve ser dado na nova aliança?

Para compreendermos se o dízimo ainda deve ser dado na nova aliança e o


porquê disso, devemos conhecer a sua origem e o que aconteceu com ele no
decorrer do tempo.

 Abraão, o mais famoso dizimista

Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote


do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja
Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e
bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários
nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo. (Gênesis 14.18
– 20)

Abraão foi um dos mais famosos dizimistas da história da


humanidade, e fez isso pela fé, não como um ato legalista, pois a
lei nem mesmo existia. Isaque e Jacó também viveram antes da
lei e deram seus dízimos (Gênesis 18.19 – 20, 28 – 22) como
expressão da fé que tinham em Deus.

Embora o registro de Abraão seja um dos mais famosos, é


provável que o conceito ou princípio do dízimo não tenha surgido
em sua época de uma hora para outra, como se fosse uma
invenção dele ou de Melquisedeque. Afinal, quem convenceu
Abraão que seria bom entregar o dízimo a Melquisedeque? Ou

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quem disse a Melquisedeque que deveria sair ao encontro de
Abraão para receber o seu dízimo? No entanto, os dois parecem
concordar a respeito do ato e parecem crer da mesma forma.
Assim também poderíamos perguntar: a quem Isaque ou Jacó
deram seus dízimos?

É plausível admitir que o princípio do dízimo deve ter sido


herdado de gerações anteriores, que, por sua vez, o receberam
dos mais antigos ancestrais humanos, incluindo Adão e Eva.
Quando a Bíblia diz que Abel e Caim separaram ofertas a Deus,
entendemos que devem ter aprendido isso de seus pais e que
devem ter passado esse mesmo princípio aos seus filhos.

 O dízimo não foi inventado pela lei

Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o


patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos. (Hebreus
7.4)

Muitas pessoas se apoiam no argumento de que o dízimo fazia


parte da lei, e que agora estamos livres dele pois “o fim da lei é
Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10.4). No
entanto, Abraão deu o dízimo cerca de 400 anos antes da lei ser
dada a Moisés, o que significa que o dízimo não foi uma invenção
da lei, isto é, não começou com a lei, nem termina com o fim dela!

A lei apenas regulamentou o dízimo, isto é, tornou-o oficial. Mas o


dízimo é, originalmente, um ato de fé – a mesma fé que foi
praticada na antiga aliança e continua sendo praticado na nova
aliança.

 Jesus recomendou a prática do dízimo

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da


hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os
preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé;
devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! (Mateus
23.23)

Jesus repreendeu os religiosos da sua época por ignorarem


partes vitais da lei, enquanto pagavam fielmente os dízimos de
tudo que possuíam. O que ele quis dizer foi que dar dinheiro não
substitui o viver corretamente, e que Deus está mais interessado
no seu coração do que no seu dinheiro. Com isso, Jesus não
invalidou o dízimo, pelo contrário, ele recomendou-o, dizendo que

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eles deviam “fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”, ou seja,
viver corretamente e dar o dízimo!

 A aplicação do dízimo na nova aliança

Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança,


PELO SERVIÇO QUE PRESTAM, serviço da tenda da
congregação. (Números 18.21)

Como vimos, Deus instituiu o dízimo com a finalidade de sustentar


os ministros – na antiga aliança, os levitas, que prestavam serviço
na tenda da congregação – e o templo.

Os ministros e a obra do Evangelho continuam precisando ser


mantidos.

Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio


templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu
sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o
evangelho que vivam [tenham seu sustento] do evangelho; (1
Coríntios 9.13 – 14)

Aliás, aqui (na Terra) são HOMENS MORTAIS os que recebem


dízimos. (Hebreus 7.8)

Os dízimos devem continuar sendo investidos na vida dos


ministros e nos projetos de propagação da Palavra. A Bíblia instrui
os cristãos que os ministros devem receber dinheiro pelo que
fazem:

Devem ser considerados merecedores de DOBRADOS


HONORÁRIOS os presbíteros que presidem bem, com
especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. (1
Timóteo 5.17)

E o que é instruído na palavra REPARTA de todos OS SEUS


BENS com aquele que o instrui. (Gálatas 6.6 – RC)

Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de


vós recolhamos as carnais? (1 Coríntios 9.11)

Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado


dele, não por força, mas voluntariamente; nem por TORPE
GANÂNCIA, mas de ânimo pronto; (1 Pedro 5.2)

Este último texto, da primeira carta de Pedro, nos mostra que a


remuneração financeira é naturalmente praticada no ministério,

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por isso diz que o ministro (presbítero) não deve pôr no dinheiro a
sua motivação para desempenhar o seu serviço.

Logo, podemos concluir que é ideia de Deus, e não de homens, o


dízimo e sua aplicação, e devemos dizimar. Além do mais, Abraão
é o exemplo de fé que devemos imitar: ele deu pela fé, e é por
esta causa que devemos dizimar hoje em dia, não como uma
atitude legalista, mas pela fé!

 Cinco boas razões para um cristão dar o dízimo (Fonte: Livro


O Toque de Midas, pp. 97 e 98):

1. Devemos dizimar porque amamos a Deus em 1º lugar: dar


é uma expressão de amor (João 3.16);

2. Devemos dizimar em obediência à Palavra: a Bíblia ensina


que devemos investir na obra de Deus;

3. Devemos dizimar como uma maneira de investir na


Grande Comissão de Cristo: é responsabilidade dos crentes
a propagação do Evangelho;

4. Devemos dar porque desejamos ver as pessoas sendo


abençoadas;

5. Devemos dizimar tendo expectativa: de que Deus honrará


suas promessas de nos fazer prosperar.

“Aqui temos uma lista de cinco razões para um cristão dar o


dízimo e a mesma apresenta essas razões, em ordem de
prioridade. No entanto, muitos pregadores enfatizam
demasiadamente o quinto item e o apresentam como a maior
razão para as pessoas darem o dízimo.” (O Toque de Midas, p.
98, segundo parágrafo).

Muitos projetos de Deus têm permanecido no papel por causa da


resistência das pessoas a darem os seus dízimos. No entanto, é
por meio do dízimo que os recursos financeiros chegam para o
sustento dos ministros separados para a obra de Cristo e
também para o financiamento e sustento da obra de Deus.

O dízimo deve ser uma oferta de amor e adoração a Deus, e


dado como reconhecimento de que tudo vem dEle e é dEle.

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Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que
pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? PORQUE TUDO
VEM DE TI, E DAS TUAS MÃOS TO DAMOS. (1 Crônicas 29.14)

Nem tampouco (Deus) é servido por mãos humanas, como se


necessitasse de alguma coisa; pois ELE MESMO É QUEM DÁ A
TODOS A VIDA, A RESPIRAÇÃO E TODAS AS COISAS. (Atos
17.25)

Dar o dízimo demonstra uma atitude de fé, submissão à Palavra,


adoração, amor e temor a Deus.

 O Coração Generoso
Ofertas e doações

Toda e qualquer doação é um ato voluntário por parte do doador, que expressa
amor e desprendimento. As doações podem receber nomes diferentes em
contextos diferentes, mas mantêm o mesmo princípio básico que as fazem ser
consideradas como ofertas; a voluntariedade e a iniciativa pessoal por parte de
um coração generoso:

 A esmola é uma oferta dada especificamente a alguém muito pobre.

 O presente é uma oferta dada a alguém independentemente da sua


necessidade dele.

 O dízimo é uma oferta de valor preestabelecido que é dada visando


o sustento e o financiamento da obra de Deus.

A PERSPECTIVA BÍBLICA SOBRE DAR E RECEBER

No conceito do mundo, onde as pessoas são egoístas e não têm o amor de


Deus em seus corações, o receber é considerado melhor que dar, contudo, o
padrão de Deus é diferente, e precisamos crer nesta verdade a ponto de torná-
la uma realidade nas nossas vidas.

 Dar é melhor que receber

As palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar


que receber. (Atos 20.35)

 Dar é uma expressão de amor

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Porque Deus AMOU ao mundo de tal maneira que DEU o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna. (João 3.16);

 Dar enriquece

A quem dá liberalmente, ainda SE LHE ACRESCENTA MAIS E


MAIS; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda. A
ALMA GENEROSA PROSPERARÁ, e quem dá a beber será
dessedentado. (Provérbios 11.24 – 25)

 Deus ama quem dá com alegria

Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com


tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com
alegria. (2 Coríntios 9.7)

 Devemos dar com fé

Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer (ou se der, ou


se fizer qualquer coisa), porque o que faz não provém de fé; e TUDO
O QUE NÃO PROVÉM DE FÉ É PECADO. (Romanos 14.23);

 Dê, e te será dado

DAI, E DAR-SE-VOS-Á; boa medida, recalcada, sacudida,


transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida
com que tiverdes medido vos medirão também. (Lucas 6.38)

 “Dai e dar-se-vos-á”: o dar sempre vem antes do receber,


 “Boa medida”: uma medida cheia;
 “Recalcada”: bem socado, machucado com força, objetivando
caber mais;
 “Sacudida”: agitada fortemente e repetidas vezes;
 “Transbordante”: que se derrama, saindo pelas bordas;
 “Generosamente vos darão”: em abundância e disponível de
forma voluntária.

A LEI DA SEMEADURA E DA COLHEITA

Existe uma lei espiritual que rege a vida humana no tocante a dar e a receber.
É um princípio divino expresso na natureza pela semeadura e pela colheita.

Em 2 Coríntios 9, Paulo usa a figura de plantar e colher para explicar como


funciona a dinâmica dar-receber no Reino de Deus. Essa passagem não está

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falando sobre dízimos, mas sobre doações aos irmãos necessitados em
Jerusalém, todavia, as verdades sobre dar e receber se aplicam a qualquer
oferta ou doação que seja feita com amor, e isso inclui o dízimo.

E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia
com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver
proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a
quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de
que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa
obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece
para sempre. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento
também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da
vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz
que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. (2 Coríntios 9.6 –
11)

Podemos extrair alguns princípios valiosos dessa passagem:

 Deus dá a semente

Aquele que dá semente ao que semeia. (2 Coríntios 9.10)

Como vimos, tudo que temos vem de Deus. A Bíblia diz que é Ele
quem nos dá a vida, a respiração e tudo o mais (Atos 17.25) e,
portanto, a semente (ou oferta) só damos porque Deus nos deu
primeiro.

 Sempre colhemos à proporção que plantamos

Aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia


com fartura com abundância também ceifará. (2 Coríntios 9.6)

A clareza do princípio dispensa comentários. Em uma semeadura


natural, colhemos pouco se semeamos pouco, e acontece da
mesma forma na semeadura espiritual. Tudo o que plantamos é
certo que colheremos:

Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem
semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua
própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o
Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de
fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos,
mas principalmente aos da família da fé. (Gálatas 6.7 – 10).

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 A colheita sempre é MAIOR do que a semeadura

Já vimos no versículo 6 de 2 Coríntios 9 que a quantidade que


semeamos nos dá uma colheita proporcional. Mas vale frisar que a
proporção sempre é em número bem maior do que semeamos;

 Sempre colhemos em uma estação diferente da que plantamos

E não nos cansemos de fazer o bem, porque A SEU TEMPO


CEIFAREMOS, se não desfalecermos. (Gálatas 6.9)

Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a


qual DÁ O SEU FRUTO NA ESTAÇÃO PRÓPRIA. (Salmo 1.3)

Nenhum semeador planta com expectativa de colher no mesmo


momento. Sempre há um tempo de colher, precisamos ter paciência
e não desfalecermos.

 A motivação para dar deve ser o amor, não a necessidade

Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com


tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com
alegria. (2 Coríntios 9.7)

E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos


pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e
não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. (1 Coríntios 13.3)

Muitas pessoas esperam ver a necessidade dos irmãos ou da igreja


para que decidam dar algo. Contudo, a Bíblia recomenda que a
oferta não seja dada por necessidade, muito menos com tristeza. A
motivação para dar sempre deve ser o amor, e o amor doará com
alegria.

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