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Reação a leitura do livro O Grande Conflito:

Foi um grande desafio voltar a ler esse livro depois de algum tempo. Ele é muito
poderoso e importante para ser transmitido nos dias de hoje. Aprendi bastante sobre ele,
porque fala sobre a guerra entre Jesus e Satanás, o mais interessante ainda é que são fatos
que já aconteceram, que estão acontecendo e que ainda vão acontecer. Devemos ser como
a mensageira desse livro, abertos ao ouvir o Espírito Santo e deixar Deus agir em nossas
vidas, porque o fim está muito próximo de acontecer e caso não nos preparemos para essa
guerra, vamos estar perdidos. O livro é bem complexo e considerei ele em si, não
algumas páginas apenas, pois achei muito relevante para esta reação, mas vou apenas
ressaltar o que mais achei importante relatar aqui nas páginas descritas nesse material.

Logo no início da leitura da para perceber uma mistura de beleza e de certa forma uma
tragédia. Onde na visão de Jesus sobre Jerusalém, do Monte das Oliveira,s durante a
Páscoa. Enquanto a cidade se mostrava em toda a sua grandiosidade e esplendor, Jesus
era preenchido por uma profunda tristeza, uma agonia que parecia não ter fim, que
transcendia até a sua própria condição e apontava para a tragédia que ele sabia que estava
muito perto de chegar. A descrição da cidade que achei fantástica, com suas colinas
verdejantes, palácios majestosos e o magnífico templo, contrasta com a angústia interior
de Jesus. Enquanto multidões o aclamavam como rei e salvador, ele chorava e era
consumido pela dor, não por si mesmo, mas pela cegueira espiritual e impenitência
daqueles que ele veio redimir. Cara, você imaginar que tanta gente estava ali, tão próxima
D’Ele, o leão da tribo de Judá, o Escolhido, o Filho de Deus, eles simplesmente o
condenaram, bateram, cuspiram e crucificaram Ele. O primeiro capítulo ressalta a história
de Israel, marcada por um ciclo de bênçãos, rebeliões e misericórdia divina, e digo mais,
como o povo de Israel teve a ousadia de negar ou se esquecer do que Deus tinha feito por
eles. Primeiro foram as pragas, a cada praga que foi passando, mais e mais era mostrado o
poder de Deus, mais incrível ainda é quando o Senhor fazia distinção dos egípcios e
israelitas. Segundo foi a coluna de areia, conduzindo todo o povo durante o dia e a noite a
coluna de fogo iluminava o caminho e os protegiam, terceiro foi a abertura do mar
vermelho onde o povo passou a pés secos, nenhuma gota os atingiu, faraó e seu exército
não os atingiram na passagem pelo mar, quarto foi o Maná caindo do céu para alimentar o
povo e como se já não fosse algo impressionante, quando o povo reclamava, Deus
enviava as codornizes, quinto, fez uma água amarga se tornar doce e pura para consumo,
sexto, fez a água brotar da rocha, ou seja, olha o tanto de coisa que o Senhor fazia pelo
povo e eles simplesmente não ligaram ou facilmente se esqueceram e apesar dos
repetidos desvios, do povo escolhido, ainda sim, Deus continuou a enviar mensageiros e,
finalmente, enviou seu próprio Filho como último apelo de redenção. Em Isaías 53:7-12,
lê-mos assim: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro
foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele
não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua
vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi
atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que
nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao Senhor agradou
moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a
sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o
meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por
isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto
derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre
si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.”

A metáfora da vinha cultivada por Deus, que produz frutos amargos apesar de todos os
cuidados, destaca muito bem a paciência e a persistência de Cristo, na busca da salvação
da humanidade. Jesus é relacionado como o cuidador incansável que oferece cura e
libertação a todos, mas que é recebido com muita indiferença e até hostilidade por
aqueles que ele veio salvar e redimir. Essa reflexão sobre a leitura convida a todos, para
considerar a importância da fé, da compaixão e da resposta ao chamado de Deus, além de
nos lembrar da urgência de reconhecer e aceitar a graça que nos é oferecida. A medida
que fui lendo essas palavras relacionei com algumas passagens bíblicas, uma delas foi
sobre a parábola do joio e do trigo. “Jesus conta que O Reino dos Céus é como um
homem que plantou boas sementes no seu campo. Enquanto todos os dormiam o inimigo
veio e plantou o joio no meio do trigo e saiu. Quando a erva cresceu e deu frutos, cresceu
também o joio no meio deles. Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: -
Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? De onde saiu o joio? O dono então
respondeu: - Foi algum inimigo que fez isso. Os empregados lhe perguntaram: - Deseja
que arranquemos o joio? O dono respondeu: - Não! Vocês ao arrancarem o joio, poderá
acabar tirando o trigo também. Deixe crescer um ou outro ate a época da colheita! E
então, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: - Arrancai primeiro o joio e o amarrem
em feixes para serem queimados. Recolhe todo o meu trigo de dentro dos meus celeiros.”
(Mateus 13:24-30). Chegara o momento que isso vai acabar, Deus vai recolher os seus,
essa parábola retrata o julgamento final. Fala claramente que o “trigo” que no caso são os
justos e o “joio”, que são os perdidos, vão crescer até a “colheita” que significa o juízo
final. E no final de tudo, aqueles que forem de Cristo, serão recolhidos por Ele e aqueles
que não permaneceram fieis ao seu propósito, serão lançados para o lago de fogo eterno,
separado para o diabo e seus seguidores. Em outra parábola, a do grão de mostarda, diz o
seguinte, “Jesus continuou suas palavras dizendo: - O reino dos céus é semelhante ao
grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo. Embora seja uma
semente muito pequena, quando crescer será a maior das plantas e em seguida uma bela
árvore, de tal forma que as aves do céu vêm a árvore e se aninham em seus ramos.”
(Mateus 13:31 e 32). O que podemos levar de ensino através das palavras desse trecho e
das parábolas? Na parábola do grão de mostarda, notamos que com pequenos gestos
podem se tornar grandes resultados. Às vezes podemos pensar que não fazemos
determinada coisa por não ter um grande resultado, mas, perceba que grandes árvores,
começaram com pequenas sementes. Exemplo: Uma pequena atitude hoje, podemos obter
enormes resultados depois e que mesmo em meio das dificuldades ela vai crescer forte e
saudável e assim devemos ser e fazer com nossas atitudes.

Parando para pensar, podemos notar a profundidade da devoção dos primeiros cristãos,
que enfrentaram perseguições crueis, sem jamais renunciarem à sua fé. Suas histórias nos
lembram da coragem e fé inabalável e do compromisso que tiveram, com os princípios do
evangelho, mesmo diante das mais crueis das adversidades, imposta a eles. O apostolo
Paulo em Romanos 8:35-39, afirma que: "Quem nos separará do amor de Cristo? A
tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a
espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos
reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que
vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a
vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor
de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." De fato essas palavras tem poder e são
reais em nossa vida, assim como foi para os primeiros cristãos. Esses primeiros cristãos,
ao enfrentarem os opositores e a perseguição, não apenas suportaram com fé, esperança e
perseverança, mas também demonstraram amor e perdão para com seus perseguidores e
carrascos. Como Cristo que em seu lugar de crucificação clama a seu Pai no Céu: “- Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34) A capacidade deles de
responder à violência com compaixão e à intolerância com amor é um forte testemunho
poderoso do poder transformador do evangelho, assim como esta escrito em Romanos
1:16 - “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de
todo aquele que crê....” Neste livro, podemos sentir o convite/chamado a considerar a
relevância dessas lições para os dias atuais e os vindouros. Como supracitado, os fatos
estão acontecendo, aconteceram e ainda vão acontecer. Embora possamos não enfrentar
as mesmas formas de perseguições, que os primeiros cristãos enfrentaram, ainda
enfrentamos desafios e adversidades em nossa jornada de fé e testemunhas do amor de
Cristo, mesmo em meio as adversidades. Podemos nos inspirar na coragem desses
pioneiros da fé para perseverarmos em nossa própria caminhada cristã, confiando na
promessa de que nada vai separar o amor de Cristo de nós. Portanto, ao refletir sobre este
texto, somos desafiados mudar radicalmente nossa dedicação a Cristo e a buscar viver de
acordo com os princípios e propósitos, mesmo em meio das dificuldades e perseguições
que possamos enfrentar. Temos que ser fortes, com Cristo Jesus. Que possamos encontrar
inspiração em cada um dos pioneiros e seguir em frente com coragem, fé e esperança,
confiantes de que somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou e enfim
chegar o tão sonhado momento que tanto é esperado. Quando o grande conflito acabar e o
pecado e todos os pecadores não existirem mais, todo o universo será purificado e saberá
o preço amargo do pecado. E todos unidos, em uma só voz, vão declarar glória a Deus
que venceu e que é o amor.

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