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ANO LITURGICO: O ano litúrgico chama-se ano litúrgico o tempo em a

igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo. Porem é o
calendário religioso, por ele, o povo cristão revive anualmente todo o Mistério da
Salvação centrado na pessoa de Jesus, o Messias ·. “Como surgiu: A reforma do Concilio
Vaticano II considerou a Liturgia como vivencia da fé, a exemplo das primeiras
comunidades cristãs. A partir da Sacrosanctum Concilium, o Ano Litúrgico é
organizado de modo a contribuir para a transformação espiritual dos fiéis”.

COMO EXPLICAR O ANO LITURGICO? O ano litúrgico chama-se ano litúrgico o


tempo em a igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo.
“Através do ciclo anual, a igreja comemora o mistério de Cristo, desde a Encarnação ao
dia de Pentecostes e a espera da vinda do Senhor 1. “ A importância do ano Litúrgico, a
Igreja celebra então o Mistério de Cristo, se pensa em toda a sua vida, nas várias
etapas, e nós, na Celebração Litúrgica, não recordamos apenas aquilo que aconteceu
naquela ou na ocasião, mas vivemos fazemos memória2”.

COMO INICIA O ANO LITURGICO? Enquanto o ano civil começa dia Iº de


Janeiro, o ano Litúrgico começa com o primeiro domingo do advento iniciamos na
igreja um novo ano litúrgico. Parece, de fato lógico que os acontecimentos da vida de
uma pessoa sejam apresentados a partir do dia do seu nascimento ou a o a partir do
memento em que sua vinda é aguardada. A cada primeiro domingo do Advento a Santa
Igreja muda o seu Ano Litúrgico, diferentemente do ano civil que é numeral e a cada
ano vai somando mais anos, o ano litúrgico dominical é trienal, e distinto pelas letras A,
B, e C3. “A origem do ano cristão encontra-se fundamentada no domingo da
Ressurreição de Jesus. Desse modo, constituiu-se um novo tempo em uma sequência de
domingos em que celebramos continuamente o mesmo evento que inaugura o céu ao
povo de Deus4”. Desde o começo foi assim? Não. No século I os cristãos não tinham
outra festa a não ser a celebração semanal da ressurreição do Senhor.

COMO É DIVIDIDO O CICLO DO ANO LITURGICO? Ele é divido em 5 tempos


litúrgicos: o Advento, o Natal, o Tempo Comum, a Quaresma e a Pascoa. O Advento
inicia o Ano Litúrgico, 4 domingos antes do natal e compõe-se de 4 semanas e termina
no dia 24 de Dezembro. A cor litúrgica deste tempo é o roxo e a espiritualidade deste
tempo nos prepara para a vinda do Senhor. Desde o começo foi assim? Não. No século I
os cristãos não tinham outra festa a não ser a celebração semanal da ressurreição do
Senhor. No primeiro dia da semana (que os romanos chamavam “dia do sol”)
costumavam reunir-se para ouvir a palavra de Deus, para celebrar a Eucaristia, e nos
primeiros anos, também para tomar a refeição em comum. Em seguida, todos voltavam
para suas casas, despedindo-se uns dos outros, até o domingo seguinte. Não tinham
outras celebrações, além dessa. Não passou muito tempo, porem, e a Igreja percebeu a
necessidade de dedicar um dia do ano para a comemoração dos acontecimentos

1
Arquidiocesedegoia.org.br.
2
Folhadonoroeste.com.br.
3
Cnbb. Org.br. o-ano-liturgico.
4
Locusmariologicus.org. Liturgia
culminantes da vida de Jesus e por isso instituiu a Pascoa. No começo do século II essa
festa já estava difundida em todas as comunidades cristãs. Sendo, porem, que um único
dia destinado para celebrar a ressurreição de Cristo parecia muito pouco, pensou-se em
prolongar a alegria dessa festa para sete semanas, os 50 dias de Pentecostes, que deviam
ser celebrados com grande alegria, porque, como dizia um famoso bispo daqueles
tempos antigos, chamado Irineu – “estes dias são como um único dia de festa, que tem a
mesma importância do domingo”.

Passaram-se ainda muitos anos e por volta de 350 d.C. decidiu-se celebrar
também o nascimento de Jesus. Mas em que dia nasceu Jesus? Ninguém sabia! Naquele
tempo não existia o registro civil, como em nossos dias e o povo se esquecia facilmente
do dia e ate mesmo do ano em que a pessoa tinha nascido. De que maneira, então, seria
possível estabelecer a data do natal? Naqueles tempos havia uma festa, conhecida como
a “Festa do nascimento do sol” no Egito era celebrada no dia 6 de Janeiro e em Roma
no dia 25 de Dezembro. Os pagãos estavam convencidos de que o sol era um deus e pró
esta razão fazia uma festa para comemorar o seu nascimento. Era uma oportunidade na
qual se divertiam, comiam e bebiam até se embriagarem, permitindo-se outras coisas
que é melhor não contar.

Quando, por volta de 350 d,c., os cristãos se tornaram numerosos, até mesmo
mais do que os pagãos, o que decidiram eles? Mudaram o nome e o sentido da festa do
“nascimento do sol” Estabeleceram esse dia para a celebração do nascimento de Jesus,
pois, assim pensavam ele é o verdadeiro sol, a luz que ilumina todos os homens. E foi
assim que, por muitos anos, o ano litúrgico teve seu inicio no dia 25 de Dezembro. Por
volta do ano 600 d, c. Os cristãos julgaram que uma festa tão importante deveria ser
preparada com muito esmero, e por essa razão decidiram que fosse precedida pelos
quatros domingos do Advento e que o Ano Litúrgico deveria começar com o primeiro
desses domingos: portanto, no final do mês de novembro ou no começo de dezembro.

Como diz Pio XII na sua Encíclica Mediator Dei, “o Ano Litúrgico é o próprio
Cristo presente em sua Igreja” o Ano Litúrgico coloca-se na
relação entre o tempo da história da salvação e o tempo da celebração do mistério da
salvação, O Ano Litúrgico pode ser concebido como um lugar-tempo sacramental. Por
esta razão toda ação litúrgica é, de alguma forma colorida pelo momento do ano
litúrgico no qual é realizada e participada.

O SENTIDO DO ANO LITURGICO: A santa mãe Igreja considera seu dever


celebrar, em determinados dias 49 do ano, a memória sagrada da obra de salvação do
seu divino esposo. Em cada semana, no dia que ela chamou domingo, comemora a
ressurreição do Senhor, Como a celebra também uma vez por ano, unida à memória da
sua paixão, na Pascoa, a maior das solenidades. Revela todo o mistério no decorrer do
ano, desde a encarnação e nascimento até a ascensão, ao Pentecostes, à expectativa da
feliz esperança e da vinda do Senhor. Com esta recordação dos mistérios da redenção, a
igreja oferece aos fieis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor, a ponto de
os tomar como que presentes a todo tempo, para que os fieis, sejam postos em contato
com eles, e sejam repletos da graça da salvação5.

na s

5
Sacronctum Concilium, Documentos do Concilio Ecuménico Vaticano II, 1ª Edição, São Paulus 1990, V
Capitulo.

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