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A RESSURREIÇÃO

Jo 20
1. A aparição de Jesus.
a) Maria Madalena.
i. Nos mostra a consolação das boas novas aos
quebrantados de coração:
“11 Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do
túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou
para dentro do túmulo, 12 e viu dois anjos vestidos de
branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à
cabeceira e outro aos pés. 13 Então, eles lhe
perguntaram: Mulher, por que choras? [...] 15 Perguntou-
lhe Jesus: Mulher, por que choras?...”
Maria está com seu coração profundamente angustiado e
nenhuma outra notícia já declarada, em toda história da
humanidade, tem o poder consolador dessa notícia: ELE
VIVE! E a promessa das Escrituras é que não apenas as
lágrimas de Maria Madalena seriam enxugadas. Mas as
lágrimas de cada seguidor de Jesus Cristo ao longo das eras:
 Ap 21. 4 – “4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e
a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto,
nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Portanto, a primeira coisa que aprendemos com o clímax
da aparição de Jesus para Maria é que a ressurreição de
Cristo garante consolo para corações angustiados.

ii. Nos mostra o poder da voz do Supremo Pastor:


“14 Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em
pé, mas não reconheceu que era Jesus. 15 Perguntou-lhe
Jesus: por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser
ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me
onde o puseste, e eu o levarei. 16 Disse-lhe Jesus: Maria!
Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer
dizer Mestre)!”
“...mas não reconheceu que era Jesus ... Disse-lhe
Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico:
Raboni (que quer dizer Mestre)!...
 Jo 10 – “2 Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o
pastor das ovelhas. 3 Para este o porteiro abre, as
ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas
próprias ovelhas e as conduz para fora. [...] 14 Eu sou o
bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me
conhecem a mim,”.
A voz do pastor ao chamar a ovelha pelo nome, ficou
nítido para Maria que ela estava diante do Mestre, por isso
diz: Raboni. Este é o ato salvador de Deus, Ele chama cada
um dos seus eleitos pelo nome. A voz do Supremo Pastor,
nos chamando pelo nome, é suficiente para desfazer
qualquer confusão causada pelo pecado e que antes nos
impedia de vê-lO.

iii. Nos mostra que houve uma mudança no nosso


status de relacionamento com Deus:
“17 vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para
meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus”.
Antes escravos do mundo, do diabo e do pecado, e
inimigos de Deus. Mas agora filhos de Deus, pois o plano de
redenção foi cumprido. Por causa da morte substitutiva de
Cristo podemos ser aceitos na presença do Deus Santíssimo,
como Seus filhos, que tiveram todos os pecados perdoados
com o derramamento do sangue do Cordeiro. E a
ressurreição de Cristo é a garantia de aceitação por parte de
Deus. A ressurreição é Deus assinando embaixo do sacrifício
de Seu Filho, como que dizendo: Eu aceitei!
“Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso
Deus” nos mostram que não estamos mais em um
relacionamento de inimizade com Deus, mas sim de filiação.

b. Aparição aos Discípulos.


i. As portas trancadas pelo medo.
“19 Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da
semana, trancadas as portas da casa onde estavam os
discípulos com medo dos judeus,”
Sem Jesus é isso que nos resta. Não há segurança,
expectativa, contentamento.
ii. As portas trancadas pela falta de paz.
“19 [...] veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz
seja convosco!”
Somente no Cristo ressurreto temos verdadeira paz com
Deus, e fora Dele o homem é alvo da santa e justa ira de
Deus e incapaz de viver em paz com o seu próximo. Cristo
ressurreto faz mediação entre nós e Deu, e entre nós e nosso
próximo para que haja paz nesses relacionamentos. Mas sem
Cristo não há paz!

iv. As portas trancadas pela falta de propósito para


suas vidas.
“21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja
convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos
envio.”
Após dedicarem os três últimos anos de suas vidas a
Cristo, agora, com a morte do mestre, não havia qualquer
norte para eles. Cristo ressurreto lhes traz o senso de
propósito: eles viverão para proclamar as palavras do mestre.

CONCLUSÃO.
1.A ressurreição é o fundamento essencial da profunda
esperança do Cristianismo.
Timothy Keller, Esperança em Tempos de Medo.
“Para o cristão, até a circunstância mais severa é parte de
uma história dirigida por Deus em todos os momentos na
direção não apenas de algum tipo de vida depois da morte,
mas da ressurreição de nosso corpo e da nossa alma em um
novo céu e uma nova terra transformados.
Toda essa esperança gira em torno de um evento
bombástico: a morte e ressurreição de Jesus Cristo. É isso
o que o verdadeiro cristianismo oferece a um mundo que
perdeu a esperança.
[...] A realidade da ressurreição significa que temos
esperança no futuro que não se baseia nos avanços
científicos e nem no progresso social, mas no próprio Deus
(1 Pe 1.21). Não se trata de mera crença intelectual, mas,
como diz Pedro, é uma “esperança viva”, uma parte vital
da nova vida espiritual que sobrevém ao cristão pelo
Espírito Santo por meio do que o NT chama de “novo
nascimento”. A fé na ressurreição introduz essa esperança
nas profundezas da nossa alma. Ela se torna de tal modo
parte de quem somos que nos permite enfrentar qualquer
coisa.”
Keller nos escreveu esse livro para mostrar o motivo de
sua esperança profunda. E sua esperança profunda não está
no avanço cientifico, não está na medicina. O máximo que a
ciência produz é um grande otimismo, mas a esperança
profunda dos cristãos é produzida pela fé na ressurreição de
Jesus Cristo.

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