Tema: Como ser crentes que vivem para a glória de Deus?

Texto: 1 Ts 1.2-10.
Se fosse pedido para se fazer um diagnostico da sua igreja, como você
a descreveria?
O fato é que não existe igreja perfeita. Toda igreja é constituída de
seres humanos, fracos e pecadores que foram alcançados pela graça
de Deus.
Entretanto, não podemos usar esse argumento para justificar uma
postura displicente e sem compromisso com as coisas de Deus.
Embora não exista igreja perfeita, há algumas comunidades locais que
estão mais próximas do ideal de Cristo para a sua igreja no mundo do
que outras.
A igreja de Tessalônica, por exemplo, era uma igreja considerada
“modelo” pelo apóstolo Paulo (1Ts 1:6-7).
É por isso que, repetidas vezes, nesta carta, Paulo dá graças a Deus
pela vida da igreja de Tessalônica e pela maneira como ela respondeu
à pregação do evagelho (1 Ts 1:2; 2:13; 3:9).
Portanto, tomando os crentes tessalonicenses como exemplo de uma
igreja que vivia para a glória de Deus, gostariamos de tratar com os
irmãos do seguinte tema:
COMO PODERMOS SER CRENTES QUE VIVEM PARA A GLÓRIA DE DEUS?
1- Em primeiro lugar, precisamos ter a concienciência de que
pertecemos a Deus (1 Ts 1:4).
As Escrituras nos revelam que Deus está, desde o príncipio, chamando
e separando um povo, exclusivamente para si, de toda tribo, língua e
nação (At 15:13).
Por sete vezes em João 17, Jesus se refere aos cristãos como aqueles
que o Pai lhe deu (Jo 17:2, 6, 9, 11, 12, 24).

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Por isso, que, considerando o testemunho de fé demonstrado pela
igreja de Tessalônica, Paulo declara sua certeza de que eles haviam
sido escolhidos por Deus (eleitos).
Você se considera parte dos escolhidos de Deus?
Todo aquele que se confessa um cristão deve examinar o seu próprio
testemunho de vida e se certificar de que é, verdadeiramente, nascido
de novo e faz parte dos eleitos de Deus.
A Palavra de Deus deixa claro que os eleitos de Deus devem ser
reconhecidos pelo testemunho de vida cristã que eles oferecem
publicamente.
Não restam dúvidas de que os verdadeiros cristãos devem continuar
perseverando na fé e dando um testemunho digno do evangelho (Fl
1:27).
Portanto, amados irmãos, se de fato temos a intenção de sermos
crentes que glorificam a Deus em todas as áreas de nossas vidas,
precisamos estar conscientes de que a nossa vida pertence a Deus.
2- Em segundo lugar, nosso testemunho precisar ser marcado por
obras de fé (1.3):
Uma das primeiras marcas que Paulo identifica no testemunho de vida
dos tessalonicenses era a vivacidade com que eles trabalhavam para o
Senhor.
A operosidade da fé daqueles irmãos era uma evidência clara de que
eles pertenciam verdadeiramente a Deus.
A palavra “operosidade” indica um trabalho ativo de fé, ou todo o
trabalho que o crente faz influenciado pela fé.
Nós precisamos expressar uma fé viva e ativa.
Esta fé não é somente um sentimento positivo no coração, mas, sim,
algo que afeta a totalidade da pessoa e a conduz para um novo estilo
de vida, marcado pelo serviço ao Reino de Deus (1.9).

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A verdadeira fé, a fé dos escolhidos de Deus, produz obras. A eleição
de Deus para a nossa salvação deve nos conduz para o serviço.
Quando uma pessoa crê verdadeiramente em Jesus, ela se torna
operosa no Reino de Deus.
Que “obras” são estas identificadas aqui pelo apóstolo Paulo?
Embora a igreja não deva fechar os olhos para as necessidades físicas e
matérias da igreja, considerando os versículos 6-10 deste capítulo,
quanto ao trabalho da fé dos tessalonicenses, parece que o apóstolo
Paulo se refere, sobretudo, à obra de propagar o evangelho, e de fazer
isso até mesmo sob terríveis ameaças e perseguições.
Meus queridos não se enganem, se nós não falamos de Jesus para as
pessoas e nem ao menos nos preocupamos em fazê-lo, há algo de
errado com a nossa fé.
A fé que não se expressa por obras de evangelização está enferma.
A obra de evangelização é uma questão de fé.
Nós só testemunhamos operosidade de fé na vida do crente eleito,
quando vemos o seu empenho no trabalho evangelístico.
Se temos a intenção de sermos crentes que vivem para a glória de
Deus, precisamos pôr a nossa fé em ação.
Precisamos literalmente colocar a mão na massa, no serviço da casa do
Senhor e principalmente, como fora o exemplo da Igreja Tessalônica,
servir ao Senhor na obra evangelística.
3- Em terceiro lugar, o nosso testemunho precisa ser marcado por
abnegação (1.3).
O verdadeiro crente precisa apresentar em sua vida cristã marcas de
abnegação.
A palavra usada por Paulo para “abnegação” (kópos), nesse texto
indica um trabalho exaustivo, laborioso.
Ou seja, o amor abnegado nos leva a realizar uma obra árdua e
cansativa, que envolve suor e fadiga.
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Enfatiza-se aqui o cansaço que decorre da utilização de todas as
energias do crente no serviço de propagar o evangelho.
O verdadeiro crente precisa estar disposto a realizar, sem
murmuração, por devoção e amor a Cristo, qualquer que seja o
trabalho pesado.
E, sobretudo, esse trabalho deve ser feito com alegria (cf. 2.9; 3.5).
Nós evidenciamos o nosso amor por Cristo por aquilo que fazemos
para Ele.
Demonstramos amor não apenas com palavras, mas com atitudes
concretas de serviço.
Se temos a intenção de sermos crentes que vivem para a glória de
Deus, precisamos amar ao Senhor com todas as nossas forças.
Precisamos doar mais do nosso tempo, se dispor mais no trabalho do
Senhor e empregar tudo que estiver ao nosso alcance para melhor
servir ao nosso Deus.
4- Em quarto lugar, o nosso testemunho precisa ser marcado por
firmeza de esperança (1.3).
O crente precisa ter sua esperança bem firme na volta do Senhor
Jesus.
A palavra que Paulo usa para “firmeza” (hupomone), significa esperar
com paciência até o final.
O verdadeiro crente, que fora eleito pelo Deus antes da fundação do
mundo, deve suportar todas as coisas com uma viva esperança.
Esta esperança parte da convicção de que você está a caminho da sua
glorificação junto ao Senhor Jesus.
Se temos a intenção de sermos crentes que vivem para a glória de
Deus, nós precisamos nos manter firmes na esperança, fazendo coro
com o profeta Habacuque quando diz:
“... ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que
decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam
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mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e
nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha
salvação.” (Habacuque 3:17,18)

5- Conclusão:
Salvação nos transforma e nos leva a viver para a glória de Deus.
O versículo nove (1.9) nos diz que as pessoas davam testemunho de
como a Palavra de Deus havia oporerado transformações maravilhosas
na vida dos tessalonicenses.
“pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve
o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos
convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro.”
Aquele que se diz eleito de Deus e não tem evidências de mudança de
vida está enganando-se a si mesmo.
Mas, não podemos enganar a Deus. A palavra de Deus nos revela que
Jesus está atento a cada detalhe de nosso testemunho pessoal. Em Ap
2:19 Jesus diz à igreja de Tiatira:
“Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua
perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as
primeiras.”.
 Se de fato temos a intenção de sermos crentes que glorificam a
Deus em todas as áreas de sua vida, precisamos estar conscientes
de que a nossa vida pertence a Deus;

 E a partir dessa consciência buscarmos por ter um testemunho

digno do evangelho para o qual fomos chamados:
Um testemunho de vida marcado por obras de fé, abnegação de
amor e firmeza de esperança.

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Nos temos nos distraido com muitas coisas desse mundo, mas é
preciso voltarmos às bases de nossa fé.
Renove a sua aliança com o Senhor e busque viver inteiramente para
glória de Deus.
Que o seu prazer todos os dias esteja em fazer a vontade do Senhor.