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Pensamento: "O compromisso de tomar uma mulher como esposa leva o homem a compartilhar
toda sua vida com ela, principalmente a vida espiritual, para que os dois estejam obedientes ao pé da
cruz de Cristo" (WalterJ. Chantr).
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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1. O que Paulo quis dizer ao exortar os membros da igreja a se submeter uns aos outros? Como
entender esse conceito? Ef 5:21
Resposta: A intenção do apóstolo era promover a unidade da igreja trazendo, com isso, a ideia de
que todos deveriam ser submissos a Cristo.
Quando existe nos membros da igreja uma ideia de prepotência, aí começam os problemas de
relacionamento e liderança porque quem age com prepotência quer mandar e dominar sobre aqueles
que estão no mesmo nível, mas que a pessoa prepotente, orgulhosa os vê como inferiores e com isso
fere o conceito de humildade pregada por Cristo Jesus. Tais pessoas precisam aprender com Jesus a
lição prática da submissão e humildade cristãs.
"Jesus está familiarizado com todos os corações humildes, mansos e submissos que vão
humildemente aos Seus pés receber perdão e poder. Com coração manso e humilde procuram fazer
bem aos outros. Procuram levar avante a causa da verdade, com esforço bom e sincero"
(Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 129).
O apóstolo Paulo inclusive sugeriu às esposas que fossem sujeitas aos seus maridos como se
fosse ao Senhor Jesus. Orientou os maridos a amarem suas esposas como Cristo amou a igreja e Se
entregou por ela. Esse conselho cria muitos laços de amor entre os cônjuges.
Ilustração: Um soldado americano que partia para a guerra, deixou a esposa sozinha, pois não
tinha filhos. Cartas amorosas iam e vinham, mas um dia, uma das cartas chegou dizendo: "Não me
escreva mais, pois arranjei outra pessoa que vai ter um filho meu". Com dor no coração, a esposa
procurou se consolar e obedecer ao marido. Não escreveu mais. Anos depois, outra carta trouxe a
triste notícia de que o marido falecera na guerra e a esposa legítima iria receber a pensão do militar.
Esta mulher, como cristã, logo considerou: "E a jovem estrangeira com seu filho, irão ficar
desamparados?" Prontamente ela escreveu: "Venham morar comigo e dividiremos as despesas".
Aquela que amara muito o seu esposo, transferiu todo o amor para o filho dele, mesmo sendo de outra
mãe. É fácil amar os nossos amigos, mas amar os que nos fazem sofrer é mais difícil. Entretanto, este
é o mandamento de Jesus para todos os Seus filhos. Isso é submissão através do Senhor Jesus.
Se o marido é bom cristão, bondoso, leal, fiel ele é o cabeça da mulher, caso contrário não
representa Jesus e a esposa deve considerar obedecer mais a Deus do que ao marido.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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2. Compare Efésios 5:25-27, 29 com a menina abandonada de Ezequiel 16:1-14. Que elementos
dessa história Paulo repetiu em seu esforço?
Resposta: Paulo falou sobre a salvação da noiva, falou da purificação feita por Jesus, falou dos
enfeites para torná-la bela e do amor dedicado à sua noiva/esposa. Usou a história do profeta
Ezequiel para exemplificar o amor de Cristo pela igreja, sua noiva.
O profeta Ezequiel contou uma parábola dada por Deus a ele sobre o resgate que Deus fez do Seu
povo (Jerusalém) que estava abandonado e Deus o salvou, cuidou, viu crescer, admirou a formosura,
a beleza e os adornos que tornaram Jerusalém bela como uma mulher prometida para um noivo
apaixonado que tudo fizera pela noiva, dando inclusive uma fama honrada por causa da glória do Seu
nome. Deus usou essa figura para dizer o quanto tinha feito por Jerusalém e pelo Seu povo. O
apóstolo Paulo ao comparar a igreja a uma esposa, utilizou elementos da história de Ezequiel para falar
o quanto Jesus fez pela igreja e como ela se tornou gloriosa por causa da glória de Cristo sobre ela.
Falou que Cristo amou a igreja, como Deus disse, como havia amado a menina abandonada
(Jerusalém). Como pagou o dote para ter a noiva, dando sua própria vida na cruz. Falou que havia lavado a
noiva, através do batismo como Deus disse que lavara a menina abandonada. Falou das promessas feitas de
cuidar e purificar e torná-la honrada por causa do Seu nome. Finalmente, Cristo preparou a noiva com os
enfeites (as doutrinas puras, os dons) assim como na história que Ezequiel contou, Deus adornou a mulher,
de enfeites que a tornaram mais bela ainda, por causa da glória de quem a tomara por esposa. Paulo usou
elementos de um casamento do passado onde o noivo ajudava a preparar a noiva para o casamento e a
tomava honrada por todo o amor dedicado a ela. A igreja agora devia honrar Jesus seu noivo.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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3. Que elementos do casamento antigo Paulo usou para chamar a atenção dos coríntios? Quando
acontece a apresentação? 2Co 11:1-4
Resposta: Paulo falou do noivado e do preparo da noiva para o casamento com o fim de apresentá-la
a Cristo em Sua segunda vinda. Essa era a forma antiga de se fazer um casamento. Havia um preparo
e uma apresentação da noiva para o futuro esposo.
Paulo mostrou, pela figura do casamento, como Cristo prepara e apresenta a noiva a Si mesmo numa
linguagem muito romântica e amorosa. As fases de noivado, preparação e cerimônia do casamento são
retratadas nas palavras de Paulo para mostrar o quanto Cristo ama Sua igreja e como deseja levá-la para
Sua casa, as mansões celestiais, por ocasião de Sua segunda vinda que será semelhante ao cortejo que
havia no passado nos casamentos para que a noiva fosse apresentada ao noivo. Jesus, voltando nas
nuvens do Céu com seus anjos, como se fosse um cortejo nupcial, preenche esse requisito do casamento.
O melhor é que Paulo diz que a noiva é preparada pelo próprio Jesus, para apresentá-la a si, pura,
imaculada como igreja gloriosa. Então, tudo estará completo e pronto para a grande festa. Se a igreja são
os membros, quantos estarão prontos para o casamento do Cordeiro com a igreja?
"Estamos vivendo as cenas finais do tempo do fim. Alguns estarão prontos quando o noivo vier, e
com Ele irão para as bodas. Quão precioso é este pensamento aos que estão esperando e vigiando o
Seu aparecimento! "Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para a santificar,
purificando-a pela palavra, para a apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." Efés. 5:25-27. Aqueles a quem Deus ama desfrutam
esse favor porque são de caráter inabalável" (Conselhos sobre Educação, p. 115).
Ilustração: Sirva de exemplo às esposas de hoje a vida de Suzana Wesley, esposa dedicada e
mãe de dezenove filhos, pobre e atarefada, mas que, todos os dias encontrava tempo para orar com
seus filhos e a favor de cada um deles. Como resultado, dois dos seus filhos, João e Carlos Wesley,
tornaram-se expoentes do cristianismo mundial, levando milhares aos pés de Cristo. A igreja (os
membros) precisa ter esse compromisso de preparo pessoal e de outros para que quando o noivo
(Jesus) voltar, haja o que apresentar de bom a esse noivo.
4. Que novo argumento Paulo usou para encorajar maridos a praticar o amor terno para com
suas esposas? Ef 5:28-30
Resposta: Paulo argumentou que os maridos devem amar suas esposas como se amam, como
cuidam do próprio corpo porque os dois são uma só carne.
Na sociedade que Paulo vivia, os maridos tinham um poder patriarcal sobre a família e isso se
tornou um desafio para Paulo mostrar aos transformados por Cristo que o tratamento com a esposa e
a família, deveria ser na base do amor, derivado de Cristo. O marido poderia na época, castigar,
humilhar, despedir e até matar a esposa, que isso era considerado normal dentro daquela sociedade.
Agir diferente dessa regra era a proposta divina para todos os cristãos. Paulo usou a figura de Cristo,
amando a igreja. Paulo ensinava que os cônjuges deveriam ter amor recíproco, respeito e
individualidade.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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"Quando os maridos exigem completa sujeição de suas esposas, declarando que a mulher não tem
voz ativa ou vontade na família, mas deve mostrar inteira submissão, estão colocando suas esposas
numa posição contrária à Escritura. Interpretando desta forma a Escritura, violam o desígnio do
casamento" (O Lar Adventista, p. 116).
Ilustração: Em uma conversa sobre casamento, uma pessoa disse: "A chave para um bom
relacionamento é que "os dois serão um". E outro respondeu: "Sim, mas como é possível ser "um"
sem sacrificar nossa individualidade? Vou dar um exemplo: Existe um termo musical chamado
"contraponto", que é a combinação de duas ou mais melodias independentes colocadas em uma única
harmonia em que cada um mostra seu som. Na obra de Bach intitulada "Jesus, alegria dos homens",
existe um comovente acompanhamento feito por um piano (que soa como um simples tocar de dedo)
que é colocado atrás de uma bela melodia. Juntos formam uma única peça musical sem perder sua
individualidade. É possível ouvir cada música tocando individualmente e em conjunto, formando a
beleza da harmonia. Assim é o mistério do casamento; Deus permite que cada uma das partes seja
uma melodia única. E juntos, em concerto, eles se tornam uma bela harmonia em Sua grande canção
de amor. Se você quer continuar tendo harmonia em seu casamento, toque no tom de Cristo que amou
a igreja e Se entregou por ela, sem perder sua individualidade. Os dois cônjuges tocam cada um seu
próprio instrumento, mas fazem parte da mesma melodia: a melodia do amor.
Quando o apóstolo Paulo incentivou os maridos a amarem mais suas esposas usou a figura do amor-próprio,
ou seja, ninguém se maltrata; logo, se a esposa é uma só carne com o esposo, ela deve ser bem tratada e bem
cuidada, como se ela fosse ele. Como disse alguém: "No lar, existem momentos para ser rei, mas gostoso
mesmo é sentir-se súdito de uma rainha a quem você ama muito." E outro pensamento diz assim: "Um
casamento de sucesso é aquele no qual nos apaixonamos muitas vezes, pela mesma pessoa. Se o casamento une
duas vidas que se tomam uma só, o amor, o carinho, o respeito é o que torna essa vida abençoada.
5. Estude o relato da criação (Gn 2:15-25). O que ocorre na história antes da declaração de que o
marido e a mulher são "uma só carne"? Gn 2:24
Resposta: Adão recebeu a incumbência de cuidar do jardim e do planeta. Foi alertado sobre a arvore
do conhecimento do bem e do mal, deu nomes aos animais e Deus tomou uma de suas costelas e
trouxe Eva como esposa e companheira para Adão.
Deus em Sua infinita sabedoria viu a solidão de Adão e resolveu dar-lhe uma companheira e,
então, determinou que os dois se tornassem uma só carne, inseparáveis e vivendo um para o outro. O
apóstolo Paulo aproveitou esse relato da criação e de pronto aconselhou os irmãos de Éfeso a terem
sabedoria nos relacionamentos, principalmente os maridos com suas esposas; se valeu do relato da
criação para fundamentar seu conselho de que marido e mulher se tornam no matrimônio, uma só
carne. Paulo tira o mito de que o macho deve ser o dominador e que, por isso, os dois (marido e
mulher) se tornam uma só carne. Um casamento nessa base nos mostra a figura da ligação que Cristo
tem com Sua igreja, amando-a e trabalhando para o seu sucesso espiritual.
Ilustração: Conta-se a história de um casal que, logo nos primeiros dias, começou a viver em
atritos contínuos, de maneira que bem cedo a jovem senhora se sentiu desanimada, concluindo ter
sido um erro o seu casamento. Um dia, à mesa do almoço, de novo se acalorou a conversa, e por tal
modo que o marido, erguendo-se irritado, voltou ao trabalho sem mesmo se despedir da esposa. Esta,
prorrompendo em inconsoláveis soluços, subiu ao quarto para dar livre curso às lágrimas. Ao entrar,
deu com os olhos num bonito quadro que adornava a parede. Embora já muitas vezes as tivesse lido,
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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nunca lhe penetraram tão vivamente na alma as palavras que ali se achavam: "Que faria Jesus?"
Procurou, desde logo, responder à sugestiva pergunta. Jesus, concluiu, sem dúvida não procederia
dessa maneira. Seria bondoso, paciente, e não zangado e irritadiço. A atitude da esposa para com o
marido mudou completamente, daí por diante. Ao voltar este para casa, no fim do dia, ela o
aguardava bem disposta e gentil. Contou ao esposo o ocorrido, e ele também sentiu o benfazejo
influxo da pergunta: "Que faria Jesus?" Ajoelharam-se ambos, em fervorosa prece a Deus, que ouviu,
como sempre ouve os sinceros e penitentes. Ambos os corações se fundiram ao calor de um amor
verdadeiro, que procura a felicidade um do outro e não apenas para si.
Talvez muitos casais de hoje poderiam ter um quadro com essas palavras para refletir sempre.
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).