Você está na página 1de 6

Religião evangélica:

Dentro da comunidade evangélica, as formas de


celebração da Páscoa podem variar conforme as
tradições e crenças específicas de cada denominação
ou congregação local. No entanto, de modo geral, os
fiéis reconhecem essa celebração como um
momento sagrado para refletir sobre a ressurreição
de Cristo.
São comuns os cultos especiais de Páscoa,
realizados ao longo da semana que precede o
domingo de Páscoa ou no próprio dia. Nestas
ocasiões, podem ocorrer momentos de louvor,
adoração, exposição da mensagem da ressurreição e
compartilhamento da comunhão.
A ressurreição de Jesus é um motivo de grande alegria. Podemos
aproveitar essa data para realizarmos coisas alegres, como uma
forma de louvar a Deus (Filipenses 4:4), desde que seja de
maneira pura, sensata e agradável a Ele.
Religião católica:
Sendo assim, levando em consideração a tradição
católica, durante a Semana Santa, são realizadas
várias missas e diversas encenações da
crucificação e ressurreição de Cristo que são
conhecidas como Paixão de Cristo.
Missas: são realizadas, no Domingo de Páscoa,
como celebração da ressurreição de Jesus.
Paixão de Cristo: peças teatrais que encenam a
crucificação, morte e ressurreição de Jesus são
muito comuns nesse período.
A celebração que ocorre no domingo de Páscoa
encerra a Semana Santa, período no qual são
relembrados todos os eventos que levaram à
crucificação de Jesus Cristo. O início da
Semana Santa acontece no Domingo de Ramos,
dia marcado pelo retorno de Jesus à cidade de
Jerusalém. Durante essa semana, alguns eventos
costumam ser destacados, como a Última Ceia,
que aconteceu durante a Quinta-Feira Santa.
Religião judaica:
A Páscoa judaica, conhecida pelos judeus como
Pessach, significa “passagem” e relembra a libertação
do povo hebreu da escravidão no Egito há cerca de
3500 anos.
A Páscoa judaica é uma tradição milenar que relembra a
libertação do povo hebreu. A Pessach é uma festa que é
comemorada até hoje em obediência à ordem de Javé
transcrita na narrativa, que fala: “Comemorem esse dia
como festa religiosa para lembrar que eu, o Senhor, fiz
isso. Vocês e os seus descendentes devem comemorar a
Festa da Páscoa para sempre.”
Os judeus, durante a Pessach, não comem nada
fermentado, e a celebração inclui uma série de alimentos
que possuem, cada qual, uma simbologia diferente. Uma
tradição comum da Páscoa judaica é conhecida como
Afikoman, nela o matsá (pão sem fermento) é dividido em
dois, e o maior pedaço é escondido. Depois do jantar, as
crianças partem à procura do pedaço de matsá, e aquela
que o encontrar, ganhará um prêmio.
Religião matrizes africana:
As religiões de matriz africana como o candomblé e a
umbanda também celebram a Páscoa de maneira
diferente, ainda que reservem o mesmo período da
quaresma católica, que tem início na Quarta-feira de
Cinzas. Nessa época, os terreiros celebram o período de
Lorogun, que tem como objetivo o descanso coletivo.
Na verdade, religiões como Umbanda, Candomblé,
Quibanda e muitas outras que possuem origem
africana, não acreditam na Bíblia. Por isso, é fácil
perceber que o significado da Semana Santa e da
Páscoa não se aplicam à essas religiões.
Mas devemos considerar que há um fator muito
importante que é a mistura de culturas, tradições e
crenças. Dessa forma, algumas dessas religiões
sofreram muita influência cristã devido ao período
da escravidão. Naquela época, os escravos tinham
que esconder suas crenças aos Orixás, por isso,
associavam eles aos Santos Cristãos.

Religião espírita:
A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa. Para os
espíritas, a Sexta-feira Santa representa um
momento de reflexão sobre o sacrifício que Jesus fez
por nós e sobre o exemplo de amor e resignação que
ele nos deixou. É uma oportunidade de
compreendermos que a vida não se limita apenas ao
plano material e que há muito mais do que nossos
olhos podem ver. para o Espiritismo, uma vez que o
corpo é desconectado do espírito, sua decomposição
se inicia imediatamente e, portanto, é impossível que
aconteça uma ressurreição corporal, física. Desse
modo, Jesus teria aparecido a Maria de Magdala e
aos discípulos em seu corpo espiritual, que é
chamado “perispírito”. Por esse motivo, a Doutrina
Espírita não comemora a Páscoa como o catolicismo, uma
vez que não reconhece a ressurreição física de Cristo.
Contudo, os espíritas defendem a ideia de que a vida
imaterial é inexaurível, e que a morte não existe senão no
campo material. Por isso, Jesus sempre esteve presente
como prometera: ele nunca havia morrido.
Independentemente da escolha de uma data – como a
Páscoa -, Cristo e seus ensinamentos devem ser
relembrados e praticados em todos os dias de nossas vidas,
porque Ele permanece vivo entre nós.

Você também pode gostar