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Remontam as origens dos Símbolos Maçônicos à aurora do homem sobre a Terra. Daí
terem alguns observadores apressados concluído que a Franco-Maçonaria é tão
antiga quanto o mundo. Trata-se, evidentemente, de um exagero, pois a
Franco-Maçonaria, com as suas características atuais, data do século XVIII, ou
melhor, do ano de 1717, ponto de partida da Franco-Maçonaria moderna. Foi nesta
data que se firmou a preponderância da Franco-Maçonaria especulativa sobre a
operativa.
Desse imenso legado das tradições antigas, de que os pedreiros (maçons, masons,
maurerei) foram os depositários conscientes ou inconscientes, faziam parte
também as tradições ocultas, herméticas, dos mistérios antigos, perpetuados em
símbolos e práticas esotéricas.
Sobre o poder conservador dos Símbolos, já disse o nosso Irm.: MICHA que "se a
verdade sobre a natureza essencial do ser e da vida universal é tão alta e tão
sublime que nenhuma ciência vulgar ou profana não pode chegar a descobrir, o
simbolismo é por sua vez como uma espécie de revestimento, de meio de
conservação ideal dessa verdade e uma linguagem ideográfica que a iniciação
entrega à nossa meditação, e que só os Iniciados podem traduzir sem deformar-lhe
o sentido." (A. Micha — "Le Temple de la Veritè ou La Franc-Maçonnerie dans sa
Véritable Doctrine", Anvers, 2ª édition, pág. 63).