Proclamação: Missão Prioritária dos Servos de Deus

Fp. 1.12-26

Objetivo: Desafiar cada cristão a ser um anunciador do

Evangelho.

Introdução: William Carey, conhecido como o ‘Pai das

Missões Modernas’, no início de seu despertamento e
chamado para o ministério, era um sapateiro.
Tinha diante de sua bancada de trabalho, na parede, um
grande ‘mapa mundi’ desenhado em grande peça de couro e,
todos os dias, intercedia pelas nações.
Dizia que em primeiro lugar era um missionário, e que nas
horas vagas fazia e consertava sapatos.
Esse desejo evangelizador foi tomando conta de seu coração,
até que incomodado pela urgência da pregação do
Evangelho, ele mesmo se dispôs a ir.
Deu sua vida pela evangelização da China.

Paulo foi um ganhador de almas apaixonado.

Pregar o Evangelho para ele era a missão número um e a
única.
A evangelização dos povos podia lhe custar a própria vida.
Nada era mais importante que isto.
Esta era sua prioridade.

Contexto: Paulo estava preso em Roma quando escreveu

esta carta aos filipenses. Sob os cuidados da guarda
pretoriana, não perdeu a oportunidade de anunciar a cada
soldado ao seu alcance.
Transição: Qual é nossa prioridade? Quero falar nesta
ocasião sobre: Proclamação, a Missão Prioritária dos
Servos de Deus.

I – Os Servos de Deus Proclamam em Todas as

Oportunidades.

a – O contexto de Paulo ao escrever esta carta.

1. Paulo estava preso em Roma, sob a guarda pretoriana.

1.1 – Era a guarda imperial, uma unidade de nove
mil soldados, a qual foi constituída por Augusto.
1.2 – Tinham o porte físico correto: altos, ombros
largos e fortes.
1.3 – Tinham que ter a lealdade de coração a César.
1.4 – Recebiam salários dobrados, para assegurar
que trabalhassem satisfeitos.
1.5 – Eram responsáveis pelos prisioneiros do
Imperador, incluindo Paulo nesta ocasião.
1.6 – Era a guarda de elite de César, o berço de
novos imperadores.

2. Paulo, aprisionado a um soldado destes que a cada

seis horas se revezava. Imagine Paulo falando de um
outro Senhor que não César a cada soldado que
passava diante dele.
2.1 – Fp. 1.13 ‘... de modo que se tem tornado
manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os
demais, que é por Cristo que estou em prisões ...’

3. Muitos cristãos escolhem um método de dar

testemunho da fé em Jesus, que podemos chamar de
método silencioso.
3.1 – Não dizem nada!
 3.2 – ‘Pregue o tempo todo. Se precisar, use
palavras’1 (São Francisco de Assis).
3.3 – É uma citação que costuma me irritar porque
parece criar uma dicotomia inútil entre discurso e
ação.

b – O ensino de Paulo sobre a oportunidade de proclamação.

1. Para Paulo a proclamação do Evangelho era a missão

número um na vida do cristão.
1.1 – I Co. 9.16 ‘Pois, se anuncio o evangelho, não
tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa
obrigação; e ai de mim, se não anunciar o
evangelho!’.
1.2 – II Tm. 4.2 ‘... prega a palavra, insta a tempo
e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com
toda longanimidade e ensino’.
1.3 – II Co. 6.2 ‘No tempo aceitável te escutei e no
dia da salvação te socorri; eis aqui agora o tempo
aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.’

2. Para Paulo cada momento é uma oportunidade que

deve ser aproveitada.
2.1 – Cl. 4.5 ‘Andai em sabedoria para com os que
estão de fora, usando bem cada oportunidade.’

II – Os Servos Proclamam Com Toda Ousadia.

a – O alvo na vida de Paulo era muito definido e claro.

1. Paulo sabia que nem todos aqueles soldados de elite do

Imperador se converteriam, mas pregava anunciando
que o verdadeiro Senhor era Cristo e não César.
1
https://jonatanrn.medium.com/coisas-que-s%C3%A3o-francisco-n%C3%A3o-disse-parte-1-aca7196382c5
2. Alvo definido na sua proposta de missões:
2.1 – Fp. 1.20 ‘...segundo a minha ardente
expectativa e esperança, de que em nada serei
confundido; antes, com toda a ousadia, Cristo será,
tanto agora como sempre, engrandecido no meu
corpo, seja pela vida, seja pela morte.’
2.2 – Queria ver Cristo engrandecido e não se
importava se seria pela sua vida ou se seria pela sua
morte.

3. Isso não apenas levava pessoas ao conhecimento de

Jesus, como também encorajava mais ainda os irmãos
para falar a Palavra de Deus.
3.1 – Fp. 1.14 ‘...também a maior parte dos irmãos
no Senhor, animados pelas minhas prisões, são
muito mais corajosos para falar sem temor a
palavra de Deus.’

4. O propósito era anunciar e tornar Cristo conhecido.

4.1 – Rm. 15.19-20 ‘...desde Jerusalém e
arredores, até a Ilíria (Leste Europeu), tenho
divulgado o evangelho de Cristo; deste modo
esforçando-me por anunciar o evangelho, não onde
Cristo houvera sido nomeado, para não edificar
sobre fundamento alheio...’.

5. E nós como cristãos hoje? E você, meu irmão?

III – Os Servos Proclamam em Todas as

Circunstâncias.

a – As circunstâncias para Paulo não eram boas.

1. Estava preso com algemas junto a um ‘brutamontes’,
um gladiador a serviço do Imperador.

2. ♫ ‘Diante dos reis e dos poderosos, eu louvarei a Ti,

Jesus’.

3. Paulo sabia que poderia morrer ali mesmo naquele

cárcere (leia as cartas da prisão: Fp.; Cl.; Ef. e Fm).
3.1 – Fp. 1.21 ‘Porque para mim o viver é Cristo, e o
morrer é lucro’.

b – Em quais circunstâncias anunciamos Jesus?

1. A todo o tempo?

2. Quando forçado pelo pastor ou programa da Igreja

ou sociedade interna?

3. Crescer na visão missionária implica em assumir

compromissos e aceitar desafios.
3.1 – Quantas pessoas conhecem Jesus porque você
os levou à Cristo?
3.2 – Você tem pelo menos um filho espiritual
(convertido) a cada cinco anos.
3.3 – Pv. 11.30 diz: ‘O fruto do justo é árvore de
vida; e o que ganha almas sábio é.’

4. Simonton, nosso pioneiro.

4.1 – Dia 12 de agosto de 1859, às 9.15 aM, aportava
no Rio de Janeiro o Banshee, navio americano,
trazendo o jovem pastor Ashbel Green Simonton.
4.2 – Seu coração ardia de desejo de anunciar o
evangelho. ‘Se há tantos estudantes se formando
para anunciar o evangelho aos americanos, então
 devo doar a minha vida para anunciar aos
estrangeiros’.
4.3 – Ficou no Brasil apenas oito anos, pois morreu
de febre amarela, mas deixou a Igreja Presbiteriana
plantada em nosso solo brasileiro.

5. Ilustração: HNC 286 ‘Colheita Bendita’.

Estão as horas a fugir;

O teu Senhor não tarda em vir.
Tu queres fruto ao céu levar,
Ou folhas só apresentar?
Oh, não demores a atender!
A noite em breve vai descer.
Conosco toma o teu lugar
E por Jesus vem trabalhar!

Conclusão: Ou temos como prioridade o falar de Jesus, ou

corremos o risco de estarmos amortecidos pelo brilho deste
mundo, perdendo com isso ricas oportunidades, ou
corremos o risco de estamos enganados, pensando que
pertencemos a Cristo sem nunca termos nascido de novo.
Qual é a sua prioridade?
‘Sou um missionário e nas horas de folga fabrico e
conserto sapatos!’
Consegue dizer como William Carey?
Anunciemos o Evangelho!