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Aproveitando a oportunidade do lançamento do terceiro livro, torno públicas as

perguntas consideradas polêmicas com relação ao assunto do meu primeiro livro: "Origem e
Fim do Dízimo".

PERGUNTAS QUE FORAM CONSIDERADAS POLÊMICAS:

I – O Apóstolo Paulo foi levantado por Deus como o Apóstolo dos gentios. Ele ensinou
alguma coisa sobre a obrigação da continuidade do Dízimo para a Igreja na GRAÇA?

R – Embora Paulo tenha dito que tudo de proveitoso ele ensinou, e que ensinou todo o
conselho de Deus, nada ensinou à Igreja, sobre a obrigação do Dízimo, e sim, a contribuir
com alegria (II Co 9.7). Se Paulo concordasse com esta obrigação, ele teria de ter ensinado
a Igreja, porque como doutor dos gentios, a quem diz ter ensinado todo o conselho de
Deus, não se justificaria tamanha omissão em questões doutrinárias. Se ele não tratou
deste assunto é porque não lhe deu valor nenhum, pois do contrário, teria orientado a Igreja
neste sentido, como está escrito: "Vós bem sabeis de que modo me tenho portado entre vós
sempre, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a
humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram;
como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos
publicamente e de casa em casa. Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do
sangue de todos. Porque não me esquivei de vos anunciar todo o conselho de Deus" (At
20.18-20, 26, 27). Quanto a isto, Paulo tinha a sua consciência tranqüila, tanto diante da
Igreja, como também diante de Deus, de ter ele anunciado tudo que é útil e todo conselho
de Deus. Se Paulo confirma ter anunciado tudo que é útil e todo conselho de Deus e ao
mesmo tempo não encontramos em suas Epístolas nada sobre a obrigação do Dízimo, é
um fato que este não faz parte do que é útil e nem do conselho de Deus. Jeremias afirma
dizendo: "Portanto, eis que eu sou contra os profetas, diz o Senhor, que furtam as minhas
palavras, cada um ao seu próximo" (Jr 23.30).

II – ODízimo é uma instituição perpétua como tem nos ensinado o SISTEMA RELIGIOSO?

R – O Dízimo não é uma instituição perpétua, assim como a LEI não é. Observe a revelação
que Deus deu a Paulo, descobrimos que a LEI foi dada como uma alternativa, até que
viesse a FÉ, quando então, seria tirada, ou seja, colocada de lado porque teria assim,
cumprido a sua finalidade (Gl 3.23; II Co 3.11). O profeta Isaías no capítulo 1 versículo 13,
também nos confirma: "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim
abominação...". Se o dar o Dízimo fosse, como diz o SISTEMA, algo que não pode ser
violado, como poderia Deus, que é imutável, em quem não há sombra de variação,
aborrecer-se e ficar saturado da observância de uma LEI que ele mesmo estabeleceu como
caráter moral e imutável? Só quem vive do lucro das ovelhas poderá confirmar tal absurdo.
Ora, se na LEI os transgressores quando violavam ficavam sem culpa, isto prova que tanto
os DízimoS como as OFERTAS não eram uma INSTITUIÇÃO PERPÉTUA. Atualmente, há
quem argumente: Devemos continuar dando o Dízimo irmãos, mesmo que o pastor esteja
aplicando o dinheiro de forma errada, ele dará conta a Deus. Ó insensatos dizimistas! Você
não sabe que quem continua dando dinheiro a quem se droga, está sendo cúmplice do
mesmo.
III – O Espírito Santo é favorável ao Dízimo, atualmente na GRAÇA?

R – Em nenhum lugar do Novo Testamento o Espírito Santo dá seu parecer favorável à


continuidade do Dízimo. Porque se o Dízimo é preceito para ser observado pelos cristãos,
porque razão teria o Espírito Santo esquecido de inspirar os Apóstolos para que inserisse
este ensino nas suas Epístolas? É mais razoável crer que, se dessa maneira o Espírito
Santo procedeu, é porque o Dízimo não foi de suma importância a ele em relação à Igreja.

IV – Dar o Dízimo na GRAÇA é o mesmo que GUARDAR a LEI?

R – Este ensinamento está bem claro nas Epístolas do Apóstolo Paulo, ainda que ele fale
em circuncisão, porém, o princípio é o mesmo. Um se circuncida para cumprir a LEI, outro
procura dar o Dízimo para GUARDAR a LEI (Ml 3.10). Os dois comentem o mesmo erro,
evidentemente, são culpados igualmente e sofrem a mesma conseqüência – separados
estão da GRAÇA.

V – Nunca houve um concílio ou uma convenção entre os Apóstolos quanto ao Dízimo para
os cristãos?

R – Houve um Concílio em Jerusalém para tratar da obrigatoriedade ou não da observância


da LEI Mosaica para os gentios (Igreja), e de acordo com o parecer, concluiu-se que a
Igreja não tem esta obrigação atualmente.

Após muita polêmica, por parte dos legalistas, guiados pelo Espírito Santo, chegou-se
à conclusão unânime, que não haveria necessidade nenhuma dos cristãos gentios
guardarem a LEI de Moisés, visto ser um jugo pesadíssimo que nem os próprios judeus que
viveram debaixo da dispensação da LEI, conseguiram guardar ou carregar. Vejamos a
conclusão do concílio: "Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior
encargo além destas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos
ídolos, e do sangue e da carne sufocada e da prostituição; e destas coisas fareis bem de
vos guardar. Bem vos vá" (At 15.28, 29).

De acordo com o texto acima, o Espírito Santo deixou somente as coisas necessárias
para a Igreja. Ai de nós se o Espírito Santo não tivesse dado esta decisão ao concílio,
porque mesmo o SISTEMA sabendo desta realidade, tem explorado as ovelhas tirando a lã
e comendo da sua carne. Imagine se o SISTEMA tivesse levado vantagem por ocasião do
concílio em Jerusalém! As ovelhas estariam só na pele e no osso.

VI – Algum Apóstolo fez recomendações em suas cartas quanto ao Dízimo? Se não fez,
porque esta obrigação chegou até nós atualmente?

R – Deve ser bastante estranho para o SISTEMA RELIGIOSO atual, utilizar-se de


Malaquias 3.10 em plena GRAÇA, para obter as contribuições por meio do medo e do
constrangimento. E mais difícil de entender, e mais complicado ainda de explicar o fato de
que nenhum dos Apóstolos, em meio a tantas recomendações que fizeram em suas cartas,
não terem pelo menos, recomendado aos irmãos das várias Igrejas locais por eles
fundadas, a obrigação de se dar o Dízimo como preceito moral. Para nós cristão que temos
o esclarecimento da GRAÇA, é algo facílimo de entender. Eles não o fizeram porque eram
homens espiritualmente honestos, e guiados pelo Espírito e viviam no espírito, de modo que
não poderiam contradizê-lo. Desde que a LEI foi abolida, porque Jesus a cumpriu
rigorosamente, Ele nunca ordenou o Dízimo para sua Igreja, baseado no fato de que o
Espírito Santo viria guiar a Igreja a toda verdade, não poderia jamais dar em outra coisa. Os
Apóstolos foram guiados pelo espírito da GRAÇA, e não pelo espírito do LUCRO como vive
o SISTEMA atual. Além do mais, as OFERTAS e as CONTRIBUIÇÕES não eram para a
obra de Deus como diz o SISTEMA atualmente, uma vez que, as suas obras foram
terminadas desde a fundação do mundo (Hb 4.3). Eram para atender as necessidades dos
santos, devido à perseguição em Jerusalém, como está escrito: "Julguei, contudo,
necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão, cooperador, e companheiro nas lutas, e
vosso, enviado para me socorrer nas minhas necessidades" (Fp 2.25). "Ora, quanto à coleta
para os santos fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galiléia. No primeiro
dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, (e não o seu tudo, nem tão
pouco os 10% como diz o Sistema) conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se
não façam coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por carta
aprovardes (a Igreja escolhia e não o Ministério) para levar a vossa dádiva a Jerusalém;
mas, se valer a pena que eu também vá, irão comigo" (I Co 16.1-4). "Tendo dito acima:
Sacrifícios e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te
deleitaste (os quais se oferecem segundo a lei, e não segundo a graça); agora disse:
Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro (Moisés, a Lei), para estabelecer o
segundo (Cristo, a Graça). É nessa vontade dEle (não na vontade do sistema religioso) que
temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo (e não pela oferta de um
envelope), feita uma vez para sempre (e não todo mês como vive o sistema do lucro). Ora,
todo sacerdote se apresenta dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os
mesmos sacrifícios (como era feito na Lei), que nunca podem tirar pecados (nunca salva
ninguém); mas Este (referindo-se a Cristo), havendo oferecido um único sacrifício pelos
pecados, assentou-se para sempre (e não de um mandato de quatro anos de um político
terrestre) à direita de Deus (com toda autoridade), daí por diante esperando, até que os
seus inimigos (o Sistema que continua com a Lei) sejam postos por escabelo de seus pés
(se dobrem à graça). Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre (e não
mensalmente), os que estão sendo santificados. E o Espírito Santo também no-lo testifica,
porque depois de haver dito: Este é o pacto que farei com eles depois daqueles dias, diz o
Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seu entendimento;
acrescenta: E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas iniqüidades (quando o
sistema nos tem feito lembrar dos mesmos na hora da ceia, se é que posso chamar de
ceia). Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado (ou seja, Deus não
precisa do teu envelope). Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar,
pelo sangue de Jesus (e não pelo dízimo, ofertas e sacrifícios como era na Lei, mas), pelo
caminho que Ele nos inaugurou (a Graça), caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da
sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus (Cristo, o Ressuscitado, e
não estes mercenários que se dizem pastores)" (Hb 10.8-21). ENTENDEU ABENÇOADO?

A Obra de Deus já foi realizada no lugar específico (na cruz), quando Jesus disse:
"está consumado" (Jo 19.30). A custo do seu próprio sangue, e não as custas de DízimoS
nem ofertas, para que agora, a Igreja possa divulgar esta obra já consumada, em qualquer
lugar, ou onde estiver e para isto não é preciso Dízimo nem ofertas, como está escrito: "Mas
que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que
pregamos" (Rm 10.8).
Talvez você pergunte: Rômulo, o que vem a ser o "está consumado", "está
cUMPRIDO" e "ESTÁ REALIZADO"? Estas palavras, formam uma só no original:
"TELESTAI". É o mesmo que: acabado, terminado, pago, tarefa cumprida e aprovada pelo
Pai, conforme João 20.17 e Hebreus 9.24. Em outras palavras, é crer que Jesus realmente
tomou o seu lugar, sofreu pelos seus pecados, carregando toda a penalidade da sua culpa
na cruz enquanto Ele morria. É crer na obra completa de Cristo em favor de sua alma. É
crer naquilo que Ele fez por você. É crer que Jesus sofreu o suficiente em seu lugar levando
todos os pecados que você já cometeu ou herdou, pagando o preço integral e supremo. De
tal maneira que pôde tomar o seu lugar como seu substituto. Creia que nada mais precisa
ser feito, que nenhum preço adicional precisa ser pago, através de qualquer tipo de
envelope. Nenhuma boa obra, oferta, nem dízimo, nem esmolas, méritos, sacrifícios,
penitência ou karma precisa ser acrescentado àquilo que Cristo fez para redimir você. Creia
que Ele fez o suficiente; entre no descanso eterno de Deus alicerçando-se somente naquilo
que está escrito que Jesus fez por você, quando disse: "está consumado", "está
cUMPRIDO" e "ESTÁ REALIZADO" (Jo 19.30; Ap 21.6; Hb 9.11).

O Apóstolo Paulo chegou a exortar várias vezes, até chorando quanto a isto, como
está escrito: "Porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até
chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (não creem no está consumado na cruz); cujo
fim é a perdição; cujo deus é o ventre (o dinheiro que os sustenta); e cuja glória assenta no
que é vergonhoso (cujo conhecimento é só o carnal e não o espiritual); os quais só cuidam
das coisas terrenas (só pensam em ficar ricos com as coisas que perecem)" (Fp 3.18, 19).
Porque para estes mercenários que se dizem pastores, e não são, antes são inimigos da
cruz de Cristo e amigos do dinheiro, deixo um pequeno lembrete: Que os tais além de
estarem violando o pacto da Graça do Senhor Jesus, no uso de Malaquias 3.10,
encontram-se enquadrados no artigo 42 do código de Defesa do Consumidor. É justamente
o que esses mercenários vêm fazendo com as ovelhas do Senhor durante anos, com
relação aos dízimos e contribuições em geral nas suas organizações religiosas, para seus
próprios enriquecimentos ilícitos e dizendo que é para Deus. Porque além de ter sido uma
dívida quitada por Cristo (Cl 2.14), estão explorando e expondo os nomes daqueles que não
são dizimistas nem ofertantes em quadros de avisos em suas organizações religiosas;
levando os irmãos ao ridículo diante da congregação dos santos.

O artigo 71 do código estabelece, inclusive, pena de detenção de 3 meses a 1 ano,


além de uma multa para quem praticar os atos acima mencionados. Portanto, o Sistema
que vier expor o nome de qualquer que seja o irmão em qualquer organização religiosa em
local público, está sujeito às penalidades descritas. Para este tipo de mercenário, não perca
tempo, porque para esses casos existe o PROCON, uma vez que não acreditam que Cristo
já pagou esta dívida na cruz do Calvário quando disse: "está consumado", "está
cUMPRIDO" e "ESTÁ REALIZADO" (Jo 19.30; Ap 21.6; Hb 9.11), e aprovado pelo Pai (Hb
9.24)

Tenho procurado esclarecer aos meus amados irmãos em Cristo, que os líderes
religiosos não são donos da verdade, nem tão pouco têm respostas para tudo, como
pensam alguns liderados, porque quando interrogados, normalmente se contradizem. Estão
apenas sentados na cadeira de Moisés, pois atam fardos pesados e difíceis de suportar,
(constrangem os irmãos pelo medo, no uso de Ml 3.10 a dizimar todo mês) e os põem aos
ombros dos homens; (da Igreja), mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los (Mt
23).

Certa feita, numa reunião só de líderes religiosos, um certo homem participava,


quando foi-lhe dada a oportunidade, perguntou: Senhores, quero somente a verdade, qual é
o único caminho para se entrar no Reino de Deus? A resposta foi unânime no auditório:
Jesus é o Único Caminho, a Verdade e a Vida. O homem prosseguiu com a pergunta: Se
faz necessário pagar ou fazer alguma coisa para irmos a Jesus (a este Caminho)?
Responderam: Está escrito: "Porque pela GRAÇA sois salvos, por meio da fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8, 9). O
homem insistiu: Senhores, vocês tÊm certeza do que estão dizendo? Os líderes olharam
uns para os outros como se o homem estivesse de gozação. Foi quando o homem concluiu
com a pergunta final: Se o Caminho é Jesus e nada devemos pagar ou fazer para sermos
salvos, como vocês confirmaram, por que os senhores cobram tanto pedágio, como se
fosse a ponte Rio-Niterói para chegarmos a este caminho? E aqueles líderes foram refletir,
porque ficaram sem resposta para me dar, e até hoje estou esperando.

FONTE:
WWW.OPRIMCIPIOEOFIM.COM.BR

BÍBLIA SAGRADA VERSÃO JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA.

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