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PASTORAL URBANA
Tutor: Pr. Clécio

Instituto Teológico Quadrangular

A Importância dos Grupos Religiosos Judaicos do Primeiro Século: Fariseus,


Saduceus, Essênios, Herodianos e Zelotes

José Marcelo do Nascimento Cordeiro

Arcoverde - PE
2024

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR MARCELO CORDERIO


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Resumo: Este trabalho tem como objetivo explorar a relevância dos grupos religiosos
judaicos do primeiro século, com foco nos Fariseus, Saduceus, Essênios, Herodianos
e Zelotes. A análise abrange as origens, crenças em Deus e estilos de vida dessas
comunidades, proporcionando uma compreensão mais profunda do contexto religioso
em que Jesus e seus discípulos viveram. Utilizando fontes bíblicas e históricas, o
estudo busca destacar as particularidades de cada grupo e examinar seu impacto
histórico e teológico. Ao mergulhar nas nuances dessas tradições, espera-se
enriquecer a compreensão do Judaísmo do primeiro século e sua influência no
desenvolvimento subsequente da fé cristã.

Introdução: O primeiro século d.C. representa um período intrigante e dinâmico na


história do Judaísmo, marcado pela presença de diversos grupos religiosos que
desempenharam papéis significativos no cenário cultural e teológico da época. Este
trabalho propõe uma análise aprofundada dos grupos religiosos judaicos do primeiro
século, focalizando especificamente os Fariseus, Saduceus, Essênios, Herodianos e
Zelotes.

Contexto Histórico: Durante esse período, a Judeia vivenciou transformações


políticas sob a ocupação romana, influências culturais e a riqueza da diversidade
religiosa. A interação entre esses elementos proporcionou um terreno fértil para o
surgimento e a diversificação de grupos religiosos, cada um com sua perspectiva
única sobre a prática da fé e a compreensão das Escrituras.

Importância da Análise: A compreensão desses grupos torna-se vital para


contextualizar não apenas o ambiente em que Jesus ministrou, mas também para
lançar luz sobre as tensões teológicas e sociais que moldaram a narrativa do Novo
Testamento. Cada grupo contribuiu para a complexidade do panorama religioso,
influenciando não apenas o Judaísmo da época, mas também desempenhando um
papel na configuração da nascente comunidade cristã.

Objetivos da Pesquisa: Este estudo tem como objetivo traçar uma análise minuciosa
das origens, crenças, estilos de vida e desfechos históricos de cada grupo. Além disso,
busca-se destacar a relevância teológica e histórica dessas comunidades,
evidenciando a maneira como suas interações e divergências contribuíram para a
formação do pensamento religioso da época.

Metodologia: A pesquisa fundamenta-se em uma análise cuidadosa de fontes


bíblicas, textos históricos e registros arqueológicos disponíveis. A abordagem busca
oferecer uma visão abrangente e contextualizada, fornecendo aos leitores uma
compreensão mais profunda das dinâmicas religiosas do primeiro século.
Dessa forma, a investigação desses grupos não apenas lança luz sobre o passado,
mas também enriquece o entendimento contemporâneo das raízes do Judaísmo e do
Cristianismo, fornecendo uma perspectiva mais completa das complexidades
teológicas e sociais que moldaram o cenário religioso do primeiro século d.C.

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Fariseus
Início e Fim: Os Fariseus emergiram como um grupo significativo durante o período
do Segundo Templo, provavelmente nas décadas anteriores ao nascimento de Cristo.
Sua influência persistiu até a destruição do Segundo Templo em 70 d.C. O movimento
farisaico continuou a evoluir, dando origem ao Judaísmo Rabínico.
O desaparecimento físico do Templo pode ter diminuído a ênfase em práticas rituais
específicas associadas ao Templo, mas a abordagem farisaica da interpretação da
Lei e das tradições orais continuou a influenciar profundamente a direção do
Judaísmo. Assim, o fim dos Fariseus como grupo distinto não implicou no
desaparecimento de suas ideias, mas sim na sua transição e assimilação em
correntes judaicas posteriores.
Estilo de Vida: Dedicados à observância rigorosa da Lei e tradições orais, os Fariseus
eram ativos em atividades religiosas. Buscavam aplicar a Lei em suas vidas
cotidianas, enfatizando a importância da ética e da prática religiosa pessoal.
Os Fariseus eram meticulosos na observância das práticas rituais, incluindo a
purificação cerimonial e a observância rigorosa do sábado. Sua ética era centrada na
justiça, misericórdia e fé, conforme evidenciado na condenação de Jesus à hipocrisia
farisaica (Mateus 23:23) "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês
dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os
preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês
devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas." Apesar de seu
comprometimento com a Lei, Jesus frequentemente criticava a hipocrisia farisaica,
destacando a discrepância entre suas palavras e ações.
Crenças em Deus: Criam na ressurreição dos mortos e em recompensas ou punições
após a morte baseadas nas ações de cada indivíduo. Os Fariseus acreditavam na
singularidade e soberania de Deus, conforme ensinado pela Torá.
Criam na intervenção divina na história do povo judeu e na condução providencial de
Deus em assuntos cotidianos.
Sua ênfase nas práticas éticas refletia a convicção de que a obediência à Lei
expressava um relacionamento correto com Deus e com a comunidade.

Citações Bíblicas
Atos 5:34 (NVI):
"Então, levantando-se no Sinédrio um fariseu chamado Gamaliel, mestre da lei,
respeitado por todo o povo, deu ordem para que os homens fossem retirados por um
pouco."
Atos 22:3 (NVI):
"Percebi que ele era fariseu, filho de fariseus. Mas, quanto ao zelo, persegui até a
morte a igreja de Deus."
Mateus 23:3 (NVI): "Portanto, façam tudo o que eles [fariseus] dizem, mas não façam
o que eles fazem, pois não praticam o que pregam."
João 3:1-2 (NVI): "Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, uma
autoridade entre os judeus. Ele veio a Jesus, à noite, e disse: 'Mestre, sabemos que
ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais milagrosos que estás
fazendo, se Deus não estiver com ele.”
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Lucas 18:9-14 (NVI): Parábola do fariseu e do publicano.


"A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus
contou esta parábola: ‘Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu e o outro,
publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou
como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este
publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.’ Mas
o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito,
dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. Eu digo que este homem, e
não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será
humilhado, e quem se humilha será exaltado.’"

Saduceus
Início e Fim: Os Saduceus, uma das seitas judaicas do Segundo Templo,
provavelmente tiveram origens no período helenístico (O Período Helenístico refere-
se ao intervalo de tempo que se estende desde a morte de Alexandre, o Grande,
em 323 a.C., até a anexação da região pelos romanos em 31 a.C. Este período é
caracterizado pela difusão da cultura grega (helenística) em vastas regiões do
Oriente Médio e além, influenciando significativamente as sociedades
existentes. O termo "helenístico" deriva do nome de Alexandre, que é conhecido
como "o Grande"). Eles eram proeminentes durante o governo dos Hasmoneus e a
posterior ocupação romana, declinando significativamente após a destruição do
Segundo Templo em 70 d.C. Com a ruína do Templo, os Saduceus perderam sua
principal base de poder e relevância.
Estilo de Vida: Os Saduceus eram frequentemente associados à elite sacerdotal e
aristocrática. Eles exerciam funções sacerdotais no Templo e eram influentes nas
esferas políticas e religiosas. Seu estilo de vida refletia uma posição de prestígio na
sociedade judaica da época. O Novo Testamento da Bíblia contém algumas
passagens que fornecem insights indiretos sobre o estilo de vida e as crenças dos
Saduceus. No entanto, vale notar que as informações específicas sobre os Saduceus
na Bíblia são relativamente limitadas, e muito do que se sabe sobre eles é derivado
de fontes históricas e contextuais. Os Saduceus mantinham crenças teológicas
distintas, incluindo a rejeição da ressurreição dos mortos. Essa crença diferia dos
Fariseus, que aceitavam a ressurreição e outras doutrinas que não eram
compartilhadas pelos Saduceus. Encontramos um exemplo disso em Mateus 22:23-
33 (NVI): onde os Saduceus questionam Jesus sobre a ressurreição, indicando
a divergência em suas crenças. Os Saduceus pedem um sinal a Jesus para testar
sua autoridade, ilustrando um conflito teológico e uma abordagem cética por parte dos
Saduceus, Mateus 16:1-4 (NVI). As Escrituras também destacam conflitos entre os
Saduceus e os Fariseus, mostrando não apenas diferenças teológicas, mas também
rivalidades sociais e religiosas. Em Atos 5:17-18 (NVI): vemos um exemplo onde os
Saduceus prendem os apóstolos, evidenciando as tensões entre esses grupos
religiosos. Embora as Escrituras não identifiquem diretamente os Saduceus no
envolvimento na crucificação de Jesus, a liderança sacerdotal, que incluía membros
dos Saduceus, desempenhou um papel na decisão de crucificar Jesus. Mateus 27:20
(NVI), durante o julgamento de Jesus, os principais sacerdotes e os anciãos
persuadem a multidão a pedir a libertação de Barrabás e a crucificação de Jesus.
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Essas referências bíblicas oferecem uma visão indireta do estilo de vida dos
Saduceus, destacando seu papel no Templo, suas divergências teológicas, conflitos
com outros grupos religiosos e, indiretamente, seu envolvimento em eventos cruciais
na narrativa do Novo Testamento.
Crenças em Deus: Os Saduceus eram mais conservadores teologicamente,
aceitando apenas a autoridade do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia)
como sagrada. Eles rejeitavam as tradições orais dos Fariseus. Divergiam dos
Fariseus em relação a várias doutrinas, incluindo a ressurreição dos mortos e a
existência de anjos.

Citações Bíblicas
Mateus 22:23-33 (NVI): "Naquele mesmo dia, os saduceus, que dizem que não há
ressurreição, aproximaram-se dele com uma pergunta."
Marcos 12:18-27 (NVI): "Então, alguns saduceus, que dizem que não há ressurreição,
aproximaram-se dele com uma pergunta."
Lucas 20:27-40 (NVI): "Alguns dos saduceus, que dizem que não há ressurreição,
aproximaram-se de Jesus com uma pergunta."
Nota: As citações destacam a divergência dos Saduceus em relação à ressurreição,
evidenciando o conflito teológico com Jesus.

Essênios
Início e Fim: Os Essênios são associados principalmente ao período do Segundo
Templo, evidenciado por descobertas arqueológicas e textuais que remontam ao
século II a.C. até o século I d.C. A comunidade Essênia declinou após a destruição do
Segundo Templo.
Estilo de Vida: Os Essênios eram uma comunidade ascética, muitas vezes vivendo
em isolamento no deserto. Praticavam o celibato, buscavam a pureza ritual e
compartilhavam propriedades comunitárias. Eram uma seita judaica e estabeleceu
uma comunidade em Qumran. Copiavam livros das Escrituras Judaicas e escreviam
comentários sobre os livros dos Profetas.
Crenças em Deus: É importante esclarecer que a Bíblia Sagrada, que compreende o
Antigo e o Novo Testamento, não menciona diretamente os "Essênios". A ausência
de menção direta aos Essênios nas Escrituras bíblicas pode ser atribuída a diversos
fatores, como o fato de o cânone bíblico ter sido estabelecido antes da descoberta
dos Manuscritos do Mar Morto. Além disso, os Essênios eram uma comunidade
relativamente pequena e isolada, sem uma presença significativa na narrativa bíblica.
Os estudiosos que associam certas passagens bíblicas aos Essênios o fazem por
meio de interpretações contextuais e históricas, mas não há uma menção explícita
desse grupo na Bíblia Sagrada. As informações específicas sobre os Essênios e seus
ensinamentos são obtidas principalmente dos Manuscritos do Mar Morto e de relatos
de historiadores antigos, como Flávio Josefo.

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Herodianos:
Início e Fim: Os Herodianos eram seguidores ou apoiadores da dinastia Herodiana,
uma linhagem de governantes que se originou com Herodes, o Grande, que foi
nomeado rei da Judeia pelos romanos em 40 a.C. Os Herodianos se identificavam
com a casa de Herodes e muitas vezes buscavam favores e apoio político junto às
autoridades romanas. O declínio dos Herodianos está associado ao declínio da
dinastia Herodiana e à instabilidade política na região. Após a morte de Herodes
Agripa II em 100 d.C., a dinastia perdeu sua influência política.
Estilo de Vida: Eles eram mais um grupo político que apoiava a dinastia de Herodes.
Sua lealdade estava ligada ao poder político e à manutenção do status que, muitas
vezes alinhando-se com os interesses romanos para preservar seus próprios
privilégios.
Crenças em Deus: Os Herodianos não eram um grupo religioso distinto em termos
de crenças teológicas. São mencionados em alguns episódios no Novo Testamento,
particularmente nos evangelhos. Suas interações com Jesus, especialmente em
relação a questões de autoridade e tributos, são destacadas.

Citações Bíblicas
Mateus 22:15-22 (NVI): "Então os fariseus saíram e tramaram como poderiam
apanhá-lo em suas palavras. Enviaram seus discípulos juntamente com os
herodianos, que lhe disseram: 'Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o
caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém,
porque não te impressionas com a posição de ninguém. Dize-nos, pois, o que pensas:
é certo pagar imposto a César ou não?' Jesus, percebendo a má intenção deles, disse:
'Hipócritas, por que vocês estão me pondo à prova? Mostrem-me a moeda usada para
o pagamento do imposto'. Trouxeram-lhe um denário, e ele lhes perguntou: 'De quem
é esta imagem e está inscrição?' 'De César', responderam. Então lhes disse: 'Dêem a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus'. Ouvindo isso, ficaram admirados;
e, deixando-o, foram embora."
Marcos 3:6 (NVI): "Então os fariseus saíram e começaram a conspirar com os
herodianos contra Jesus, procurando um meio de matá-lo."
Mateus 16:6 (NVI): "Jesus lhes advertiu: 'Cuidado com o fermento dos fariseus e dos
herodianos'."
Essas passagens ilustram os Herodianos como uma força política que, em certos
momentos, se uniu a outros grupos, como os fariseus, em busca de interesses comuns
ou em oposição a Jesus. Sua presença nas Escrituras reflete as dinâmicas políticas e
religiosas da época.

Zelotes
Início e Fim: Os Zelotes eram um grupo político e militar judaico que surgiu durante
o domínio romano na Judeia, no primeiro século d.C. O termo "Zelote" deriva da
palavra grega "zelotes", que significa "zeloso" ou "entusiasta", refletindo a natureza
fervorosa e determinada desse movimento. O fim dos Zelotes está intrinsecamente
ligado à destruição do Segundo Templo em 70 d.C. pelos romanos durante a Primeira
Revolta Judaica. A resistência zelote não conseguiu impedir a devastação de
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Jerusalém, marcando o declínio desse movimento. A derrota na Primeira Revolta


Judaica foi um golpe significativo para os Zelotes, resultando na dispersão do grupo e
no enfraquecimento de sua influência.
Estilo de Vida: A formação dos Zelotes foi uma resposta à ocupação romana, e o
grupo emergiu como uma facção extremista que buscava a independência e a
restauração do reino judaico. Os Zelotes participaram de diversas atividades
guerrilheiras, incluindo ataques a soldados romanos e àqueles que colaboravam com
eles.
Crenças em Deus: Os Zelotes eram conhecidos por sua dedicação à resistência
armada contra os romanos. Eles acreditavam que a libertação de Israel só poderia ser
alcançada através da ação militar e da revolta contra os ocupantes estrangeiros. O
termo "Zelote" em si não é diretamente mencionado na Bíblia Sagrada, mas alguns
eventos e figuras relacionados aos Zelotes podem ser inseridos a partir de contextos
históricos e narrativas do Novo Testamento. Simão, o Zelote: Um dos apóstolos de
Jesus, chamado Simão, é identificado como "o Zelote" em Lucas 6:15 e Atos 1:13.
Esse título pode indicar uma afiliação anterior ao movimento zelote, ou simplesmente
refletir a intensidade de seu compromisso.

Citações Bíblicas
Lucas 6:15 (NVI): "e a Filipe, e a Bartolomeu; a Mateus e a Tomé; a Tiago, filho de
Alfeu, e a Simão, chamado Zelote;"
Atos 1:13 (NVI): "Quando entraram, subiram para o quarto de cima, onde estavam
hospedados. Estavam presentes Pedro, João, Tiago e André; Filipe, Tomé,
Bartolomeu, Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão, chamado Zelote; e Judas, filho de
Tiago."
Nota: Essas referências nas Escrituras indicam que Simão, um dos apóstolos de
Jesus, poderia ter tido uma afiliação anterior ao movimento zelote. Entretanto, a Bíblia
não fornece uma descrição detalhada dos Zelotes enquanto grupo político e militar.
Informações mais específicas sobre os Zelotes são encontradas em fontes históricas
e relatos de historiadores como Flávio Josefo.

Flávio Josefo: Um historiador judeu do século I, oferece informações detalhadas


sobre os principais grupos judaicos da sua época em suas obras "Antiguidades
Judaicas" e "A Guerra Judaica". Ele oferece uma visão valiosa desses grupos,
destacando suas crenças, práticas e a dinâmica política e social da Judeia no primeiro
século d.C. Suas obras são uma fonte essencial para compreender o contexto do
judaísmo na época. É importante considerar que ele escreveu suas obras sob o
domínio romano e tinha suas próprias perspectivas e interesses. Portanto, ao utilizar
seus relatos, é crucial avaliar o contexto histórico e as possíveis influências em sua
narrativa.

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