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ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
Paróquia São Cristóvão
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Paróquia São Cristóvão
A Páscoa Cristã: Celebração da Ressurreição e Vitória da Vida

• Sabemos que a Festa mais importante do calendário cristão, centrada na


Celebração da Ressurreição de Jesus Cristo.
• A Páscoa representa a vitória da vida sobre a morte, sendo o ponto alto do Ano
Litúrgico.
• Durante os quarenta dias da Quaresma, nos preparamos para este momento, que
culmina nos cinquenta dias do Tempo Pascal, encerrando com a Solenidade de
Pentecostes.
• A ressurreição do Senhor é proclamada como o centro da vida cristã e a principal
razão para o louvor a Deus.
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Campanha da Fraternidade 2024: Fraternidade e Amizade Social como Convite
à Transformação Pessoal
• A Campanha da Fraternidade de 2024 tem como tema "Fraternidade e Amizade Social" e
lema "VÓS SOIS TODOS IRMÃOS E IRMÃS!” (Mt 23,8).
• O texto destaca o convite a um amor que ultrapassa barreiras geográficas e espaciais,
promovendo a comunhão e solidariedade entre as pessoas.
• A mensagem ressalta que a conversão passa pela experiência da humildade, aceitação do
outro e alegria do encontro que resulta da ressurreição.
• A referência bíblica de Jesus questionando Pedro sobre o amor reforça a importância da
humildade e aceitação mútua. Celebrar a Páscoa, segundo o texto, implica em uma
transformação pessoal que conduz à comunhão com Deus presente em cada irmão e irmã
tornando-nos solidários uns com os outros, em linha com a humildade exemplificada por Cristo
na doação de sua própria vida na cruz.
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A Importância do Tempo Quaresmal
Preparação e Alegria na Jornada Catecumenal

 A grande importância o tempo quaresmal, conhecido como Tempo de


Purificação e Iluminação, para a Arquidiocese que adotou a inspiração
Catecumenal na Catequese com Adultos.
 Especial ênfase é dada aos catecúmenos que, com alegria, se encaminham
para a experiência plena da iniciação aos sacramentos e à fé cristã durante
este período.
 A mensagem expressa a esperança e contribui para que as Comunidades
realizem uma jornada pascal bonita e fecunda.
 Isso ressalta a importância do tempo quaresmal como um período significativo
de preparação e celebração na caminhada espiritual dos fiéis.
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Evolução da Celebração da Páscoa: Dos Conflitos de Data à Unificação no
Domingo

 No início, a Páscoa de Jesus era celebrada em um único dia, o domingo, como Dia do
Senhor e dia de sua ressurreição.
 No final do primeiro século e início do segundo, começou a surgir a prática de uma festa
anual da Páscoa, com diferenças regionais nas datas.
 Os cristãos da Síria e da Ásia Menor a celebravam no 14 de Nisã, coincidindo com o
calendário judaico, enquanto Alexandria e Roma a celebravam no domingo seguinte.
 Os conflitos resultantes levaram, no Concílio de Nicéia em 325, à decisão de fixar a data
da Páscoa no domingo. Além das divergências de data.
 Diferentes grupos atribuíam significados distintos à festa, destacando-se que para os da
Ásia Menor, a Páscoa era uma lembrança da paixão e morte de Jesus na cruz,
representando o caminho que levou à ressurreição.
 Para eles, a Páscoa era a "paixão" e a memória do sacrifício do novo Cordeiro Pascal,
Jesus Cristo, que trouxe a salvação.
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Ao longo dos séculos foram surgindo:

• O Tríduo Pascal: Em que se celebra, separadamente, a paixão, o sepultamento e a
• ressurreição.
• O Tempo Pascal: Sete semanas de prolongamento da Páscoa.
• A Oitava Pascal: Uma semana (oito dias) depois da Páscoa em que se dá atenção
• especial aos que foram batizados na noite de Páscoa.
• A festa da Ascenção: Acontece 40 dias depois de Páscoa.
• A festa de Pentecostes: Acontece sete semanas depois da Páscoa -mais exatamente,
50 dias.
• A Quaresma: Tempo de jejum e penitência em preparação à Páscoa. De dois dias
• de jejum no século II, ampliou-se para quarenta dias no decorrer dos anos.
• O Domingo de Ramos: Tradição que veio da Igreja de Jerusalém, via Espanha e Itália.
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• Páscoa: Mais do que uma Festa, Um Modo de Viver

 A Páscoa não é apenas uma festa, mas um modo de viver que se inicia com o
batismo, simbolizando a participação na morte e ressurreição de Jesus Cristo.
 Guiados pelo Espírito Santo recebido por meio de Cristo, somos chamados a
incorporar a Páscoa em todos os momentos e aspectos de nossa vida,
vivendo uma "vida pascal".
 Essa vida implica em fazer a passagem da morte para a vida, superando o
egoísmo, vícios, ódio e indiferença pelos irmãos, e crescendo no amor,
dedicação e doação de nossa vida.
 A Páscoa é apresentada como o drama fundamental da vida e da morte,
destacando a importância de viver de maneira significativa, alinhada com os
valores cristãos e a mensagem de ressurreição.
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Na introdução ao Documento de Medellín lemos:

“Assim como Israel, o antigo Povo sentia a presença


salvífica de Deus, quando da libertação do Egito, da
passagem pelo Mar Vermelho, conquista da Terra
Prometida, assim também nós, o novo Povo de Deus,
não podemos deixar de sentir seu passo que salva,
quando se dá o verdadeiro desenvolvimento, que é,
para todos e cada um, a passagem de condições
menos humanas a condições mais humanas.”
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Evolução e Significado da Quaresma na Tradição Litúrgica Cristã

 A evolução da Quaresma na tradição litúrgica cristã, destacando seu propósito de


preparar a celebração da Páscoa. A Liturgia quaresmal é vista como uma disposição
para a celebração do mistério pascal, englobando tanto os catecúmenos em diferentes
estágios de iniciação cristã quanto os fiéis através da comemoração do Batismo e da
prática da penitência.
 O desenvolvimento da Quaresma é atribuído à disciplina de reconciliação dos
penitentes, que ocorria na manhã da quinta-feira santa, e à instituição do catecumenato,
preparando os iluminados para o batismo celebrado na vigília pascal. Ao longo do
tempo, essas seis semanas passaram por modificações.
 Após o Concílio Vaticano II, a Quaresma foi reformada seguindo os critérios da
Sacrosanctum Concilium, enfatizando a necessidade de esclarecer melhor o duplo
sentido do tempo quaresmal, relacionado principalmente à lembrança ou preparação do
Batismo e à prática da penitência. Essa reforma buscou promover uma vivência mais
profunda da palavra de Deus, da oração e da disposição dos fiéis para a celebração do
mistério pascal.
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Preparação, Itinerários Temáticos e Renovação Espiritual
• A dinâmica e o significado da Quaresma, destacando seu período que vai da Quarta-Feira de
Cinzas até antes da Missa na Ceia do Senhor, marcando o início do Tríduo Pascal. Além dos
ricos textos eucológicos (Ciência que estada a oração), enfatiza a abundância de textos bíblicos
nos formulários quaresmais.
• A celebração litúrgica prioriza o domingo, organizando cinco domingos tematicamente antes do
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. O lecionário dominical oferece três itinerários
complementares: um batismal (Ano A), um cristo-cêntrico-pascal (Ano B) e um penitencial (Ano
C), todos baseados na leitura evangélica.
• A Quaresma é contextualizada como uma memória do tempo que Cristo passou no deserto,
correspondendo aos quarenta anos do povo de Deus no deserto. Durante esse período, os fiéis
são convidados a subir a Jerusalém, percorrer o caminho da cruz, passar pela morte e,
finalmente, chegar à nova vida pelo dom do Pai, concedido pelo Espírito.
• Além disso, a Quaresma é apresentada como um tempo de renovação espiritual, um retiro
pascal estruturado no trinômio: oração, jejum e esmola. A citação de São Pedro Crisólogo
destaca a interconexão desses elementos, enfatizando que oração, misericórdia e jejum são
três aspectos que se vivificam reciprocamente.
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• Dicas e Sugestões para a Quaresma:

 Omissão do Aleluia e Glória: Desde o início da Quaresma até a Vigília Pascal,


omitir o Aleluia e o Glória. O Glória será cantado apenas em festas ou
solenidades, como São José, esposo.

 Domingos Temáticos: Organizar os domingos temáticos, como o "Laudete" no
4º domingo da Quaresma, que antecipa as alegrias pascais. Destacar o Rito de
Eleição dos catecúmenos no primeiro domingo e os Ritos de Iluminação nos
domingos 3º, 4º e 5º.

 Bênção dos Santos Óleos: Na Quinta-feira da Semana Santa, o Bispo
concelebra a Missa com os presbíteros, benze os óleos dos enfermos e dos
catecúmenos e consagra o óleo do santo crisma.
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• Dicas e Sugestões para a Quaresma:

 Integração com a Campanha da Fraternidade: Vincular a Campanha da


Fraternidade com as celebrações da Quaresma, promovendo ações concretas,
como campanhas de alimentos para os pobres.

 Ambiente Litúrgico Sóbrio: Manter o espaço litúrgico despojado e sóbrio, sem


flores, folhagens ou outros enfeites, para permitir uma concentração na Palavra.

 Cor Litúrgica: Utilizar a cor roxa, simbolizando penitência e disposição à


conversão, como cor litúrgica para a Quaresma.
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• Dicas e Sugestões para a Quaresma:

 Momentos de Silêncio: Incorporar mais momentos de silêncio durante as


celebrações, após as leituras, a homilia, durante a preparação das oferendas e
após a comunhão.

 Cruz Processional: Cobrir a cruz processional com um pano roxo, e as imagens


e cruzes permanecerem veladas até o fim da celebração da Paixão do Senhor na
Sexta-feira Santa.

 Ato Penitencial e Kyrie Eleison: Valorizar o ato penitencial e o Kyrie Eleison,


rezados e ajoelhados, para enfatizar a experiência da misericórdia de Deus.
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• Dicas e Sugestões para a Quaresma:

 Abraço da Paz: Reservar o abraço da paz para o tempo pascal.

 Oração Eucarística: Utilizar a Oração Eucarística III nos domingos e na Quarta-


Feira de Cinzas, respeitando os prefácios próprios para a Quaresma.

• Orações Eucarísticas sobre a Reconciliação: Valorizar as Orações Eucarísticas


sobre a Reconciliação I e II durante os dias de semana.
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• Dicas e Sugestões para a Quaresma:

 Bênção Solene: Adotar a bênção solene da Paixão do Senhor no Domingo de


Ramos e da Paixão, e nas segundas, terças e quartas-feiras da Semana Santa.

 Oração sobre o Povo: Considerar a inclusão da oração sobre o povo, opcional,


para cada dia da Quaresma, antes da benção final.

 Canto na Quaresma: Escolher cuidadosamente os cantos para expressar a


penitência, evitando o uso de instrumentos de percussão no período quaresmal.
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Dicas e Sugestões para a Quaresma :

 Hino da Campanha da Fraternidade: Entoar o hino da


Campanha da Fraternidade nos ritos finais.

 Celebrações Penitenciais: Propor celebrações penitenciais ao


longo da Quaresma, com o sacramento da Reconciliação.

Essas sugestões visam a enriquecer a vivência


espiritual durante a Quaresma, proporcionando uma
preparação mais profunda para a celebração da
Páscoa
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Domingo de Ramos.

 A celebração do Domingo de Ramos, por questões históricas, incorpora duas


dimensões opostas dentro da mesma liturgia: a Alegria da Proclamação de Jesus
como Salvador e a Dor de sua Paixão.

 Essa missa marca o início da Semana Santa, um período crucial na tradição


cristã que reúne tanto a exultação pela chegada triunfal de Jesus em Jerusalém,
aclamado como Salvador, quanto a reflexão sobre a dor iminente de sua Paixão.

 Essa dualidade proporciona um contexto litúrgico rico, que prepara os fiéis para
vivenciar os eventos fundamentais da redenção durante a Semana Santa.
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Dicas e Orientações para a Celebração do Domingo de Ramos:

 Procissão Principal com Ramos: Mesmo que haja mais de uma missa na
comunidade, apenas uma missa principal deve ter a procissão de ramos. Outras
missas têm ritos iniciais normais, incluindo ato penitencial e excluindo o hino de
louvor.

 Ornamentação com Ramos Naturais: Decore o local de início da procissão com


ramos naturais e forneça uma reserva de ramos para distribuir aos fiéis.

 Início da Procissão em Ambiente Temático: A procissão pode começar em um


ambiente fora da igreja, conectado à temática da Campanha da Fraternidade.
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Dicas e Orientações para a Celebração do Domingo de Ramos:

 Preparação para a Procissão: Providencie uma mesa com toalha, uma estante,
uma cruz processional adornada com ramos, incenso, missal e paramentos
vermelhos.

 Equipe de Animação: Tenha uma equipe de animação para conduzir cantos


apropriados e reflexões sobre a Paixão e Ressurreição de Jesus durante a
procissão. Evite rezar o terço e cânticos marianos nessa procissão, pois é a única
proposta pela liturgia.

 Entrada na Igreja: Na chegada à porta da igreja, que pode estar fechada, o


presidente da celebração bate na porta três vezes. O salmista entoa o Salmo 23.
Após o Salmo, o presidente bate mais três vezes, a porta se abre, e todos entram
na igreja. Reza-se a oração da coleta após todos ocuparem seus lugares.
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Dicas e Orientações para a Celebração do Domingo de Ramos:

 Troca de Paramentos: Caso o presidente tenha usado o pluvial durante a


procissão, ao chegar à cadeira, tire-o e vista a casula.

 Mudança de Paramentos: Como sugestão, o presidente pode trocar a casula


vermelha pela roxa após a liturgia da Palavra, marcando a mudança de tom da
celebração.

 Ênfase na Liturgia da Palavra: Destaque a liturgia da Palavra, especialmente a


Narrativa da Paixão, com os fiéis erguendo seus ramos. A leitura da Paixão deve
ser feita do ambão, evitando folhetos.

 Coleta Solidária: Realize a coleta solidária da Campanha da Fraternidade 2024


nesse dia.
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Tríduo Pascal: Desdobramento do Mistério Pascal.
Tríduo Pascal, composto pela Missa vespertina na Ceia do Senhor, a Paixão e
Morte de Cristo na Sexta-feira Santa, e a culminante Vigília Pascal, representa o
ápice do Ano Litúrgico.
Esses três dias não são eventos isolados, mas sim um desdobramento integrado
da única e mesma celebração do mistério central da fé cristã: O MISTÉRIO
PASCAL. O Cristo, por meio do Tríduo Pascal, realiza a redenção humana e
glorifica Deus, alcançando seu clímax na Ressurreição.
A Vigília Pascal é especialmente destacada como o ponto alto, mas toda a
sequência dos três dias constitui uma única e profunda celebração desse
mistério fundamental.
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Quinta Feira Santa – Páscoa da Ceia- Ceia do
Senhor

Na noite da Quinta-feira Santa, celebramos a "Páscoa da


Ceia" ou "Ceia do Senhor". Nessa ocasião, recordam as
palavras e gestos significativos de Jesus durante a última
ceia, onde Ele expressou o profundo sentido de sua vida e
morte.
Durante a ceia, Jesus instruiu seus seguidores a celebrarem
sempre em sua memória esse momento crucial. Essa
celebração da Quinta-feira Santa destaca a importância da
comunhão e recordação dos ensinamentos de Cristo,
fortalecendo o significado espiritual da Páscoa cristã.
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Quinta Feira Santa – Páscoa da Ceia- Ceia do Senhor

• Ambiente Festivo: Decore o local da celebração com flores, velas e utilize a


cor branca para criar um tom festivo.

• Apresentação dos Santos Óleos: Considere uma apresentação dos Santos


Óleos abençoados e sagrados na Missa do Crisma, possivelmente no início da
celebração.

• Canto do Hino de Louvor: Durante essa celebração, é apropriado cantar o


Hino de Louvor.
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Quinta Feira Santa – Páscoa da Ceia- Ceia do Senhor

• Rito do Lava-pés: Além do tradicional lava-pés, o presidente pode se dirigir ao


meio da assembleia para lavar os pés de outros fiéis. Mantenha uma conexão
com o tema da Campanha da Fraternidade, quando pertinente.

• Cuidado com a Encenação: Lembre-se de que o Lava-pés é um rito, não uma


encenação. Evite teatralizar a cena e mantenha o caráter orante e celebrativo.

• Escolha da Oração Eucarística: Utilize a Oração Eucarística I com o prefácio


da Santíssima Eucaristia I, ou a Oração Eucarística V, que trata da Eucaristia.
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Quinta Feira Santa – Páscoa da Ceia- Ceia do Senhor

• Ausência do Credo: Nessa celebração, não se reza o Credo.

• Oferta de Alimentos para os Pobres: Considere realizar a oferta de alimentos


para os pobres, relacionada à Campanha da Fraternidade, incentivando a
comunidade nas celebrações anteriores.

• Preparação para Adoração do Santíssimo Sacramento: Antes da


celebração eucarística, assegure-se de que o tabernáculo esteja vazio. Após a
oração após a comunhão, inicie a procissão com o Santíssimo Sacramento
para o lugar da deposição.
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Quinta Feira Santa – Páscoa da Ceia- Ceia do Senhor

• Transladação Discreta: Mantenha a transladação do Santíssimo Sacramento


discreta, sem solenidade nas vestes, pálio ou gestos teatrais.

• Desnudamento do Altar: Desnude o altar após a missa, mantendo-o sem


toalhas até a Vigília Pascal. O despojamento do templo é o sinal da morte do
Senhor.

• Adoração do Santíssimo: Durante a adoração do Santíssimo, leia o


Evangelho de João (capítulos 13 a 17) intercalado com Salmos. Evite rezar o
terço nesse momento.
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Quinta Feira Santa – Páscoa da Ceia- Ceia do Senhor

• Ofício da Agonia: Considere incluir o Ofício da Agonia do Ofício Divino das


Comunidades durante a adoração do Santíssimo.

• Limite da Adoração: Evite prolongar a adoração durante a noite inteira.


Mantenha a solenidade até a meia-noite e, se continuar, torne-a discreta.
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Sexta-feira Santa, Páscoa da Cruz, Paixão e Morte de
Jesus.
• A Sexta-feira Santa é marcada pela celebração da "Páscoa
da Cruz", um momento profundo de reflexão sobre a Paixão
e Morte de Jesus.
• A figura de Jesus, reconhecido como o justo que, apesar de
ter sido condenado injustamente, entrega sua vida nas mãos
de Deus, demonstrando uma confiança plena na justiça
divina.
• Essa celebração convida os fiéis a contemplarem o sacrifício
de Jesus, compreendendo o significado da entrega total e
confiante diante das adversidades, e a refletirem sobre a
profundidade do amor divino manifestado na cruz.
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Sexta-feira Santa, Páscoa da Cruz, Paixão e Morte de Jesus.

• Despojamento Litúrgico: O altar assume simplicidade e despojamento, sem toalhas e


castiçais, expressando luto e recolhimento. O uso da cor preta é evitado, destacando-se o
tom de despojamento em vez de luto.

• Prostrar-se e Ajoelhar-se: A Comunidade inicia a celebração de joelhos, enquanto a equipe


litúrgica pode se prostrar no chão, promovendo um gesto significativo de entrada no mistério
da Paixão.

• Proclamação da Paixão: Realizar a proclamação da Paixão na Sexta-Feira Santa sem


alguns elementos, como portadores de castiçais, incenso, saudação ao povo e toque no livro,
sem a conclusão "Palavra da Salvação".

• Silêncio Sagrado: A celebração inicia e termina em silêncio profundo, sem cânticos, criando
um ambiente de reverência e contemplação.
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Sexta-feira Santa, Páscoa da Cruz, Paixão e Morte de Jesus.

• Evangelho da Paixão: A leitura do Evangelho da Paixão segue as orientações do


Domingo de Ramos. Sugestão de refrões meditativos entre os versículos,
destacando o paradoxo da rejeição ao Rei humilde.

• Adoração Profunda da Cruz: A cruz, única tal como requer a verdade do sinal, é
apresentada à adoração pessoal de cada fiel. A cruz permanece no altar após a
celebração, convidando à oração contínua diante do crucificado.

• Desnudação e Presença Solene: Após a comunhão, ocorre a desnudação do altar,


deixando a cruz no centro como símbolo marcante. O Santíssimo Sacramento,
trazido do local de reposição, é colocado sobre o altar com castiçais acesos.
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Sexta-feira Santa, Páscoa da Cruz, Paixão e Morte de Jesus.

• Valorização Pastoral: Incentivo à valorização da Via-sacra, procissões da


paixão e à memória das dores da Virgem Maria, enriquecendo pastoralmente a
celebração. Ênfase na importância dessas práticas como expressões
concretas de vivência da Sexta-feira Santa.

• Nota: Os itens apresentam diretrizes para vivenciar a liturgia deste dia,


ressaltando o despojamento, silêncio, adoração à cruz. Quanto as práticas
pastorais complementares, como costumeiramente, em nossa Paróquia,
acontece em dias da Semana Santa.
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Sábado Santo: Memória da Descida à Mansão
dos Mortos e Encontro Orante com os
Catecúmenos
• A Igreja durante o dia de sábado (até que na
Solene Vigília entrega-se, então, às alegrias da
Páscoa) permanece junto ao sepulcro do
Senhor, meditando a sua Paixão e Morte, bem
como sua descida à Mansão dos Mortos,
esperando a sua ressurreição, em oração e
jejum. Abstendo-se do Sacrifício da Missa, o
altar continua desnudado, e neste dia a
comunhão só pode ser dada como viático
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Sábado Santo: Memória da Descida à Mansão dos Mortos e Encontro
Orante com os Catecúmenos

• Significado do Sábado Santo: O dia é dedicado à memória da descida de


Jesus à mansão dos mortos, solidarizando-se conosco até na morte.

• Acolhimento da Esperança Pascal: Destaca-se a esperança Pascal,


evidenciando que, mesmo nas profundezas da morte, Jesus traz consigo a
promessa da ressurreição.

• Ambiente Litúrgico Especial: O espaço litúrgico reflete a sobriedade do


Sábado Santo, com elementos que expressam a espera e o silêncio antes da
alegria pascal.
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Sábado Santo: Memória da Descida à Mansão dos Mortos e Encontro
Orante com os Catecúmenos

• Ofício na Manhã de Sábado: Recomenda-se a celebração de um ofício pela


manhã, destacando a importância e o significado único deste dia no ciclo
litúrgico. Geralmente antes do amanhecer realiza-se o Oficio das Trevas
seguido de procissão penitente.

• Encontro Orante com Catecúmenos: O Sábado Santo é marcado por uma


atenção especial aos catecúmenos, oferecendo-lhes um momento de encontro
orante, instrução e preparação para a Celebração da Páscoa. Propõe-se um
encontro especial com os catecúmenos, proporcionando uma experiência
única e significativa neste tempo litúrgico.
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Sábado Santo: Memória da Descida à Mansão dos Mortos e Encontro
Orante com os Catecúmenos

• Rito do Éfeta: Este Rito, por seu próprio simbolismo, sugere a necessidade da
graça para ouvir e professar a palavra de Deus, a fim de se alcançar a salvação.

• Unção dos Catecúmenos: Cada catecúmeno é ungido com óleo dos


catecúmenos no peito ou em ambas as mãos. Se não se puder proceder a unção
com óleo dos catecúmenos nessa celebração do sábado Santo pela manhã ou no
começo da tarde, deverá ser realizada na Vigília Pascal, entre a Renúncia e a
Profissão de fé.

• Momento de Reflexão e Instrução: O encontro orante inclui momentos de


reflexão, instrução catequética e partilha de experiências, fortalecendo o caminho
de fé dos catecúmenos.
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Sábado Santo: Memória da Descida à Mansão dos Mortos e Encontro
Orante com os Catecúmenos

• Acolhimento da Esperança Pascal: Destaca-se a Esperança Pascal,


evidenciando que, mesmo nas profundezas da morte, Jesus traz consigo a
Promessa da Ressurreição.

• Ambiente Litúrgico Especial: O espaço litúrgico reflete a sobriedade do


Sábado Santo, com elementos que expressam a espera e o silêncio antes da
Alegria Pascal.
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Vigília Pascal: A Páscoa da Ressurreição e a
Noite Batismal.
A importância da Vigília Pascal como a celebração
máxima da "Páscoa da Ressurreição", representando
a vitória da vida sobre a morte.
A Vigília é descrita como a "Mãe" de todas as vigílias,
simbolizando o ápice da caminhada pascal. Além disso,
ressalta a dimensão batismal da Vigília, remontando à
sua instituição histórica para a Iniciação dos
Catecúmenos.
A noite é vista como um momento especial de
renascimento espiritual, sublinhando a importância da
ressurreição de Cristo e sua significância na fé cristã.
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Vigília Pascal: A Páscoa da Ressurreição e a Noite Batismal.

• Preparação da Vigília Pascal: A equipe de liturgia tem a responsabilidade de


preparar cuidadosamente a Vigília Pascal, sem adotar uma abordagem
excessivamente explicativa.

• Dimensão Ressurrecional: Não há um momento específico em que "o Senhor


ressuscita" durante a celebração; a dimensão de ressurreição permeia toda a
liturgia.

• Liturgia da Luz e do Fogo: A liturgia da luz e do fogo possui uma densidade


própria. Cuidados incluem a preparação de uma fogueira significativa, o uso de
um Círio Pascal de cera, e a proeminência de velas para todos.
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Vigília Pascal: A Páscoa da Ressurreição e a Noite Batismal.
• Proclamação Pascal (Exultet): A solene proclamação Pascal (Exultet) deve ser bem
preparada, podendo ser realizada com as luzes da igreja parcialmente acesas. Recomenda-
se o canto do Exultet do ambão, podendo introduzir uma cruz florida durante o canto.

• Liturgia da Palavra: Na liturgia da Palavra, sugere-se a leitura de todas as leituras


previstas, destacando pelo menos três leituras do Antigo Testamento e a epístola aos
Romanos. A atenção especial é dada aos salmos, que devem ser cantados com beleza e
unção.

• Hino de Louvor e Aleluia: Dê destaque ao Hino de Louvor e ao Aleluia, cânticos


reservados para a noite Pascal após a Quaresma.

• Abençoar Água: Abençoar em abundância para reservar a água abençoada para


aspersões e batizados ao longo do tempo pascal.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
Paróquia São Cristóvão
Vigília Pascal: A Páscoa da Ressurreição e a Noite Batismal.
• Celebração dos Batizados: A Vigília Pascal é uma oportunidade propícia para a celebração
dos batizados, especialmente de adultos. Os três sacramentos da Iniciação Cristã podem ser
ministrados pelo pároco que preside a celebração, sem a necessidade de autorização prévia
do arcebispo.

• Renovação dos Compromissos Batismais: Realize a renovação dos compromissos


batismais de toda a comunidade, incluindo a bênção e aspersão com água, enfatizando o
caráter batismal, não penitencial.

• Celebração Eucarística: A celebração da Eucaristia é o ápice da Vigília, sendo o


sacramento pleno da Páscoa, memorial do sacrifício da cruz e presença de Cristo
ressuscitado.

• Oração Eucarística e Bênção: Recomenda-se a Oração Eucarística I com o prefácio da


Páscoa I. A Vigília encerra-se com a bênção solene e votos de feliz Páscoa.
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Domingo da Ressurreição: Celebração Soleníssima:
Elevando à sua Plenitude
Apesar de seguir a estrutura comum das missas
dominicais, a ênfase recai na Celebração Soleníssima,
sugerindo uma abordagem mais grandiosa e reverente.
A mensagem central reside na importância de elevar o
domingo a um patamar especial, adotando uma
atmosfera solene que destaca a relevância e sacralidade
do dia.
Esses itens visam realçar a grandiosidade e a alegria
próprias da Celebração Pascal, proporcionando uma
experiência litúrgica significativa para a comunidade.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
Paróquia São Cristóvão
Domingo da Ressurreição: Celebração Soleníssima: Elevando à sua
Plenitude
• Entronização Solene do Círio Pascal: Iniciar a celebração com o Círio Pascal
aceso à entrada da igreja.

• Realizar a entronização do Círio: até o presbitério com um refrão orante,


destacando a unidade da Vigília Pascal com o Domingo.

• Acender as velas do altar: utilizando o fogo do Círio Pascal durante o refrão


orante.

• Aspersão de água Benta: Utilizar a água abençoada na Vigília Pascal para a


aspersão no Ato Penitencial, enfatizando a renovação simbólica e a alegria do
tempo pascal.
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Domingo da Ressurreição: Celebração Soleníssima: Elevando à sua Plenitude

• Canto Solene da Sequência Pascal: Destacar a importância do canto solene


da sequência pascal durante a celebração.

• Participação Especial dos Iniciados na Fé: Dar destaque: à participação dos


que receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã, enfatizando a plenitude da
comunidade cristã.

• Oração Eucarística I com Prefácio da Páscoa I: Recomendar a oração


eucarística I com o prefácio da Páscoa I, intensificando a conexão litúrgica com
a celebração pascal.
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. Domingo da Ressurreição: Celebração Soleníssima: Elevando à sua
Plenitude

• Bênção Solene do Dia de Páscoa: Realizar uma bênção solene, marcando o


dia de Páscoa com significado especial.

• Solenidade no Hino de Louvor: Solenizar o Hino de Louvor com sinos e


expressões festivas, enfatizando a alegria e jubilo pascal.

• Possibilidade de Batismo de Crianças: Considerar a possibilidade de


batismo de crianças, caso não tenha sido realizado na Vigília Pascal, evitando
constrangimentos pelo horário avançado.
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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal
O Tempo Pascal é um período litúrgico especial,
abrangendo cinquenta dias que são vividos como um
único e prolongado dia de festa, conforme as normas
universais do ano litúrgico.
Iniciando na Ressurreição de Jesus, na Vigília Pascal, e
culminando no Domingo de Pentecostes, esse tempo
representa uma extensão da alegria singular da
Ressurreição. A mensagem central reside na exortação à
celebração jubilosa e à espera do dom do Espírito Santo.
A citação de Tertuliano, enfatizando que, durante esses
dias, não se jejua, mas se vive em alegria contínua,
destaca a natureza festiva e a importância espiritual desse
período na tradição cristã.
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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal

• Domingos Especiais: Destaque para a unidade proporcionada pelo Círio


Pascal, que permanece aceso em todas as celebrações até o Domingo de
Pentecostes, simbolizando o mistério pascal comunicado aos discípulos.

• 1° Domingo: Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor

• 2° Domingo: Domingo da Divina Misericórdia

• 4º Domingo: Dia do Bom Pastor e Dia Mundial de Orações pelas Vocações

• 7° Domingo: Ascensão do Senhor


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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal

• Leituras da Palavra de Deus:


Leituras dos Atos dos Apóstolos nas oito celebrações, destacando a história da
Igreja primitiva e sua difusão a partir da Páscoa.
Segunda leitura variando conforme os ciclos, podendo ser da primeira carta de
São Pedro, da primeira carta de São João ou do livro do Apocalipse.

• Alegria e Vitória sobre a Morte:


O Tempo Pascal é caracterizado pela alegria da vida glorificada e pela vitória
sobre a morte.
Destaque para o grito retumbante do cristão: Aleluia! A fé cristã flui da
ressurreição de Cristo.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal

• Celebração Contínua:
A Páscoa se estende durante os cinquenta dias até Pentecostes, sendo
celebrada como um único dia festivo, o "Grande Domingo".
A celebração prolongada expressa a importância do Mistério Pascal na vida
litúrgica e apostólica da Igreja.

• Esperança e Antecipação dos Bens do Céu:


O Tempo Pascal é também tempo de esperança, antecipando os bens do Céu.
Destaque para os adultos batizados na Vigília ou no próprio Tempo Pascal,
convidados especialmente às missas dos domingos da Páscoa.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal

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• Características Litúrgicas:
A cor branca, flores e o rito da aspersão com água valorizam a expressão
festiva.
O Círio Pascal permanece aceso, simbolizando a luz de Cristo, ao lado da pia
batismal ou do ambão, enfatizando a memória do batismo.

ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal

• Círio Pascal como Símbolo de Unidade:


Sugere-se que o Círio Pascal esteja aceso à chegada das pessoas,
evidenciando a unidade da Vigília Pascal com o Domingo.
Pode ser entronizado com um refrão orante, marcando o início do tempo pascal.
As velas do altar podem ser acesas com o fogo do Círio Pascal durante esse
momento.

• Renovação do Batismo no 2º Domingo:


No 2º domingo, propõe-se a renovação do batismo de forma dialogada, com a
resposta cantada "creio Senhor, mas aumentai minha fé" e a subsequente
aspersão.
A aspersão não exclui o Ato Penitencial, que deve ser realizado normalmente.
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Paróquia São Cristóvão
Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal

• Orações Eucarísticas Específicas:


Recomenda-se a Oração Eucarística I com o prefácio da Páscoa I no 2º
domingo da Páscoa.
Nos demais domingos, sugere-se a Oração Eucarística III com um dos prefácios
da Páscoa.

• Domingo do Bom Pastor:


No 4º domingo, conhecido como Domingo do Bom Pastor, sugere-se a presença
no presbitério de uma imagem, estampa ou quadro do Bom Pastor.
Após as preces, propõe-se a oração do Bom Pastor como parte da celebração.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Cinquenta dias de Alegria contínua: O Tempo Pascal
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• Bênção Solene do Tempo Pascal:
Recomenda-se a Bênção Solene do Tempo Pascal em todos os domingos da
Páscoa, conforme o Missal Romano na página 581.

• Domingo da Ascensão:
No domingo da Ascensão, sugere-se uma bênção solene própria para marcar
esse momento específico do Tempo Pascal.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Pentecostes: O Dom Maior e o Impulso
Missionário.
A festa de Pentecostes marca o encerramento do
tempo pascal.
Este momento é celebrado como a dádiva máxima do
Ressuscitado: a vinda do Espírito Santo.
Essa efusão do Espírito é apresentada como o impulso
inicial para a missão da Igreja, que surge e se define
como a continuação da obra missionária iniciada por
Jesus Cristo.
A importância do Espírito Santo na vida da comunidade
cristã e na propagação da mensagem cristã no mundo.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
Paróquia São Cristóvão
Pentecostes: O Dom Maior e o Impulso Missionário.
• Apagar o Círio Pascal:
Na missa do dia de Pentecoste, sugere-se apagar o Círio Pascal de forma solene, utilizando um
rito próprio, pois agora o Círio só será aceso nas celebrações de batizados, exéquias e
renovação das promessas batismais durante o sacramento da crisma ou primeira eucaristia.

• Valorização da Vigília de Pentecostes:


Destacar a importância da Vigília de Pentecostes, oferecendo opções conforme a edição típica
do Missal Romano para o Brasil.
Incentivar a participação ativa na Vigília, apresentando as formas Breve e Prolongada como
oportunidades enriquecedoras.

• Encerramento Solene do Tempo Pascal:


Manter o tom festivo da Páscoa, preservando os elementos característicos.
Transferir o Círio Pascal para o Batistério somente após o Domingo, proporcionando uma
celebração final marcante para toda a assembleia.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
Paróquia São Cristóvão
Pentecostes: O Dom Maior e o Impulso Missionário.

• Canto do Prefácio Próprio:


Valorizar o canto do prefácio específico para Pentecostes, ressaltando a
singularidade da celebração.
Proclamação das Leituras:
Conferir atenção especial à proclamação das leituras, destacando e enfatizando os
textos escolhidos para a ocasião.
• Sequência e Aclamação ao Evangelho:
Incentivar o canto da Sequência ou, na ausência, a leitura desta poesia litúrgica.
Garantir um momento especial antes da aclamação ao Evangelho para a
Sequência ou leitura.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Pentecostes: O Dom Maior e o Impulso Missionário.

Oração do Sínodo no Encerramento das Preces:


Incluir a Oração do Sínodo nas preces, conectando a celebração com o processo sinodal em
andamento na Arquidiocese.

• Elementos Festivos na Celebração:


Utilizar canto, instrumentos musicais, luzes e flores (com destaque para as rosas e o vermelho)
para enfatizar o caráter festivo da celebração.
Incorporar o incenso e outros elementos que realcem a apoteose pascal, proporcionando uma
experiência visual e sensorial marcante.

• Enfoque Missionário na Homilia e Músicas:


Na homilia e nas músicas, destacar os temas do envio missionário e a missão dos cristãos no
mundo.
Refletir sobre o chamado à missão, encorajando a comunidade a levar a mensagem cristã para
além das fronteiras da Igreja.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
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Pentecostes: O Dom Maior e o Impulso Missionário .

• Encerramento do Itinerário de Iniciação à Vida Cristã:


Considerar a ocasião propícia para encerrar o itinerário de Iniciação à Vida
Cristã de adultos com uma "festa da comunidade".
Incentivar a participação ativa dos iniciados, catequistas, familiares e
representantes da comunidade nessa celebração festiva.
Sugerir outras ideias e sugestões encontradas no livro "Tempo de colher os
frutos. Tempo de partilhar os frutos" da coleção Viver em Cristo, utilizado na
Arquidiocese.

• No domingo de Pentecostes:
Bênção solene própria.
ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS PARA O CICLO DA PÁSCOA
Paróquia São Cristóvão

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