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TEMA: Mordomia
TEXTO: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia
que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram
comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do
Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles
necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as,
traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E
repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Então José,
cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita,
natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou
aos pés dos apóstolos.” At 4.32
INTRODUÇÃO
CONCEITO DE “MORDOMIA”
1. Temos uma primeira ideia de mordomia que me parece ser a mais desejada, é
ela: “Qualquer regalia, conforto que se pode desfrutar, sem que se tenha de
despender qualquer esforço”.
2. A segunda, embora menos desejada, é a que encaixa na ideia bíblica de
mordomia: “Função, ofício de mordomo; mordomado”.
Gratidão à igreja, aos pastores, aos líderes (Gl 6.9; 1 Ts 5.12): Devolver de alguma
forma toda a dedicação e cuidado recebidos dos nossos líderes é um dos princípios de
honra que precisamos observar. Essa gratidão envolve a entrega de amor,
relacionamentos, dons, talentos, influência, bens.
“Morri na cruz por ti, que fazes tu por mim?” Quando olhamos a cruz, nos sentimos
constrangidos a entregar tudo em gratidão por tudo o que Ele tem feito. O dízimo e as
ofertas não são obrigatórios, forçados; elas nascem como fruto de um coração
agradecido (2 Co 9.6-7).
Deus é um Deus fiel. Será que temos sido fiéis da mesma forma como Deus é
fiel a nós? (Dt 32.4).
Fidelidade também deve ser considerada em nossas contribuições nos dízimos e ofertas.
Que, na maioria das vezes, as pessoas com os menores rendimentos, na casa do Senhor,
são as que são mais fiéis. Por que será? (Mt 6.24).
Temos sido fiéis ao Senhor?
Lemos nas Escrituras: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo
lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de
dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10). Para além da ideia
escatológica este é um princípio ensinado em toda Bíblia: Ser fiel até seu último
suspiro.
Quanto mais o homem dá (semeia), mais ele recebe (colhe). Veja os princípios:
“Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a
sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido. Ao
que retém o trigo o povo amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do que o
vende” Pv 11.24-26
“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e
não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.
Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão
no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão
de novo” Lc 6.36-38
“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em
abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu
coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com
alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo
sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está
escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele
que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa
sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; Para que em tudo enriqueçais para
toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. Porque a
administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é
abundante em muitas graças, que se dão a Deus” 2Co 9.6-12