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1º Trimestre/2022:JAN–FEV-MAR
Assunto: Hebreus - mensagem para os últimos dias

Lição 02: (01 a 07-01-2022) = A mensagem de Hebreus


Verso: "Ora, o essencial das coisas que estamos dizendo é que temos tal Sumo Sacerdote, que
Se assentou à direita do trono da Majestade nos Céus" (Hb 8:1).
Pensamento: Nunca nos esqueçamos de que a mensagem dos livros da Bíblia dirige-se em
especial à mente, ao entendimento. Hebreus é um deles.

Sábado (01/janeiro/2022) Uma ajuda do alto para os filhos de Deus


Os hebreus passaram por muitos momentos de sofrimento e por situações inesperadas por
causa da sua fé em Cristo Jesus. Para quem sofre de forma contínua e por algo bom, tem em
alguns momentos, dúvidas que o assaltam com respeito ao cuidado divino ou à missão. Vejamos
o caso de João Batista, preso no palácio de Herodes e mesmo conhecendo Jesus, sendo fiel a
Deus até a morte, chegou um momento em que ele começou a ter dúvidas de tudo que havia feito
e porque havia feito. Ele até enviou alguns discípulos até Jesus para perguntar-Lhe: “És Tu
Aquele que haveria de vir ou devemos aguardar outro?” (Mat.11:3). Essa era uma pergunta sem
sentido para alguém como João Batista fazer, mas preso e sem perspectiva de sobreviver,
desanimou de repente, mas Jesus animou o Seu servo, mandando os discípulos retornarem a João
com um relatório muito positivo do ministério de Cristo e João aquietou o coração e confiou em
Deus, aceitando o plano divino para ele. Da mesma forma, muitas vezes podemos baixar a fronte
em desânimo, mas Deus nosso Pai celestial, sempre terá como nos encorajar, como fez com Seus
servos no passado e mais diretamente com os hebreus.
“Em todos os séculos da igreja, os designados mensageiros de Deus se têm exposto à vergonha e
à perseguição por amor da verdade. Mas onde quer que o povo de Deus, seja forçado a ir, mesmo
que, como o discípulo amado, sejam exilados para ilhas desertas, Cristo saberá onde eles estão, e os
fortalecerá e beneficiará, enchendo-os de paz e alegria” (Meditações Matinais, 1956, p. 260).
Ilustração: Durante a Guerra dos Bôeres (1899-1902), um homem foi condenado por um
crime gravíssimo. Eles o consideraram culpado de ser um "desencorajador". A cidade sul-africana
de Ladysmith estava sendo atacada, e este traidor estava subindo e descendo todas as fileiras de
soldados que defendiam a cidade e ele fez o possível para desencorajá-los. Ele falava da força do
inimigo, da dificuldade de se defender contra eles, e a inevitável captura da cidade. Ele falava da
falta de armas e de como o inimigo era poderoso. Ele não usou nenhuma arma em seu ataque, não
era necessário. Sua arma era o poder do desânimo. Por outro lado, o ânimo, a motivação, o
encorajamento pode ser uma arma muito poderosa. Ela fortalece o fraco, dá coragem ao medroso
e esperança ao que hesita. Um dos melhores ministérios que podemos ter é encorajar outros
crentes como o apóstolo Paulo fez com os Hebreus.
Como qualquer ser humano que luta, os hebreus tiveram pouco tempo para respirar e refazer
as defesas, depois de cada ataque sofrido na sua vida cristã. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu a
carta aos Hebreus com a finalidade de fortalecê-los e torná-los resistentes aos ataques que, com
certeza, ainda teriam que enfrentar. O apóstolo Paulo falou-lhes de Jesus ao lado de Deus
intercedendo pelas bênçãos que eles desfrutariam em meio aos conflitos.
“Seja o que for que Satanás incite maus homens a fazer contra os filhos de Deus, devemos
descansar na certeza de que estamos aos cuidados de Deus e que por Seu Espírito Ele nos
fortalecerá para que possamos resistir” (Meditações Matinais, 1980, p. 369).
Vamos estudar, então, como podemos nos apegar a Cristo e ser fortalecidos.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Domingo (02/janeiro /2022) Jesus é nosso rei


Na ascensão de Jesus Ele foi recebido no Céu como Rei e o Salmo 24 é o cântico do Seu
triunfo e chegada ao Céu, quando os portais eternos se abriram para Sua entrada triunfal. O livro
de Hebreus enaltece Jesus como nosso Rei, o soberano de nossas vidas, direito adquirido por Sua
morte na cruz e Sua ressurreição derrotando a morte e o diabo.
Ilustração: O evangelista Moody, pregava sobre Jesus o Rei dos reis e ilustrou o sermão de
um modo muito prático. Imaginou ter recebido um convite, do Rei Jesus para as bodas do
Cordeiro. Então, mostrando para todos um envelope dourado leu-o em voz alta para a
congregação ouvir o convite. Em seguida, apoiando o papel na parede, fez como quem estava
respondendo o convite. Em voz alta para todos ouvirem ele disse que a resposta ao convite para
as bodas do Cordeiro era a seguinte: “Peço desculpas, mas não poderei ir”. Depois perguntou para
a congregação: “Quem quer assinar esta resposta?” O povo ficou quieto. Em seguida ele escreveu
outra resposta: “Apresso-me a dizer que, se Deus quiser, estarei lá”. “Quem quer assinar agora?”
Houve silêncio novamente por alguns momentos, até que uma menina respondeu: “Senhor
Moody, se o convite é de Jesus nosso Rei. Eu quero assiná-la!” Saibamos fazer como aquela
menina aceitando os convites que o Rei dos Céus nos faz constantemente.
1. Leia Hebreus 1:5-14. O que é relatado nessa passagem?
RESPOSTA: Jesus é mostrado diante do Universo como sendo o Filho de Deus, tendo Seu trono
estabelecido para sempre à direita do trono do Pai. É mostrado como Criador
A descrição da pessoa de Jesus ao chegar aos Céus na Sua ascensão é feita de forma
progressiva para mostrar Seu grau de importância: é apresentado como Filho, é ungido como rei,
é solicitada a adoração universal a Ele e Seu trono é estabelecido ao lado do Pai. Além disso o
apóstolo Paulo na carta aos Hebreus, apresenta Jesus como o Sumo Sacerdote celestial, para
fechar o pensamento real da pessoa de Jesus. Eis uma declaração:
“Disse Cristo: “Tudo quanto o Pai tem é Meu". João 16:15. “E Eu vos destino o reino”. Luc.
22:29. O Senhor Jesus depõe a mão sobre o eterno trono de Deus com toda a facilidade e certeza
de alguém que reina e domina, colocando sobre a cabeça a coroa da Divindade; acha-Se
assentado à direita de Deus e distribui Ele Seus dons e bênçãos a todos os que, pela fé, os pedem”
(Meditações Matinais, 1965, p. 338).
Jesus cumpriu todas as profecias e promessas que falavam dEle como rei, como Filho de
Davi, Filho de Deus, Sumo Sacerdote que intercede por nós e, finalmente, nosso governante que
luta por nós contra Satanás.
Ilustração: Quando Napoleão, o Grande, fez sua entrada triunfal na Rússia, homens, mulheres e
crianças permaneceram dias e noites na beira da estrada só para vê-lo passar. Conta-se também, que
alguns religiosos do norte da Escócia andaram a pé todo o caminho até Londres com o objetivo único
de verem o Duque de Wellington, e depois que o viram agradeceram a Deus, a oportunidade”. Às
vezes ficamos admirados com essa demonstração de carinho do povo por um líder; devemos no
entanto, considerar que se homens como Napoleão e o duque de Wellington atraíram tantos
admiradores, quanto mais Jesus, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, deve atrair-nos não só para
admirar a Sua grandeza, mas para servirmos com inteira consagração a Sua nobre causa.
Pensamento: “Cristo é o Rei de Sua igreja, e a igreja é a maior rainha do mundo” (Richard Sibbes).

Segunda (03/janeiro/2022) Jesus é nosso Mediador


Ilustração - O mediador: Um príncipe chinês, orgulhava-se de sua coleção de porcelana,
constituída por doze pratos muito valiosos e de grande beleza artística e decorativa. Certo dia, o
zelador, em um momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando
conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor.
A notícia tomou conta do Império e, ás vésperas da execução do desafortunado servidor,
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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apresentou-se um sábio bastante idoso, que se apresentou como mediador do condenado,


prometendo deixar a coleção de pratos em perfeita ordem, se o servo fosse perdoado.
Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda daquele mediador. Este solicitou
que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada
cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana quebrada fossem espalhados em volta do
móvel. Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a
toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e
arrebentando-as todas. O soberano e sua corte ficaram em choque. Então, o sábio mediador disse
com serenidade: “Aí está majestade, todos os seus pratos estão iguais conforme prometi. Agora
podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e
considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que
iriam morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha
existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem.” Passado o
choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais
precioso do que a vida em si mesma.
A Palavra de Deus nos apresenta Jesus como o poderoso mediador dos seres humanos e que
representaria o povo de Deus perante Ele como intercessor e mediador.
2. Compare Êxodo 4:22, 23 com 2 Samuel 7:12-14; Deuteronômio 12:8-10 com 2 Samuel 7:9-
11; e Deuteronômio 12:13, 14 com Salmos 132:1-5, 11-14. Que promessas a Israel seriam
cumpridas por meio do prometido Rei davídico?
RESPOSTA: Deus prometeu um Rei que seria considerado como seu Filho. Ele daria paz ao
povo, manteria longe os inimigos e estabeleceria seu Templo para adoração em Sião. A partir de
Abraão essas promessas começaram a valer, até chegar em Jesus.
As promessas feitas a Israel só puderam ser cumpridas a partir do rei Davi. Tanto os reis da
linhagem de Davi como o povo foram infiéis a Deus na sua maioria e, por isso, Jesus Se tornou o
Rei fiel a Deus e nEle todas as promessas foram cumpridas, quando Deus abençoou Jesus, todo o
povo foi abençoado. A bênção da aceitação do sacrifício de Jesus, foi outorgada a todas as
pessoas que aceitam Jesus e que são adotadas com filhos de Deus. Por isso, nossa esperança de
salvação está em Jesus e em Seu sacrifício feito em nosso favor. Louvamos, pois, a Deus por essa
bênção e aceitamos Jesus como nosso Salvador!

Terça (04/janeiro/2022) Jesus é nosso Campeão


No contexto do livro de Hebreus quando eles passaram por tantas provações, perseguições,
injúrias verbais e outras humilhações por causa do nome de Jesus Cristo, o apóstolo Paulo
apresenta Jesus como defensor dos Seus filhos e como nosso campeão maior que garante a vitória
por Sua força através da fé, porque podemos contar com os anjos e o Espírito Santo.
Ilustração: Um valoroso missionário na Alemanha, sofreu muito pela fé, perseguições duras,
e às vezes prisões. Ele conta como foi levado uma vez perante o tribunal na cidade de Hamburgo
e o juiz, levantando um dedo, disse: “Está vendo este dedo? Enquanto tenho força de mover este
dedo o senhor será vencido!” Respondeu o pastor: “Vejo, sim, o seu dedo excelência. Mas vejo
também um braço que o senhor não pode ver, e enquanto meu Deus estende o Seu braço forte, o
senhor não pode me vencer.”
3. Compare 1 Samuel 8:19, 20 e Hebreus 2:14-16. O que os israelitas procuravam em um rei e
como esses anseios foram satisfeitos em Jesus?
RESPOSTA: O povo de Israel queria um rei líder que fosse vencedor com eles nas batalhas.
Jesus Se tornou esse líder maior ao vencer o diabo e a morte trazendo salvação e esperança de
vida a todos. Ele é o nosso campeão. Louvado seja o Seu nome!

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Os dois primeiros reis de Israel representavam os dois tipos de reis que desafiou a expectativa
de Israel. Saul representou o rei humano, desejado pelo povo, cheio de beleza humana e que
frustrou o coração de Deus se entregando à desobediência e levando o povo a uma derrota
espiritual. Davi não tinha porte de rei, era franzino e ninguém dava nada por ele. Ele, porém, foi
ungido e derrotou Golias numa batalha aparentemente desleal de um gigante experiente contra
um menino que se tornou o campeão. Davi venceu Golias e libertou o povo da escravidão. Deus o
exaltou e o chamou de um homem “segundo o Seu coração”. Davi representou Jesus que venceu
o diabo numa batalha solitária no Calvário. Isaías disse que ele não tinha beleza alguma e alguns
achavam que ele era até desprezado por Deus, mas ele tomou sobre si, os nossos pecados e pela
Sua morte, fomos curados. Ele Se tornou o nosso campeão espiritual nos livrando da escravidão
do pecado e nos tomando para Si.

4. Leia Isaías 42:13 e 59:15-20. Como Yahweh é descrito nessas passagens?


RESPOSTA: Isaías mostrou Deus como um guerreiro poderoso que defende Seu povo dos
inimigos fazendo justiça e trazendo paz para o Seu povo.

Isso quer dizer que não estamos sozinhos no grande conflito e que Jesus vai à nossa frente
abrindo as fileiras do inimigo e nos protegendo na batalha. A sugestão é que usemos a armadura
como está em Efésios 6:11 - “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar
firmes contra as astutas ciladas do diabo”. Deus seja louvado!
“Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda pessoa pode vencer como Cristo
venceu” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 136).

Quarta (05/janeiro/2022) Jesus é nosso Sumo Sacerdote


O apóstolo Paulo em sua carta aos Hebreus procurou mostrar a importância de considerar
Jesus como o personagem central de sua carta. Ele apresenta Jesus como Rei, como Mediador,
como Guerreiro vitorioso e como Sumo Sacerdote. Essas figuras tinham a finalidade de produzir
ânimo, confiança e esperança naqueles crentes e em nós também, visto que não estamos isentos
de padecermos restrições, perseguições e provas por nossa fé. Havia uma promessa no passado de
que o Messias, seria como um rei, nascido da descendência de Davi e que seria sacerdote para
sempre. Em Jesus Deus cumpriu essa promessa.

5. Leia Levítico 1:1-9; 19:8-11; Malaquias 2:7; Números 6:22-26 e Hebreus 5:1-4. Quais eram
as funções que o sacerdote cumpria?
RESPOSTA: Os sacerdotes ofereciam sacrifícios tanto pelo povo como por si. Eram consagrados
para ensinar a lei de Deus ao povo. Abençoariam o povo em nome do Senhor. Deviam ter
conduta consagrada sendo exemplo para todos.

Os sacerdotes eram mediadores entre o povo e Deus com suas funções específicas ligadas ao
ritual do santuário. Isso os tornava responsáveis pela parte espiritual da comunidade. Deus nos
chama hoje de sacerdócio real e nos coloca numa posição privilegiada porque podemos ser
ajudadores das pessoas que necessitam se aproximar de Deus. Deus nos convocou para sermos
Seus cooperadores na salvação de pessoas neste mundo. Ele deseja que pelo testemunho, pelo
ensino e pela intercessão levemos as pessoas a entender o amor divino, através de Jesus na cruz.
É um privilégio e uma responsabilidade.
Ilustração: Certo dia um senhor mandou um terno branco para uma lavanderia na qual tinha
confiança. Quando o terno voltou, estava com uma mancha. Perdendo a confiança na lavanderia,
procurou outra que fizesse melhor o trabalho. Contando o sucedido ao dono da outra, este
garantiu-lhe que tiraria a mancha, e com uma boa conversa aquele senhor deixou o terno aos seus
Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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cuidados. Mas que desilusão! Quando o terno voltou estava rasgado no lugar da mancha. Há
muita gente que está também entregando a falsos sacerdotes, a purificação de sua alma. E estes
depois de mancharem-na ainda mais, com seus falsos ensinos e práticas, deixam-na ferida e inútil,
sem esperança de melhora. Deus nos chamou para sermos sacerdotes consagrados e que
conduzam as pessoas para a fonte da vida eterna.
“Deus Se dirige a Seu povo nestes últimos dias: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio
real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para Sua maravilhosa luz" (Conselhos sobre Saúde, p. 567).

Quinta (06/janeiro/2022) Jesus é Mediador de uma aliança superior


Ilustração: Estava um velho sentado no muro de pedra, em frente da Casa Branca, nos EUA,
nos tenebrosos dias da Guerra Civil. Lágrimas lhe deslizavam pelas faces enrugadas. As mãos,
calejadas, tremiam-lhe, enquanto apertavam um lenço com que enxugava os olhos. Passou um
menino a correr, brincando com um pneu de bicicleta. Ao avistar o velhinho, deteve-se e indagou
infantilmente do motivo de sua tristeza. – “Não querem deixar-me entrar, para ver o presidente,
nem meu filho que está preso! Ai, meu filho vai ser fuzilado! O Presidente Lincoln é o único, o
único capaz de salvá-lo.” – “Vou levá-lo para dentro”, disse ansiosamente o pequeno Ted; “...
eles não podem impedir que eu entre. O senhor venha comigo!” O velho e o pequeno defensor
entraram, passando corajosamente diante de carrancudos guardas, até à própria presença daquele
que, unicamente poderia salvar o filho daquele senhor. Ted Lincoln foi o mediador entre o pai e o
velho senhor angustiado. Por causa desse encontro o filho do velho homem foi salvo da morte.
Ted ficou muito feliz em ter ajudado, ter mediado.
Jesus é apresentado no livro de Hebreus como um Mediador especial, justo, solícito de uma
nova fase na vida das pessoas, a nova aliança, inaugurada com Sua morte na cruz. Tudo que era
feito e representado nos rituais do Santuário eram apenas uma sombra daquilo que no Céu é real e
original. Jesus como o Cordeiro de Deus e ao mesmo tempo o Sumo sacerdote, trouxe-nos para
junto do Deus Pai e nos deu uma consciência purificada por Seu sacrifício.

6. Leia Hebreus 8:8-12. O que Deus prometeu na nova aliança


RESPOSTA: Deus prometeu colocar Sua lei na mente e no coração dos Seus filhos e ser
misericordioso perdoando os pecados e Se fazendo conhecer por todos.
A nova aliança se tornou completa, perfeita, por causa da pessoa do Senhor Jesus que por ser
divino foi capaz de se tornar por Deus nosso mediador e Sumo Sacerdote, porque pode ensinar-
nos Sua lei e implantá-la dentro do nosso coração para que possamos ser justificados diante do
Pai e assim termos acesso livre a Ele. Por isso, sabemos que a antiga aliança apontava para Jesus
no futuro como nosso Salvador e agora a nova aliança aponta para Jesus como nosso Mediador e
Aquele que virá segunda vez para nos levar para o Seu lar e assim desfrutarmos todos os
benefícios da nova aliança juntamente com Ele.
“Jesus, unicamente, é nosso Redentor, nosso Advogado e Mediador; nEle reside nossa única
esperança de perdão, paz e justiça. É por virtude do sangue de Cristo que a alma, ferida de
pecado, pode ser restaurada à santidade” (Meditações Matinais, 1974, p. 181).
Ilustração: Um chinês, homem de cultura, porém com vícios, ia passando no momento em
que um missionário estava pregando o evangelho. Ouviu então falar de Cristo como Salvador e
Mediador nosso diante de Deus. Ele então disse: “Se existe um tal Salvador não pode haver um
só homem no mundo que não o aceite”. E ali mesmo aceitou Jesus como seu Salvador sendo
transformado, voltando outras vezes, para receber mais explicações a respeito das Escrituras
Sagradas. Não levou muito tempo, como fruto de seu trabalho mais de cinquenta pessoas na
cidade se tornaram cristãos.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Sexta (07/janeiro/2022) Conclusão


Resumo: Vamos encerrar esse estudo e como sempre faremos um resumo do que estudamos
na semana. A mensagem aos Hebreus é uma expressão de motivação e coragem aos cristãos que
estavam passando por tanto sofrimento, muitas vezes sem entender o porquê.
O apóstolo Paulo ao descrever Jesus como nosso Rei, mostrou como a fé nEle faria toda a
diferença em suportar os desafios que Seus seguidores enfrentariam.
Ilustração: Durante a primeira saída dos habitantes de Londres por causa dos perigos da
guerra, um trem partia, cheio de crianças. Muitas delas nunca tinham estado num trem antes e
algumas tinham medo de deixar seus pais. Um menino e sua irmã despediram-se de seus pais e a
menina começou a chorar de medo. O irmão abraçou-a e lhe disse: “Não sei onde é que vamos,
mas nosso rei sabe.”
Os leitores da carta aos Hebreus precisavam ter essa certeza de que o rei Jesus tinha
conhecimento do que eles estavam passando e que rogaria ao Pai celestial por eles. Por isso, o
apóstolo Paulo apresentou Jesus como o perfeito Mediador que tinha todo o acesso ao Pai e que
intercederia por eles para que pudessem desfrutar todas as bênçãos das promessas feitas aos seus
pais.
Ilustração: Em uma sala de aula, o lanche de um aluno desapareceu e o professor ao
interrogar os alunos chegou a um menino pobre que furtara o lanche por estar com muita fome. A
regra dizia que o infrator deveria receber 5 varadas nas costas. Um menino forte se apresentou ao
professor e disse: “Professor, meu amigo é franzino e não suportará o castigo; eu intercedo por
ele e me ofereço para sofrer o castigo em seu lugar.” Assim um mediador se tornou também
substituto, tal qual Jesus fez em nosso favor na cruz.
Jesus como nosso substituto Se tornou também nosso campeão, pois sofreu o que iríamos
sofrer e venceu por nós. Sua vitória agora se tornou a vitória dos fracos, pois através disto
louvamos a Deus (Yahweh) porque temos esse campeão agora ao nosso lado na batalha contra o
diabo. Não estamos mais sozinhos... há esperança para todos.
Como nossa luta é espiritual e nossa natureza caída é pecaminosa, vamos precisar de um
Sumo Sacerdote no Céu rogando e intercedendo por nós. Jesus Se apresenta diante do Pai e nos
representa nesse oficio glorioso de apagar nossos pecados e nos justificar diante dEle.
Ilustração: Um garoto de 7 anos era severamente castigado por outro maior, que lhe tomava
os 5 reais que eram usados para a compra de lanche na escola. Para amedrontá-lo, o garoto
malvado aproveitando a coincidência, usava um terceiro garoto, sem um dos braços, que passava
pelo local e dizia: - “Olha, se você contar a alguém, eu arranco o seu braço como fiz com aquele
garoto. Um dia, o garoto que foi obrigado a dar todo o seu dinheiro, viu outro menino correr em
sua direção e defendê-lo de seu carrasco. Não hesitou e ofereceu-lhe a metade do dinheiro ao
“bondoso” garoto para protegê-lo dos ataques daquele que o amedrontava. Contou-lhe sua
história, dizendo que o garoto mau pretendia arrancar um de seus braços caso procurasse auxílio.
- “É tudo mentira” - retrucou o protetor. “Eu vou lhe defender.” Nunca mais o menino teve
problemas.
Jesus, através da Nova aliança, nos retirou da mão do diabo e nos protege contra seus ataques
porque tem todo o poder e tomou o mundo da mão do diabo. Agora somos dEle e não precisamos
temer que nos escravize, porque temos Jesus como nosso Mediador perfeito.

“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário
interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-Se
Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 6:19, 20).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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