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perguntas consideradas polêmicas com relação ao assunto do meu primeiro livro: "Origem e
Fim do Dízimo".
I – O Apóstolo Paulo foi levantado por Deus como o Apóstolo dos gentios. Ele ensinou
alguma coisa sobre a obrigação da continuidade do Dízimo para a Igreja na GRAÇA?
R – Embora Paulo tenha dito que tudo de proveitoso ele ensinou, e que ensinou todo o
conselho de Deus, nada ensinou à Igreja, sobre a obrigação do Dízimo, e sim, a contribuir
com alegria (II Co 9.7). Se Paulo concordasse com esta obrigação, ele teria de ter ensinado
a Igreja, porque como doutor dos gentios, a quem diz ter ensinado todo o conselho de
Deus, não se justificaria tamanha omissão em questões doutrinárias. Se ele não tratou
deste assunto é porque não lhe deu valor nenhum, pois do contrário, teria orientado a Igreja
neste sentido, como está escrito: "Vós bem sabeis de que modo me tenho portado entre vós
sempre, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a
humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;
como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos
publicamente e de casa em casa. Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do
sangue de todos. Porque não me esquivei de vos anunciar todo o conselho de Deus" (At
20.18-20, 26, 27). Quanto a isto, Paulo tinha a sua consciência tranqüila, tanto diante da
Igreja, como também diante de Deus, de ter ele anunciado tudo que é útil e todo conselho
de Deus. Se Paulo confirma ter anunciado tudo que é útil e todo conselho de Deus e ao
mesmo tempo não encontramos em suas Epístolas nada sobre a obrigação do Dízimo, é
um fato que este não faz parte do que é útil e nem do conselho de Deus. Jeremias afirma
dizendo: "Portanto, eis que eu sou contra os profetas, diz o Senhor, que furtam as minhas
palavras, cada um ao seu próximo" (Jr 23.30).
II – ODízimo é uma instituição perpétua como tem nos ensinado o SISTEMA RELIGIOSO?
R – O Dízimo não é uma instituição perpétua, assim como a LEI não é. Observe a revelação
que Deus deu a Paulo, descobrimos que a LEI foi dada como uma alternativa, até que
viesse a FÉ, quando então, seria tirada, ou seja, colocada de lado porque teria assim,
cumprido a sua finalidade (Gl 3.23; II Co 3.11). O profeta Isaías no capítulo 1 versículo 13,
também nos confirma: "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim
abominação...". Se o dar o Dízimo fosse, como diz o SISTEMA, algo que não pode ser
violado, como poderia Deus, que é imutável, em quem não há sombra de variação,
aborrecer-se e ficar saturado da observância de uma LEI que ele mesmo estabeleceu como
caráter moral e imutável? Só quem vive do lucro das ovelhas poderá confirmar tal absurdo.
Ora, se na LEI os transgressores quando violavam ficavam sem culpa, isto prova que tanto
os DízimoS como as OFERTAS não eram uma INSTITUIÇÃO PERPÉTUA. Atualmente, há
quem argumente: Devemos continuar dando o Dízimo irmãos, mesmo que o pastor esteja
aplicando o dinheiro de forma errada, ele dará conta a Deus. Ó insensatos dizimistas! Você
não sabe que quem continua dando dinheiro a quem se droga, está sendo cúmplice do
mesmo.
III – O Espírito Santo é favorável ao Dízimo, atualmente na GRAÇA?
R – Este ensinamento está bem claro nas Epístolas do Apóstolo Paulo, ainda que ele fale
em circuncisão, porém, o princípio é o mesmo. Um se circuncida para cumprir a LEI, outro
procura dar o Dízimo para GUARDAR a LEI (Ml 3.10). Os dois comentem o mesmo erro,
evidentemente, são culpados igualmente e sofrem a mesma conseqüência – separados
estão da GRAÇA.
V – Nunca houve um concílio ou uma convenção entre os Apóstolos quanto ao Dízimo para
os cristãos?
Após muita polêmica, por parte dos legalistas, guiados pelo Espírito Santo, chegou-se
à conclusão unânime, que não haveria necessidade nenhuma dos cristãos gentios
guardarem a LEI de Moisés, visto ser um jugo pesadíssimo que nem os próprios judeus que
viveram debaixo da dispensação da LEI, conseguiram guardar ou carregar. Vejamos a
conclusão do concílio: "Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior
encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos
ídolos, e do sangue e da carne sufocada e da prostituição; e destas coisas fareis bem de
vos guardar. Bem vos vá" (At 15.28, 29).
De acordo com o texto acima, o Espírito Santo deixou somente as coisas necessárias
para a Igreja. Ai de nós se o Espírito Santo não tivesse dado esta decisão ao concílio,
porque mesmo o SISTEMA sabendo desta realidade, tem explorado as ovelhas tirando a lã
e comendo da sua carne. Imagine se o SISTEMA tivesse levado vantagem por ocasião do
concílio em Jerusalém! As ovelhas estariam só na pele e no osso.
VI – Algum Apóstolo fez recomendações em suas cartas quanto ao Dízimo? Se não fez,
porque esta obrigação chegou até nós atualmente?
A Obra de Deus já foi realizada no lugar específico (na cruz), quando Jesus disse:
"está consumado" (Jo 19.30). A custo do seu próprio sangue, e não as custas de DízimoS
nem ofertas, para que agora, a Igreja possa divulgar esta obra já consumada, em qualquer
lugar, ou onde estiver e para isto não é preciso Dízimo nem ofertas, como está escrito: "Mas
que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que
pregamos" (Rm 10.8).
Talvez você pergunte: Rômulo, o que vem a ser o "está consumado", "está
cUMPRIDO" e "ESTÁ REALIZADO"? Estas palavras, formam uma só no original:
"TELESTAI". É o mesmo que: acabado, terminado, pago, tarefa cumprida e aprovada pelo
Pai, conforme João 20.17 e Hebreus 9.24. Em outras palavras, é crer que Jesus realmente
tomou o seu lugar, sofreu pelos seus pecados, carregando toda a penalidade da sua culpa
na cruz enquanto Ele morria. É crer na obra completa de Cristo em favor de sua alma. É
crer naquilo que Ele fez por você. É crer que Jesus sofreu o suficiente em seu lugar levando
todos os pecados que você já cometeu ou herdou, pagando o preço integral e supremo. De
tal maneira que pôde tomar o seu lugar como seu substituto. Creia que nada mais precisa
ser feito, que nenhum preço adicional precisa ser pago, através de qualquer tipo de
envelope. Nenhuma boa obra, oferta, nem dízimo, nem esmolas, méritos, sacrifícios,
penitência ou karma precisa ser acrescentado àquilo que Cristo fez para redimir você. Creia
que Ele fez o suficiente; entre no descanso eterno de Deus alicerçando-se somente naquilo
que está escrito que Jesus fez por você, quando disse: "está consumado", "está
cUMPRIDO" e "ESTÁ REALIZADO" (Jo 19.30; Ap 21.6; Hb 9.11).
O Apóstolo Paulo chegou a exortar várias vezes, até chorando quanto a isto, como
está escrito: "Porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até
chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (não creem no está consumado na cruz); cujo
fim é a perdição; cujo deus é o ventre (o dinheiro que os sustenta); e cuja glória assenta no
que é vergonhoso (cujo conhecimento é só o carnal e não o espiritual); os quais só cuidam
das coisas terrenas (só pensam em ficar ricos com as coisas que perecem)" (Fp 3.18, 19).
Porque para estes mercenários que se dizem pastores, e não são, antes são inimigos da
cruz de Cristo e amigos do dinheiro, deixo um pequeno lembrete: Que os tais além de
estarem violando o pacto da Graça do Senhor Jesus, no uso de Malaquias 3.10,
encontram-se enquadrados no artigo 42 do código de Defesa do Consumidor. É justamente
o que esses mercenários vêm fazendo com as ovelhas do Senhor durante anos, com
relação aos dízimos e contribuições em geral nas suas organizações religiosas, para seus
próprios enriquecimentos ilícitos e dizendo que é para Deus. Porque além de ter sido uma
dívida quitada por Cristo (Cl 2.14), estão explorando e expondo os nomes daqueles que não
são dizimistas nem ofertantes em quadros de avisos em suas organizações religiosas;
levando os irmãos ao ridículo diante da congregação dos santos.
Tenho procurado esclarecer aos meus amados irmãos em Cristo, que os líderes
religiosos não são donos da verdade, nem tão pouco têm respostas para tudo, como
pensam alguns liderados, porque quando interrogados, normalmente se contradizem. Estão
apenas sentados na cadeira de Moisés, pois atam fardos pesados e difíceis de suportar,
(constrangem os irmãos pelo medo, no uso de Ml 3.10 a dizimar todo mês) e os põem aos
ombros dos homens; (da Igreja), mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los (Mt
23).
FONTE:
WWW.OPRIMCIPIOEOFIM.COM.BR