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CRISTO A NOSSA PÁSCOA

Ex 12.1-15

CURIOSIDADE
Existem muitas teorias a respeito da origem do coelho da Páscoa, mas, a que talvez faça mais
sentido, está na cultura pagã europeia. O ovo está intrinsecamente ligado à deusa mitológica da
Germânia, “Ostara”, da fertilidade, conhecida como Easter (em inglês) e Ostern (em alemão).
Em alemão, a propósito, “coelho da Páscoa” é “osterhase”. A estória descreve a deusa Ostara
transformando um pássaro em coelho para divertir algumas crianças. Porém, o pássaro não
estava feliz e Ostara devolve sua forma original, então, como forma de agradecimento, o
pássaro deixa alguns ovos coloridos para as crianças.

INTRODUÇÃO
1) José e a entrada do povo no Egito (Gn 47.27);
2) José morre e um novo faraó surge (Ex 1.8-14);
3) Deus vê a aflição do seu povo (Ex 3.7-10).
4) Moisés e as pragas:
As pragas tinham a finalidade de fazer a abertura para a saída de Israel do egito, entretanto a
dureza do coração de faraó afundou a nação cada vez mais numa hecatombe que foi sendo
desenvolvida paulatinamente.

PRAGA TEXTO DIVINDADES


ATINGIDAS
Rio em sangue Ex 7.19-24 Hapi, Deus das inundações
Rãs Ex 8.1-15 Ecté
Piolhos Ex 8.16-19 Pó da terra era sagrado
Moscas Ex 8.20-32
Peste Ex 9.1-12 Amom
Úlceras Ex 9.8-12 Sacerdotes egípcios
Saraiva Ex 9.22-35 Todas as divindades
Gafanhotos Ex 10.1-20 Ìsis, e serafis
Trevas Ex 10.21-29 Rá e faraó
Morte dos Primogênitos Ex 11.1-10 Faraó

A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
A mesma noite da morte para os egípcios, foi a noite de libertação para os hebreus. Para uns o
juízo, para outros a salvação. A diferença entre o juízo e o livramento, a morte e a vida, a
condenação e a salvação foi o sangue do Cordeiro.

I. A PÁSCOA REPRESENTA UM NOVO TEMPO, UM RECOMEÇO (v.2)


No Antigo Testamento, a nação de Israel possuía dois calendários, um civil, que começava na
época que eqüivale a setembro-outubro, para nós, e outro religioso, que começava em março-
abril. A Páscoa marcava o início do ano religioso, e, na Páscoa, a atenção volta-se para o
cordeiro.
 Povo de Deus iniciou aquela noite como escravos, mas a terminou como livres.
 Iniciaram a noite oprimidos, mas a terminaram como redimidos.
 Iniciaram a noite como prisioneiros, mas a terminaram como peregrinos.

II. A PÁSCOA PARA A FAMÍLIA (vv 3-4)

A família precisa celebrar a Páscoa junta (v. 3). A família precisa toda estar debaixo do sangue
do Cordeiro (v. 7). A família toda precisava se alimentar do Cordeiro (v. 8). A família toda
precisava celebrar este memorial nas suas gerações futuras (v. 14). A família toda precisa ter o
compromisso de ensinar seus filhos sobre o significado da Páscoa (v. 26-27). A família toda
obedeceu essa ordenança divina (v. 28).
O plano da salvação de Deus envolve a família (Gn 12.3; At 16.31)
III. OS ELEMENTOS DA PÁSCOA

1) O CORDEIRO
⁷ Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E
ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
⁸ E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim
caminharam ambos juntos. Gênesis 22:7,8

A pergunta de Isaque a Abraão: Onde está o Cordeiro? introduziu um dos principais temas do
Velho Testamento, enquanto o povo aguardava o Messias. A pergunta foi respondida finalmente
por João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).
2) SEM DEFEITO (v.5)
 Ele não conheceu pecado (2 Co 5:21).
 Ele não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca (1 Pe 2:22)
 Ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado (1 Jo 3:5)

3) O SANGUE DO CORDEIRO (v.7)


²² E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de
sangue não há remissão. Hebreus 9:22
“Não foi a vida do cordeiro que salvou o povo, mas sim a morte do cordeiro.” (Warren
Wiersbe)
• Não basta saber que o Cordeiro foi morto. Não é também o sangue do Cordeiro que livra do
juízo, mas o sangue do Cordeiro aplicado. Deus disse: “Quando eu vir o sangue, passsarei por
sobre vós” (v. 13).
• A apropriação da expiação precisa ser pessoal: “Cristo me amou e a si mesmo se entregou por
mim” (Gl 2:20).
O SINAL DO SANGUE (v.13)
a) O sangue é sinal de distinção – O que distinguia os egípcios dos israelitas naquela noite do
juízo era o sangue. Na verdade só existem duas categorias de pessoas: os que pertencem à igreja
dos comprados pelo sangue da redenção e aqueles que ainda estão debaixo de seus pecados. O
que vai importar naquele dia não é a sua religião, suas obras, seus méritos, seus dons, mas se
você está ou não debaixo do sangue.
b) O sangue é sinal de salvação – Onde o anjo da morte via o sangue não entrava, pois o
sangue lhe dizia:“Aqui já foi realizado o juízo, aqui a obra já está feita”. Só o sangue do
Cordeiro retinha a espada do juízo. Os filhos de Jacó não eram melhores, nem mais hábeis, nem
mais santos, nem mais justos. O que os distinguia era o sangue. Quem está debaixo do sangue
do Cordeiro está justificado. Agora já não há mais nenhuma condenação.
c) O sangue é sinal de segurança – O centro do Cristianismo é a cruz e o significado da cruz é
a substituição. Cristo morreu por nós. Ele carregou os nossos pecados em seu próprio corpo. O
castigo que nos trás a paz estava sobre ele. No sangue de Cristo temos segurança de perdão, de
purificação.

4) A SUSTENTAÇÃO DO CORDEIRO (vv 8-11)


A carne do cordeiro deveria ser o primeiro alimento antes da peregrinação.
A fim de ser mantido inteiro, o cordeiro foi assado no fogo e não cozido em água. É pouco
provável que os hebreus tivessem panelas grandes o suficiente para cozinhar um cordeiro
inteiro, mas, mesmo que tivessem, era proibido fazê-lo. Os ossos teriam de ser quebrados e,
durante o cozimento, a carne se separaria deles. Os ossos não deveriam ser quebrados e nem
pedaços de carne deveriam ser carregados para fora da casa (v. 46; Jo 19:31-37; Sl 34:20).
5) AS ERVAS AMARGAS (v.8)
Ao provar as ervas amargas, os hebreus deviam se lembrar de seus anos de escravidão amarga
no Egito.
6) OS PÃES SEM FERMENTO (v.8)
O pão era asmo (sem fermento) por dois motivos: não havia tempo para deixar o pão crescer
(Êx 12:39) e, para os judeus, o fermento era um símbolo de impureza. O fermento é um símbolo
do pecado: fica escondido, trabalha silenciosa e secretamente; espalha-se, polui e faz com que a
massa cresça ("se ensoberbeça"; 1 Co 4:18 - 5:2).

IV. A PÁSCOA E A NOSSA PEREGRINAÇÃO (v.11)


¹¹ Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências
carnais, que combatem contra a alma;
¹² Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós,
como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós
observem. 1 Pedro 2:11,12

⁴ Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o
alistou para a guerra. 2 Timóteo 2:4

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