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discípulos.
A Páscoa é a principal festa cristã, celebra a crucificado em uma colina chamada Gólgota.
ressurreição de Jesus Cristo, depois do sofrimento O sábado após a morte de Cristo e antes de
na cruz. Segundo a teóloga e historiadora Maria sua ressurreição é conhecido como Sábado de
uma reflexão sobre a vida e a morte, a culpa e o Páscoa do Antigo Testamento (judeus) e a do Novo
As celebrações de Páscoa fazem parte da sangue era pintado na porta das casas. “Ressaltamos
Semana Santa, período no qual são relembrados que, na cultura cristã, Jesus tornou-se o cordeiro
todos os eventos que levaram à crucificação de pascal”, afirma o teólogo Valtair Miranda, do Rio de
Domingo de Ramos, dia marcado pelo retorno de suas mensagens e sua vitória sobre a morte.
celebrou com eles com pão e vinho e também narrou Muitos evangélicos costumam celebrar a
aos seus discípulos tudo o que aconteceria com ele: a ressurreição assistindo ao nascer do sol no domingo
traição (que seria cometida por Judas Iscariotes) e de Páscoa, ás 5 horas da manhã, normalmente em
a negação de Cristo (realizada por Pedro). Na lugares altos ao ar livre (como os antigos faziam
Quinta-Feira Santa, costuma-se realizar o para estar mais próximos de Deus) ou no próprio
templo. Em geral, há cultos especiais nesse dia. não acreditam na ressurreição. “Pela ciência, é
“Exaltamos com mais força a ressurreição que a impossível voltar para o mesmo corpo depois de um
morte “, diz o pastor Ariovaldo Ramos, da igreja processo de decomposição orgânica” diz Marco
Batista Água Branca, em São Paulo. Por isso, dão Milani, da União das Sociedades espíritas de São
mais ênfase ao domingo que á sexta feira da Paixão. Paulo. Para o espiritismo, a hipótese mais provável é
Para recordar a última ceia de Cristo, antes da que os apóstolos tenham visto Jesus por meio da
pintar as portas das casas com o sangue. Era um Umbanda Pai Joaquim de Angola)
cativeiro.
marcando o surgimento dos judeus como povo livre. Umbandistas, celebram a Semana Santa com
expulsos não tiveram tempo de fermentar o pão e o da crucificação, da dor e da morte. No entanto nós,
levaram antes que pudesse ser preparado”, conta o umbandistas, podemos marcar e viver essa data como o