Mt 28.1-10 (Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10 cf 1Co 15; Jó 19.25-27; Gn 22.8 e Hb 11.17-19)
Em 1993, eu era leitor dos artigos de Wim Malgo, líder e fundador da
revista dispensacionalista “Chamada da Meia-Noite” e “Notícias de Israel”. Por meio desses periódicos, adquiri, naquela época, os livros: Sedução do Cristianismo e Escapando da Sedução do Cristianismo, de autoria do Dr. Dave Hunt. Não concordo com os pensamentos arminianos e dispensacionalistas desses dois nomes citados aqui (Wim Malgo e Dave Hunt), pois seus pensamentos são interpretações equivocadas sobre a ação soberana de Deus na salvação, como também denota um equivoco quanto a Segunda Vinda de Cristo, matéria que não teríamos tempo para elucidar aqui nesse momento. Lembro que quando li os livros de Hunt, minha vida deu uma guinada contra os movimentos supersticiosos e digo com muito temor, de feitiçaria entre os evangélicos, tais como: a poder nas suas palavras, eu determino, movimento de confissão positiva e outros modelos que advém de uma cultura oriental xamanista que sorrateiramente alcançaram nos EUA e também no Brasil os púlpitos de muitas igrejas que trocaram o Sola Scriptura, por palavra e movimentos de manipulação de massas. Quando lendo, nos livros citados, uma pesquisa do Dr. Hunt sobre as evidências da Ressurreição de Cristo, deparei com uma entrevista feita com um grande jurista ateu dos EUA que dizia: “Vou dar um fim nesta mentira dos cristãos, de que Cristo existiu e que ele morreu e ressuscitou”. Então, começou a investigar usando todos meios de científicos, históricos e arqueológicos, e no final, ele chegou a conclusão: “não achei nenhuma prova contundente que possa ir contra a Ressurreição de Cristo. E mais, todo o meu trabalho chegou a conclusão que Jesus Cristo, o nazareno, existiu, viveu, morreu e ressuscitou, sendo o Filho de Deus encarnado para salvação de pecadores como eu também sou e careço de sua graça para ser salvo”.(paráfrase minha, pois não encontrei meus livros para copiar “ipsis litteris e ipsis verbis”, como manda a regra de citação, mas minha memória não é falha em lembra disso). Estamos diante deste fato, agora lido em Mt 28, que para mim é muito mais superior do que qualquer investigação cientifica, história ou arqueológica, pois estamos lendo a Palavra de Deus, e se você crê em Deus, este livro Sagrado deve ser sua única regra de fé e de prática. Por Ela devemos testar as coisas dos homens, os pensamentos, ações e motivações. E é por Ela que devemos anunciar a Verdade que transforma e salva pecadores como você e eu. Olharemos para o nosso texto, Mt 28.1-10, e traremos outros textos que lança mais luz sobre a Convicção da Ressureição de Cristo como sendo este fato que traz uma verdadeira esperança quando também nós ressuscitaremos, quando Cristo voltar com poder e muita glória (Mt 24.30). Por isto nosso tema é: A Ressurreição de Cristo nos concede segurança na sua Segunda Vinda! A ressurreição não é uma questão apenas no Novo Testamento. No AT, temos Jó dizendo: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim.” Jó 19.25-27
Também vemos na certeza de nosso patriarca Abraão, quando Isaque
perguntou ao seu pai sobre o cordeiro para o sacrifício: “Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.” Gn 22.8. Sabemos que aqui se retrata da fé de Abraão em que Deus era poderoso para recobrar a vida ao seu filho, pois o escritor de Hebreus deixa claro ao referir sobre este episódio na vida de Abraão no Hall da Fé: “Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou. ” Hb 11.17-19. Além desses relatos, temos em Elias e Eliseu atos de ressurreição de mortos como outros relatos de pessoas ressuscitadas. Em nosso texto, lemos que no primeiro dia da semana, a Maria Madalena e outra Maria, e não somente as duas, mas os outros evangelistas, relatam que as mulheres que até sustentavam o ministério terreno do Senhor, foram juntas para embalsamar o corpo de Cristo. Elas foram as primeiras a contemplarem a ressurreição, uma quinada épica. Num tempo em que mulheres não eram reconhecidas, Jesus, o Deus encarnado se deu a ser visto ressurreto em primeiro momento as mulheres. Mas alto lá, aqui não é guerra de sexos, mas uma clara demonstração de que para Deus não há uma questão ideológica partidária, mas um reunir completo debaixo daquele que é o Cabeça: Cristo! Elas testificaram, mas no decorrer do nosso texto, temos a clara convicção de que não só elas: os soldados também o virão e espavoridos fugiram as pressas para relatar as autoridades religiosas e governamentais da época (v.4 cf. 11-15 Mateus relata que até os dias em que escreveu seu evangelho, assim, os religiosos e autoridades judaicas espalhavam a mentira). Mas não somente as mulheres e os guardas viram, mas também os anjos testificaram o fato, vejam os versos 5 e 6. Eles ainda deram uma ordem: v.7: “Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que Ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. É como vos digo!”. Assim, como o anuncio do nascimento, anjos também anunciam a ressurreição de Jesus, aliás, também são eles que tocarão a trombeta no grande Dia do Senhor, conforme escrito está em 1Ts 4.16 “ Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;”
Hum, preciso consertar: até então, as mulheres só testificaram o tumulo
rompido e vazio. Mas contemplaram os anjos do Senhor e voltaram possuídas de medo e alegria, apressadas para anunciar aos seus irmãos que o Mestre ressuscitou! Porem, mais que os guardas, mais que os anjos, o próprio Senhor é que se dá a ser visto ressuscitado por elas: “E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! Elas, aproximando- se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá me verão” (vv. 9,10). Amados, o Senhor não deixa dúvidas de seu poder e de sua glória. Pois o fato de voltarem a Galileia era uma questão primordial, do Senhor mostra misericórdia sobre quem Ele quer mostrar misericórdia. A Galileia era um lugar desprezível para os religiosos daquela época, mas Mateus reproduzia claramente o AT sobre a Luz aos Gentios: “Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! O povo que jazia em trevas viu grande Luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a Luz” Mt 4.15,16. Irmãos, Paulo ao escrever sua primeira carta que temos aos coríntios, no capitulo 15, ele relata a força que tem a ressurreição de Cristo, que é o ponto central da fé cristã como desta mensagem. Dela demanda toda nossa esperança. Esperança que fez como que as mulheres voltassem jubilosas para relatar aos seus irmãos de fé, como também se lermos os outros evangelhos ficaremos contagiados pelas descrições dos apóstolos e discípulos de Cristo sobre a ressurreição do Mestre. Hoje se reunimos aqui, é porque cremos que Ele se encarnou, morreu e ressuscitou para salvar pecadores, como vocês e eu! Mas cremos que Ele foi assunto ao céu e irá voltar com poder e muita glória. No relato de Paulo, temos a convicção para nós: se Jesus não ressuscitou vã é nossa fé; se não há ressurreição dos mortos, vã é a nossa fé. Mas ELE ressuscitou e voltará como prometeu, e nesta esperança você pode jubiloso viver e confiar, pois que fez a promessa não foi uma religião, mas DEUS. Você Crê?!